Title: Metodologia Cient
1Metodologia Científica
2Avaliação da Disciplina
Nota
Exercício da ABNT
2,0
Projeto de pesquisa
8,0
3Bibliografia Recomendada
- BARRAL, Welber. Metodologia da pesquisa jurídica.
Florianópolis Fundação Boiteux, 2003. - GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de
pesquisa. 3. ed. São Paulo Atlas, 1996. - MEZZAROBA, Orides MONTEIRO, Claúdia Servilha.
Manual de metodologia da pesquisa no Direito. 2.
ed. rev. São Paulo Saraiva, 2004. - SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia
científica teoria da ciência e prática da
pesquisa. 19. ed. São Paulo Atlas, 2000. - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de
Bibliotecas. Normas para a apresentação de
trabalhos. Curitiba UFPR, 2000. 10 v.
4 5Leitura o bom leitor
- Lê com objetivo determinado
- Lê unidades de pensamento
- Avalia o que lê
- Possui bom vocabulário
- Sabe quando ler um livro até o fim ou quando
interromper a leitura definitiva ou
periodicamente - Discute freqüentemente o que lê com os colegas
- Adquire livro com freqüência e cuida de sua
biblioteca particular - Lê vários assuntos.
(SALOMON, 1999, p. 52-53.)
6Ambiente de Estudo
Ambiente
Arejado
Amplo
Iluminado
Bloco de notas
Mat. Apoio
Lápis e borracha
Dicionário
7Para um estudo produtivo do texto
- Faça uma leitura exploratória do texto
- Não sublinhe na primeira leitura
- Durante a leitura reflexiva sublinhar o que é
realmente importante para o texto.
(RUIZ, 1996. p. 39-44.)
8Para esquematizar
- O esquema é a distribuição gráfica do assunto,
mediante divisões e subdivisões hierárquicas - Pode ser feito por chaves de separação, listagem
ou classificação numérica - O esquema deve ser fiel ao texto original
- A estrutura do esquema deve ser lógica e
compreensível.
(RUIZ, 1996, p. 39-44.)
9Fases da Leitura
- Análise Textual
- Análise Temática
- Análise Interpretativa
- Problematização
- Síntese Pessoal
10Análise Textual
- Preparação do texto
- estabelecer unidade de leitura
- ler rapidamente o texto completo (marcando
palavras desconhecidas e pontos que necessitam
ser esclarecidos) - esclarecer as suas dúvidas (vocabulário,
doutrinas, fatos e autores). - A partir da visão de conjunto do texto é possível
fazer o ESQUEMA.
(SEVERINO, 2000, p. 51-53.)
11Análise Temática
- Compreensão da mensagem do autor
- Tema
- Problema
- Tese
- Raciocínio
- Idéias secundárias.
(SEVERINO, 2000, p. 53-56.)
12 Análise Interpretativa
- Interpretação da mensagem do autor
- Situação filosófica e influências
- Pressupostos
- Associação de idéias
- Crítica
- coerência interna da argumentação
- validade dos argumentos empregados
- originalidade do tratamento dado ao problema
- profundidade de análise ao tema
- alcance de suas conclusões e conseqüências
- apreciação e juízo pessoal das idéias defendidas.
- É importante discutir o resultado obtido no
estudo.
(SEVERINO, 2000, p. 56-58.)
13 Problematização
- Levantamento e discussão de problemas
relacionados com a mensagem do autor.
(SEVERINO, 2000, p. 58.)
14 Síntese Pessoal
- Reelaboração da mensagem com base na reflexão
pessoal.
(SEVERINO, 2000, p. 58.)
15SinopseResumoResenha Crítica
- As Formas Básicas de Texto Científico
16Sinopse
- É um pequeno texto (25 a 50 linhas) geralmente
redigido pelo autor ou editor de uma obra. É uma
apresentação concisa dos traços gerais da obra.
Geralmente vem inserido no início de textos e é
essencial para o levantamento bibliográfico.
17Resumo
- É mais longo, (10 a 25 do texto original),
levanta idéias essenciais do texto base, é feito
por um terceiro mas deve manter o espírito do
autor o resumo deve se observar absoluta
fidelidade ao texto original, sem juízo de valor.
18Para um bom resumo
- Levante o esquema e as anotações de leitura
- Redija o resumo em frases curtas, diretas,
objetivas - Não esqueça as referências bibliográficas
- Acrescente, se desejar, suas opiniões pessoais.
(RUIZ, 1996, p. 39-44.)
19Resenha Crítica
- Exame e apresentação de obras prontas,
acompanhado de avaliação crítica. É um exercício
de autonomia intelectual, de compreensão e
crítica. Constitui um passo importante para a
produção científica. - Pode ser resenha bibliográfica ou revisão de
literatura, quando procura demonstrar o estágio
de desenvolvimento de um tema.
20Itens de uma Resenha
- Identificação da obra (notas bibliográficas)
- Credenciais do autor (formação, publicações,
atividades) - Conteúdo (idéias principais, pormenores,
pressupostos para o entendimento do assunto) - Conclusões (localização e explicação das
conclusões do autor) - Crítica (determinação histórica e metodológica,
contribuições, estilo, forma, méritos,
considerações éticas)
21Trabalhos de Divulgação Científica
22 Nota
- Traz novidades mas não permite que o leitor
verifique tal informação. Informam o momento que
o pesquisador esta no trabalho, são curtas.
23 Artigo Científico
- Visa publicar os resultados de um estudo. O
artigo tem formato reduzido mas deve ser sempre
um trabalho completo e integral (notas, revisões,
citações). São publicados em revistas
especializadas para divulgar conhecimentos,
comunicar resultados e novidades, contestar,
refutar ou apresentar soluções para uma situação
controvertida.
24Itens de um Artigo
- Título (subtítulo)
- Autor(es)
- Crédito dos autores (formação, atividades
relacionadas com o assunto) - Sinopse ou resumo
- Introdução
- Corpo de relatório (com subtítulos, não com
capítulos) - Conclusão
- Referências bibliográficas (normas de ABNT)
25Itens de Artigo-relatório
- Título (subtítulo)
- Autor(es)
- Crédito dos autores
- Sinopse ou resumo
- Introdução
- Corpo do relatório (referencial teórico,
metodologia e materiais, apresentação dos
resultados, análise e interpretação dos
resultados, recomendações e sugestões) - Conclusões
- Referências bibliográficas
26Paper ou Comunicação Científica
- Destina-se a comunicação oral em cursos,
simpósios, etc. Contém de 2 a 10 páginas,
estruturadas no modelo do artigo científico ou
artigo-relatório, para posterior publicação em
atas e anais dos eventos. Podem ser publicados na
íntegra ou nos resumos e sinopses. Não apresenta
subdivisões, é um texto unitário
27Itens de um Paper
- Título (subtítulo)
- Autor (es)
- Sinopse
- Texto (sem subdivisões, embora tenha como
conteúdo uma introdução, um corpo e uma
conclusão) - Referências bibliográficas
28Ensaio
- É um texto científico que desenvolve uma proposta
pessoal do autor a respeito de um assunto. É a
expressão da visão do autor, que pode ser
independente com relação ao pensamento científico
comum a respeito do assunto. - Por ser um conjunto de impressões de um
especialista, seu valor depende do respeito que a
comunidade científica tem por seu autor.
29 Monografia
- Relatório escrito de uma questão bem determinada
e limitada, realizado com profundidade. É um
trabalho sistemático e completo sobre um assunto
particular, pormenorizado no tratamento e extenso
no alcance. Exposição exaustiva de um problema ou
assunto específico.
30Itens de uma Monografia
- Introdução (relevância, menção de outros
trabalhos, exposição dos objetivos) - Corpo (capítulos, planejados e ordenados no
projeto) - Conclusão (síntese das idéias desenvolvidas nos
capítulos, parágrafo conclusivo).
31Tipos de Monografia
- Monografia de Compilação
- Monografia de Pesquisa de Campo
32 Monografia de Compilação
- Exposição do pensamento de vários autores sobre o
assunto. É necessário examinar um número
significativo de obras, organizar opiniões,
apresentar um panorama de várias posições de
maneira clara e didática. - O autor deve opinar sobre os pontos relevantes e
apresentar uma conclusão pessoal
33 Monografia de Pesquisa de Campo
- Pesquisa empírica, investigação não restrita
apenas aos aspectos teóricos. A ênfase dar-se-á
na análise de dados concretos, extraídos de
observações de fatos ou indagações das pessoas
envolvidas. Não é possível ir ao campo buscando
premissas aleatórias, mas elas podem ser mudadas
com a realização da pesquisa concreta. - Entrevista, questionário e formulário
34Dissertação
- É necessária para obtenção do grau de mestre.
Apresenta-se na forma de relatório científico ou
de monografia. Sua principal característica é o
aprofundamento. O texto deve identificar, situar,
tratar e fechar uma questão científica de maneira
competente e profunda. - Pode ser expositiva ou argumentativa.
35 Características da Dissertação
- Deve estar veiculada a um programa de
pós-graduação stricto senso - situar-se numa área específica do conhecimento
- Desenvolver-se com a orientação de um doutor
- Revelar domínio e capacidade de síntese de
conhecimentos específicos e aprofundados (dentro
de sua área) - Ser apresentada e defendida publicamente (três
doutores).
36 Tese
- Condição para o doutoramento, título de
catedrático ou livre-docência. A tese assume o
formato de uma monografia ou de um relatório - Uma boa tese identifica, situa, trata e fecha uma
questão científica de maneira competente,
profunda e inédita. - O inédito pode ser algo totalmente novo ou
aspectos novos de algo já conhecido.
37Características da Tese
- Ser elaborada por pós-graduandos de doutorado
- Restringir-se a uma área específica de
concentração, definida pela instituição - Ser produzida sob a tutela de um doutor
- Revelar o domínio e síntese de conhecimentos
específicos e originais dentro da área de
conhecimento/atuação em que é desenvolvida - Ter texto apresentado e defendido publicamente,
avaliado por uma banca de doutores (seis).
38Projeto de Pesquisa
39 Caracterização das Pesquisas
- Segundo os seus objetivos
- Exploratórias
- Descritivas
- Explicativas.
40 Segundo os procedimentos de coleta
- Experimento
- Levantamento
- Estudo de caso
- Pesquisa bibliográfica
- Pesquisa documental
41Projeto
- Escolha do Tema (gosto, preparo, tempo,
utilidade, fontes) - Revisão de literatura (duplicidade)
- problematização
- Seleção/delimitação
- geração das hipóteses.
42Formulação de Problemas
43Definição de Problema
- Questão não solvida e que é objeto de discussão,
em qualquer domínio do conhecimento. - É necessário inicialmente verificar se o problema
levantado se enquadra na categoria de científico.
44Problemas de engenharia (Kerlinger)
- Como fazer para melhorar os transportes
urbanos?, O que pode ser feito para melhorar a
distribuição de renda? - Não tem interesse em indagar a respeito de causas
e conseqüências, mas sobre como fazer algo de
forma eficiente.
45Problemas de valor
- São aqueles que indagam se se uma coisa é boa,
má, indesejável, desejável, certa ou errada,
melhor ou pior do que outra. - Ex A mulher deve realizar estudos
universitários?
46Problemas científicos
- O problema é científico quando envolve variáveis
que possam ser testadas. - ExA desnutrição determina o rebaixamento
intelectual?
47Por que formular um problema?
- Os problemas podem ser de ordem prática ou
intelectual. - Razões de ordem prática podem determinar a
criação de um problema cuja a resposta seja
necessária para subsidiar uma ação. - Ex pesquisas eleitorais, propaganda, etc.
48- Também são inúmeras as razões de ordem
intelectual que conduzem a formulação de
problemas. - Ex interesse num objeto pouco conhecidoexploraçã
o ou nova perspectiva sobre o já conhecido,
descrição de um fenômeno, etc. - A escolha do problema sempre implica em algum
tipo de comprometimento, de subjetividade.
49- Ex pesquisa sobre o fenômeno da toxicomania
- Qual a relação entre o vício em entorpecentes e
a estrutura da personalidade dos viciados? - Em que medida o vício em entorpecentes é
influenciado pelo nível de frustração dos anseios
sociais do indivíduo?
50- Importantes fatores que determinam a escolha do
problema de pesquisa são os valores pessoais do
pesquisador e os incentivos sociais que ele
recebe.
51Como formular um problema?
- Não existem procedimentos rígidos e sistemáticos,
mas algumas condições tornam essa tarefa mais
fácil - Imersão sistemática no objeto de estudo
- Estudo da literatura existente
- Discussão com pessoas que acumularam experiência
prática no campo de estudo
521. O problema deve ser formulado como pergunta.
- É a maneira mais fácil e direta de localizar e
definir o problema - Ex Se alguém disser que vai pesquisar o problema
do divórcio, não estará dizendo muito. Mas se
propuser Que fatores provocam o divórcio? terá
um problema para pesquisar
532. O problema deve ser claro e preciso.
- Se os problemas forem apresentados de maneira
vaga ou desestruturada será impossível sua
resolução. - Ex Como funciona a mente?
- Reformulando Que mecanismos psicológicos podem
ser identificados no processo de memorização?
54- Os termos não definidos de forma adequada tornam
o problema carente de clareza. - Ex Os animais possuem inteligência?
- A resposta depende do conceito de inteligência.
553. O problema deve ser empírico
- Os problemas que conduzem a julgamentos morais
devem ser evitados. As considerações subjetivas
invalidam os propósitos da investigação
científica e impedem a objetividade, uma das mais
importantes características da ciência. - Os valores podem ser estudados, mas
objetivamente, como fatos ou coisas.
56- Ex Por que existem maus professores?
- Essa questão é possível ser estudada se
definirmos mau como aquele que segue uma prática
autoritária, não prepara aulas ou adota
critérios arbitrários de avaliação.
574. O problema deve ser limitado a uma dimensão
viável
- Ex Em que pensam os jovens?
- Necessário delimitar a população dos jovens
(faixa etária, localidade) e também quais os
aspectos do pensamento dos jovens se busca
analisar.
58Fontes de Hipóteses
- Observação
- Resultados de outras pesquisas
- Teorias
- Intuição.
59Funções do projeto de pesquisa
- Define, planeja, disciplina e organiza a
pesquisa - Permite que os orientadores avaliem melhor a
pesquisa - Subsidia a discussão e a avaliação para a banca
examinadora aprovar ou aceitar o aluno em cursos
de mestrado ou doutorado - Serve para solicitação de bolsas de estudo
60Roteiro do Projeto
- 1- Apresentação
- 2 - Objetivos
- 3 - Justificativa
- 4 - Revisão bibliográfica
- 5 - Metodologia
- 6 - Cronograma
- 7 - Levantamento bibliográfico inicial
- 8 - Instrumentos de pesquisa
611 APRESENTAÇÃO
- Momento fundamental, de explicitação detalhada do
tema e da problemática a ser estudada. Pode ser
composta por - gênese do problema
- abordagem do problema
- limites dentro dos quais a pesquisa irá se
desenvolver
622 OBJETIVOS
- OBJETIVO GERAL
- Deve expressar claramente o que pesquisador quer
com a investigação. - É o objetivo geral que delimita e dirige os
raciocínios a serem desenvolvidos. - Estes objetivos podem ter diferentes graus de
complexidade. São eles conhecimento,
compreensão, aplicação, análise, síntese e
avaliação.
63Construir o objetivo geral
- Na prática para montar o objetivo geral deve-se
antepor à hipótese um verbo que expresse a ação
intelectual escolhida pelo pesquisador.
64Objetivos específicos
- O problema criado deve ser dividido em quantas
partes forem necessárias para sua resolução
satisfatória. - Geralmente os objetivos específicos
transformam-se em capítulos da monografia.
65- Para fazer isso pode-se seguir quatro passos
- 1. Levantamento dos aspectos componentes
importantes do problema - 2. Transformação de cada um destes aspectos num
objetivo - 3. Verificar se eles são suficientes para
resolver o objetivo geral - 4. Decidir sobre a melhor seqüência lógica.
663 JUSTIFICATIVA
- São os motivos relevantes que levaram a abordagem
do problema - As justificativas podem ser científicas ou
sociais
674 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
- Resgate das principais obras ou correntes que
trataram do assunto estudado no projeto - É importante explicitar a relação dos autores com
a resolução dos objetivos - Também é o momento de definição precisa de termos
ou conceitos utilizados na pesquisa. O quadro
teórico é uma diretriz, não deve aprisionar a
pesquisa
685 METODOLOGIA
- Explicita o método, qual o caminho seguido pelo
pesquisador na elaboração do trabalho - Que devo fazer para obter as informações
necessárias para o desenvolvimento de cada
objetivo específico?
69Métodos de abordagem (gerais)
- Dedutivo
- Indutivo
- Dialético
70Métodos de procedimentos (específicos)
- Experimento
- Levantamento
- Pesquisa bibliográfica
- Pesquisa documental
- Histórico
- Comparativo
- Monográfico ou estudo de caso
- Estatístico
716 CRONOGRAMA
- É a elaboração de um cronograma onde as tarefas
da pesquisa devem ser distribuídas durante o
tempo existente para elaboração da pesquisa.
727 LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO INICIAL
- É a bibliográfica básica, dos textos fundamentais
para problemática em questão e os que foram
consultados para a elaboração do projeto.
738 INSTRUMENTOS DE PESQUISA
74Etapas da monografia
- Delimitação do tema
- Primeira consulta bibliográfica
- Escolha do orientador e redefinição do tema
- Seleção das fontes
- elaboração do projeto de pesquisa
- Tratamento das fontes
- Redação
- Revisão
- Entrega.
75Pesquisa Bibliográfica
- Uso da biblioteca consulta inicial aos três
fichários básicos (autores, títulos e assuntos) - Usar as normas da ABNT para fazer referência dos
textos
76Classificação das fontes
- livros de leitura corrente literatura, obras de
divulgação (científicos, técnicos ou de
vulgarização) - livros de referência
- periódicos
- impressos diversos (publicações do governo,
boletins informativos, etc.) - obras de estudo monografias, teses, etc.
77Fontes primárias e secundárias
- Fontes primárias obras e textos originais e que
são essenciais para o tema - Fontes secundárias é a literatura necessária
para esclarecer as fontes primárias - Dependendo da pesquisa é que se define o critério
de primário e secundário
78Crítica das Fontes
- A compreensão do texto é necessária, mas esta
fase também implica em juízo de valor, no
julgamento das fontes.
79Crítica externa
- a) crítica do texto significa averiguar se o
texto sofreu alterações ou não, interpretações ou
falsificações. - B) crítica de autenticidade implica verificar a
procedência do texto
80Crítica interna
- a) crítica de interpretação quando analisa o
sentido exato que o autor quis expressar. O
conhecimento do vocabulário e da linguagem são
essenciais para essa crítica - B) critica do valor interno do conteúdo quando
aprecia a obra e forma juízo de valor.
81Roteiro para auxiliar a crítica
- Quando?
- Onde?
- O quê?
- Quem?
- Por quê?
- Para quem?
82FICHAS
- Fichas de indicações bibliográficas
- Geralmente de tamanho pequeno, são essenciais
para o levantamento bibliográfico e auxiliam na
organização da bibliografia.
83Fichas de transcrição
- durante a leitura das fontes, convém selecionar
trechos de autores que poderão ser usado como
citações no trabalho ou servir para destacar
idéias fundamentais de determinados autores. - A transcrição deve ser feita entre aspas e com as
indicações bibliográfica e o número da página.
84Fichas de apreciação
- Durante a pesquisa bibliográfica é de grande
utilidade fazer anotações a respeito de algumas
obras, no que se refere a seu conteúdo ou
estabelecendo comparações com outras da mesma
área. - Anotam-se críticas, comentários e opiniões sobre
o que se leu. Esse procedimento poupa tempo no
exame das fontes bibliográficas.
85Fichas de esquemas
- os esquemas das fichas podem ser de resumos de
capítulos ou de obras.
86Fichas de resumos
- Podem ser de resumos descritivos ou informativos.
- Os resumos descritivos não dispensam a consulta
do original, mas apontam as principais partes da
obra, facilitando a seleção de bibliográfica. - O resumo informativo dispensa a leitura do
original é importante para ter acessível o
conteúdo de obras consultadas em bibliotecas.
87Fichas de idéias sugeridas pela leitura
- As idéias que surgem no decorrer da pesquisa
(para complementar a pesquisa, desenvolver
raciocínio ou exemplificar) podem ser anotadas em
fichas também.
88Normas para a Apresentação de Trabalhos
Científicos, segundo a ABNT
89Estruturação do Documento
- Capa
- Folha de rosto
- Dedicatória
- Agradecimentos
- Epígrafe
- Sumário
- Lista de Ilustrações
- Lista de Tabelas
- Lista de Siglas
- Resumo
90Estruturação do Documento
- Introdução
- Desenvolvimento
- Conclusão
91Estruturação do Documento
- Glossário
- Referencias
- Apêndices
- Anexos
92Formatação
- A4 (210 x 297 mm).
- Impresso apenas no anverso da folha.
- superior de 3 cm
- inferior de 2,7 cm
- esquerdo de 3 cm
- direita de 2 cm.
- Os parágrafos devem seguir o espaçamento 1,5 e as
citações e notas o espaçamento simples.
93- A letra adotada deve ser a Times New Roman 13 ou
a Arial 12 para a digitação de títulos e
parágrafos (letra normal). - Citações longas, notas, tabelas devem ser
digitadas em letras Times New Roman 11 ou a Arial
10 (letra menor).
94Folha de Rosto
- A folha de rosto deve ser feita com
entrelinhamento normal, exceto a nota acadêmica
que deve ser feita com entrelinhamento simples. - nome do autor em letras maiúsculas e negritadas,
centralizada na primeira linha do texto. - Título e subtítulo devem ser centralizados,
posicionados a partir da 13º linha após o nome do
primeiro autor em letras maiúsculas e negritadas.
95Nota Acadêmica da Folha de Rosto
- Deve explicar a disciplina, a unidade de ensino,
sendo escrita da seguinte forma - deixando uma linha em branco após a última linha
do título - com margem esquerda a partir da metade da folha e
margem direita normal - alinhada ou não à margem direita
- com entrelinhamento menor
- com letras maiúsculas e minúsculas negritadas.
- o nome do professor/orientador é separado da nota
por uma linha em branco, escrito em maiúsculas e
minúsculas negritadas, mantendo o entrelinhamento
menor.
96Citação
- É a utilização de um texto, extraído de outra
fonte, para esclarecer, sustentar ou ilustrar o
assunto estudado. - As citações podem ser diretas ou indiretas.
- Podem ser feitas pelo sistema autor-data (AUTOR,
ano, p. 00) ou numérico.
97Citação Longa
- Citações até cinco linhas devem constar do corpo
do texto e estar entre aspas. - Citações com mais de cinco linhas devem se
iniciar no recuo do parágrafo, sem deslocamento
para primeira linha, e terminar na margem
direita. Devem ser utilizado o entrelinhamento e
letra menores. Deve-se também deixar uma linha em
branco entre a citação e os parágrafos anteriores
e posteriores.
98Omissões em Citações
- São permitidas quando não alteram o sentido do
texto. São indicadas pelo uso de reticências no
inicio ou final da citação. Quando a omissão
acontecer no meio da citação as reticências devem
estar entre parênteses
99Interpolação em Citação
- São acréscimos, explicações ou comentários
inseridos em citações. Aparecem entre colchetes.
100Incorreções ou incoerências
- Os erros ortográficos ou lógicos no texto são
indicados pela expressão sic, entre colchetes,
logo após a sua ocorrência
101Ênfase ou Destaque
- Se o objetivo é enfatizar algum trecho da citação
pode-se colocar o ponto de exclamação, entre
colchetes, imediatamente após o que se pretende
enfatizar. - Quando faz-se necessário destacar palavras ou
frases em citações elas devem ser negritadas,
seguidas das expressões sem grifo no original,
grifo meu ou grifo nosso entre colchetes. - Se a citação já apresenta destaque no original,
usa-se a expressão grifo do autor entre
colchetes.
102Dúvida
- Para indicar dúvida é usado o ponto de
interrogação entre colchetes, logo após a palavra
ou frase que gerou dúvida.
103Citação Indireta
- É um texto redigido pelo autor do trabalho com
base na idéia de outros autores. - Pode aparecer na forma de paráfrase ou
condensação e nunca dispensa a citação da fonte. - A paráfrase e a condensação estão inseridas no
corpo do texto, com o mesmo tipo e tamanho de
letra.
104Citação autor-data
- na citação deve constar, entre parênteses, o
último sobrenome do autor em caixa alta, o ano da
publicação e a página onde se encontra. - Ex (WAMBIER, 1994, p. 269.)
105Citação no sistema numérico
- A fonte da citação é indicada na nota de rodapé.
106Apresentação das fontes numéricas no rodapé
- iniciam com o indicativo numérico
- o indicativo numérico é separado da nota com um
espaço - são escrita com letra e entrelinhamento menor do
que o texto - a primeira linha deve seguir o recuo do parágrafo
e a segunda linha e as seguintes respeitam a
margem esquerda - devem começar e terminar na mesma página em que a
nota foi inserida.
107Mais de uma Nota do mesmo Documento
- A primeira citação de um autor é feita de maneira
completa, as seguintes devem ser feitas de forma
abreviada.
108Expressões Utilizadas no Rodapé
- apud (citado por, junto a, em) citação de
segunda mão - cf. (confer compare, confira) confrontar,
refere-se a - et seq. (sequentia seguinte ou que se segue)
quando menciona-se somente a primeira página em
que aparece a citação, porém refere-se também as
demais - ibid. (ibidem na mesma obra) do mesmo autor,
mesmo documento, mas em diferentes páginas. Ex.
Ibid., p. 234 - Id. (idem do mesmo autor) do mesmo autor, obra
e página. Escreve-se apenas Id., sem indicação de
página. Ex. Id. - op. cit. (opere citato na obra citada) é usado
quando o autor vai se reportar a um documento já
citado, mas há outro intercalado Ex. WAMBIER,
op. cit., p. 23.
109Referência
- Conjunto de elementos que permitem a
identificação de um documento, no todo ou em
partes. - AUTORIA. Título. Edição. Local Editora, ano.
110Autor
- Nome deve ser transcrito pelo último sobrenome em
caixa alta, e pelos prenomes, seguidos de ponto. - KÖCHE, J. C. Fundamentos da metodologia
científica teoria da ciência e prática da
pesquisa. 19. ed. Petrópolis Vozes, 1997.
111Observações
- os nomes estrangeiros devem obedecer a grafia
original - incluir, após o último sobrenome, os distintivos
como Júnior, Filho, Neto, Sobrinho. - dar entrada pelo composto quando o sobrenome for
composto.
112Observações
- dar entrada sem a partícula se o último sobrenome
for precedido de partículas como de, da, e - títulos de formação profissional e cargos não
fazem parte do nome. - títulos de ordem religiosa devem ter entrada pela
primeira parte do nome na ordem direta, seguida
do título religioso.
113Observações
- quando o documento apresentar dois autores, a
entrada deve ser feita pelo nome do primeiro
mencionado, separando do segundo por ponto e
vírgula. - se o documento apresentar mais de três autores,
menciona-se o primeiro, seguida da expressão
latina et al., que significa e outros (as).
114Observações
- se o autor escrever sob pseudônimo, a entrada
deve ser por ele, mas conhecendo-se o nome
verdadeiro este deve ser indicado entre colchetes.
115Entidades Coletivas
- Órgãos da administração governamental direta
(ministérios, secretarias e outros) tem entrada
pelo nome geográfico que indica a esfera de
subordinação (país, estado ou município) - Ex BRASIL. Ministério da Economia. Secretaria de
contabilidade. - Entidades conhecidas por suas siglas podem ter
entrada por estas. - Ex. IBGE
116Entidades Coletivas
- Sociedades, organizações, instituições, entidades
de natureza científica artística ou cultural tem
entrada pelo próprio nome. Em caso de
ambigüidade, deve-se acrescentar a unidade
geográfica a que pertencem, entre parênteses. - Ex UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
- BIBLIOTECA NACIONAL (BRASIL)
- BIBLIOTECA NACIONAL (PORTUGAL)
117- Eventos científicos (congressos, reuniões,
simpósios e conferências) têm entrada pelo nome
do evento, com indicação do respectivo número do
evento em algarismos arábicos, ano e local de
realização. Ex. - ENCONTRO BRASILEIROS SOBRE INTRODUÇÃO AO ESTUDO
DE HISTÓRIA, 1., 1968, Nova Friburgo.
118- Nas coletânea a entrada deve ser feita pelo
responsável em destaque na folha de rosto. A sua
função editorial deve vir indicada entre
parênteses, na língua da publicação, com inicial
maiúscula. - COUTINHO, A. (Dir.)
- (Ed.) (Comp.) (Coord.) (Org.).
- Não havendo a indicação de responsabilidade a
entrada deve ser feita pelo título.
119Autoria Desconhecida
- Deve-se entrar pelo título da obra.
- A primeira palavra do título, inclusive os
artigos, deve ser transcrita em maiúscula. - Ex O FILÓSOFO Inglez ou a história de Monsieur
Cleveland.
120Título
- Deve aparecer com alguma forma de destaque
tipográfico negrito, itálico ou sublinhado. - Usar letras maiúsculas somente para a inicial da
primeira palavra ou em nomes próprios.
121Subtítulo
- deve ser transcrito após o título, quando
necessário para esclarecer e completar o título.
Deve ser precedido de dois pontos e não deve ser
destacado.
122Edição
- A edição é indicada apenas quando mencionada no
documento. - A primeira edição não deve ser mencionada.
- O número deve ser transcrito em algarismos
arábicos, seguidos de ponto final e um espaço e
da abreviatura da palavra edição. AUTOR. Título.
5. ed. - Indica-se de forma abreviada as emendas e
acréscimos à edição, tal com aparecem no
documento. - 2. ed. rev. 4. ed. rev. e atual. 3. ed. reimp.
, etc.
123Local
- Em caso de cidades homônimas, acrescenta-se o
estado ou país (Ex Viçosa, MG Viçosa, RN) - Quando existe a indicação de mais de um local,
para um só editor, transcreve-se o mais
destacado. - Quando o nome da cidade não consta, mas é
possível ser identificado, ele aparece entre
colchetes. - Quando faz parte do título de um periódico não é
necessário repeti-lo. - Quando não é possível determinar o local,
adota-se a abreviatura S.l., entre colchetes. Vem
do latim sine loco, que significa sem local.
124Editora
- Os elementos que designam a natureza jurídica ou
comercial e que são dispensáveis à sua
identificação são suprimidos. Ex. José Olympio
Editora J. Olympio - Quando um editor for também o autor, seu nome não
deve ser repetido. - Havendo mais de uma casa editora ou produtora,
indica-se apenas a primeira ou a que estiver em
destaque. - Quando o editor não é mencionado pode-se indicar
o impressor do documento. Na falta desses
elementos, adota-se a expressão s.n., entre
colchetes, do latim sine nomine, que significa
sem editora. - Quando o local e o editor não aparecem na
publicação indica-se entre colchetes S.l. s.n..
125Datas
- Indica-se o ano da produção em algarismos
arábicos, sem espaçamento ou pontuação. - Não sendo possível determinar a data, registra-se
uma data aproximada entre colchetes.
126- 1981? para data provável
- ca 1960 para data aproximada
- 197- para década certa
- 197? para década provável
- 18 __ para século certo
- 18__? para século provável
127Descrição Física
- Quando o documento só tem um volume, indica-se o
número de páginas, seguidos da abreviatura p. ou
f. - Quando o documento tem mais do que um volume,
indica-se o número destes seguidos da abreviatura
v. (3 v.) - Quando utilizado apenas um volume, só o número
deste é referenciado. (v. 1)
128Capítulos de Livros
- AUTORIA DA PARTE DA OBRA. Título da parte. In
AUTORIA DA OBRA. Título da obra. Local Editora,
ano. página inicial-final da parte. Ex - KÖCHE, J. C. Ciência e Método uma abordagem
histórica. In_____. Fundamentos da metodologia
científica teoria da ciência e prática da
pesquisa. 19. ed. Petrópolis Vozes, 1997. p.
41-88.
129Verbete de Enciclopédia e Dicionário
- FARMACOLOGIA. In ENCICLOPÉDIA Barsa Rio de
Janeiro Encyclopaedia Brittannica, 1965. v. 6,
p. 136-138.
130Tese, Dissertações e Monografias
- AUTORIA. Título. Local, ano. número de folhas.
Tese, Dissertação, Monografia (Grau e Área) -
Unidade de Ensino, Instituição. - ANDRÉ, E. Avaliação do edema inflamatório causado
pelo veneno da Loxosceles instermedia (aranha
marrom). Curitiba, 1998. 66 f. Monografia
(especialização em Fisiologia) - Setor de
Ciências Biológicas, Universidade Federal do
Paraná.
131Trabalho Acadêmico
- AUTORIA. Título. Local, ano. número de folhas.
Trabalho acadêmico (Disciplina) - Curso ou
Departamento, Unidade de Ensino, Instituição. - AZEVEDO, L. A. Produção gráfica tecnologia,
processos e aplicações. Curitiba, 1989. 20 f.
Trabalho de graduação (Disciplina Projeto de
Produto IV) - Curso de Desenho Industrial, Setor
de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade
Federal do Paraná.
132Periódicos
- Considerados no todo
- TÍTULO DO PERIÓDICO. Local Editor, ano de
início-término da publicação. - Ex. ANUÁRIO INTERNACIONAL. São Paulo AGEV,
1968-1978. - No caso de título genérico incorpora-se o nome da
entidade - INFORMATIVO MENSAL do Banco Central do Brasil.
Brasília 1980.
133- Considerados em parte
- TÍTULO DO PERIÓDICO. Título do fascículo,
suplemento ou número especial Local Editora,
número do volume, número do fascículo, data.
número total de páginas do fascículo, suplemento
ou número/edição especial. Nota indicativa do
tipo de fascículo. - CONJUNTURA ECONÔMICA. As 500 maiores empresas do
Brasil. Rio de Janeiro FGV, v. 38, n. 9, set.
1984. 135 p. Edição especial. - VEJA. São Paulo Abril, v. 31, n. 24, jun. 1998.
154 p.
134Periódicos Científicos
- Artigos de periódicos
- AUTORIA DO ARTIGO. Título do artigo. Título do
periódico, local de publicação, número do volume,
número do fascículo, pagina inicial-final do
artigo, data. - MOURA, A. S. de. Direito de habitação às classes
de baixa renda. Ciência Trópico, Recife, v.11,
n.1, p. 71-78, jan./jun. 1983.
135Leis e Decretos
- NOME DO PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO. Título e
número da lei ou decreto, data. Ementa. Dados da
publicação que divulgou o documento. - BRASIL. Decreto-lei n.2.423, de 07 de abril de
1988. Estabelece critérios para o pagamento de
gratificações e vantagens pecuniárias aos
titulares de cargos e empregos na Administração
Federal direta e autárquica e dá outras
providências. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil, Brasília, v. 126, n. 66, p.
6009. 08 de abr. 1988. Seção 1, pt.1.
136Acórdãos, Decisões e Sentenças de Cortes ou
Tribunais
- NOME DO PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO. Nome da corte
ou tribunal. Ementa ou acórdão. Tipo e número do
recurso. Partes litigantes (agravo, apelação,
embargo, habbeas corpus). Relator nome. Data.
Dados da publicação que divulgou o acórdão,
decisão ou sentença. - BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Deferimento de
pedido de extradição. Extradição n. 140. Estados
Unidos da América e José Antônio Hernadez.
Relator Ministro Rafael Mayer. 21 mar. 1984.
Revista Trimestral de Jurisprudência, Brasília,
v. 109, p. 870-879, set. 1984.
137Pareceres, Resoluções e Indicações
- AUTORIA (Instituição ou Pessoa). Tipo (parecer,
resolução, indicação), número e data. Ementa.
Relator ou consultor Nome. Dados da publicação
que a divulgou. - CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO. Resolução n. 16 de
13 de dezembro de 1984. Dispõe sobre
reajustamento de taxas, contribuições e
semestralidades escolares e altera a redação do
artigo 5 da Resolução n.1 de 14/01/1983. Relator
Lafayette de Azevedo Pondé. Diário Oficial da
República Federativa do Brasil, Brasília, 13 dez.
1984. Sec. 1, p. 190-191.
138Artigos de Jornais
- AUTORIA DO ARTIGO. Título do artigo. Título do
jornal. Local de publicação, data (dia, mês,
ano). número ou título do caderno, seção,
suplemento, etc., página(s) do artigo
referenciado, número de ordem da(s) coluna(s).
Ex - SIMÕES, J. M. Camilo, autor e personagem. O
Estado de São Paulo, 26 maio 1990. Cultura, v. 7,
n. 512, p. 4-5.
139Fontes eletrônicas (online)
- AUTORIA. Título. Fonte (se for publicado).
Disponível em ltendereço eletrônicogt Acesso em
data (dia, mês, ano). - MOURA, G. A. C. de M. Citação de referências e
documentos eletrônicos. Disponível em
lthttp//www.elogica.com.br/users/gmoura/refere.htm
lgt Acesso em 09 out. 1996.
140Entrevistas
- Entrevistas não publicadas
- AUTORIA (entrevistado). Ementa da entrevista.
Local, data. - DECOURT, E. Entrevista concedida pelo diretor do
Centro de Processamento de Dados da Fundação
Getúlio Vargas, Rio de Janeiro. Curitiba, 04 abr.
1990.
141- Entrevista Publicada
- FERREIRA, J. I. A carta da Vitória. Veja, São
Paulo, n. 1586, 24 fev. 1999. p. 11-13.
Entrevista concedida a Consuelo Dieguez.
142Obras inéditas(documentos não publicados)
- AUTORIA. Título. Nota indicativa do documento
(palestra, notas de aulas e outros). - TAVARES, M. H. G. Acesso a bases de dados
estrangeiras. Palestra proferida na UFPR,
Curitiba, 28 nov. 1998. - SEYFERTH, G. A liga pan-germânica e o perigo
alemão no Brasil análise sobre dois discursos
éticos irredutíveis. No prelo. - PARANHOS, W. M. M. R. CARVALHO, C. A. Política
de automação para bibliotecas universitárias
brasileiras. Trabalho apresentado no 6. Seminário
Nacional de Bibliotecas Universitárias, Belém,
1989.
143Relatórios
- UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Relatório anual
de atividades 1995. Curitiba, 1996.
144- O que é uma monografia?
- A terminologia é variável
- Monografia "mono" "graphos"
- (estudo de um único tema)
- Passou, também, a ser entendida, comumente, como
o estudo por um único pesquisador a fim de
demonstrar seu conhecimento - Ex. TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
- Trabalho de conclusão de especialização
- (pós-graduação lato sensu)
145- Visa a formação da consciência crítica e da
honestidade acadêmica
146- Ciência e conhecimento
- Conhecimento científico (base real)
-
- ficção (sem base real)
- Conhecimento científico (verificação/demonstração
) -
- teologia (dogma/fé)
- Conhecimento científico (organiza a informação)
-
- informação
147- Senso Comum
- Alheamento quanto às causas dos fenômenos
- Transmissão pela tradição, a partir da
experiência subjetiva - Despreocupação com a validade da informação
- Caráter opinativo (restringe-se à intuição)
-
- Conhecimento técnico
- Grau médio de sistematização
- Pragmatismo/preocupação imediata em resolver
problemas - Caráter pouco crítico
- Geralmente preocupado com a capacitação
profissional
148Conhecimento Científico
- a) Sistematização de produção e transmissão
- - deve ser utilizado um método aceito pela
comunidade científica - b) Possibilidade de verificação
- - o enunciado afirmado deve se confirmar quando
proposto para circunstâncias iguais - c) Contingência
- - é passível de mudanças
- - possui limitações espaciais e temporais
149- d) Antidogmatismo
- - questionamento contínuo
- e) Racionalidade
- - coerência interna entre proposições e
conclusões - f) Base fática
- - nem sempre será empírico ou será um estudo de
caso - - todavia, deve poder ser demonstrável a partir
da realidade - (ainda que seja somente uma análise
bibliográfica)
150A postura do pesquisador
- 1) Organização e disciplina
- Não se faz ciência, em regra, com idéias súbitas
e geniais (a ciência, neste aspecto, é contrária
à arte) - É necessário
- preparação
- planejamento
- demarcação de horários
- rotina
- dedicação
151- 2) Interesse pela prova
- Demonstração de como se produziu tal conhecimento
e de como ele pode ser verificado - Faticidade, senso de realidade
- Rompimento com o "achismo" (opinião sem
fundamento ou explicação)
152- 3) Espírito Crítico
- Tudo pode ser questionado
- Autonomia intelectual
- Busca por novas idéias
- 4) Honestidade Intelectual
- - Reconhecimento dos próprios limites
- - Reconhecimento do trabalho alheio
- - Tratamento adequado das fontes
153- 5) Humildade Intelectual
- Reconhecimento dos limites do trabalho (embora
relevante, não será suficiente ou completo) - Não deve implicar "pena de si mesmo"
- Deve-se ter orgulho sem arrogância
- 6) Postura Ética
- - impedimento de divulgar dados confidenciais
- - respeito aos autores e às fontes
154- A construção de uma teoria pelo pesquisador
- Coerência Espírito crítico
- Não há pesquisa vã. Não há necessidade de
utilidade imediata.
155Os registros da pesquisa
- Desta forma, tornam-se importantes os registros
de pesquisa - - Não se deve fazer a pesquisa somente para
provar que consegue fazê-la. -
- - Deve-se "escrever para lembrar"
- O que não se escreve é esquecido
- Ou pior, será lembrado errado
- - Deve-se "escrever para entender"
- Ver com melhor clareza as nossas idéias
- Organizar os argumentos
156- - Deve-se "escrever para ter perspectiva"
- Aumento do espírito crítico
- Alterar nossa personalidade
- Ver nossas idéias como elas realmente são e não
como queremos que elas sejam - Torna o pesquisador mais exigente com os outros
157- Quais são os objetivos da construção de um texto
de pesquisa? - Fazer com que aceitem um conhecimento novo
- Mudar as convicções
- Instigar ações
- "Nada é mais importante para o sucesso da
pesquisa do que seu compromisso com ela."
158Análise e Crítica de Texto
- 1) A análise de texto
- Análise estudo detalhado de qualquer coisa
para dar conta dela. -
- Comentário exame crítico do conteúdo e da
forma de um texto - (há maior liberdade pessoal)
- Um comentário só é digno de fé quando acompanhado
de uma análise bem feita.
159- Características de uma análise de texto
- análise de conteúdo
- essência
- análise de estilo
- retórica/argumentação/
- encadeamento/figuras
- análise do discurso
- questão formal
160- Observações Práticas para Autocrítica
- a) Evite a repetição de palavras
- b) Os parágrafos devem ter mais de uma frase
- c) Evite a linguagem pessoal
- e) Evite a tautologia
- f) Preocupe-se com a lógica da frase
- g)Não use senso comum e evite as expressões
vulgares
161- Outras Advertências Importantes
- - o sumário deve ser equilibrado
- - o título do orientador não deve ser
esquecido e deve ser colocado corretamente - - o título da monografia não deve ser muito
longo, nem fugir do assunto - - não deixe faltar fontes (é melhor que sobrem)
162- - Elementos básicos das pesquisa bibliográfica
- Biblioteca
- Fichamentos
- Pesquisa na internet
163- a) Biblioteca
- - não se restrinja, você deve ultrapassar a
sua Instituição - - seja um pesquisador autônomo
- b) Fichamentos
- - use o método que melhor lhe convier
- - mantenha um sistema único
- - anote de imediato as referências - - não
tenha preguiça - c) Internet
- - é muito útil e prática
- - é essencial na atualidade
- - tem problemas com a credibilidade
164- Bases de Dados
- www.senado.gov.br
- www.usp.br
- www.cnpq.br
- www.capes.gov.br
- www.mec.gov.br
165- Estabeleça tópicos específicos
- Gaste tempo lendo e pesquisando
- Reúna perguntas sobre os textos lidos
- Reúna dados para poder responder as perguntas
- Organize os dados na forma de argumento
- Redija um rascunho (escreva o máximo que puder)
- Escreva sobre as fontes simultaneamente à pesquisa
166- Procure transformar a leitura em um diálogo
- Procure se fazer entender
- Não escreva o texto para você mesmo
- Evite imaginar algo e achar que os outros irão
obter a mesma imagem com o texto (o texto tem
vida própria) - Otimize o trabalho em grupo, quando for possível
ou necessário
167- O planejamento do projeto e a utilização das
fontes - Não mantenha as idéias na cabeça por muito tempo
- O projeto precisa ser planejado, antes de ser
executado - Utilize, efetivamente, as fontes selecionadas
168- Identifique e separe as idéias de suas fontes
- Cuidado com o plágio consciente ou inconsciente
- Diferencie suas idéias das idéias dos outros
autores - Lembre-se que o tempo vinga-se daquilo que é
feito sem a sua colaboração - Fuja da tentação em permanecer nas idéias vagas e
confusas
169- A redação de um texto científico deve seguir uma
ordem de colocação dos argumentos - 1) a tese seu sentido e extensão
- 2) as provas da tese
- 3) as conseqüências das tese
- 4) as objeções feitas à tese
170- A problematização e a argumentação
- Há uma tendência de somente ser reunido o óbvio
em um texto monográfico. - (A B C)
- Neste caso, não há verdadeira reflexão, mas mera
descrição, empobrecendo o texto. - Acaba-se, simplesmente, reunindo as idéias dos
outros. - Há justaposição de dados. Falta um método de
organização que proceda de perguntas e respostas.
171- Bom pesquisador
- Sustenta suas razões através de EVIDÊNCIAS.
- LEITORES questionam EVIDÊNCIAS
-
- VOCÊ deve explicar com ARGUMENTO
- VOCÊ deve dividir AFIRMAÇÕES
- SUBORDINADAS
- VOCÊ deve usar MICRO-EVIDÊNCIAS
- LEITORES vão fazer OBJEÇÕES
- LEITORES vão propor ALTERNATIVAS
172- Você precisa sustentar seu discurso
- Fazendo AFIRMAÇÕES e as FUNDAMENTANDO com
EVIDÊNCIAS - AFIRMAÇÃO aquilo em que você quer que os
leitores acreditem - EVIDÊNCIA razões pelas quais eles deveriam
acreditar na afirmação - Ex. "Houve um acidente"
- (afirmação)
-
- "Há dois carros tombados na beira da estrada"
- (evidência)
173- Além da Afirmação e da Evidência, o discurso
científico, em regra, precisa de FUNDAMENTOS e
RESSALVAS. - Fundamentos ponte de ligação entre a
afirmação e a evidência - Ressalvas limitam a abrangência da
afirmação ou do fundamento - OBS Em uma conversa casual, em regra, não
precisamos de fundamento, mas são comuns as
ressalvas.
174- Ex.
- Objeção
- Por que o simples fato de dois carros estarem
tombados leva à conclusão de que realmente houve
um acidente? - Fundamento
- "Os carros devem estar transitando na estrada e
não parados. Ademais, sua posição invertida em
relação ao solo oferece um indicativo de
anormalidade que conduz à idéia de uma colisão
como motivo do fato."
175- Objeção
- "Mas porque o simples fato de haver dois carros
em situação fisicamente anormal o fundamento
torna-se micro-evidência indica que houve um
acidente? Tal fato não poderia ter sido causado
pelo homem propositalmente?" - Fundamento
- "O bom senso e a aspiração pela sobrevivência,
típicos do ser humano, indicam que o homem não
deseja tombar nem colidir seu veículo, pois pode
causar prejuízo e danos físicos a ele mesmo e a
seu semelhante. Em decorrência deste fundamento,
parece lógico, ao menos em regra ressalva,
pressupor que não foi proposital nova
afirmação."
176- Quanto mais complexo for o argumento, mas
ressalvas terão que ser feitas. - Bons fundamentos e ressalvas tornam o texto mais
confiável.
177- As afirmações devem ser
- Substantivas
- interessantes, relevantes ao leitor, não
meramente descritivas ou informativas de um
conhecimento já pressuposto - Ex. "Os homens não são mulheres."
- "A sala da direita não fica à esquerda."
- Contestáveis
- devem comportar algo que possa demandar oposição
- Ex. "Há um grande número de leis
constitucionais no Brasil." - "No Brasil há uma Constituição Federal, que
foi publicada em 1988."
178- Exatas e precisas
- deve-se evitar generalizações e erros por
aproximações indevidas - Ex. "Nenhuma evidência demonstra que pode
haver vida em um outro planeta, portanto, não
deve haver vida fora da Terra". - "Nenhuma evidência demonstra que não pode haver
vida em um outro planeta, portanto, deve haver
vida fora da Terra." - "Muitos juristas contestam esta posição, já
alguns discordam deles." - "Os políticos do Brasil, na sua "imensa
maioria",são corruptos".
179- Função das citações
- - são a transcrição de um dado
- - poder servir para
- a) esclarecimento
- - clareamento das idéias
- b) confirmação
- - corroboração da afirmação
180- Ex.(a)
- "O Direito possui um caráter científico, isto é,
ele segue o método lógico adequado às ciências
sociais, como bem descreve João da SILVA." - Ex. (b)
- "O Direito possui um caráter científico. Nesse
sentido, pondera José de SOUZA que o Direito é
uma ciência social, desde os primórdios da
modernidade até a atualidade."
181- Cuidado com a utilização do argumento de
autoridade - Ex. "O Direito é uma ciência social, pois
esta é a posiçã