Title: PRIMEIRO REINADO E REG
1O que você deve saber sobre
PRIMEIRO REINADO E REGÊNCIA
Mesmo após a independência, não estava definido
em absoluto quais seriam os rumos do Brasil.
Manifestaram-se forças divergentes dentro do
país. Cada grupo tinha um projeto diferente para
a nação o conflito entre eles perdurou durante
todo o Primeiro Reinado.
2I. O Brasil durante o Primeiro Reinado
Ruptura política e democratização
Elite econômica. Autonomia financeira, militar e
administrativa
Elite política. Separação política, unidade
territorial, manutenção da escravidão e dos
privilégios de classe
PRIMEIRO REINADO E REGÊNCIA
3II. Um problema a abolição
D. Pedro I e José Bonifácio perigos da abolição
prematura
Alternativa
D. Pedro defesa territorial do império português
e a não união de colônias portuguesas ao Brasil
PRIMEIRO REINADO E REGÊNCIA
4III. O governo de D. Pedro I
Revoltas
PRIMEIRO REINADO E REGÊNCIA
5IV. A Confederação do Equador
- Movimento republicano, federativo e antilusitano
- Nomeação de governador indesejado para a
província de Pernambuco - Prolongamento da Revolução Pernambucana
Fonte IstoÉ Brasil, 500 anos atlas histórico.
São Paulo Três, 1998.
PRIMEIRO REINADO E REGÊNCIA
6V. A queda de D. Pedro I
Crise econômica
Crise política
Golpe de Estado em Portugal D. Pedro envia
tropas descontentando os brasileiros.
Alta dívida externa
Aumento da dívida externa e da pobreza
Guerra da Cisplatina
D. Pedro I emitiu muito papel-moeda,
desvalorizando a moeda e aumentando a inflação.
1829 falência do Banco do Brasil
7 de abril de 1831 D. Pedro I abdicou do trono
em favor de seu filho, voltando a Portugal.
PRIMEIRO REINADO E REGÊNCIA
7VI. A Regência
Unidade territorial
Centralização X descentralização
Organização das Forças Armadas
Grau de autonomia das províncias
Trina Permanente
Trina Provisória
PRIMEIRO REINADO E REGÊNCIA
8VI. A Regência
BIBLIOTECA NACIONAL, RIO DE JANEIRO
Juramento da Regência Trina, século XIX, de
Manuel de Araújo Porto Alegre
PRIMEIRO REINADO E REGÊNCIA
9VI. A Regência
- Regência Una
- Em 1835 Feijó foi eleito Regente Uno, após
concorrer ao cargo com um pernambucano. Sua posse
provocou revoltas e foram organizados os
movimentos - Cabanagem
- Revolta dos Malês
- Farroupilha
MUSEU CASTRO MAYA/DIV/ICONOGRAFIA, RIO DE JANEIRO
Vendedor de palmito, 1835, de Jean-Baptiste
Debret, representando escravo de origem muçulmana.
PRIMEIRO REINADO E REGÊNCIA
10VI. A Regência
- Araújo Lima inaugurou O Regresso conservador,
que intensificou a repressão e o poder da elite. - Como Feijó, Lima não conteve as revoltas de seu
tempo - Sabinada
- Balaiada
As revoltas regenciais
PRIMEIRO REINADO E REGÊNCIA
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- (UFC-CE)
- Em 07 de abril de 1831, o Imperador D. Pedro I
renunciou ao trono do Brasil, deixando como
herdeiro seu filho de apenas cinco anos de idade,
o futuro D. Pedro II. - a) Cite quatro elementos que provocaram a
renúncia de D. Pedro I.
EXERCÍCIOS ESSENCIAIS
RESPOSTA No início da década de 1830, a
continuidade do reinado de D. Pedro I tornou-se
insustentável. A crise financeira, desencadeada
pelo declínio das exportações, pelo crescente
endividamento externo e pelos gastos com a Guerra
da Cisplatina, resultou em aumento da inflação e
agravamento da pobreza. Outro fator importante
foi o empenho do imperador na luta contra seu
irmão, D. Miguel, o qual disputava com a
sobrinha, D. Maria II, filha de D. Pedro I, a
sucessão do trono português.
b) Como ficou conhecido o sistema de governo que
vigorou no período entre a abdicação de D. Pedro
I e a coroação de D. Pedro II?
RESPOSTA Governo regencial.
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- c) O que motivou a instalação desse sistema de
governo?
RESPOSTA A menoridade do herdeiro, D. Pedro II,
que tinha, à época da abdicação, apenas cinco
anos de idade.
EXERCÍCIOS ESSENCIAIS
d) Cite dois fatores que contribuíram diretamente
para a antecipação da coroação de D. Pedro II,
por meio do golpe da maioridade.
RESPOSTA Foram causas imediatas da antecipação
da coroação do príncipe, com apenas 14 anos de
idade a ascensão dos regressistas ao poder, com
a regência de Pedro Araújo Lima (1837) a
limitação da autonomia provincial, com a
aprovação da Lei de Interpretação do Ato
Adicional (1840) o interesse dos grandes
proprietários rurais em restabelecer a ordem
social, convulsionada pelos sucessivos levantes
populares ocorridos no período regencial, como a
Revolta dos Malês (1835) o desejo das elites
políticas de evitar que a unidade territorial
brasileira fosse quebrada por movimentos
separatistas, como a revolta Farroupilha (1835) e
a Sabinada (1837).
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(UFC-CE) Ofício da Villa do Crato. Temos presente
o Ofício de V. Excelências do primeiro do
corrente a que acompanharam os Decretos da
dissolução da Assembleia Constituinte e
Legislativa do Brasil plenamente congregada no
Rio de Janeiro (...) e apesar do laconismo que se
observa em dito Ofício, ele veio pôr-nos em
perplexidade pelo modo decisivo com que V.
Excelências, supremas Autoridades desta
Província, mandam sem mais reflexão (...) Diário
do Governo do Ceará, 1o abr. 1824. A citação
acima se refere à dissolução da Assembleia
Constituinte, em 1823, fato que se relaciona com
a eclosão da Confederação do Equador. Sobre a
participação do Ceará nesse movimento revoltoso,
assinale a alternativa correta.
EXERCÍCIOS ESSENCIAIS
a) O Ceará participou da Confederação do Equador
porque pretendia romper com a dependência
econômica e política em relação a Pernambuco. b)
A província do Ceará almejava se isolar das
demais províncias do atual Nordeste Paraíba,
Pernambuco, Rio Grande do Norte, Piauí e
Alagoas. c) O crescimento da exportação de
algodão fez que os proprietários e comerciantes
cearenses lutassem pelos interesses do grupo
corcunda, aliado de D. Pedro I. d) O grupo
patriota, composto por membros da família
Alencar, defendia ideias monarquistas para
garantir os direitos do Ceará junto ao
imperador. e) A maior parte das elites cearenses
aderiu ao movimento levada pelo receio de perder
sua autonomia, em decorrência do centralismo
político imposto pela Constituição de 1824.
RESPOSTA E
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148
- (UnB-DF, adaptado)
- Na Constituinte, a despeito de ser um reformista
e monarquista constitucional, foi José Bonifácio
quem apresentou o projeto mais importante e
radical a respeito da abolição do tráfico e da
escravidão, revelando sua grandeza de estadista. - Muito se poderia dizer também do projeto sobre os
índios e sobre sua compacta correspondência e
ação diplomáticas, que o qualificam como o
fundador da política exterior brasileira. Homem
da Ilustração, leitor de Rousseau, Dante e
Milton, avançado para o seu tempo, foi logo posto
fora da História, tendo sua imagem quase apagada
com o revigoramento da mentalidade atrasada do
Segundo Reinado. Os principais problemas que
levantou ainda aguardam resposta, como o da
reforma agrária, o da construção da sociedade
civil e o da educação. - LOPEZ, Adriana MOTA, Carlos Guilherme.
- História do Brasil uma interpretação.
- São Paulo Senac, 2008. p. 392. (Adaptado.)
- Considerando o texto acima e o processo histórico
brasileiro pós-Independência, julgue os itens a
seguir (certo ou errado). - a) ( ) Depreende-se do texto que, relativamente
ao delicado tema do fim do tráfico negreiro e da
escravidão no Brasil, as posições defendidas por
José Bonifácio chocam-se frontalmente com os
interesses da maior potência capitalista da
época, a Grã-Bretanha. - b) ( ) Fica confirmada a adesão de José
Bonifácio à Filosofia das Luzes do Século XVIII,
como afirma o texto, quando se sabe ter sido ele
leitor de Dante Alighieri, autor de A divina
comédia. - c) ( ) No Segundo Reinado, que foi o tempo de
D.Pedro II, foi ressaltado o papel de Patriarca
da Independência desempenhado por José Bonifácio,
que foi consagrado como herói da nacionalidade.
EXERCÍCIOS ESSENCIAIS
E E E
PRIMEIRO REINADO E REGÊNCIA NO VESTIBULAR
1512
(Mackenzie-SP) A Confederação do Equador,
movimento que eclodiu em Pernambuco em julho de
1824, caracterizou-se por a) ser um movimento
contrário às medidas da Corte portuguesa, que
visava favorecer o monopólio do comércio. b) uma
oposição a medidas centralizadoras e absolutistas
do Primeiro Reinado, sendo um movimento
republicano. c) garantir a integridade do
território brasileiro e a centralização
administrativa. d) ser um movimento contrário à
maçonaria, clero e demais associações
absolutistas. e) levar seu principal líder, Frei
Joaquim do Amor Divino Caneca, à liderança da
Constituinte de 1824.
EXERCÍCIOS ESSENCIAIS
RESPOSTA B
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1614
- (UFC-CE, adaptado)
- Leia o texto a seguir.
- Não há sombra de dúvidas sobre o papel central
desempenhado pelos muçulmanos na rebelião de
1835. Os rebeldes ou uma boa parte deles
foram para as ruas com roupas usadas na Bahia
pelos adeptos do islamismo. No corpo de muitos
dos que morreram a polícia encontrou amuletos
muçulmanos e papéis com rezas e passagens do
Qurãn usados para proteção. - REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil.
- São Paulo Companhia das Letras, 2003. p. 158.
- Considerando os fatos descritos no episódio acima
e o tema do islamismo, responda o que se pede a
seguir. - a) Por qual nome ficou conhecida a rebelião de
que trata o texto?
EXERCÍCIOS ESSENCIAIS
RESPOSTA O episódio descrito no texto ficou
conhecido como a Revolta dos Malês, que teve a
participação de uma maioria de negros muçulmanos.
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1714
- b) A imigração forçada de africanos ao Brasil
trouxe, para trabalhar como escrava, uma
população de diversas etnias, que pode ser
englobada genericamente em dois grupos bastante
distintos, com claras diferenciações culturais e
linguísticas. De qual desses dois grupos se
originou a maior parte dos africanos islamizados?
E de onde eles procedem?
EXERCÍCIOS ESSENCIAIS
RESPOSTA Os africanos trazidos ao Brasil entre
os séculos XVI e XIX procederam de duas grandes
regiões distintas. A islamização de populações
habitantes da África negra norte-ocidental foi
feita a partir do século XI pelo contato delas
com os mercadores árabes e berberes, viajantes
através do deserto do Saara. Essas incursões
islâmicas provocaram a desagregação do antigo
Império de Ghana. No século XVI, início do
tráfico de escravos para o Brasil, era o Reino
Songai, o atual estado do Mali, que dominava todo
o vale do rio Níger, região original das
populações islâmicas (principalmente haussás e
nagôs) que chegaram ao Brasil.
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