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Cap

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Title: Chapter 1 Author: Jeff Caldwell Last modified by: Aline de Souza Gandon Created Date: 7/14/1997 12:22:12 AM Document presentation format: Apresenta o na tela – PowerPoint PPT presentation

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Title: Cap


1
Capítulo 16
  • Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

2
Tópicos para Discussão
  • Análise de Equilíbrio Geral
  • Eficiência nas Trocas
  • Eqüidade e Eficiência
  • Eficiência na Produção

3
Tópicos para Discussão
  • Os Ganhos do Livre Comércio
  • Uma Visão GeralA Eficiência dos Mercados
    Competitivos
  • Por que os Mercados Falham

4
Análise de Equilíbrio Geral
  • A análise de equilíbrio parcial pressupõe que as
    atividades em um mercado sejam independentes das
    atividades em outros mercados.

5
Análise de Equilíbrio Geral
  • Na análise de equilíbrio geral, os preços e
    quantidades de todos os mercados são
    determinados simultaneamente, sendo a
    interdependência entre os mercados considerada
    explicitamente.

6
Análise de Equilíbrio Geral
  • Um efeito de retroalimentação é um ajustamento de
    preço ou quantidade em um mercado causado por
    ajustamentos de preço e quantidade em outros
    mercados.

7
Análise de Equilíbrio Geral
  • Dois Mercados Interdependentes Rumo ao
    Equilíbrio Geral
  • Situação
  • Mercados competitivos de
  • Aluguel de fitas de vídeo
  • Ingressos de cinema

8
Dois Mercados InterdependentesIngressos de
Cinema e Aluguel de Fitas de Vídeo
Preço
Preço
Número de fitas de vídeo
Número de Ingressos de Cinema
9
Dois Mercados Interdependentes Ingressos de
Cinema e Aluguel de Fitas de Vídeo
Preço
Preço
SM
3,50
6,35
DV
Número de fitas de vídeo
QV
QM
Número de Ingressos de Cinema
10
Dois Mercados InterdependentesIngressos de
Cinema e Aluguel de Fitas de Vídeo
  • Observação
  • Se o efeito de retroalimentação não fosse
    considerado, o impacto do imposto seria
    subestimado
  • Esta é uma observação importante para os
    formuladores de políticas públicas.

11
Dois Mercados InterdependentesIngressos de
Cinema e Aluguel de Fitas de Vídeo
  • Perguntas
  • Qual seria o efeito de retroalimentação de um
    imposto sobre o consumo de um bem complementar?
  • Quais seriam, nesse caso, as implicações de
    política do uso da análise de equilíbrio parcial
    em detrimento da análise de equilíbrio geral?

12
A Interdependência dos Mercados Internacionais
  • O Brasil e os EUA exportam soja e são, portanto,
    interdependentes.
  • O Brasil restringiu suas exportações no final da
    década de 1960 e início da década de 1970.
  • Sabia-se que os mecanismos de controle das
    exportações seriam removidos em algum momento, de
    modo que esperava-se que as exportações
    brasileiras aumentassem no futuro.

13
A Interdependência dos Mercados Internacionais
  • Análise de Equilíbrio Parcial
  • O preço da soja no mercado brasileiro deveria
    cair e a demanda doméstica pelo produto deveria
    aumentar.

14
A Interdependência dos Mercados Internacionais
  • Análise de Equilíbrio Geral
  • O preço e a produção de soja nos EUA devem
    aumentar, determinando também o aumento das
    exportações dos EUA e a queda das exportações
    brasileiras (mesmo após o fim das
    regulamentações).

15
Eficiência nas Trocas
  • As trocas aumentam a eficiência, levando a uma
    situação a partir da qual não é possível aumentar
    o bem-estar de qualquer indivíduo sem que alguma
    outra pessoa seja prejudicada (eficiência de
    Pareto).
  • As Vantagens do Comércio
  • O comércio é mutuamente benéfico para ambas as
    partes envolvidas.

16
Eficiência nas Trocas
  • Premissas
  • Dois consumidores (países)
  • Dois bens
  • Ambos os consumidores conhecem as preferências do
    outro
  • As trocas não envolvem custos de transação
  • James Karen podem dispor, juntos, de 10
    unidades de alimento e 6 unidades de vestuário.

17
As Vantagens do Comércio
Alocação Inicial Individual Trocas Alocação
Final
  • James 7A, 1V -1A, 1V 6A, 2V
  • Karen 3A, 5V 1A, -1V 4A, 4V

A TMgS de Karen de alimento por vestuário é 3. A
TMgS de James de alimento por vestuário é
1/2. Karen e James estão dispostos a realizar
trocas por exemplo, Karen trocaria 1V por 1A.
Quando as TMgS não são iguais, o comércio é
mutuamente benéfico. A alocação eficiente do
ponto de vista econômico ocorre quando as TMgS
são iguais.
18
Eficiência nas Trocas
  • Diagrama da Caixa de Edgeworth
  • O conjunto de trocas possíveis e de alocações
    eficientes pode ser ilustrado através de um
    diagrama conhecido como Caixa de Edgeworth.

19
Trocas na Caixa de Edgeworth
Unidades de alimento de Karen
10A
0K
6V
Unidades de Vestuário de James
Unidades de Vestuário de Karen
6V
0J
10A
Unidades de alimento de James
20
Eficiência nas Trocas
  • Alocações Eficientes
  • Se, no ponto B, as TMgS de James e Karen são
    iguais, a alocação é eficiente.
  • Isso depende do formato de suas curvas de
    indiferença.

21
Eficiência nas Trocas
Unidades de alimento de Karen
10A
0K
6V
A UJ1 UK1, mas as TMgS não são iguais. Todas
as combinações na área sombreada são preferidas
a A.
D
Unidades de Vestuário de Karen
Unidades de Vestuário de James
C
UJ3
B
UJ2
A
Ganhos do comércio
UJ1
6V
UK1
UK2
UK3
0J
10A
Unidades de alimento de James
22
Eficiência nas Trocas
Unidades de alimento de Karen
10A
0K
6V
B é eficiente? Dica as TMgS são iguais em B?
D
Unidades de Vestuário de Karen
Unidades de Vestuário de James
C
UJ3
B
C é eficiente? D é eficiente?
UJ2
A
UJ1
6V
UK1
UK2
UK3
0J
10A
Unidades de alimento de James
23
Eficiência nas Trocas
  • Alocações Eficientes
  • Qualquer troca que leve a um ponto fora da área
    sombreada reduzirá o bem-estar de um dos
    consumidores (que estará mais próximo da sua
    origem).
  • B corresponde a uma troca mutuamente vantajosa
    ambos se encontram numa curva de indiferença
    mais alta.
  • O fato de uma troca ser vantajosa para ambos não
    significa que ela seja necessariamente eficiente.
  • As TMgS são iguais quando as curvas de
    indiferença são tangentes nesse caso, a alocação
    é eficiente.

24
Eficiência nas Trocas
  • A Curva de Contrato
  • O conjunto de todas as possíveis alocações
    eficientes de alimento e vestuário entre Karen e
    James é dado pelos pontos de tangência entre
    todas as suas curvas de indiferença.

25
A Curva de Contrato
Unidades de alimento de Karen
0K
Unidades de Vestuário de James
Unidades de Vestuário de Karen
0J
Unidades de alimento de James
26
Eficiência nas Trocas
  • Observações
  • 1) Todos os pontos de tangência entre as curvas
    de indiferença são eficientes.
  • 2) A curva de contrato mostra todas as alocações
    que são eficientes no sentido de Pareto.
  • Uma alocação eficiente no sentido de Pareto
    ocorre quando não são possíveis trocas que
    aumentem o bem-estar de todos os consumidores.

27
Eficiência nas Trocas
  • Aplicação Implicações de política da eficiência
    de Pareto no caso da eliminação de quotas de
    importação
  • 1) Eliminação das quotas
  • Consumidores ganham bem-estar
  • Alguns trabalhadores perdem bem-estar
  • 2) Concessão de subsídios para os trabalhadores
    em valor inferior ao ganho dos consumidores

28
Eficiência nas Trocas
  • Equilíbrio do Consumidor em um Mercado
    Competitivo
  • Os mercados competitivos têm muitos vendedores e
    compradores efetivos ou potenciais. Isso
    significa que um indivíduo que não esteja
    satisfeito com os termos de troca propostos por
    outro indivíduo pode procurar uma terceira pessoa
    que ofereça condições melhores para a troca.

29
Eficiência nas Trocas
  • Equilíbrio do Consumidor em um Mercado
    Competitivo
  • Existem muitos indivíduos iguais a James e muitos
    iguais a Karen.
  • Todos são tomadores de preço
  • Preço do alimento e do vestuário 1 (os preços
    relativos determinarão as trocas)

30
Equilíbrio Competitivo
Unidades de alimento de Karen
10A
0K
6V
Unidades de Vestuário de James
Unidades de Vestuário de Karen
6V
0J
10A
Unidades de alimento de James
31
Equilíbrio Competitivo
Unidades de alimento de Karen
10A
0K
6V
Linha de preços
Aos preços escolhidos A quantidade demandada
de alimento (Karen) é igual à quantidade
ofertada (James) --equilíbrio competitivo.
P
Unidades de Vestuário de James
Unidades de Vestuário de Karen
C
Aos preços escolhidos A quantidade demandada de
vestuário (James) é igual à quantidade ofertada
(Karen) --equilíbrio competitivo.
A
P
6V
0J
10A
Unidades de alimento de James
32
Eficiência nas Trocas
  • Situação
  • PF 1 e PC 3
  • A TMgS de James de vestuário por alimento é 1/2.
  • A TMgS de Karen de vestuário por alimento é 3.
  • James não deseja trocar.
  • Karen está disposta a trocar.
  • O mercado está em desequilíbrio.
  • Excesso de vestuário
  • Escassez de alimento

33
Eficiência nas Trocas
  • Perguntas
  • De que forma o mercado atingiria o equilíbrio?
  • O que diferencia o resultado das trocas entre
    muitos indivíduos e o resultado das trocas entre
    apenas dois indivíduos?

34
Eficiência nas Trocas
  • A Eficiência Econômica em Mercados Competitivos
  • É possível verificar que no ponto C (na próxima
    transparência) a alocação associada a um
    equilíbrio competitivo é economicamente eficiente.

35
Equilíbrio Competitivo
Unidades de alimento de Karen
10A
0K
6V
Linha de preços
P
Unidades de Vestuário de James
Unidades de Vestuário de Karen
C
UJ2
A
UJ1
P
6V
UK1
UK2
0J
10A
Unidades de alimento de James
36
Eficiência nas Trocas
  • Observações relativas a C
  • 1) Dado que as duas curvas de indiferença são
    tangentes, a alocação referente ao equilíbrio
    competitivo é eficiente.
  • 2) A TMgSAV é igual à razão dos preços, ou
    TMgSJAV PV/PA TMgSKAV.

37
Eficiência nas Trocas
  • Observações relativas a C
  • 3) Se as curvas de indiferença não fossem
    tangentes, não haveria troca.
  • 4) O equilíbrio competitivo é alcançado sem
    intervenção do governo.

38
Eficiência nas Trocas
  • Observações relativas a C
  • 5) Em um mercado competitivo, todas as trocas
    mutuamente vantajosas serão realizadas e a
    alocação de equilíbrio resultante será
    economicamente eficiente (este é o primeiro
    teorema da economia do bem-estar)

39
Eficiência nas Trocas
  • Questões de política
  • Qual é o papel do governo?

40
Eqüidade e Eficiência
  • Uma alocação eficiente também é necessariamente
    eqüitativa?
  • Não há consenso entre economistas e outros
    cientistas sociais com relação à melhor forma de
    definir e quantificar a eqüidade.

41
Eqüidade e Eficiência
  • Fronteira de Possibilidades de Utilidade
  • Indica
  • Os níveis de satisfação que duas pessoas podem
    alcançar através de trocas que levem a um
    resultado eficiente situado sobre a curva de
    contrato.
  • Todas as alocações que são eficientes.

42
Fronteira de Possibilidades da Utilidade
Utilitdade de Karen
Vamos comparar H com E e F.
A passagem de uma combinação para outra (de E
para F) reduz a utilidade de uma
pessoa. Todos os pontos sobre a fronteira
são eficientes.
H
Utilidade de James
43
Eqüidade e Eficiência
  • E F são eficientes.
  • Em comparação com o ponto H, os pontos E F
    permitem aumentar o bem-estar de uma pessoa
    mantendo constante o bem-estar da outra.

44
Eqüidade e Eficiência
  • H é eqüitativo?
  • Suponha que as únicas opções sejam H G
  • G é mais eqüitativo? Depende do ponto de vista.
  • Em G, a utilidade total de James gt utilidade
    total de Karen

45
Eqüidade e Eficiência
  • H é eqüitativo?
  • Suponha que as únicas opções sejam H G
  • G é mais eqüitativo? Depende do ponto de vista.
  • H pode ser mais eqüitativo pelo fato da
    distribuição ser menos desigual logo, uma
    alocação ineficiente pode ser mais eqüitativa.

46
Eqüidade e Eficiência
  • Funções de Bem-estar Social
  • Descrevem os pesos específicos atribuídos à
    utilidade de cada indivíduo na determinação do
    que seja socialmente desejável

47
Quatro Visões de Equidade
  • Igualitária
  • Todos os membros da sociedade recebem quantidades
    iguais de bens
  • Rawlsiana
  • Maximiza a utilidade da pessoa com o mais baixo
    nível de bem-estar

48
Quatro Visões de Eqüidade
  • Utilitária
  • Maximiza a utilidade total de todos os membros da
    sociedade
  • Orientada pelo mercado
  • O resultado de mercado é o mais eqüitativa

49
Eqüidade e Eficiência
  • Função de Bem-estar Social e Eqüidade
  • A definição de eqüidade depende de princípios
    normativos que determinam a opção por determinada
    função de bem-estar social, variando desde a
    visão igualitária até a visão orientada pelo
    mercado.

50
Eqüidade e Eficiência
  • Eqüidade e Competição Perfeita
  • Um equilíbrio competitivo leva a um resultado
    eficiente no sentido de Pareto que pode ou não
    ser eqüitativo.

51
Eqüidade e Eficiência
  • Os pontos na fronteira são eficientes no sentido
    de Pareto.
  • OJ OK são distribuições extremamente desiguais
    mas eficientes no sentido de Pareto.
  • Para atingir a eqüidade (uma distribuição menos
    desigual) a alocação deve ser eficiente?

52
Eqüidade e Eficiência
  • Segundo Teorema da Economia do Bem-estar
  • Se as preferências individuais são convexas, toda
    alocação eficiente é um equilíbrio competitivo
    para alguma alocação inicial dos bens.

53
Eqüidade e Eficiência
  • Segundo Teorema da Economia do Bem-estar
  • Pense no custo dos programas de redistribuição de
    renda e no dilema entre eqüidade e eficiência.

54
Eficiência na Produção
  • Suponha
  • Oferta total fixa de dois insumos mão de obra e
    capital
  • Produção de dois produtos alimento e vestuário
  • Número grande de indivíduos que possuem e vendem
    insumos para auferir renda
  • A renda é totalmente gasta em alimento e vestuário

55
Eficiência na Produção
  • Observações
  • Ligação entre oferta e demanda (renda e despesas)
  • As mudanças no preço de um insumo acarretam
    mudanças na renda e na demanda, o que implica um
    efeito de retroalimentação.
  • Uso da análise de equilíbrio geral com efeitos de
    retroalimentação.

56
Eficiência na Produção
  • Produção na Caixa de Edgeworth
  • A Caixa de Edgeworth pode ser usada para medir as
    quantidades de insumos de um processo produtivo.

57
Eficiência na Produção
  • Produção na Caixa de Edgeworth
  • Cada eixo mede a quantidade de um insumo
  • Horizontal Mão de obra, 50 horas
  • Vertical Capital, 30 horas
  • Cada origem representa um produto
  • OA Alimento
  • OV Vestuário

58
Eficiência na Produção
  • Eficiência
  • A é ineficiente
  • A área sombreada é preferida a A
  • B e C são eficientes
  • A curva de contrato de produção mostra
  • todas as combinações eficientes

Mão de obra na produção de vestuário
40L
30L
50L
0C
20L
10L
30K
10K
20K
Capital na produção de vestuário
Capital na produção de alimento
  • Cada ponto mede quantidades
  • de insumos na produção
  • A 35L e 5K--Alimento
  • B 15L e 25K--Vestuário
  • Cada isoquanta mostra as
  • combinações de insumos
  • para determinada produção
  • Alimento 50, 60, 80
  • Vestuário 10, 25, 30

20K
10K
30K
0F
10L
20L
30L
40L
50L
Mão de obra na produção de alimento
59
Eficiência na Produção
  • Equilíbrio do Produtor em um Mercado de Insumos
    Competitivo
  • Os mercados competitivos levam a um ponto de
    produção eficiente.

60
Eficiência na Produção
  • Observações sobre o Mercado Competitivo
  • O salário (w) e o preço do capital (r) são
    idênticos para todas as indústrias.
  • Minimização do custo de produção
  • MPL/MPK w/r
  • w/r TMgSTLK
  • TMgST inclinação da isoquanta
  • O equilíbrio competitivo está situado sobre a
    curva de contrato de produção.
  • O equilíbrio competitivo é eficiente.

61
Eficiência na Produção
Mão de obra na produção de vestuário
40L
30L
50L
0C
20L
10L
30K
10K
20K
Capital na produção de vestuário
Capital na produção de alimento
20K
10K
Descreva o processo de ajustamento que levaria
os produtores de A a B ou C.
30K
0F
10L
20L
30L
40L
50L
Mão de obra na produção de alimento
62
Eficiência na Produção
  • A Fronteira de Possibilidades de Produção
  • Mostra as possíveis combinações de alimento e
    vestuário que podem ser produzidas a partir de
    quantidades fixas de mão de obra e capital.
  • Deriva da curva de contrato

63
Fronteira de Possibilidades de Produção
Vestuário (unidades)
Alimento (unidades)
64
Fronteira de Possibilidades de Produção
Vestuário (unidades)
B
1V
1A
TMgT CMgF/CMgC
B
D
C
2V
A
1A
A taxa marginal de transformação (TMgT) é a
inclinação da fronteira em cada ponto.
D
Alimento (Unidades)
65
Eficiência na Produção
  • Eficiência na Produção
  • Os bens devem ser produzidos ao custo mínimo e em
    combinações que os indivíduos estejam dispostos a
    adquirir.
  • Devemos ter produção eficiente e alocação
    eficiente no sentido de Pareto
  • Ocorre quando TMgS TMgT

66
Eficiência na Produção
  • Suponha
  • TMgT 1 e TMgS 2
  • Os consumidores trocariam 2 unidades de vestuário
    por 1 de alimento
  • O custo de produzir 1 unidade de alimento é 1
    unidade de vestuário
  • A quantidade de alimento produzida será muito
    baixa
  • A produção de alimento deverá aumentar (TMgS cai
    e TMgT aumenta)

67
Eficiência na Produção
Vestuário (unidades)
Como podemos encontrar a combinação para a qual
TMgS TMgT no caso de muitos consumidores com
diferentes curvas de indiferença?
Alimento (Unidades)
68
Eficiência na Produção
  • Eficiência nos Mercados Produtivos
  • Alocação do orçamento do consumidor
  • Maximização de lucro pela firma

69
Competição e Eficiência na Produção
Vestuário (unidades)
Alimento (Unidades)
70
Os Ganhos do Livre Comércio
  • Vantagem Comparativa
  • O país 1 tem uma vantagem comparativa sobre o
    país 2 na produção de um bem se o custo de
    produção daquele bem, relativamente ao custo de
    produção de outros bens, for menor no país 1 do
    que no país 2.

71
Os Ganhos do Livre Comércio
  • Vantagem Comparativa
  • A vantagem comparativa é uma medida relativa, e
    não absoluta.
  • Um país com vantagem absoluta na produção de
    todos os bens não terá vantagem comparativa na
    produção de todos os bens.
  • Exemplo Holanda e Itália produzem queijo e vinho

72
Horas de Mão-de-Obra Necessárias para Produção
Queijo (1 lb.)
Vinho (1 gal.)
  • Holanda 1 2
  • Itália 6 3

A Holanda tem vantagem absoluta na produção de
ambos os produtos.
73
Horas de Mão-de-Obra Necessárias para Produção
Queijo (1 lb.)
Vinho (1 gal.)
  • Holanda 1 2
  • Itália 6 3

A Holanda tem vantagem comparativa na produção de
queijo o custo do queijo no país é 1/2 do custo
do vinho, enquanto que na Itália o custo do
queijo é o dobro do custo do vinho.
74
Horas de Mão-de-Obra necessárias para Produção
Queijo (1 lb.)
Vinho (1 gal.)
  • Holanda 1 2
  • Itália 6 3

A Itália tem vantagem comparativa no vinho, cujo
custo é metade do custo do queijo.
75
Horas de Mão-de-Obra necessárias para Produção
Queijo (1 lb.)
Vinho (1 gal.)
  • Holanda 1 2
  • Itália 6 3

Com comércio suponha PV PQ na Holanda
Itália. A Holanda pode dispor de 24 horas de mão
de obra, podendo produzir -- produção máx. de
vinho 12 gals -- produção máx. de queijo 24
lbs. -- ou uma combinação dos dois bens
76
Horas de Mão-de-Obra necessárias para Produção
Queijo (1 lb.)
Vinho (1 gal.)
  • Holanda 1 2
  • Itália 6 3

Com comércio a Itália produz 8 gal. e vende 6
consome 6 lbs. e 2 gals. Sem comércio 3 lbs. e 2
gals.
77
Os Ganhos do Comércio
Queijo (libras)
Quem ganha e quem perde com o comércio?
Vinho (galões)
78
Os Efeitos das Quotas de Importação de Automóveis
  • Um Mercado de Automóveis em Transformação
  • Importações (como porcentagem das vendas
    domésticas)
  • 1965 6,1
  • 1980 28,8
  • Em 1981 foi negociado um acordo de restrição
    voluntária de exportações (VER).
  • Em 1980 o Japão exportava 2,5 milhões de
    automóveis para os EUA
  • Em 1981, com o VER, as exportações caíram para
    1,68 milhão de automóveis.

79
Os Efeitos das Quotas de Importação de Automóveis
  • Medição do Impacto da VER
  • 1) Os preços dos automóveis japoneses
    aumentaram aproximadamente 1.000 entre 1981 e
    1982, e a receita aumentou em 2 bilhões.
  • 2) A maior demanda por automóveis americanos
    elevou os lucros das empresas dos EUA em 10
    bilhões

80
Os Efeitos das Quotas de Importação de Automóveis
  • Medição do Impacto da VER
  • 3) Os preços dos automóveis fabricados nos EUA
    foram cerca de 350 a 400 mais elevados do que
    teriam sido na ausência da VER, implicando
    perdas para os consumidores da ordem de
    3 bilhões.
  • 4) As vendas das empresas americanas aumentaram
    em 500.000 unidades, implicando a criação de
    cerca de 26.000 empregos.

81
Os Efeitos das Quotas de Importação de Automóveis
  • Medição do Impacto da VER
  • 5) Custo/Emprego 4,3 bilhões (custo para os
    consumidores)/26.000 empregos
  • 160.000

82
Quantificando o Custo do Protecionismo
Ganho dos
Produtores Ganho dos Consumidores
Perda de Eficiência Indústria (
milhões) (milhões) (milhões)
Produção de Livros 305 500 29 Suco de
Laranja 390 525 130 Têxtil e Vestuário 22.000 27.
000 4.850 Aço 3.800 6.800 330 Televisores
Coloridos 190 420 7 Açúcar 550 930 130 Laticínio
s 5.000 5.500 1.370 Carne 1.600 1.800 145
83
A Eficiência dos Mercados Competitivos Uma
Visão Geral
  • Condições Necessárias para a Eficiência Econômica
  • Eficiência nas Trocas

84
A Eficiência dos Mercados Competitivos Uma
Visão Geral
  • Condições Necessárias para a Eficiência Econômica
  • Eficiência nas Trocas (para um mercado
    competitivo)

85
A Eficiência dos Mercados Competitivos Uma
Visão Geral
  • Condições Necessárias para a Eficiência Econômica
  • Eficiência na Utilização dos Insumos na Produção

86
A Eficiência dos Mercados Competitivos Uma
Visão Geral
  • Condições Necessárias para a Eficiência Econômica
  • Eficiência na Utilização dos Insumos na Produção
    (para um mercado competitivo)

87
A Eficiência dos Mercados Competitivos Uma
Visão Geral
  • Condições Necessárias para a Eficiência Econômica
  • Eficiência no Mercado de Produto

88
A Eficiência dos Mercados Competitivos Uma
Visão Geral
  • Condições Necessárias para a Eficiência Econômica
  • Eficiência no Mercado de Produto (em um mercado
    competitivo)

89
A Eficiência dos Mercados Competitivos Uma
Visão Geral
  • Condições Necessárias para a Eficiência Econômica
  • Mas os consumidores maximizam sua satisfação em
    mercados competitivos apenas se

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Por que os Mercados Falham?
  • Poder de Mercado
  • Em um monopólio no mercado de produto, RMg lt P
  • CMg RMg
  • Nível de produção menor do que num mercado
    competitivo
  • Recursos são alocados para outros mercados
  • Alocação ineficiente

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Por que os Mercados Falham?
  • Poder de Mercado
  • Monopsônio no mercado de trabalho
  • Oferta de trabalho restrita para a produção de
    alimento
  • wA aumenta, wV cai
  • Na produção de vestuário
  • Na produção de alimento

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Por que os Mercados Falham?
  • Informação Incompleta
  • Falta de informação cria uma barreira à
    mobilidade dos recursos.
  • Externalidades
  • O consumo ou a produção de um bem cria custos ou
    benefícios que afetam terceiros, modificando os
    custos e benefícios de suas decisões e criando
    ineficiências.

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Por que os Mercados Falham?
  • Bens Públicos
  • Os mercados tendem a ofertar bens públicos em
    quantidades insuficientes, devido às dificuldades
    na mensuração do consumo desses bens.

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Resumo
  • A análise de equilíbrio parcial pressupõe que o
    mercado de interesse não afete outros mercados,
    enquanto que a análise de equilíbrio geral
    examina todos os mercados simultaneamente.
  • Uma alocação é eficiente quando não é possível
    aumentar o bem-estar de nenhum consumidor através
    de trocas sem que o bem-estar de algum outro
    consumidor seja reduzido.

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Resumo
  • Um equilíbrio competitivo corresponde a um
    conjunto de preços e quantidades determinados de
    tal forma que, dadas as escolhas de cada
    consumidor, a demanda iguala a oferta em todos os
    mercados.
  • A fronteira de possibilidades de utilidade
    apresenta todas as alocações eficientes em termos
    dos níveis de utilidade que cada indivíduo pode
    obter.

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Resumo
  • Dado que um equilíbrio competitivo não é
    necessariamente eqüitativo, o governo pode estar
    disposto a atuar no sentido de redistribuir
    riqueza dos ricos para os pobres.
  • Uma alocação de insumos de produção é
    tecnicamente eficiente se a produção de um bem
    não pode ser aumentada sem que a produção de
    algum outro bem seja reduzida.

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Resumo
  • A fronteira de possibilidades de produção
    apresenta todas as alocações eficientes em termos
    dos níveis de produção que podem ser obtidos a
    partir de determinada quantidade de insumos.
  • A eficiência na alocação dos bens entre os
    consumidores é alcançada somente quando a TMgS de
    um bem pelo outro no consumo é igual à TMgT de um
    bem pelo outro na produção.

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Resumo
  • O livre comércio internacional expande a
    fronteira de possibilidades de produção dos
    países.
  • Os mercados competitivos podem ser ineficientes
    por quatro razões distintas.

99
Fim do Capítulo 16
  • Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica
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