Title: Cap
1Capítulo 16
- Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica
2Tópicos para Discussão
- Análise de Equilíbrio Geral
- Eficiência nas Trocas
- Eqüidade e Eficiência
- Eficiência na Produção
3Tópicos para Discussão
- Os Ganhos do Livre Comércio
- Uma Visão GeralA Eficiência dos Mercados
Competitivos - Por que os Mercados Falham
4Análise de Equilíbrio Geral
- A análise de equilíbrio parcial pressupõe que as
atividades em um mercado sejam independentes das
atividades em outros mercados.
5Análise de Equilíbrio Geral
- Na análise de equilíbrio geral, os preços e
quantidades de todos os mercados são
determinados simultaneamente, sendo a
interdependência entre os mercados considerada
explicitamente.
6Análise de Equilíbrio Geral
- Um efeito de retroalimentação é um ajustamento de
preço ou quantidade em um mercado causado por
ajustamentos de preço e quantidade em outros
mercados.
7Análise de Equilíbrio Geral
- Dois Mercados Interdependentes Rumo ao
Equilíbrio Geral - Situação
- Mercados competitivos de
- Aluguel de fitas de vídeo
- Ingressos de cinema
8Dois Mercados InterdependentesIngressos de
Cinema e Aluguel de Fitas de Vídeo
Preço
Preço
Número de fitas de vídeo
Número de Ingressos de Cinema
9Dois Mercados Interdependentes Ingressos de
Cinema e Aluguel de Fitas de Vídeo
Preço
Preço
SM
3,50
6,35
DV
Número de fitas de vídeo
QV
QM
Número de Ingressos de Cinema
10Dois Mercados InterdependentesIngressos de
Cinema e Aluguel de Fitas de Vídeo
- Observação
- Se o efeito de retroalimentação não fosse
considerado, o impacto do imposto seria
subestimado - Esta é uma observação importante para os
formuladores de políticas públicas.
11Dois Mercados InterdependentesIngressos de
Cinema e Aluguel de Fitas de Vídeo
- Perguntas
- Qual seria o efeito de retroalimentação de um
imposto sobre o consumo de um bem complementar? - Quais seriam, nesse caso, as implicações de
política do uso da análise de equilíbrio parcial
em detrimento da análise de equilíbrio geral?
12A Interdependência dos Mercados Internacionais
- O Brasil e os EUA exportam soja e são, portanto,
interdependentes. - O Brasil restringiu suas exportações no final da
década de 1960 e início da década de 1970. - Sabia-se que os mecanismos de controle das
exportações seriam removidos em algum momento, de
modo que esperava-se que as exportações
brasileiras aumentassem no futuro.
13A Interdependência dos Mercados Internacionais
- Análise de Equilíbrio Parcial
- O preço da soja no mercado brasileiro deveria
cair e a demanda doméstica pelo produto deveria
aumentar.
14A Interdependência dos Mercados Internacionais
- Análise de Equilíbrio Geral
- O preço e a produção de soja nos EUA devem
aumentar, determinando também o aumento das
exportações dos EUA e a queda das exportações
brasileiras (mesmo após o fim das
regulamentações).
15Eficiência nas Trocas
- As trocas aumentam a eficiência, levando a uma
situação a partir da qual não é possível aumentar
o bem-estar de qualquer indivíduo sem que alguma
outra pessoa seja prejudicada (eficiência de
Pareto). - As Vantagens do Comércio
- O comércio é mutuamente benéfico para ambas as
partes envolvidas.
16Eficiência nas Trocas
- Premissas
- Dois consumidores (países)
- Dois bens
- Ambos os consumidores conhecem as preferências do
outro - As trocas não envolvem custos de transação
- James Karen podem dispor, juntos, de 10
unidades de alimento e 6 unidades de vestuário.
17As Vantagens do Comércio
Alocação Inicial Individual Trocas Alocação
Final
- James 7A, 1V -1A, 1V 6A, 2V
- Karen 3A, 5V 1A, -1V 4A, 4V
A TMgS de Karen de alimento por vestuário é 3. A
TMgS de James de alimento por vestuário é
1/2. Karen e James estão dispostos a realizar
trocas por exemplo, Karen trocaria 1V por 1A.
Quando as TMgS não são iguais, o comércio é
mutuamente benéfico. A alocação eficiente do
ponto de vista econômico ocorre quando as TMgS
são iguais.
18Eficiência nas Trocas
- Diagrama da Caixa de Edgeworth
- O conjunto de trocas possíveis e de alocações
eficientes pode ser ilustrado através de um
diagrama conhecido como Caixa de Edgeworth.
19Trocas na Caixa de Edgeworth
Unidades de alimento de Karen
10A
0K
6V
Unidades de Vestuário de James
Unidades de Vestuário de Karen
6V
0J
10A
Unidades de alimento de James
20Eficiência nas Trocas
- Alocações Eficientes
- Se, no ponto B, as TMgS de James e Karen são
iguais, a alocação é eficiente. - Isso depende do formato de suas curvas de
indiferença.
21Eficiência nas Trocas
Unidades de alimento de Karen
10A
0K
6V
A UJ1 UK1, mas as TMgS não são iguais. Todas
as combinações na área sombreada são preferidas
a A.
D
Unidades de Vestuário de Karen
Unidades de Vestuário de James
C
UJ3
B
UJ2
A
Ganhos do comércio
UJ1
6V
UK1
UK2
UK3
0J
10A
Unidades de alimento de James
22Eficiência nas Trocas
Unidades de alimento de Karen
10A
0K
6V
B é eficiente? Dica as TMgS são iguais em B?
D
Unidades de Vestuário de Karen
Unidades de Vestuário de James
C
UJ3
B
C é eficiente? D é eficiente?
UJ2
A
UJ1
6V
UK1
UK2
UK3
0J
10A
Unidades de alimento de James
23Eficiência nas Trocas
- Alocações Eficientes
- Qualquer troca que leve a um ponto fora da área
sombreada reduzirá o bem-estar de um dos
consumidores (que estará mais próximo da sua
origem). - B corresponde a uma troca mutuamente vantajosa
ambos se encontram numa curva de indiferença
mais alta. - O fato de uma troca ser vantajosa para ambos não
significa que ela seja necessariamente eficiente. - As TMgS são iguais quando as curvas de
indiferença são tangentes nesse caso, a alocação
é eficiente.
24Eficiência nas Trocas
- A Curva de Contrato
- O conjunto de todas as possíveis alocações
eficientes de alimento e vestuário entre Karen e
James é dado pelos pontos de tangência entre
todas as suas curvas de indiferença.
25A Curva de Contrato
Unidades de alimento de Karen
0K
Unidades de Vestuário de James
Unidades de Vestuário de Karen
0J
Unidades de alimento de James
26Eficiência nas Trocas
- Observações
- 1) Todos os pontos de tangência entre as curvas
de indiferença são eficientes. - 2) A curva de contrato mostra todas as alocações
que são eficientes no sentido de Pareto. - Uma alocação eficiente no sentido de Pareto
ocorre quando não são possíveis trocas que
aumentem o bem-estar de todos os consumidores.
27Eficiência nas Trocas
- Aplicação Implicações de política da eficiência
de Pareto no caso da eliminação de quotas de
importação - 1) Eliminação das quotas
- Consumidores ganham bem-estar
- Alguns trabalhadores perdem bem-estar
- 2) Concessão de subsídios para os trabalhadores
em valor inferior ao ganho dos consumidores
28Eficiência nas Trocas
- Equilíbrio do Consumidor em um Mercado
Competitivo - Os mercados competitivos têm muitos vendedores e
compradores efetivos ou potenciais. Isso
significa que um indivíduo que não esteja
satisfeito com os termos de troca propostos por
outro indivíduo pode procurar uma terceira pessoa
que ofereça condições melhores para a troca.
29Eficiência nas Trocas
- Equilíbrio do Consumidor em um Mercado
Competitivo - Existem muitos indivíduos iguais a James e muitos
iguais a Karen. - Todos são tomadores de preço
- Preço do alimento e do vestuário 1 (os preços
relativos determinarão as trocas)
30Equilíbrio Competitivo
Unidades de alimento de Karen
10A
0K
6V
Unidades de Vestuário de James
Unidades de Vestuário de Karen
6V
0J
10A
Unidades de alimento de James
31Equilíbrio Competitivo
Unidades de alimento de Karen
10A
0K
6V
Linha de preços
Aos preços escolhidos A quantidade demandada
de alimento (Karen) é igual à quantidade
ofertada (James) --equilíbrio competitivo.
P
Unidades de Vestuário de James
Unidades de Vestuário de Karen
C
Aos preços escolhidos A quantidade demandada de
vestuário (James) é igual à quantidade ofertada
(Karen) --equilíbrio competitivo.
A
P
6V
0J
10A
Unidades de alimento de James
32Eficiência nas Trocas
- Situação
- PF 1 e PC 3
- A TMgS de James de vestuário por alimento é 1/2.
- A TMgS de Karen de vestuário por alimento é 3.
- James não deseja trocar.
- Karen está disposta a trocar.
- O mercado está em desequilíbrio.
- Excesso de vestuário
- Escassez de alimento
33Eficiência nas Trocas
- Perguntas
- De que forma o mercado atingiria o equilíbrio?
- O que diferencia o resultado das trocas entre
muitos indivíduos e o resultado das trocas entre
apenas dois indivíduos?
34Eficiência nas Trocas
- A Eficiência Econômica em Mercados Competitivos
- É possível verificar que no ponto C (na próxima
transparência) a alocação associada a um
equilíbrio competitivo é economicamente eficiente.
35Equilíbrio Competitivo
Unidades de alimento de Karen
10A
0K
6V
Linha de preços
P
Unidades de Vestuário de James
Unidades de Vestuário de Karen
C
UJ2
A
UJ1
P
6V
UK1
UK2
0J
10A
Unidades de alimento de James
36Eficiência nas Trocas
- Observações relativas a C
- 1) Dado que as duas curvas de indiferença são
tangentes, a alocação referente ao equilíbrio
competitivo é eficiente. - 2) A TMgSAV é igual à razão dos preços, ou
TMgSJAV PV/PA TMgSKAV.
37Eficiência nas Trocas
- Observações relativas a C
- 3) Se as curvas de indiferença não fossem
tangentes, não haveria troca. - 4) O equilíbrio competitivo é alcançado sem
intervenção do governo.
38Eficiência nas Trocas
- Observações relativas a C
- 5) Em um mercado competitivo, todas as trocas
mutuamente vantajosas serão realizadas e a
alocação de equilíbrio resultante será
economicamente eficiente (este é o primeiro
teorema da economia do bem-estar)
39Eficiência nas Trocas
- Questões de política
- Qual é o papel do governo?
40Eqüidade e Eficiência
- Uma alocação eficiente também é necessariamente
eqüitativa? - Não há consenso entre economistas e outros
cientistas sociais com relação à melhor forma de
definir e quantificar a eqüidade.
41Eqüidade e Eficiência
- Fronteira de Possibilidades de Utilidade
- Indica
- Os níveis de satisfação que duas pessoas podem
alcançar através de trocas que levem a um
resultado eficiente situado sobre a curva de
contrato. - Todas as alocações que são eficientes.
42Fronteira de Possibilidades da Utilidade
Utilitdade de Karen
Vamos comparar H com E e F.
A passagem de uma combinação para outra (de E
para F) reduz a utilidade de uma
pessoa. Todos os pontos sobre a fronteira
são eficientes.
H
Utilidade de James
43Eqüidade e Eficiência
- E F são eficientes.
- Em comparação com o ponto H, os pontos E F
permitem aumentar o bem-estar de uma pessoa
mantendo constante o bem-estar da outra.
44Eqüidade e Eficiência
- H é eqüitativo?
- Suponha que as únicas opções sejam H G
- G é mais eqüitativo? Depende do ponto de vista.
- Em G, a utilidade total de James gt utilidade
total de Karen
45Eqüidade e Eficiência
- H é eqüitativo?
- Suponha que as únicas opções sejam H G
- G é mais eqüitativo? Depende do ponto de vista.
- H pode ser mais eqüitativo pelo fato da
distribuição ser menos desigual logo, uma
alocação ineficiente pode ser mais eqüitativa.
46Eqüidade e Eficiência
- Funções de Bem-estar Social
- Descrevem os pesos específicos atribuídos à
utilidade de cada indivíduo na determinação do
que seja socialmente desejável
47Quatro Visões de Equidade
- Igualitária
- Todos os membros da sociedade recebem quantidades
iguais de bens - Rawlsiana
- Maximiza a utilidade da pessoa com o mais baixo
nível de bem-estar
48Quatro Visões de Eqüidade
- Utilitária
- Maximiza a utilidade total de todos os membros da
sociedade - Orientada pelo mercado
- O resultado de mercado é o mais eqüitativa
49Eqüidade e Eficiência
- Função de Bem-estar Social e Eqüidade
- A definição de eqüidade depende de princípios
normativos que determinam a opção por determinada
função de bem-estar social, variando desde a
visão igualitária até a visão orientada pelo
mercado.
50Eqüidade e Eficiência
- Eqüidade e Competição Perfeita
- Um equilíbrio competitivo leva a um resultado
eficiente no sentido de Pareto que pode ou não
ser eqüitativo.
51Eqüidade e Eficiência
- Os pontos na fronteira são eficientes no sentido
de Pareto. - OJ OK são distribuições extremamente desiguais
mas eficientes no sentido de Pareto. - Para atingir a eqüidade (uma distribuição menos
desigual) a alocação deve ser eficiente?
52Eqüidade e Eficiência
- Segundo Teorema da Economia do Bem-estar
- Se as preferências individuais são convexas, toda
alocação eficiente é um equilíbrio competitivo
para alguma alocação inicial dos bens.
53Eqüidade e Eficiência
- Segundo Teorema da Economia do Bem-estar
- Pense no custo dos programas de redistribuição de
renda e no dilema entre eqüidade e eficiência.
54Eficiência na Produção
- Suponha
- Oferta total fixa de dois insumos mão de obra e
capital - Produção de dois produtos alimento e vestuário
- Número grande de indivíduos que possuem e vendem
insumos para auferir renda - A renda é totalmente gasta em alimento e vestuário
55Eficiência na Produção
- Observações
- Ligação entre oferta e demanda (renda e despesas)
- As mudanças no preço de um insumo acarretam
mudanças na renda e na demanda, o que implica um
efeito de retroalimentação. - Uso da análise de equilíbrio geral com efeitos de
retroalimentação.
56Eficiência na Produção
- Produção na Caixa de Edgeworth
- A Caixa de Edgeworth pode ser usada para medir as
quantidades de insumos de um processo produtivo.
57Eficiência na Produção
- Produção na Caixa de Edgeworth
- Cada eixo mede a quantidade de um insumo
- Horizontal Mão de obra, 50 horas
- Vertical Capital, 30 horas
- Cada origem representa um produto
- OA Alimento
- OV Vestuário
58Eficiência na Produção
- Eficiência
- A é ineficiente
- A área sombreada é preferida a A
- B e C são eficientes
- A curva de contrato de produção mostra
- todas as combinações eficientes
Mão de obra na produção de vestuário
40L
30L
50L
0C
20L
10L
30K
10K
20K
Capital na produção de vestuário
Capital na produção de alimento
- Cada ponto mede quantidades
- de insumos na produção
- A 35L e 5K--Alimento
- B 15L e 25K--Vestuário
- Cada isoquanta mostra as
- combinações de insumos
- para determinada produção
- Alimento 50, 60, 80
- Vestuário 10, 25, 30
20K
10K
30K
0F
10L
20L
30L
40L
50L
Mão de obra na produção de alimento
59Eficiência na Produção
- Equilíbrio do Produtor em um Mercado de Insumos
Competitivo - Os mercados competitivos levam a um ponto de
produção eficiente.
60Eficiência na Produção
- Observações sobre o Mercado Competitivo
- O salário (w) e o preço do capital (r) são
idênticos para todas as indústrias. - Minimização do custo de produção
- MPL/MPK w/r
- w/r TMgSTLK
- TMgST inclinação da isoquanta
- O equilíbrio competitivo está situado sobre a
curva de contrato de produção. - O equilíbrio competitivo é eficiente.
61Eficiência na Produção
Mão de obra na produção de vestuário
40L
30L
50L
0C
20L
10L
30K
10K
20K
Capital na produção de vestuário
Capital na produção de alimento
20K
10K
Descreva o processo de ajustamento que levaria
os produtores de A a B ou C.
30K
0F
10L
20L
30L
40L
50L
Mão de obra na produção de alimento
62Eficiência na Produção
- A Fronteira de Possibilidades de Produção
- Mostra as possíveis combinações de alimento e
vestuário que podem ser produzidas a partir de
quantidades fixas de mão de obra e capital. - Deriva da curva de contrato
63Fronteira de Possibilidades de Produção
Vestuário (unidades)
Alimento (unidades)
64Fronteira de Possibilidades de Produção
Vestuário (unidades)
B
1V
1A
TMgT CMgF/CMgC
B
D
C
2V
A
1A
A taxa marginal de transformação (TMgT) é a
inclinação da fronteira em cada ponto.
D
Alimento (Unidades)
65Eficiência na Produção
- Eficiência na Produção
- Os bens devem ser produzidos ao custo mínimo e em
combinações que os indivíduos estejam dispostos a
adquirir. - Devemos ter produção eficiente e alocação
eficiente no sentido de Pareto - Ocorre quando TMgS TMgT
66Eficiência na Produção
- Suponha
- TMgT 1 e TMgS 2
- Os consumidores trocariam 2 unidades de vestuário
por 1 de alimento - O custo de produzir 1 unidade de alimento é 1
unidade de vestuário - A quantidade de alimento produzida será muito
baixa - A produção de alimento deverá aumentar (TMgS cai
e TMgT aumenta)
67Eficiência na Produção
Vestuário (unidades)
Como podemos encontrar a combinação para a qual
TMgS TMgT no caso de muitos consumidores com
diferentes curvas de indiferença?
Alimento (Unidades)
68Eficiência na Produção
- Eficiência nos Mercados Produtivos
- Alocação do orçamento do consumidor
- Maximização de lucro pela firma
-
69Competição e Eficiência na Produção
Vestuário (unidades)
Alimento (Unidades)
70Os Ganhos do Livre Comércio
- Vantagem Comparativa
- O país 1 tem uma vantagem comparativa sobre o
país 2 na produção de um bem se o custo de
produção daquele bem, relativamente ao custo de
produção de outros bens, for menor no país 1 do
que no país 2.
71Os Ganhos do Livre Comércio
- Vantagem Comparativa
- A vantagem comparativa é uma medida relativa, e
não absoluta. - Um país com vantagem absoluta na produção de
todos os bens não terá vantagem comparativa na
produção de todos os bens. - Exemplo Holanda e Itália produzem queijo e vinho
72Horas de Mão-de-Obra Necessárias para Produção
Queijo (1 lb.)
Vinho (1 gal.)
A Holanda tem vantagem absoluta na produção de
ambos os produtos.
73Horas de Mão-de-Obra Necessárias para Produção
Queijo (1 lb.)
Vinho (1 gal.)
A Holanda tem vantagem comparativa na produção de
queijo o custo do queijo no país é 1/2 do custo
do vinho, enquanto que na Itália o custo do
queijo é o dobro do custo do vinho.
74Horas de Mão-de-Obra necessárias para Produção
Queijo (1 lb.)
Vinho (1 gal.)
A Itália tem vantagem comparativa no vinho, cujo
custo é metade do custo do queijo.
75Horas de Mão-de-Obra necessárias para Produção
Queijo (1 lb.)
Vinho (1 gal.)
Com comércio suponha PV PQ na Holanda
Itália. A Holanda pode dispor de 24 horas de mão
de obra, podendo produzir -- produção máx. de
vinho 12 gals -- produção máx. de queijo 24
lbs. -- ou uma combinação dos dois bens
76Horas de Mão-de-Obra necessárias para Produção
Queijo (1 lb.)
Vinho (1 gal.)
Com comércio a Itália produz 8 gal. e vende 6
consome 6 lbs. e 2 gals. Sem comércio 3 lbs. e 2
gals.
77Os Ganhos do Comércio
Queijo (libras)
Quem ganha e quem perde com o comércio?
Vinho (galões)
78Os Efeitos das Quotas de Importação de Automóveis
- Um Mercado de Automóveis em Transformação
- Importações (como porcentagem das vendas
domésticas) - 1965 6,1
- 1980 28,8
- Em 1981 foi negociado um acordo de restrição
voluntária de exportações (VER). - Em 1980 o Japão exportava 2,5 milhões de
automóveis para os EUA - Em 1981, com o VER, as exportações caíram para
1,68 milhão de automóveis.
79Os Efeitos das Quotas de Importação de Automóveis
- Medição do Impacto da VER
- 1) Os preços dos automóveis japoneses
aumentaram aproximadamente 1.000 entre 1981 e
1982, e a receita aumentou em 2 bilhões. - 2) A maior demanda por automóveis americanos
elevou os lucros das empresas dos EUA em 10
bilhões
80Os Efeitos das Quotas de Importação de Automóveis
- Medição do Impacto da VER
- 3) Os preços dos automóveis fabricados nos EUA
foram cerca de 350 a 400 mais elevados do que
teriam sido na ausência da VER, implicando
perdas para os consumidores da ordem de
3 bilhões. - 4) As vendas das empresas americanas aumentaram
em 500.000 unidades, implicando a criação de
cerca de 26.000 empregos.
81Os Efeitos das Quotas de Importação de Automóveis
- Medição do Impacto da VER
- 5) Custo/Emprego 4,3 bilhões (custo para os
consumidores)/26.000 empregos - 160.000
82Quantificando o Custo do Protecionismo
Ganho dos
Produtores Ganho dos Consumidores
Perda de Eficiência Indústria (
milhões) (milhões) (milhões)
Produção de Livros 305 500 29 Suco de
Laranja 390 525 130 Têxtil e Vestuário 22.000 27.
000 4.850 Aço 3.800 6.800 330 Televisores
Coloridos 190 420 7 Açúcar 550 930 130 Laticínio
s 5.000 5.500 1.370 Carne 1.600 1.800 145
83A Eficiência dos Mercados Competitivos Uma
Visão Geral
- Condições Necessárias para a Eficiência Econômica
- Eficiência nas Trocas
84A Eficiência dos Mercados Competitivos Uma
Visão Geral
- Condições Necessárias para a Eficiência Econômica
- Eficiência nas Trocas (para um mercado
competitivo)
85A Eficiência dos Mercados Competitivos Uma
Visão Geral
- Condições Necessárias para a Eficiência Econômica
- Eficiência na Utilização dos Insumos na Produção
86A Eficiência dos Mercados Competitivos Uma
Visão Geral
- Condições Necessárias para a Eficiência Econômica
- Eficiência na Utilização dos Insumos na Produção
(para um mercado competitivo)
87A Eficiência dos Mercados Competitivos Uma
Visão Geral
- Condições Necessárias para a Eficiência Econômica
- Eficiência no Mercado de Produto
88A Eficiência dos Mercados Competitivos Uma
Visão Geral
- Condições Necessárias para a Eficiência Econômica
- Eficiência no Mercado de Produto (em um mercado
competitivo)
89A Eficiência dos Mercados Competitivos Uma
Visão Geral
- Condições Necessárias para a Eficiência Econômica
- Mas os consumidores maximizam sua satisfação em
mercados competitivos apenas se
90Por que os Mercados Falham?
- Poder de Mercado
- Em um monopólio no mercado de produto, RMg lt P
- CMg RMg
- Nível de produção menor do que num mercado
competitivo - Recursos são alocados para outros mercados
- Alocação ineficiente
91Por que os Mercados Falham?
- Poder de Mercado
- Monopsônio no mercado de trabalho
- Oferta de trabalho restrita para a produção de
alimento - wA aumenta, wV cai
- Na produção de vestuário
- Na produção de alimento
92Por que os Mercados Falham?
- Informação Incompleta
- Falta de informação cria uma barreira à
mobilidade dos recursos. - Externalidades
- O consumo ou a produção de um bem cria custos ou
benefícios que afetam terceiros, modificando os
custos e benefícios de suas decisões e criando
ineficiências.
93Por que os Mercados Falham?
- Bens Públicos
- Os mercados tendem a ofertar bens públicos em
quantidades insuficientes, devido às dificuldades
na mensuração do consumo desses bens.
94Resumo
- A análise de equilíbrio parcial pressupõe que o
mercado de interesse não afete outros mercados,
enquanto que a análise de equilíbrio geral
examina todos os mercados simultaneamente. - Uma alocação é eficiente quando não é possível
aumentar o bem-estar de nenhum consumidor através
de trocas sem que o bem-estar de algum outro
consumidor seja reduzido.
95Resumo
- Um equilíbrio competitivo corresponde a um
conjunto de preços e quantidades determinados de
tal forma que, dadas as escolhas de cada
consumidor, a demanda iguala a oferta em todos os
mercados. - A fronteira de possibilidades de utilidade
apresenta todas as alocações eficientes em termos
dos níveis de utilidade que cada indivíduo pode
obter.
96Resumo
- Dado que um equilíbrio competitivo não é
necessariamente eqüitativo, o governo pode estar
disposto a atuar no sentido de redistribuir
riqueza dos ricos para os pobres. - Uma alocação de insumos de produção é
tecnicamente eficiente se a produção de um bem
não pode ser aumentada sem que a produção de
algum outro bem seja reduzida.
97Resumo
- A fronteira de possibilidades de produção
apresenta todas as alocações eficientes em termos
dos níveis de produção que podem ser obtidos a
partir de determinada quantidade de insumos. - A eficiência na alocação dos bens entre os
consumidores é alcançada somente quando a TMgS de
um bem pelo outro no consumo é igual à TMgT de um
bem pelo outro na produção.
98Resumo
- O livre comércio internacional expande a
fronteira de possibilidades de produção dos
países. - Os mercados competitivos podem ser ineficientes
por quatro razões distintas.
99 Fim do Capítulo 16
- Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica