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Os M todos do Invent rio do IPCC e sua Aplica o em N vel Estadual Thelma Krug Presidente da For a Tarefa em Invent rios Nacionais de Gases de Efeito Estufa do ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Os M


1
Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação
em Nível Estadual
  • Thelma Krug
  • Presidente da Força Tarefa em Inventários
    Nacionais de Gases de Efeito Estufa do Painel
    Intergovernamental sobre Mudança do Clima - IPCC
  • thelma.krug_at_mma.gov.br

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Breve Histórico sobre Inventários no IPCC
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Programa do IPCC
  • Programa de Inventários Nacionais do IPCC
  • início em 1991
  • Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de
    Efeito Estufa criada em 1999
  • Objetivos e atividades do Programa
  • Desenvolver e refinar uma metodologia
    internacionalmente acordada para estimar e
    reportar as emissões nacionais líquidas (emissões
    remoções) de gases de efeito estufa
  • Encorajar o uso desta metodologia pelos países
    membros do IPCC e da Convenção-Quadro das Nações
    Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC).

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Inventário de GEE na Convenção
  • Sob a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre
    Mudança do Clima, todas as Partes tem que
    apresentar seus inventários nacionais de gases de
    efeito estufa, utilizando metodologias
    comparáveis, a ser acordadas pela Convenção.

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Manuais do IPCC para Inventários Nacionais de
Gases de Efeito Estufa
  • Manual de 1995
  • Manual Revisado de 1996
  • Guia de Boa Prática e Tratamento de Incertezas de
    2000 (GPG 2000)
  • Guia de Boa Prática para Uso da Terra, Mudança do
    Uso da Terra e Florestas de 2003 (GPG/LULUCF)
  • Manual de 2006

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Manuais e Guias de Boa Prática
  • Manual 1996 define a abrangência dos inventários
    nacionais
  • quais gases de efeito estufa
  • quais categorias de emissões por fontes e
    remoções por sumidouros
  • GPG2000 e GPG/LULUCF incluem orientações
    adicionais
  • sobre a metodologia a ser utilizada
  • - sobre temas transversais, tais como incertezas,
    consistência da série temporal, controle de
    qualidade, categorias chave

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Sob a Convenção...
  • Países desenvolvidos devem utilizar o Manual
    Revisado de 1996 e os GPGs na elaboração de seus
    inventários nacionais anuais para a
    Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança
    do Clima
  • Países em desenvolvimento devem usar o Manual
    Revisado de 1996. O uso dos Guias de Boa Prática
    é encorajado.

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Abordagem do IPCC e da Convenção
  • Diferentes definições de mudança do clima
  • Convenção compreende somente as emissões e
    remoções antrópicas de gases de efeito estufa
  • IPCC compreende contribuição antrópica
    variabidade natural do sistema climático

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Abordagem do IPCC e da Convenção
  • Maior dificuldade de separar a contribuição
    antrópica da contribuição não-antrópica ou
    natural na mudança do clima está relacionada ao
    setor Uso da Terra, Mudança do Uso da Terra e
    Floresta (LULUCF)
  • IPCC usa uma aproximação considera como sendo de
    natureza antrópica todas as emissões ou remoções
    de gases de efeito estufa que ocorrem em área
    manejada do território nacional.
  • Partes devem identificar as área manejada de
    seu território (definição de área manejada no
    Manual 2006) no Brasil, inclui as reservas
    indígenas, as áreas de preservação permanente ...
  • Uma vez considerada área manejada, sempre área
    manejada todas as emissões e remoções
    ocorrendo nessas áreas são consideradas como
    sendo de natureza antrópica
  • Área não manejada pode passar a ser área
    manejada de um inventário para outro.

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Primeiro Inventário Nacional de Gases de Efeito
Estufa
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Inventário Nacional
  • Parte integrante da Primeira Comunicação Inicial
    do Brasil junto à Convenção (2004)
  • Utilizou o Manual de 1996
  • Estimativas para o período 1990 - 1994
  • Setores Considerados
  • Energia
  • Agropecuária
  • Processos Industriais
  • Uso de Solventes e Outros Produtos
  • Tratamento de Resíduos
  • Mudança no Uso da Terra e Florestas

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Inventário Nacional
  • Em processo de elaboração da Segunda Comunicação
    Nacional
  • Período 1995 2000
  • Estimativa de término em 2009
  • Inovações
  • Para o setor LULUCF uso do GPG/LULUCF
  • Uso de metodologias no Manual 2006, caso se
    demonstre ser mais apropriadas para as condições
    nacionais

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Inventários Nacionais, Estaduais, Municipais ...
  • As metodologias do IPCC são desenvolvidas para
    aplicação em inventários NACIONAIS de gases de
    efeito estufa
  • Entretanto...
  • Podem ser úteis no desenvolvimento de inventários
    estaduais ou municipais

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Inventários Nacionais, Estaduais, Municipais ...
  • Há necessidade de se ter claro a finalidade do
    inventário estadual ou municipal
  • Pode ser uma importante ferramenta de
    planejamento
  • Necessidade de assegurar a consistência da série
    temporal, utilizando metodologias consistentes ao
    longo do tempo
  • Necessidade de entender as incertezas nas
    estimativas de emissões e remoções de gases de
    efeito estufa
  • Identificação dos setores ou categorias chave
    aqueles que mais contribuem para o total das
    emissões estaduais ou municipais

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Inventários Nacionais, Estaduais, Municipais ...
  • Indica com transparência os setores mais
    significativos para o total das emissões de GEE
    em nível estadual ou municipal
  • Pode auxiliar no processo de definição de ações e
    medidas de mitigação (redução da emissão de gases
    de efeito estufa ou fortalecimento dos
    sumidouros) , caso o Estado ou Município queira
    implementá-las

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Inventários Nacionais, Estaduais, Municipais ...
  • Além das metodologias para estimar as emissões
    líquidas de GEE, o IPCC fornece orientações
    gerais, úteis na elaboração de inventários em
    qualquer nível. Inclui
  • Abordagens para coleta de dados
  • Estimativa e tratamento de incertezas
  • Seleção da Metodologia e identificação das
    categorias chave
  • Mantendo a consistência da série temporal
  • Garantia de qualidade/Controle de Qualidade

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Setor Uso da Terra, Mudança de Uso da Terra e
Florestas
  • De forma geral, as metodologias para inventários
    nacionais para este setor são apropriadas para os
    inventários estaduais ou municipais
  • GPG/LULUCF Classificação da área de estudo
    (estado ou município) nas seguintes categorias de
    uso da terra
  • Floresta
  • Agricultura
  • Campo (limpo, sujo, pastagem)
  • Áreas alagadas
  • Áreas urbanas
  • Outros

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LULUCF
  • Cada estado ou município pode criar
    sub-categorias de uso da terra, em função de suas
    particularidades. Por exemplo, sub-classificar
    floresta em
  • Floresta
  • Floresta primária
  • Floresta secundária
  • Floresta plantada com nativas
  • Floresta plantada para usos comerciais ou
    industriais

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LULUCF
  • Idealmente, devem ser construídas matrizes de
    conversão entre categorias (sub-categorias),
    entre um inventário e outro, com representação
    espacializada das mudanças de uso da terra. Por
    exemplo, floresta primária no ano t , convertida
    para uso agrícola no ano t1 (Abordagem 3 do
    GPG/LULUCF)
  • Entretanto, outras abordagens podem ser
    utilizadas para representar as mudanças ocorridas
    no setor, entre inventários. Por exemplo, gerar a
    matriz de conversão, mas sem a identificação
    espacial das mudanças (Abordagem 2 do GPG/LULUCF)

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Atualmente...
  • Inventário Nacional de Emissões de GEE
  • Uso da abordagem 3
  • Inventários Estaduais ou Municipais
  • Abordagem 1, 2 ou 3, dependendo da
    disponibilidade de dados
  • A escolha poderá ter implicações no nível de
    incerteza das estimativas de emissões ou remoções
    de gases de efeito estufa

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Tiers (Níveis)
  • Geralmente, o IPCC indica metodologias para
    estimativa de emissões e remoções de GEE em três
    níveis de detalhe
  • do tier 1 (método default)
  • ao Tier 3 (o método mais detalhado)
  • Cada método de estimação (em particular no Manual
    2006) apresenta abordagens nos três níveis. Para
    algumas estimativas, o Tier 1 pode ser aplicado,
    enquanto para outras, o Tier 3 pode ser o mais
    adequado.
  • Seleção do tier pode variar entre inventários
    nacionais e estaduais ou municipais

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O uso de Tiers
  • Inventários nacionais , estaduais e municipais
    podem aplicar diferentes tiers
  • Em geral, as estimativas de emissão ou remoção
    são obtidas a partir do produto entre dado de
    atividade e fator de emissão. Por exemplo, para
    estimar as emissões de CO2 por desmatamento, as
    abordagens Tier 1 e 2 do IPCC requerem uma
    estimativa da área desmatada (dado de atividade)
    e o conteúdo médio de carbono na biomassa (acima
    do solo, abaixo do solo)
  • Tier 1 utiliza valores default propostos pelo
    IPCC para fatores de emissão
  • Tier 2 utiliza valores nacionais (no caso de
    inventários estaduais, fatores de emissão mais
    apropriados para o estado podem existir ou ser
    desenvolvidos)
  • Tier 3 utiliza métodos mais elaborados como, por
    exemplo, modelagem.

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Tiers
  • Inventários nacionais, estaduais ou municipais
    podem fazer distintas escolhas de tier para cada
    metodologia de estimação, dependendo de suas
    capacidades e disponibilidade de dados.

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Setor Energia
  • Inclui emissões por combustão de fontes
    estacionárias e móveis, e emissões fugitivas
  • Necessidade de balanço de energia estadual
  • Caso não exista, necessidade de coletar dados,
    tarefa esta nem sempre simples

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Setor Energia
  • No setor de transporte
  • Necessidade de decisão de onde as emissões serão
    contabilizadas. Por exemplo, carros em trânsito,
    cruzando fronteiras interestaduais ou
    intermunicipais.
  • Necessidade de dados compatíveis com a abordagem
    adotada na contabilização das emissões.

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Em síntese...
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Síntese
  • De forma geral, as metodologias do IPCC,
    desenvolvidas para elaboração de inventários
    nacionais podem ser úteis na construção de
    inventários estaduais ou municipais
  • Em nível estadual ou municipal, haverá
    necessidade de definir abordagens para o
    tratamento das emissões no setor de transporte
    interestaduais, por exemplo. Outras adaptações
    serão necessárias.
  • Inventários nacionais de diferentes Partes da
    Convenção são comparáveis. Inventários estaduais
    ou municipais não são necessariamente
    comparáveis, pois cada um poderá adotar uma
    abordagem distinta no tratamento de algumas
    emissões
  • Assim sendo, a soma das emissões líquidas dos
    inventários estaduais não serão, necessariamente,
    iguais à soma das emissões líquidas estimadas no
    inventário nacional, salvo se
  • Tratamento homogêneo for aplicado nos inventários
    estaduais
  • Uso de mesmo tier e fatores de emissão
  • Uso de mesma abordagem para a representação de
    categorias de uso da terra

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Síntese
  • Algumas complicações podem surgir nos inventários
    estaduais. Exemplo - estimar emissões de dióxido
    de carbono em hidreléticas, quando parte do
    reservatório fica em um estado (ou município) e
    parte em outro (ou outros). Nos inventários
    nacionais, isto não é relevante.

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Síntese
  • Nos inventários nacionais, o deslocamento de
    emissões, de um estado para outro, não é
    relevante, porque a estimativa nacional é gerada
    considerando todo o território. Já as estimativas
    estaduais ou municipais podem omitir algumas
    emissões ou apresentar dupla contagem
    (contabiliza em um estado e em outro, em função
    da abordagem definida pelo estado).

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Consideração final
  • Importância de se definir, a priori, a
    necessidade de elaboração de um inventário
    estadual ou municipal, assim como de sua
    aplicação futura nos processos de tomada de
    decisão nos diversos níveis de governo estadual
    ou municipal.
  • Importância de considerar as incertezas no
    processo de geração das estimativas de emissão ou
    remoção de gases de efeito estufa.
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