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Cerrado

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Cerrado Prof. Ms. Juliano Ricardo Marques Disciplina: Biogeografia FACCAMP Caracter sticas Gerais Galhos tortuosos com casca grossa. Folha grandes, cori ceas ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Cerrado


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Cerrado
  • Prof. Ms. Juliano Ricardo Marques
  • Disciplina Biogeografia
  • FACCAMP

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Nem tudo que é torto é errado Vide as pernas do
Garrincha E as plantas do Cerrado (Nikolaus
Von Behr)
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Características Gerais
  • Galhos tortuosos com casca grossa.
  • Folha grandes, coriáceas, envernizadas ou
    revestidas por pêlos.
  • Algumas árvores semidecíduas mas, no seu todo, a
    vegetação não é decídua

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Cont. Características Gerais
  • Especialização dos sistemas subterrâneos
  • Xilopódios
  • Bulbos
  • Rizomas
  • Nanismo
  • A maioria das espécies lenhosas do cerrado é
    arbustiva (3-4cm) ? Dimorphandra e Strypfnodendron

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Cont. Características Gerais
  • Traçar um limite entre árvores e arbustos é muito
    difícil no cerrado.
  • Espécies em solos argilosos atingem 3-5m em solos
    arenosos, 1m.
  • Fruto-de-lobo, lobeira (Solarum lycarpum)
    arbustiva ou arbóres (até 5m)
  • Geográfica e floristicamente tipo muito
    uniforme de vegetação
  • Fisionomicamente diversificação
  • Arbustos e ervas ? árvores (pomar) ? floresta.

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Água como fator limitante
  • Cerrados no Brasil são encontrados em vários
    climáticos
  • Am quente e úmido, com estação seca pequena
  • Aw quente e úmido, com estação seca no inverno
  • Cwa tropical de altitude, com verões frescos e
    estação seca no inverno
  • Cfa subtropical, com verões quentes e sem
    estação seca
  • Cfb subtropical, com verões frescos e sem
    estação seca.
  • Planalto Central do Brasil
  • Precipitações totais anuais 1.300 a 1.600 mm.
  • Período seco 3 a 4 meses (não muito intenso).

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Solo
  • Solo profundo e geralmente contém muita umidade,
    mesmo na época de seca, com exceção da zona
    superficial que não ultrapassa 2m
  • Solo profundo é um reservatório de água que
    alimenta os rios (drenagem perene) ... Abaixo dos
    3m da superfície há água suficiente para a
    vegetação durante o ano todo
  • Raízes de muita espécies se aprofundam muito,
    chegando às vezes até o lençol (15 a 20 m), como
    a Andra humilis e Anacardium pumilum.
  • Indaiá 2 m de altura e 15 m de raízes à procura
    da água
  • Floração em muitas espécies antes do início das
    chuvas
  • Ex. Ipê do Cerrado (Tabebuia ochracea) e Algodão
    do campo (Cochlospermum regium)
  • Portanto, a ocorrência do Cerrado não está
    associada à ocorrência de déficit de água.

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Nutrientes como fator limitante
  • Principais tipos de solos relacionados a
    ocorrência de Cerrado
  • Latossolo vermelho escuro, textura argilosa
  • Latossolo vermelho amarelo, textura argilosa
  • Latossolo roxo ? areias quartzosas
  • Cambissolo ? solos concrecionários
  • Solos litólicos ? laterita hidromorfa.
  • Solos profundos, bem drenados, permeáveis,
    arenosos e friáveis. Baixo teor de argila e de
    matéria orgânica (principal fonte de nitrogênio e
    enxôfre, ambos existentes a níveis criticamente
    baixos no Cerrado).
  • Carapaças lateríticas ? dificulta a infilração de
    água e de raízes.

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Acidez e retenção de nutrientes
  • Alumínio ? ? acidez ? deficiência nutricional
  • Falta de matéria orgânica carência de N e S
  • Acidez carência de P e K
  • A levada quantidade de Óxidos de Ferro e Alumínio
    torma o solo Ácido, gerando nas árvores do
    Cerrado o Escleromorfismo Oligotófico, que
    enfraquece os tecidos de sustentação da planta
    tormando-a torta.

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Escleromorfismo oligotrófico
  • Plantas não acumuladoras tolerantes
  • Absorvem nutrientes na presença de altas taxas de
    íons de Alumínio
  • Leguminosea, Malpighiaceae, Compositae e
    Dilleniaceae.
  • A tolerância não implica em indiferença. Elas
    seriam mais produtivas em solos sem Alumínio,
    porém levam vantagens em solos de Cerrado.
  • Plantas acumuladoras obrigatórias
  • Acumulam Alumínio em altos níveis
  • Vochysiaceae, Melastomataceae, Rubiaceae,
    Theaceae e Symplocaceae.
  • Gêneros que mais acumulam
  • Neea, Srychnos, Miconia, Psychotria, Antonia,
    Rapanea, Roupala, Rudgea e Palicouria.
  • Características Caule lenhosos, folhas coriáceas
    e nervuradas tornando-se amarelo esverdeadas
    quando secas notáveis e frutos azuis e
    brilhantes.

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Fogo
  • Maioria das plantas do Cerrado resistência aos
    incêndios periódicos
  • A floração e brotamento são estimulados pela poda
    dos órgão epigeus
  • Exemplo Lantana montevidensis, Vernonia
    grandiflora, Wedelia glauca.
  • Fogo ? destruição da gemas terminais ? troncos
    torcidos e recurvados.
  • Vegetação originária pelo fogo ? vegetação
    mantida pelo fogo.

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Classificação Cerrado (Goodland Pollard 1973)
  • Campo Sujo
  • Vegetação herbácea densa e alta (1m de altura)
    com árvores pequenas (até 3m), muito espalhadas.
  • Campo Cerrado
  • Vegetação em pomar aberto, árvores de até 4m
    (espaçadas) com tapete denso de herbáceas de até
    1m de altura
  • Cerrado strictu sensu
  • Vegetação em pomar denso, árvores de até 6 8m,
    com importância cada vez maior na paisagem, menos
    ervas, mas quando aparecem são mais altas
  • Cerradão
  • Formação florestal com dossel cobrindo quase 50,
    árvores grossas com cerca de 9 12m, solo
    descoberto ou com insignificante cobertura de
    folhas semidecompostas.

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(No Transcript)
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Composição Florística
  • Famílias e gêneros característicos
  • Vochysiaceae (a mais características)
  • Salvertia (jamais ocorre fora do Cerrado)
  • Vochysia, Qualea e Callisthene (no Cerrado em
    florestas adjacentes).
  • Bignoniaceae
  • Tabebuia e Jacaranda.
  • Malpighiaceae
  • Byrsonima
  • Melastomataceae
  • Miconia
  • Annonaceae
  • Annona

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Cont. Composição Florística
  • Outros ecótipos dominantes e característicos
  • Curatella americana (Dilleniaceae, lixeira)
  • Himatanthus sucuuba (Apocyn, Sucuuba)
  • Parkia platycephala (Leg. Mim., Faveira)
  • Platonia insignis (Guttiferae, bacuri)
  • Dimorphandra mollis (Leg. Mim., faveiro)
  • Stryphnodendron adstringens (Leg. Mim.
    barbatimão).
  • Lenhosas raquíticas
  • Andira humilis (Leg. Pap. angelim do cerrado)
  • Cassia spp. (Leg. Caes., fedegoso do cerrado)
  • Byrsonima spp. (leg. Caes., murici rasteiro)
  • Bauhinia spp. (Leg. Caes., unha de vaca)
  • Attalea spp. (Palmae, Palmerinha do cerrado)
  • Orbignya eichleri (Palmae, coco de raposa).

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Cont. Composição Florística
  • Palmeiras
  • Acanthococos, Attalaea, Syagrus, Butia e
    Diplothemium.
  • Campo sujo e campo cerrado vegetais xeromorfos
    baixos e acaulescantes.
  • Sub-arbustivas
  • Cajuí do campo (Anacardium punilum)
  • Marmelinho (Alibertia humilis)
  • Guabiroba (Campomanesia sp)
  • Douradinha (Palicourea rigida)
  • Carobinha (Jacaranda decurrens)
  • Catuaba (Anemopaegma arvense).

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Cont. Composição Florística
  • Gramineae a mais importante família herbácea.
  • Gênero mais comum Echinolaena inflexa.
  • Andropogon spp. (capim barba do cerrado).
  • Aristida pallens (capim barba de bode).
  • Paspalum notatum (grama batatais).
  • Compositae é a segunda ou terceira família mais
    importante do cerrado.
  • Vernonia grandiflora
  • Bacharis dracunculifolia.

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Mata Ciliar
  • Interpenetração da Floresta Amazônica e Atlântica
    pelo vasto domínio dos cerrados.
  • Apresentam microclima próprio
  • Baixa luminosidade ? temperaturas mais amenas.
  • Altas umidade relativa ? maior umidade do solo.
  • Solos Aluviais com depósitos de cascalho, areia e
    argila. Solos mais férteis.
  • Nos terrenos mais baixos gramíneas, ciperáceas
    e vegetação arbustiva. Áreas mais elevadas
    vegetação arbórea.

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(No Transcript)
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Estratificação Mata Ciliar
  • Estrato superior com árvores de 15 a 25m
    dominância de leguminosas
  • Estrato intermediário de 6 a 25m, com maior
    diversidade
  • Leguminosae, Lauraceae, Rubiaceae, Myrtaceae,
    Euphorbiaceae.
  • Estrato inferior
  • Poucos arbustos.

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Mata Ciliar Algumas espécies
  • Tabebuia caraiba (para-tudo)
  • Chlorophora tinctoria (taiúva)
  • Spondias lutea (cajazeiro)
  • Terminalia
  • Copaífera
  • Piptadenia
  • Enterolobium
  • Ilex paraguaiensis (erva-mate)
  • Xylosma venosum
  • Cecropia
  • Didymopanax
  • Inga
  • Pithecolobium
  • Astrocarium e Bactris

Baixadas e brejos ribeirinhos (MG, GO e
MT) Buriti (Mauritia vinifera) e a buritirana
(M. aculeata). Matas Galerias abrigo e água
para fauna.
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Espécies Vicariantes
FLORA. PLUVIAL (Am. e Atl.) CERRADÃO
Aspidosperma pallidiflorum A. tomentosum
Copaifera lucens C. langsdorfii
Dalbergia nigra D. Violacea
Dinorphandra parviflora D. mulungu
Erythrina verna E. mulungu
Kilemeyera excelsa K. petiolaris
Stryphnodendron plyphyllum S. barbatimao
Vochysia tucanorum V. thyrsoidea
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Cont. Espécies Vicariantes
  • Com o gênero Hymenaea pode construir-se
    verdadeira série de espécies vicariantes
  • Floresta Pluvial Atlântica ? H. altissima.
  • Floresta Seca Semidecídua ? H. stilbocarpa.
  • Cerrado ? H. stigonocarpa.
  • Floresta Pluvial Amazônica ? H. courbaril
    (jatobá).
  • Flora do Cerrado
  • 50 procedem da Floresta Amazônica e Mata
    Atlântica
  • 50 procedem das matas secas mesófilas
    semidecíduas do planalto central.

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Cont. Espécies Vicariantes
  • Intromissão da Floresta Atlântica (Mata de
    galeria)
  • Attalea humilis, Alibertia concolor, Acacia
    lumosa, Inga affinis, Stryphnodendon plyphyllum,
    Piptadenia macrocarpa Anadenanthera macrocarpa
    angico.
  • As florestas mesófila semidecídua (matas secas do
    P. Central) coexistem com os cerradões lado a
    lado, cooperam eficientemente na composição do
    cerrado
  • Jacaranda brasiliana
  • Cedrella fissilis
  • Piptadenia falcata Anadenanthera falcata
    angico do cerrado
  • Tabebuia roseo-alba (ipê-branco, pau-darco)

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Cont. Espécies Vicariantes
  • Espécies de cerrado relacionadas com a caatinga
  • Salvertia convallariodora (colher de vaqueiro)
  • Tabebuia humile
  • Aspidosperma tomentosum
  • Aspidosperma tomentosum
  • Curatela americana (lixeira) (FOTO)
  • Transição para savana hidrológica (Pantanal)
  • Curatella americana e Byrsonima crassifolia que
    formam campo sujo perto de áreas inundadas (ex.
    Pantanal, Ilha do Bananal). (Foto)

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Fauna
  • 1.576 espécies catalogadas sendo
  • 935 aves 298 mamíferos 268 répteis 75 peixes.
  • Aves
  • Ema, maior ave das Américas é típica desse
    ambiente Gavião carcará, siriema, arara-canindé,
    urubu-rei, coruja-buraqueira, socó, periquitos,
    quero-quero, pinhé, tucano, colhereiro
    (migratória)
  • Mamíferos
  • Lobo-guará onça pintada anta tamanduá tatu
    raposa queixada lontras veado-campeiro
    veado-catingueiro porco do mato macacos.
    Cachorro do mato vinagre.

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Cont. Fauna
  • Saúvas e cupins
  • Pode abrigar as larvas de vagalumes cupinzeiros
    luminescentes.
  • Nos campos abertos, os cumpinzeiros fazem as
    vezes das árvores nidificação, abrigo para
    mamíferos, repteis e invertebrados.
  • Temperaturas diurnas extremamente elevadas, com
    baixo teor de umidade peculiares ao cerrado são
    suas enormes possibilidades de vida subterrânea.
  • Fauna de áreas abertas
  • Cervo Veado galheiro Ema Seriema Perdiz
    Codorna cascavel ...
  • Matas de galeria no Brasil Central
  • Camaleão, Iguana
  • Surucucu pico de jaca e jiboia arborícola
    Floresta Amazônica, Floresta Atlântica e Matas
    Isoladas do Brasil Central.

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Ameaças ao Cerrado
  • Agropecuária extensiva e mecanizada (soja, milho
    e trigo)
  • Erosão, assoriamento dos rios, fragmentação da
    cobertura vegetal, extinção de espécies, redução
    da biodiversidade, desertificação progressiva,
    uso de fertilizantes químicos e pesticidas
    (contaminação dos solos, água, morte de espécies
    e morte humana)
  • Monocultura mecanizada para exportação êxodo
    rural concentração humana nas cidades
    problemas urbanos.

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Cont. Ameaças ao Cerrado
  • Monocultura de Eucalipto esgotamento do solo,
    redução da biodiversidade, diminuição dos
    recursos hídricos, rebaixamento do lençol
    freático falta de emprego, êxodo rural.
  • Indústria e mineração
  • Garimpos desmatamento, poluição e favelas
    rurais
  • Estradas e barragens
  • Urbanização em áreas de nascentes, assoreamento
    de rios e voçorocas,
  • Principal problema
  • A grande maioria da pessoas desconhecem a riqueza
    e a importância do Cerrado
  • Entre a população local existe uma imagem
    equivocada de que o Cerrado não tem valor e que
    pode ser substituido por espécies exóticas.
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