Os Modelos de Crescimento End - PowerPoint PPT Presentation

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Os Modelos de Crescimento End

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Title: Os Modelos de Crescimento End


1
Os Modelos de Crescimento Endógeno O Modelo AK
PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO UFRGS
2
Os Modelos AK
  • Os modelos AK foram introduzidos na literatura
    econômica por Paul Romer (1987) e Sergio Rebelo
    (1991).

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Os Modelos AK
  • Os modelos AK consistem em modelos que levam em
    conta o crescimento endógeno (no sentido de que
    as políticas econômicas podem influenciar a taxa
    de crescimento de longo prazo).

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Os Modelos AKAghion Howitt (1998,p.24)
  • Diminishing returns to the accumulation of
    capital, which plays a crucial role in limiting
    growth in the neoclassical model, is an
    inevitable feature of an economy in which the
    other determinants of aggregate output, namely
    technology and employment of labor, are both
    given. However, there is a class of model in
    which one of these other determinants is assumed
    to grow automatically in proportion to capital,
    and in which the growth of this other determinant
    counteracts the effects of diminishing returns,
    thus allowing output to growth in proportion to
    capital. This models are generaly refered as to
    AK models, because the result in a prodution
    function on the form Y AK, with A constant.

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A utilidade dos modelos do tipo AK
  • Segundo Barro e Sala-i-Martin (1995, p.38),
    embora seja assumido que uma taxa de poupança
    constante e exógena, e seja levado em conta
    apenas um dado nível de tecnologia, o modelo
    mostra como é possível estudarmos uma situação
    com taxa de poupança constante num modelo de
    crescimento econômico endógeno.
  • O modelo é rico no sentido de mostrar como as
    implicações da eliminação dos retornos
    decrescentes podem levar a um crescimento
    endógeno.

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A principal propriedade dos modelos de
crescimento endógeno
  • A propriedade fundamental dos modelos AK é que
    há ausência de retornos decrescentes de capital.
  • cf. B SM (1995, p.39)
  • Embora a ausência global de rendimentos
    decrescentes possa parecer num primeiro momento
    irrealista, esta idéia torna-se mais plausível
    se considerarmos K como sendo uma ampla medida de
    capital que incluísse tanto o capital físico como
    o humano.

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Modelo AK
  • Considere o modelo de Solow com progresso
    tecnológico endógeno. Se modificamos a função de
    produção, ela pode ser escrita como

Onde A é uma constante positiva e ? 1.
O primeiro economista a usar este tipo de função
foi von Neumann (1937). cf. SM B (1995, p.39)
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O Modelo AK
  • A acumulação de capital é dada pela equação
  • Por simplicidade, nós assumimos aqui que não há
    crescimento populacional isto implica então que
    as letras maíusculas podem representar as
    variáveis em termos per capita em outras
    palavras, a economia é habitada por uma única
    pessoa. s é a taxa de poupança e d é a taxa
    de depreciação.

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O Modelo AK
  • Neste modelo há retornos constantes de escala
    com relação a acumulação de capital porque é
    assumido que ? 1.
  • O produto marginal de cada unidade é sempre
    igual a A. Dividindo ambos os lados da equação de
    acumulação de capital por K e usando a função de
    produção vemos que

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Gráfico de Solow para o modelo AK
Investimento total como função do estoque de
capital
Y
sY
Investimento líquido
Montante de capital necessário para repor o
estoque de capital K.
dK
0
Ko
K
11
Gráfico de Solow para o modelo AKcf. Barro
SM (1995,p. 39)
Dado que as duas linhas são paralelas, a taxa de
crescimento do produto gy é constante e
independente de K.
gy
sA
gy
d
0
K
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Modelo de Solow vs.(b) Modelo de Crescimento
Endógeno
13
Por que o crescimento é contínuo neste modelo?
  • Dado que no modelo temos rendimentos constantes
    de escala ? 1, o produto marginal de cada
    unidade de capital é sempre igual a A. Ele não
    cai quando é acrescentada uma unidade adicional
    de capital.
  • Como vimos acima
  • Mas como (Y/K) A, temos que

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Por que o crescimento é contínuo neste modelo?
  • Agora, tirando o logaritmo e derivando a função
    de produção com relação ao tempo, obtemos a taxa
    de crescimento do produto, que é igual a taxa de
    crescimento do capital, assim
  • Através da equação acima vemos que a taxa de
    crescimento da economia é uma função crescente da
    taxa de investimento. Assim, políticas que
    aumentem permanentemente a taxa de investimento,
    aumentarão a taxa de crescimento da economia de
    modo permanente.

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Fatores que afetam a taxa de crescimento do
modelo AK
  • A economia descrita pelos modelos AK podem
    mostrar um crescimento econômico sem progresso
    tecnológico.
  • O crescimento é determinado pelo valor dos
    parâmetros comportamentais, tais como a taxa de
    poupança s e quando for o caso a taxa de
    crescimento econômico n.

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Não há convergência nos modelos de crescimento
econômico endógeno
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Existe convergência segundo os modelos
neoclássicos?
  • Os modelos AK não geram previsão de
    convergência absoluta e condicional para todos os
    níveis de renda. Está hipótese é uma decorrência
    do fato de que assumimos que ? 1.
  • Segundo B SM (1995,p.40), isto parece ser uma
    falha do modelo, visto que a convergência
    condicional parece ser uma regularidade empírica.

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Não há Convergência no Modelo AK
  • Velocidade de convergência
  • Para uma função de produção Cobb-Douglas
  • A velocidade de convergência é dada por
  • Mas para o modelo AK

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Implicações do Modelo AK
  • (i) o modelo AK permite que exista crescimento
    no produto a uma taxa que é determinada pela taxa
    de poupança, pelo progresso tecnológico e pela
    depreciação

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Implicações do Modelo AK
  • Aumentos na taxa de poupança aumentam a taxa de
    crescimento per capita.
  • Nações pobres, cujo processo de produção tenham a
    mesma sofisticação tecnológica que outras nações
    crescem a mesma taxas que os países ricos,
    independentemente do nível inicial de renda.
  • Portanto, ele não prediz convergência, mesmo se
    os países possuem a mesma tecnologia e são
    caracterizados pelo mesmo padrão de poupança.

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A Plausibilidade do Pressuposto de Retornos
Marginais Constantes
  • A proposição da PFMgK constante é plausúvel?
  • Obviamente esta é uma questão empírica que tem
    duas fundamentações teóricas
  • i) Conceito Amplo de Capital
  • O capital não é constituido somente máquinas e
    equipamentos, mas também capital humano
  • O capital humano e o capital físico podem
    interagir para criar retornos constantes
  • ii) Externalidades
  • Quando uma firma descobre algo, outras firmas
    também terão vantagens desta decoberta.

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Uma palavra final ...
  • O modelo AK de crescimento econômico não é um
    modelo completo devido ao pressuposto de retornos
    constantes de escala produz o seguinte resultado
    ele deixa inexplicado porque não há retornos
    decrescentes do capital.
  • Contudo, ele destaca o componente chave
    requerido de qualquer modelo de crescimento
    endógeno deve haver retornos constantes do
    fator (ou dos fatores) que podem ser acumulados.

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Uma palavra final ...
  • Os defensores da teoria do crescimento endógeno,
    ..., argumentam que o pressuposto de retornos
    constantes (em vez de decrescentes) do capital é
    mais aceitável se K é interpretado de maneira
    mais ampla. Talvez o melhor argumento para o
    modelo de crescimento endógeno seja considerar o
    conhecimento um tipo de capital. È evidente que o
    conhecimento é um insumo importante na produção
    de bens e serviços quanto na produção de novos
    conhecimentos. Em comparação com outras formas de
    capital, no entanto, é menos natural pressupor
    que o conhecimento a propriedade de retornos
    decrescentes. Se aceitarmos a posição de que o
    conhecimento é um tipo de capital, esse modelo de
    crescimento endógeno, em seu pressuposto de
    retornos constantes de capital, torna-se uma
    descrição mais plausível do crescimento no longo
    prazo.
  • Mankiw (2002, p. 152)

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Sites Recomendados
  • http//mitpress.mit.edu/catalog/item/default.asp?
    tid5058ttype2xcid0xid4
  • http//www.stanford.edu/promer/nontech.htm
  • http//www.stanford.edu/promer/Int_re_macro.html
  • http//www.janelanaweb.com/digitais/romeralquimis
    ta.html
  • http//www.nber.org/papers/W6684

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Fim
  • PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO
  • TEORIA MACROECNÔMICA II (A)
  • UFRGS
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