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NOSSA L NGUA PORTUGUESA Alguns conceitos importantes. Varia es lingu sticas. Norma culta? Estudo de casos. Estudar l ngua portuguesa para qu ? – PowerPoint PPT presentation

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Title: NOSSA L


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NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA
  1. Alguns conceitos importantes.
  2. Variações linguísticas.
  3. Norma culta?
  4. Estudo de casos.
  5. Estudar língua portuguesa para quê?

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1. ALGUNS CONCEITOS...
  • LINGUAGEM é a capacidade de se comunicar através
    de vários códigos, dentre eles a língua.
  • É um sistema de signos convencionais usados pelos
    membros de uma mesma comunidade.

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TEXTO I HISTÓRIAS
  • Duas semanas em Milão, acompanhando o Flamengo
    numa excursão em 83, deixaram o massagista Isaías
    atrapalhado com o idioma italiano. Não entendia
    nada e tudo o que precisava só conseguia por meio
    de ajuda, nem sempre presente.
  • Manteiga era burro, cerveja era birra, janela era
    finestra e por aí afora, deixando o Isaías
    confuso e irritado. Por isso, no avião de volta,
    ao ser prontamente atendido pela aeromoça
    brasileira, desabafou contente
  • - Língua é a nossa. Em português não há como
    errar. Manteiga é manteiga, cerveja é cerveja,
    janela é janela...
  • (Sandro Moreira)

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  • SIGNO linguístico é um elemento representativo
    que apresenta 2 aspectos um significante (o som)
    e um significado (o conceito) formando um todo
    indissolúvel.
  • Por exemplo árvore.
  • Ao ouvirmos a palavra árvore percebemos os sons
    que a formam (o significante) e o seu conceito
    vegetal lenhoso cujo caule, chamado tronco, só se
    ramifica bem acima do nível do solo (o
    significado).

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  • O conhecimento de um língua engloba não apenas a
    identificação de seus signos, mas também o uso
    adequado de suas regras combinatórias.
  • Por exemplo
  • um árvore não é uma sequência admitida em nossa
    língua. O falante reconhece que não há
    concordância entre o artigo e o substantivo.

Apesar disso, cada falante pode utilizar a língua
de um modo particular.
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Utilização da língua.
  • Individualmente, cada pessoa pode utilizar a
    língua de uma maneira particular, personalizada,
    desenvolvendo, assim, a fala.
  • Maneira individual de utilização da língua, que
    não obedece a padrões rígidos é mais natural e
    apresenta variações.

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TEXTO II - NOHTAS
  • Trein bão - Isto é do BlogCora INTERNETC... Eu
    não poderia deixar de transcrever, em homenagem a
    meus conterrâneos mineiros sou mineiro
    honorário, falo Uai sem sotaques. Leiam em voz
    alta. Vão ouvir o Itamar falando.
  • Sapassado, era séssetembro, taveu na cuzinha
    tomano uma pincumel e cuzinhano um kidicarne com
    mastumate pra fazê uma macarronada com
    galinhassada.
  • Quascai di susto, quando uvi um barui vino di
    denduforno, pareceno um tidiguerra.
  • A receita mandopô midipipoca dentro da galinha
    praassá. O forno isquentô, o mistorô e a galinha
    ispludiu!
  • Nossinhora! Fiquei branco quinein um lidileite.
    Foi um trem doidim, uai!
  • Quascaí dendapia!
  • Fiquei sensabê doncovim, proncovô, oncotô.
    Oiprocevê quelucura! GrazaDeus ninguém si
    maxucô!
  • (Millôr Fernandes. JB, 02/02/2003, pág. A 20)

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TEXTO III ELES NÃO USAM BLACK-TIE (fragmento)
  • Maria (sorrindo) - Tu gosta de eu?
  • Tião Ó, dengosa, eu sem tu não era nada...
  • Maria Bobagem, namoradô como tu era...
  • Tião Tudo passou!
  • Maria Pensa que eu não sei? Todas ela miando
    Tiãozinho pra cá, Tiãozinho pra lá...
    (Abraçando-o) Mas eu roubei ocê pra mim!
  • Tião Todo eu!
  • Maria (fazendo bico) Fingido!
  • Tião Palavra, dengosa!
  • (Gianfrancesco Guarnieri)

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2. VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS
  • Variação ou variedade linguística é cada um dos
    sistemas em que uma língua se diversifica, em
    função das possibilidades de variação de seus
    elementos (vocabulário, pronúncia, morfologia,
    sintaxe).
  • Embora essa variação seja natural, os falantes de
    uma comunidade linguística têm, em geral, a
    expectativa de que todas as pessoas falem de uma
    mesma maneira. Essa expectativa, socialmente
    definida e difundida, pressupõe uma forma
    correta de uso da língua, o que implica a
    existência de formas erradas. Esta é a base do
    preconceito linguístico.

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PRECONCEITO LINGUÍSTICO
  • Exemplos
  • O carioca possui uma fala semelhante a um rádio
    fora de sintonia
  • O mineiro fala suprimindo as sílabas finais de
    algumas palavras.
  • Quando alguém se refere às variantes regionais
    dessa maneira, usando essas imagens como base de
    piadas aparentemente inocentes, revela uma visão
    preconceituosa (consciente ou não) da diferença
    entre as variantes regionais.

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CUIDADO COM O PRECONCEITO!
  • Todas as variedades constituem sistemas
    linguísticos adequados para a expressão das
    necessidades comunicativas e cognitivas dos
    falantes.
  • As variedades podem ser
  • regionais nossinhora (o mineiro), é mermo (o
    carioca)
  • sociais diferenças significativas em termos
    fonológicos (bicicreta por bicicleta, mió por
    melhor, etc.) e morfossintáticos (a gente fumo
    por nós fomos as laranja por as laranjas,
    etc.)
  • estilísticas linguagem coloquial (usada de modo
    informal em situações familiares, conversas entre
    amigos) e linguagem formal (nas situações formais
    de uso da linguagem, como por exemplo uma
    palestra, um seminário, uma entrevista de
    emprego).

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3. NORMA CULTA?
  • (...)Também foi a partir do trabalho dos
    gramáticos da Antiguidade que surgiu aquele
    conceito de língua com a definição que, no
    Prólogo, chamei de sobrenatural e quase
    esotérica. Ao longo dos séculos, os defensores
    dessa concepção tradicional isolaram a língua,
    retiraram ela da vida social, colocaram numa
    redoma, onde deveria ser mantida intacta, pura
    e preservada da contaminação dos ignorantes.

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  • Por causa dessa atitude é que, até hoje, o
    professor de português ou, mais especialmente, o
    gramático é visto como uma espécie de criatura
    incomum, um misto de sábio e mágico, que detém o
    conhecimento dos mistérios dessa língua, que
    existe fora do tempo e do espaço e é esse
    saber misterioso que gosto de chamar de norma
    oculta .
  • (In BAGNO, Marcos. A norma oculta língua e
    poder na sociedade brasileira. SP Parábola
    Editorial, 2003. p.49-50.)

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Dominar a norma culta?
  • Prescritiva (normativa)
  • língua prescrita nas gramáticas normativas,
    inspiradas na literatura clássica
  • preconceito (baseia-se em mitos sem fundamentação
    na realidade da língua viva, inspirados em
    modelos arcaicos de organização social)
  • doutrinária (compõe-se de enunciados categóricos,
    dogmáticos, que não admitem contestação)
  • Descritiva (normal)
  • atividade linguística dos falantes cultos, com
    escolaridade superior completa e vivência urbana
  • conceito (termo técnico usado em investigações
    empíricas sobre a língua, co-relacionadas com
    fatores sociais)
  • científica (baseia-se em hipóteses e teorias que
    devem ser testadas para, em seguida, ser
    validadas ou invalidadas)

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(In BAGNO, Marcos. A norma oculta língua e
poder na sociedade brasileira. SP Parábola
Editorial, 2003. p.54-5.)
  • pretensamente homogênea
  • elitista
  • presa à escrita literária, separa rigidamente a
    fala da escrita
  • venerada como uma verdade eterna e imutável
    (cultuada)
  • essencialmente heterogênea
  • socialmente variável
  • se manifesta tanto na fala quanto na escrita
  • sujeita a transformações ao longo do tempo

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4. O ESTUDO DA LÍNGUA CASO 1
  • Vinha o motorista dirigindo o seu carro, quando
    se deparou com uma placa de sinalização

DEVAGAR QUEBRA-MOLAS
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Imediatamente, ele acelerou o seu veículo. Logo
depois, voltou a pé para o local da placa e nela
escreveu, para corrigi-la
DEVAGAR QUEBRA-MOLAS DEPRESSA TAMBÉM
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QUESTÃO - Uerj/2001
  • Como muitas piadas, esta se baseia em um
    equívoco. O comportamento do motorista que
    explica mais adequadamente o efeito cômico da
    piada é
  • voltar a pé ao local da placa para efetuar uma
    correção
  • ler a mensagem da placa como uma ordem para
    acelerar
  • corrigir a mensagem da placa para retificar
    informação incompleta
  • imprimir maior velocidade ao carro pra escapar
    dos quebra-molas

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O ESTUDO DA LÍNGUA CASO 2
  • Leia a reprodução de um diálogo entre uma
    professora e um aluno
  • Joãozinho! Sua redação sobre o cachorro está
    exatamente igual à do seu irmão!
  • É que o cachorro é o mesmo, professora!
  • (Ziraldo. Anedotinhas do Pasquim.)
  • QUESTÃO Se aceitasse o argumento de Joãzinho, a
    professora estaria ignorando o conceito de
    linguagem, língua ou fala?

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O ESTUDO DA LÍNGUA CASO 3
  • Em anúncios publicitários e em títulos de
    matérias jornalísticas, livros e filmes, é comum
    o emprego de orações adjetivas. Leia o anúncio ao
    lado

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QUESTÃO Por que, no título do filme, foi
empregada a frase O homem que fazia chover, na
qual há uma oração subordinada adjetiva
restritiva, e não O homem fazia chover?
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PARA REFLETIR
  • Hoje em dia são bastante comuns programas de
    rádio ou de televisão e colunas de jornal que nos
    transmitem regras gramaticais. Eles são
    necessários? A quem interessam? O que discutem?

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PROPOSTA DE REDAÇÃO DA UFMG
  • TEMA EM DEBATE
  • Ao modificar sua maneira de falar, adequando-se a
    diferentes situações, é correto que o falante
    desobedeça a normas de uso da língua culta?

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5. ESTUDAR LÍNGUA PORTUGUESA PARA QUÊ?
  • Estudar língua portuguesa é importante para nos
    tornarmos aptos a utilizá-la com eficiência na
    produção e interpretação dos textos com que se
    organiza nossa vida social. Por meio desse
    estudo, amplia-se o exercício de nossa
    sociabilidade e, conseqüentemente, de nossa
    cidadania, que passa a ser mais lúcida.
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