Title: TUMORES BENIGNOS DO
1TUMORES BENIGNOS DO ÚTERO
MIOMAS ou LEIOMIOMAS ou FIBROMAS
2MIOMA UTERINO
Tumor benigno, originado do tecido muscular
uterino ? 20 a 40 mulheres acima 30 anos
mioma ? Maior tendência mulheres
negras mulheres nuligestas ? Crescimento
influenciado por hormônios ovarianos ? Raramente
torna-se maligno
3CLASSIFICAÇÃO
- Localização
- Corporais Ístmicos Cervicais
- B) De acordo com a camada uterina em que se
desenvolve - Subseroso (recoberto pelo peritônio visceral
deforma o órgão) - Submucoso (cresce para a cavidade do útero
metrorragia dismenorréia) - Intramural (desenvolve-se na espessura do
endométrio hipermenorragia aumenta vol.útero,
aumenta superfície endometrial sangrante e
congestão passiva do útero)
4- SINTOMAS
- Maioria das mulheres assintomáticas
- Crescimento uterino
- Gravidez
- Infertilidade
- Sangramento metrorragia é o mais comum
Dor lombar - Peso em baixo ventre Constipação
intestinal - Dismenorréia
TPP Distócias (anomalias canal, força,
feto) Aborto espontâneo
5Propedêutica
Anamnese Exame ginecológico Exames complementares
Tratamento Clínico expectante
medicamentoso Cirúrgico miomectomia
histerectomia
6CÂNCER DO COLO DO ÚTERO
7- MUNDO
- 471 mil casos novos e 230 mil óbitos/ano
- 2º mais comum entre mulheres
- sobrevida média em 5 anos 49
- BRASIL
- 3º mais comum entre as mulheres (pele, não
melanoma e mama ) - 4ª causa de morte por câncer em mulheres (mama,
pulmão, cólon e reto) - 2ª patologia maligna ginecológica mais freqüente
(mama)
8- Sem considerar ca pele não melanoma
- ca colo é o mais incidente na Região Norte
(22/100.000) e - 2º mais incidente Sul, Centro-Oeste e Nordeste
- ? Incidência evidente em mulheres de 20 a 29
anos, com pico de incidência entre 45 e 49 anos
de idade - ? Estimativas INCA 2006 19.260 novos casos, com
risco de 20 casos/100.000 mulheres - ? Em 2003 - estimativa de 4.110 óbitos por
câncer do colo do útero
9FATORES DE RISCO ? Sociais (baixa condição
socioeconômica) ? Hábitos de vida (má higiene
uso prolongado de contraceptivos orais) ?
Atividade sexual/gravidez antes dos 18 anos ?
Promiscuidade sexual múltiplos parceiros ?
Tabagismo (diretamente relacionado ao nº de
cigarros) ? Idade 40 a 60 anos
10 Principal agente causal Papiloma vírus humano
(HPV) presente em mais de 90 dos casos de
câncer do colo do útero e transmitido sexualmente
11- Se detecção precoce
- Alto potencial de prevenção e cura
- ? 1ª causa de morte por câncer até 1930
- A adoção da citologia cérvico-vaginal mudou
radicalmente este cenário
12PREVENÇÃO ? Sexo seguro (evitar contágio com
HPV) ? Rastreamento por meio do exame preventivo
(Teste de Papanicolaou) Realização periódica
reduz em 80 a mortalidade da população de
risco INCA Campanhas educativas para a
população e profissionais de saúde
13- EXAME PREVENTIVO PAPANICOLAOU
- É o teste de screening que mais se aproxima do
ideal - Realizado por qualquer profissional da saúde
treinado adequadamente - Em qualquer lugar do país (UBS)
- Não necessita de infra-estrutura sofisticada
14O câncer do colo do útero tem fases pré-malignas
bem definidas e longas Epitélio normal
NIC I ? NIC II ? NIC III e Ca in
situ Displasia (processo inicial) ? (2,98 anos)
ca in situ ? (6,22 anos) câncer micro-invasor ?
(4,61 anos) câncer invasor NIC neoplasia
intra- epitelial cervical
15- a) coleta de material para exame (escamação ou
esfoliação) na parte externa do colo do útero
(ectocérvice), com espátula de madeira - b) coleta de material para exame na parte interna
do colo do útero (endocérvice), com escovinha
16- Observação
- A coleta endocervical pode ser realizada em
gestantes, mas deve ser evitada. - ? Em virgens coleta feita pelo médico
17- Cuidados para o exame preventivo
- ? Não estar menstruada
- Não usar medicamentos vaginais, nem submeter-se
a exames intravaginais 48 horas antes do exame - Quem deve fazer o exame preventivo
- ?Toda mulher que já teve ou tem relações sexuais
(especialmente dos 20 aos 59 anos)
18Quando fazer o exame preventivo ?Inicialmente, a
cada ano ?Dois exames anuais seguidos, negativos
para displasia ou neoplasia a cada 3 anos
Período menstrual prolongado, além do
habitual Sangramentos vaginais entre dois
períodos menstruais, ou após relações sexuais ou
lavagens vaginais Após a menstruação
19LIMITAÇÕES Alcance limitado Erros na
coleta Erros na fixação Erros de
interpretação Erro no acompanhamento De 13.000
casos diagnosticado em 2003 50 nunca fizeram
esfregaço cérvico-vaginal 10 não fizeram
esfregaço nos últimos 5 anos 10 tiveram
encaminhamento correto 30 tiveram erro de
amostragem ou interpretação
20SINTOMAS Quando não se faz prevenção e o Ca
colo de útero não é diagnosticado em fase
inicial, ele progredirá, ocasionando sintomas -
sangramento no início ou final da relação
sexual - ocorrência de dor durante a relação
sexual - corrimento de odor fétido
21TRATAMENTO Diagnóstico ? Avaliação da gravidade e
condições físicas da mulher ? Principais
opções Cirurgia Radioterapia Quimioterapia
22Ações de Enfermagem na prevenção e controle
? EDUCAÇÃO EM SAÚDE 1) Contra-indicar
exposição aos fatores de risco possíveis
de serem evitados 2) Incentivar sexo seguro 3)
Orientar importância, necessidade, periodicidade
do Papanicolaou
23- Se treinado, realizar a coleta da citologia
- ? Atuar na detecção precoce, tratamento e
reabilitação dos casos não evitados
24CÂNCER CÉRVICO-UTERINO
Estadiamento Clínico FIGO/UICC
25ESTADIO O Carcinoma in situ
ESTADIO I Carcinoma limitado ao colo
ESTADIO II Carcinoma que se estende além do
colo Não atinge a parede pélvica ou o terço
inferior da vagina
26ESTADIO III Carcinoma que se estende à parede
pélvica e/ou compromete o terço inferior da
vagina e/ou causa hidronefrose ou exclusão renal
27ESTADIO IV Carcinoma que invade a mucosa da
bexiga ou do reto e/ou se estende além da pelve
verdadeira
28Câncer de endométrio
- Aproximadamente 10 cânceres de útero
- Mulheres entre 50 e 69 anos
- Mulheres menopausadas (60 dos casos)
- Nuligestas
- Portadoras de hiperplasia endometrial
- Estrogenioterapia isolada
- Obesidade e hipertensão arterial
- Diabetes Mellitus
29Sinais e Sintomas
- Estadio 0 sem sintomas
- Estadios I e II discreta metrorragia e
corrimento sanguinolento (ato sexual) - Estadios III e IV metrorragia, corrimento
sanguinolento e fétido, dor, fístulas
reto-vaginais ou vésico-vaginais
Propedêutica/Diagnóstico
? Avaliação das queixas (hemorragia) ? Exame
ginecológico (útero aumentado e amolecido) ?
Curetagem de prova, US, citologia
30TRATAMENTO
- CIRÚRGICO
- Estágios iniciais
- Histerectomia total abdominal
- Salpingooforectomia bilateral
- Estágios mais avançados
- Wertheim-Meigs (HTA linfadenectomia bilateral)
- Hormonioterapia
- Quimioterapia
- Radioterapia
31Câncer de ovário
- Todas as faixas etárias ( tendência maior após os
50 anos) - Evolução rápida e silenciosa (compromete
possibili/ cura) - Não se conhece ainda o fator causador ?
diferentes estudos ? doença mais freqüente em
mulheres que ovulam muitas vezes. - Uso pílulas por mais de cinco anos ? ? até 60
no risco - Exame clínico e US periódico pode detectar massas
tumorais pélvicas que devem ser investigadas por
métodos invasivos. - Diagnóstico em estágios precoces ocorre em menos
de um quarto das vezes e têm importância
fundamental no prognóstico.
32Câncer de vulva
- 1 de todos os tumores malignos ginecológicos.
- Ocorre mais frequentemente em mulheres após os 60
anos - O principal agente causador HPV ( atividade
sexual) - A infecção viral contraída na juventude pode
ficar latente e causar o câncer da vulva muitas
décadas depois. - Evolução de forma lenta e progressiva,
iniciando-se como lesões discrômicas, por vezes
elevadas ou ulceradas e altamente pruriginosas. - Prevenção desestímulo à atividade sexual
promíscua, ao tabagismo e à multiplicidade de
parceiros. - Tratamentos sintomáticos a base de cremes servem
muitas vezes apenas para retardar o diagnóstico e
comprometer o tratamento. - Toda alteração da textura da pele vulvar deve ser
submetida a biópsia para estudo histológico.
33Referências Bibliográficas
- HALBE, HW Tratado de ginecologia. São Paulo
Roca - BASTOS, AC Noções de ginecologia. São Paulo
Atheneu - ? www.inca.gov.br
34Mulheres com HIV positivo
1ª colpocitologia
normal
anormal
2ª colpocitologia
Colposcopia Biópsia dirigida
normal
anormal
Rastreio anual