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Title: Protetores Auditivos e a Prote o dos Trabalhadores Semin rio Internacional Author: Mario Luiz Fantazzini Last modified by: andradee Created Date – PowerPoint PPT presentation

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Title: Ru


1
Ruído e Protetores Auditivos Critérios de
Avaliação e Atenuação
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Proteção auditiva - dúvidas possíveis
  • Qualquer protetor dá a mesma proteção?
  • Não é importante conhecer o espectro do ruído?
  • O que significam os dados de atenuação de um
    protetor?
  • Por que tenho que reduzir 7 dB?

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... dúvidas
  • Qual é o método certo, já que os diferentes
    métodos dão resultados diferentes?
  • Qual a diferença entre NRR e Rc?
  • Por que NRR e NRRsf?

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Conhecer a proteção oferecida - um problema antigo
  • Para o técnico
  • situação desconfortável nos casos de exposições
    a altos níveis de ruído
  • não há informação acessível (amigável) sobre o
    assunto, com todas as possibilidades integradas
  • NECESSITA SABER QUAL É PROTEÇÃO OFERECIDA

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...um problema antigo
  • O técnico, entretanto
  • não precisa conhecer ou entender os detalhes e
    razões internas dos métodos e ensaios
  • NECESSITA DE MÉTODOS CLAROS, OBJETIVOS E
    AMIGÁVEIS QUE PERMITAM A OBTENÇÃO DA PROTEÇÃO
    OFERECIDA E A TOMADA DE DECISÕES...

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Colocação do problema
  • Em termos simples, trata-se de conhecer a redução
    apresentada por um dispositivo entre o ambiente e
    o sistema auditivo, que faz o papel de uma
    barreira
  • O comportamento dessa barreira é uma função do
    ruído do ambiente, da forma e materiais da
    barreira e também de características especiais do
    lado protegido

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...o problema
  • O lado protegido
  • NÃO TEM CARACTERÍSTICAS PADRÃO, NEM FIXAS NO
    TEMPO, É UMA PESSOA
  • USA OUTROS OBJETOS QUE INTERFEREM COM A BARREIRA
  • NÃO USA A BARREIRA DA FORMA PRECONIZADA
    (COLOCAÇÃO PADRÃO)
  • NÃO USA A BARREIRA O TEMPO TODO
  • Além disso, as características da barreira também
    variam com o tempo (degradação de propriedades)

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O MÉTODO ORIGINAL
  • Chamado método longo
  • NECESSIDADES
  • INSTRUMENTAÇÃO PARA AVALIAR O ESPECTRO DO RUÍDO
    DO AMBIENTE
  • CONTAS, CONTAS, CONTAS
  • USO DOS DADOS DE ATENUAÇÃO DO PROTETOR, POR
    FREQUÊNCIA

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...método longo
  • SALVAGUARDAS
  • COMO OS PROTETORES FABRICADOS TÊM UMA
    VARIABILIDADE NORMAL NAS CARACTERÍSTICAS DE
    ATENUAÇÃO, FAZ-SE UMA CORREÇÃO NA ATENUAÇÃO MÉDIA
  • DEDUZINDO-SE DA MÉDIA DOIS DESVIOS-PADRÃO, O
    VALOR USADO PROTEGERÁ 98 DOS USUÁRIOS

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...método longo
  • VANTAGEM (única?) - cálculo com dados reais,
    tecnicamente correto, a proteção é conhecida na
    medida exata dentro das premissas (pior protetor
    a 98)
  • DESVANTAGENS / LIMITAÇÕES
  • SE A EXPOSIÇÃO NÃO FOR ESTACIONÁRIA (A GRANDE
    MAIORIA DOS CASOS), TENHO QUE ESCOLHER UM
    REPRESENTANTE DA JORNADA. (O PIOR RUÍDO)
  • DESVANTAGEM SUPERESTIMAR O RUÍDO DA JORNADA,
    SUBSTITUINDO-O PELO PIOR, QUE PODE TER NA VERDADE
    UMA DURAÇÃO PEQUENA.
  • TODA SALVAGUARDA DE PIOR CASO LEVA A UMA MAIOR
    POSSIBILIDADE DE NÃO SE COMPROVAR PROTEÇÃO!

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...método básico
  • Aqui se configura o dilema de todos os métodos
    são adotadas salvaguardas, pelas incertezas a
    serem controladas, resultando muitas vezes em
    valores mínimos de proteção (salvaguardada!)
  • -gt a situação real será frequentemente menos
    crítica, mas rigorosamente falando,
    indeterminável.

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O NIOSH e o Rc / NRR
  • O NIOSH revolucionou a questão, simplificando a
    abordagem, com o método no.2
  • NECESSIDADES ( método no. 2)
  • representante do ruído - dBC
  • representante do protetor - Rc
  • nível protegido dBA dBC - Rc

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Nota importante a esta altura
  • Rc (NIOSH) é o mesmo que NRR (EPA)
  • Rc NRR
  • dBA dBC - NRR
  • Hoje, pode-se considerar como universal a
    denominação NRR

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Rc/NRR
  • Raio-X da metodologia
  • o ruido é representado inicialmente por um ruído
    rosa (mesmo nível por bandas)
  • o espectro médio de ruídos industriais (em termos
    do estimador C-A) é deduzido de dois desvios
    padrão
  • com essa correção (3 dB), a salvaguarda
    introduzida significa que o espectro assumido é o
    pior possível, cobrindo 98 dos casos
    industriais

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Rc/NRR
  • Além disso, os dados de atenuação do protetor são
    tratados como no método longo, com a salvaguarda
    de 98 (pior protetor)
  • Se pensarmos que os piores protetores podem
    ocorrer só em 2 dos casos, e os piores
    espectros só em 2, a chance dessa coincidência é
    baixíssima (0,04) e a salvaguarda básica do
    método é muito boa.

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Rc/NRR
  • VANTAGENS
  • usando-se um dosímetro, a exposição exata do
    trabalhador na jornada é obtida, por mais
    variável que seja (nível médio Lavg(C))
  • rapidez e simplicidade de cálculo
  • amigável para o usuário

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dB(C)
  • se não for disponível o Lavg(C) - obtenível por
    dosimetria C, seguir o critério de pior caso,
    utilizando o maior nível de ruído em dBC da
    jornada.
  • Porém ainda existem vantagens sobre o método
    longo, pois não há dificuldades de cálculo.

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Rc/NRR
  • DESVANTAGENS
  • tenho que fazer 2 dosimetrias, uma no circuito A
    para conhecer a exposição (dBA) e outra no
    circuito C para conhecer o nível médio Lavg (C)
    da jornada
  • ou, tenho de comprar um dosímetro mais caro que
    faz as 2 dosimetrias simultaneamente

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O NRR pode reconhecer e atenuar de forma
diferente ruídos diferentes?
  • Caso 1
  • serra circular
  • 100 dBA, 97 dBC
  • NRR 20
  • dBA dBC-NRR
  • dBA 97-2077dBA
  • redução em dBA 100-77 23 dBA
  • Caso 2
  • grande motor diesel
  • 100 dBA, 103 dBC
  • NRR 20
  • dBA dBC - NRR
  • dBA103-2083dBA
  • redução em dBA 100-83 17 dBA

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E se eu quiser usar somente o dB(A)?
  • Método NIOSH no. 3 (Ra)
  • A essência do método no.2 é ter um estimador do
    espectro em termos de C-A
  • Se não tivermos o C, não temos estimador de
    espectro (C-A)
  • Devemos então usar um espectro muito desfavorável
    (mais salvaguarda)
  • Desfavorável quer dizer - baixas frequências

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... Somente dB(A)
  • O NIOSH adotou C-A 7, um espectro muito
    desfavorável de baixas frequências
  • Porisso, o método usa o RaRc-7 OU
  • NRRaNRR - 7
  • dB(A) dB(A) - NRRa
  • este 7 não tem nada a ver com os descontos que
    devem ser aplicados para a situação real de uso,
    como vamos ver

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O Ra/NRRa
  • VANTAGEM - gt faço uma única dosimetria para
    conhecer a exposição e o cálculo da proteção
    dB(A) Lavg(A) da jornada
  • DESVANTAGENS
  • mais incerteza, mais salvaguarda... -gt o valor
    que atinge o ouvido pode não configurar proteção,
    quando outro método configuraria.

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Situação de uso real x laboratório
  • NO LABORATÓRIO...
  • Protetor novo
  • Destreza da colocação
  • Ausência de interferências
  • Ausência de hábitos ou movimentos que alteram o
    ajuste

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Em campo...
  • Estado de conservação variável
  • Baixa destreza de colocação
  • Existência de interferências
  • Existência de hábitos que degradam o ajuste
  • O uso pode não ser de 100 do tempo

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Resolvendo por partes
  • Tempo real de uso diário
  • Pequenas de tempo de não uso degradam
    dramaticamente o NRR nominal.
  • Pode-se estimar a correção a ser aplicada
  • A atenuação nominal se reduz a alguns dB, se o
    uso for menor que 50 do tempo(D. Else, em 1973,
    deduziu para um protetor infinito, mas usado só
    50 do tempo, uma redução de 3 dBA)

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...por partes
  • Colocação em laboratório X campo
  • OSHA (1983) -gt desconto de 50 para todos os
    tipos.
  • NIOSH -gt
  • CIRCUM-AURICULARES - 25
  • FORMÁVEIS (ESPUMA DE EXPANSÃO LENTA)
    - 50
  • INSERÇÃO OUTROS (POLÍMEROS MOLDADOS)
    - 70

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Proposição de ajuste pelo usuário - NRRsf
  • Pesquisadores perceberam que usando sujeitos não
    treinados conseguiam aproximar melhor os dados da
    situação real
  • O sujeito ingênuo em relação à proteção
    auricular
  • O NRRsf / ANSI S 12.6 /97 B

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Considerações sobre o NRRsf
  • A salvaguarda estatística (pior protetor) cai de
    98 para 84 (um desvio - padrão)
  • Usa-se diretamente o dBA, mas o desconto não é de
    7, mas de 5, e isso já está embutido no NRRsf
  • Estas duas considerações se assemelham a um
    casuísmo para evitar números muito pequenos...

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NRRsf - outras questões
  • Se o protetor não for usado 100 do tempo,
    permanece a necessidade dessa correção
  • Como fazer se as indústrias treinam seu pessoal
    no uso dos protetores (algumas regularmente)
    --gtesses trabalhadores podem ser considerados
    ingênuos?
  • Ou seja, devem poder optar pelo NRR tradicional

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Em suma, atenuação calculada depende
  • Dos dados ambientais disponíveis e portanto do
    método escolhido, o que introduz diferentes
    salvaguardas associadas
  • Do tipo de protetor (descontos de colocação de
    uso real)
  • Do tipo de dado NRR / NRRsf (sem descontos de uso
    real)
  • Do tempo real de uso diário

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Conclusões
  • maiores salvaguardas -gt menor chance de se
    provar adequação
  • Não se pode dizer a priori qual método
    evidenciará maior atenuação.
  • Um cálculo insuficiente não é evidência de falta
    de proteção
  • Uma evidência de adequação por qualquer método
    válido é válida.
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