Title: Diferencias entre las plantas
1Secretariado CITES
Diferenças entre as plantas colhidas no meio
natural e as reproduzidas artificialmente
2Introdução
- Após uma introdução geral explicando a
necessidade de diferenciar entre as plantas
colhidas na natureza e as reproduzidas
artificialmente, abordaremos as diversas
características externas que permitirão formular
um parecer para - Orquídeas
- Cactus
- Bulbos
Dendrobium antenniferum
3Introdução
- Só existem 2 códigos de origem para o comércio de
plantas - A (ou D) para as plantas reproduzidas
artificialmente, e - W para as plantas colhidas na natureza ou as
que não cumprem os critérios de plantas
reproduzidas artificialmente - As condições para autorizar o comércio dessas 2
categorias são diferentes - Em consequência, algumas pessoas tentam
comercializar plantas colhidas na natureza como
se se tratasse de plantas reproduzidas
artificialmente - Assim, é importante poder reconhecer as
diferenças entre ambas as categorias
4Introdução
- As razões para estes pedidos fraudulentos podem
ser - As plantas colhidas na natureza são enviadas como
reproduzidas artificialmente, em particular de
países que proíbem a exportação de plantas
colhidas na natureza - Os espécimes selvagens de espécies que não
ocorrem num determinado país exportam-se desse
país dado que o Estado da área de distribuição
não autoriza a sua exportação - Os espécimes de espécies do Anexo I, a pesar de
reproduzidos artificialmente, comercializam-se
com nomes falsos de modo que o comerciante possa
utilizar os procedimentos simplificados para os
espécimes reproduzidos artificialmente do Anexo II
5Introdução
- Os espécimes de plantas que não se ajustam ao
disposto na definição de reproduzida
artificialmente, só podem comercializar-se
utilizando o código de origem W - Estes espécimes podem tersido colhidos
directamente danatureza ou foram cultivadosnum
meio não controlado - Cypripedium calceolus
6Introdução
- Advertência Quando confiscar um envio de plantas
que não sejam reproduzidas artificialmente,
descreva-as como não se enquadram na definição
de reproduzidas artificialmente, e não como
colhidas na natureza - Um advogado defensor astuto pode argumentar que
não pode provar que os especímenes são
provenientes do meio natural, que na realidade se
cultivaram em condições pouco idóneas e que o
comércio não será prejudicial para as populações
selvagens. Poderia perder o caso ante os tribunais
7Introdução
- Ao avaliar as diferenças entre os espécimes
colhidos na natureza e os reproduzidos
artificialmente, devem ter-se em conta as
condições a que estão expostos em circunstâncias
de crescimento normal - Podem ser comidos por animais, podem ser
utilizados por insectos, outras plantas podem
crescer sobre eles, etc. - Num meio controlado não estão expostos a essas
ameaças
8Orquídeas
- Em relação à grande Família das orquídeas, a
maioria das quais está incluída no Anexo II, com
um número limitado de taxa no Anexo I p.ex., as
mais populares Paphiopedilum spp. (Ásia) y
Phragmipedium spp. (América do Sul)
Paphiopedilum sanderianum
9Orquídeas
- As orquídeas encontram-se em todas as partes do
mundo, salvo no Árctico e na Antárctica - São mais comuns nos trópicos
- A Família Orchidaceae integra cerca de 800
géneros e 24.500 espécies
Phalaenopsis equestris
10Orquídeas
- A maioria das orquídeas é epifítica, ou seja,
cresce nos troncos ou ramos das árvores (como
esta espécie de Schomburgkia) nas rochas, etc.
11Orquídeas
- Nas zonas temperadas, as orquídeas são
principalmente terrestres
Orchis maculata
Gymnadenia conopsea
12Orquídeas
- Ninguém pode reconhecer todas estas espécies, em
particular, na forma em que normalmente se
comercializam, ou seja, sem flores - Como tal, é melhor determinar primeiro se se
trata de plantas reproduzidas artificialmente ou
não - Após esta primeira observação, podem tomar-se
outras medidas, como solicitar a ajuda de
especialistas para identificar as plantas
13Orquídeas
- AVISO
- As diversas características mencionadas podem,
ocasionalmente, observar-se nas plantas
reproduzidas artificialmente. Assim, há que
encontrar uma combinação de características - Em caso de dúvida, recorra a um especialista
14Orquídeas
- As partes da planta que se devem examinar
atentamente são - - as raízes
- - as folhas
- - os pseudobolbos
-
folhas
pseudobolbos
raízes
15Orquídeas
- RAÍZES
- As orquídeas colhidas na natureza viajam desde o
(re)colector até ao exportador, frequentemente
através de um intermediário - Durante este período de manipulação, as raízes
podem morrer parcial ou totalmente - As raízes das orquídeas são estruturas carnudas,
cobertas de pele (velâmen) frequentemente de cor
branco prateado, e com um ápice verde ou branco - Em grande medida, as raízes servem para fixar a
planta aos troncos ou ramos das árvores ou às
superfícies rochosas
16Orquídeas
- RAÍZES
- Só o ápice da raiz absorve água, da humidade do
ar ou da água que flui no substrato onde prospera - A raiz quando morre, deixa a capa carnuda
exterior que se degrada rapidamente até se
converter numa substância pulverulenta de cor
castanha, e só se mantêem as células lenhosas do
feixe vascular central da raiz - As raízes das plantas reproduzidas
artificialmente estão sempre sãs
17Orquídeas
RAÍZES
- Paphiopedilum colhida na natureza, com raízes
mortas
18Orquídeas
- Folhas
- Durante o transporte dos sítios naturais onde são
colhidas, as folhas das plantas são
frequentemente achatadas, partidas ou dobradas - Durante o armazenamento antes do envio, as
plantas perdem água - As folhas tornam-se menos túrgidas ou rompem ao
longo do diafragma - Também podem observar-se grupos de células
achatadas
19Orquídeas
Dano na folha células da superfície achatadas
20Orquídeas
2
1
- Paphiopedilum colhida na natureza com células da
superfície achatadas (1) e diafragma danificado
(2)
21Orquídeas
- Folhas
- Um dos sinais mais reveladores da origem selvagem
de uma planta é a influência dos insectos ou de
pequenos mamíferos - Sulcos ocasionados por insectos cavadores
- Danos irregulares nas margens das folhas ou
furos/buracos devidos à mastigação - Descoloração ocasionada por insectos
22Orquídeas
- Espécimes de Paphiopedilum colhidos na natureza
com raízes mortas e folhas muito danificadas
23Orquídeas
Folha danificada. Note-se a presença de líquenes
24Orquídeas
- As orquídeas, como neste exemplo de Dendrobium,
estão frequentemente fixas ao substrato de modo
firme por isso quando se extrai a planta
despega-se parte do ritidoma /casca
25Orquídeas
1.
- Planta de Dendrobium com muitos pseudobolbos
mortos ainda juntos - Nota
- 1. Folha danificada
- 2. Raízes paralelas
- 3. Grande rasgadura no pseudobolbo antigo
3.
2.
26Orquídeas
- Paphiopedilum colhida na natureza com folhas
danificadas e raízes mortas
27Orquídeas
28Orquídeas
- Bulbophyllum spp, colhidas na natureza e
posteriormente cultivadas em viveiro - Note-se a diferença entre as folhas silvestres
(1.) e as que cresceram no viveiro (2.)
2.
1.
29Orquídeas
- Vanda spp.
- Colhida na natureza e cultivada num viveiro
durante anos - 1 tamanho da parte que cresceu na natureza
- 2 tamanho da parte que cresceu no viveiro
2
1
30Orquídeas
Crescimento na natureza
Crescimento em viveiro
Em geral, as folhas que cresceram no viveiro são
maiores
- Constantia cipoensisApenas algumas partes
são reproduzidas artificialmente
31Orquídeas
- Ceratostylis spp. rizoma da orquídea coberto com
raízes de Fetos
32Orquídeas
- Paphiopedilum spp. Permanecem as características
naturais, ainda que as plantas tenham sido
cultivadas em viveiro - (Cedidas amablemente por Environment Canada)
33Orquídeas
- Paphiopedilum spp. Permanecem as características
naturais, mesmo que as plantas tenham sido
cultivadas em viveiro - (Cedidas amavelmente por Environment Canada)
34Orquídeas
- Plantas reproduzidas artificialmente com folhas
e raízes sãs (ainda se pode ver a forma do
contentor/vaso em que cresceram)
35Cactus e outras suculentas
- As suculentas são plantas que se adaptaram a
condições muito áridas - Desenvolveram mecanismos especiais para armazenar
água raízes carnudas, corpos em forma de barril,
folhas grossas ( suculentas) e evitar a perda
de água mediante a transpiração sem folhas ou
com folhas muito pequenas, corpo da planta em
grande parte enterrado, corpo coberto por capa
espessa de cera, etc.
36Cactus e outras suculentas
- No caso das suculentas, os principais fatores que
determinam a sua vida são - A água
- O sol
- Os predadores
37Cactus
- Para aceder à escassa água existente, os cactos
desenvolvem amplos sistemas radiculares
Nos substratos de gravilha ou areia desenvolvem
um sistema de raízes muito amplo
Os cactos que crescem em substratos rochosos ou
duros com frequência desenvolvem raízes aprumadas
38Cactus
- Mas um cacto, ou qualquer outra planta, não podem
escolher o seu local de crescimento - Têm que crescer onde cai a semente
- Este facto condiciona a forma do sistema radicular
Melocactus
39Cactus
40Cactus
- Proteção contra o sol
- A maior ou uma parte do corpo da planta enterrada
- Cutícula espessa (uma capa de cera para proteger
contra a desidratação) - Espinhos compridos (fazem sombra)
- Nervuras estreitas e relativamente altas (fazem
sombra) - Formação de uma capa suberosa onde se produzem
queimaduras do sol (ou danos causados pelas
geadas)
41Cactus
- Ariocarpus scaphirostris
- encontre a planta
42Cactus
- A parte subterrânea do cacto evidencia as
seguintes características - Sem espinhos
- O corpo da planta tornou-se suberoso (deixou de
ser verde) - Linha superficial irregular
43Cactus
Reproduzido artificialmente
Largura/longitude da nervura
cor espessura da cutícula
wild
44Cactus
- Do exposto fica claro que a maioria dos cactos
não se pode colher com os seus sistemas
radiculares intactos - Logo, o que há que ver em
- primeiro lugar
- A condição do sistema radicular, e
- O que se depreende da condição
- do sistema radicular
45Cactus
- Caixa com cactos confiscados (Frailea spp)
- Raízes cortadas
- Grandes partes do corpo da planta acastanhadas e
suberosas/lenhificadas
46Cactus
1
2
- Copiapoa - Notem-se as partes inferiores
suberosas da planta (1) e a falta de raízes (2)
sem dúvida, uma planta com mais de 100 anos.
47Cactus
- Lophophora williamsii
- Raízes aprumadas cortadas
- A maior parte do corpo da planta está suberosa /
lenhificada
48Cactus
- Dois espécimes de Uebelmannia em que pode
observar-se claramente que se trata de plantas de
origem selvagem - Na imagem da esquerda pode ver-se que foi
plantado durante algum tempo num viveiro e
desenvolveu algumas raízes
49Cactus
- Copiapoa spp. Observem-se os vespeiros e a
vespa morta
50Cactus
- Turbinicarpus spp.
- Colhidos na natureza
- Observe-se o tecido suberoso e as raízes cortadas
Obregonia denegri Colhidos na natureza. Observe-se
o tecido suberoso e as raízes cortadas, com
crescimento brusco horizontal devido a uma
obstrução no solo
51Cactus
Atenção
Este espécime foi reproduzido artificialmente
Turbinicarpus schmiedickianus
52Cactus
- Reproduzidos artificialmente, com sistema
radicular bem desenvolvido, sem partes suberosas,
uma vez que não havia motivos para enterrar-se no
solo, e o corpo da planta está verde
53Cactus
- Quando na visita a um viveiro, deverá comprovar
se as plantas desenvolveram realmente raízes
54Cactus
- Plantas colhidas na natureza e cultivadas
durante certo tempo em meio controlado - Observe a diferença entre a cor do corpo a
dimensão e cor dos espinhos
Astrophytum spp.
Uebelmannia spp.
55Cactus
- Uma excelente apreensão no Aeroporto de Schiphol
(Holanda)
56Euphorbia
- Uma Euphorbia colunar ramificada (à dta), com
uma planta naturalizada de Opuntia spp. (à esq.)
57Euphorbia
- Euphorbia spp.
- Observe a forma típica dos espinhos
- Quando se cortam, as Euphorbias produzem um
látex branco.
58Bolbos
Nos bolbos podem observar-se indícios que
demonstram a sua origem selvagem
Cyclamen cilicium
59Cycas circinalis
- Cycas circinalis, declaradas como reproduzidas
artificialmente
60Panax ginseng
Panax ginseng reproduzido artificialmente
Panax ginseng origem silvestre