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Principais Grupos de Doen

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Principais Grupos de Doen as de Plantas Ex: Podrid o Thielaviopsis paradoxa em toletes de cana de a car (Toletes de cor pardacenta e exalando odor de abacaxi, no ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Principais Grupos de Doen


1
Principais Grupos de Doenças de Plantas
2
  • Doença é resultante da interação entre
    hospedeiro, agente causal e ambiente.
  • Critérios no hospedeiro e/ou no agente causal,
    têm sido usados para classificar doenças de
    plantas.

3
  • O processo doença envolve alterações na
    fisiologia do hospedeiro.
  • George L. McNew, em 1960 classificação para as
    doenças baseado nos processos fisiológicos vitais
    da planta interferidos pelos patógenos.

4
  • Os processos fisiológicos vitais de uma planta
    em ordem cronológica
  • I - Acúmulo de nutrientes em órgãos de
    armazenamento para o desenvolvimento de tecidos
    embrionários.
  • II - Desenvolvimento de tecidos jovens às custas
    dos nutrientes armazenados.
  • III - Absorção de água e elementos minerais a
    partir de um substrato.

5
  • Os processos fisiológicos vitais de uma planta
    em ordem cronológica
  • IV - Transporte de água e elementos minerais
    através do sistema vascular.
  • V - Fotossíntese.
  • VI - Utilização, pela planta, das substâncias
    elaboradas através da fotossíntese.

6
McNew propôs grupos de doenças correspondentes
Grupo I - Doenças que destroem os órgãos de
armazenamento. Grupo II - Doenças que causam
danos em plântulas. Grupo III - Doenças que
danificam as raízes.
7
Grupo IV - Doenças que atacam o sistema
vascular. Grupo V - Doenças que interferem com
a fotossíntese. Grupo VI - Doenças que alteram
o aproveitamento das substâncias
fotossintetizadas.
8
Tabela 1. Grupos de doenças segundo a
classificação de McNew, baseada no processo
fisiológico interferido pelo patógeno.

Grupo Processo Interferido Doenças/Sintomas Patógeno Controle
1 Armazenamento de nutrientes Doenças pós-colheita, podridões moles ou secas em sementes, frutos, etc. Parasitas facultativos ou acidentais - Rhizopus spp. - Penicillium spp. - Erwinia spp. - Evitar ferimentos - Armazenamento adequado - Uso de fungicidas
2 Formação de tecidos jovens Damping-off ou tombamento de plântulas Parasitas facultativos - Pythium spp. - Rhizoctonia solani - Phytophthora spp. - Tratamento do solo - Tratamento de sementes - Uso de sementes sadias - Práticas culturais
9
Doenças pós-colheita, podridões moles ou secas em
sementes, frutos,
-Erwinia spp
Rhizopus spp.
Penicillium spp.
10
Damping-off ou tombamento de plântulas
-Pythium spp.
Rhizoctonia solani
Phytophthora spp
11
Grupo Processo Interferido Doenças/Sintomas Patógeno Controle
3 Absorção de água e nutrientes Podridões de raízes e do colo Parasitas facultativos - Fusarium solani - Sclerotium rolfsii - Thielaviopsis basicola - Tratamento do solo - Rotação de cultura - Cultivares resistentes
4 Transporte de água e nutrientes Murchas vasculares com sintomas externos e internos Parasitas facultativos - Fusarium oxysporum - Verticillium albo-atrum - Ralstonia solanacearum - Tratamento do solo - Rotação de cultura - Cultivares resistentes - Controle de nematóides

12
Podridões de raízes e do colo
Fusarium solani
Sclerotium rolfsii
Thielaviopsis basicola (Podridão negra)
13
Murchas vasculares sintomas externos e internos
Fusarium oxysporum
Ralstonia solanacearum
Verticillium albo-atrum
14
Grupo Processo Interferido Doenças/Sintomas Patógeno Controle
5 Fotossíntese a) Manchas e crestamentos Parasitas facultativos - Alternaria spp. - Cercospora spp. - Colletotrichum gloeosporioides - Xanthomonas spp. - Cultivares resistentes - Controle químico
b) Míldios Parasitas obrigados - Plasmopara viticola - Bremia lactucae - Pseudoperonospora cubensis - Controle químico - Cultivares resistentes - Rotação de cultura

15
Manchas e crestamentos
Alternaria spp
Cercospora spp.
Colletotrichum gloeosporioides
Xanthomonas spp.
16
Míldios
Bremia lactucae
Pseudoperonospora cubensis
Plasmopara viticola
17
Grupo Processo Interferido Doenças/Sintomas Patógeno Controle
5 Fotossíntese c) Oídios Parasitas obrigados Oidium spp. -Controle químico Cultivares resistentes Rotação de cultura
d) Ferrugens Parasitas obrigados - Puccinia spp. - Uromyces spp. - Hemileia vastatrix - Controle químico Cultivares resistentes - Rotação de cultura

18
Oídios
Oidium spp.
19
Ferrugens
Hemileia vastatri
Puccinia spp.
Uromyces spp
20
Grupo Processo Interferido Doenças/ Sintomas Patógeno Controle
6 Utilização das substâncias elaboradas a) Carvões Parasitas obrigados - Ustilago scitaminea. - Ustilago maydis - Entyloma spp. - Rotação de cultura - Cultivares resistentes - Tratamento de sementes
b) Galhas Parasitas obrigados e facultativos - Plasmodiophora brassicae - Agrobaterium tumefaciens - Meloidogyne spp. - Cultivares resistentes Rotação de cultura - Tratamento do solo - Controle biológico

21
Carvões
Ustilago maydis
Entyloma spp.
Ustilago scitaminea.
22
Galhas
Plasmodiophora brassicae
Agrobaterium tumefaciens
Meloidogyne spp
23
Grupo Processo Interferido Doenças/ Sintomas Patógeno Controle
6 Utilização das substâncias elaboradas c) Viroses Parasitas obrigados - Tobacco mosaic virus TMV - Cucumber mosaic virus - CMV - Cultivares resistentes - Controle de vetores - Eliminação de hospedeiros alternativos
d) Amarelos Fitoplasmoses Espiroplasmoses Parasitas obrigados - Fitoplasmas - Spiroplasma citri - Cultivares resistentes - Controle de vetores - Eliminação de hospedeiros alternativos - Uso de tetraciclina

24
Viroses
Tobacco mosaic virus TMV
Cucumber mosaic virus - CMV
25
Amarelos, Fitoplasmoses e Espiroplasmoses
Fitoplasmas
Spiroplasma citri
26
  • Graus de agressividade, parasitismo e
    especificidade
  • À medida que se caminha do grupo I para o grupo
    VI, constata-se
  • menor grau de agressividade no patógeno,
  • maior grau de evolução no parasitismo e
  • maior especificidade do patógeno em relação ao
    hospedeiro.

27
- Em relação à agressividade, os patógenos dos
grupos I e II apresentam alta capacidade
destrutiva, pois em curto espaço de tempo
provocam a morte do órgão ou da planta atacada
são organismos saprofíticos que, através de
toxinas, levam, antes, o tecido à morte para,
depois, colonizá-lo.
28
  • Quanto à evolução do parasitismo
  • Patógenos encontrados nos grupos V e VI são
    considerados mais evoluídos
  • convivem com o hospedeiro, não provocando sua
    rápida destruição
  • não produz toxinas (geralmente, produzem
    estruturas especializadas em retirar nutrientes
    diretamente da célula sem, no entanto, provocar
    sua morte imediata).

29
Fig. 1- Grupos de doenças de plantas e sua
relação com especificidade, agressividade e
evolução do parasitismo do agente patogênico
segundo Bedendo (1995).
30
(No Transcript)
31
(No Transcript)
32
  • Importância das Doenças de Plantas
  • 1- Humanidade faminta
  • -340 milhões de habitantes não dispõem de
    quantidade mínima de calorias que prevenissem
    sérios riscos de saúde e raquitismo entre as
    crianças
  • -730 milhões se considerado que esse mínimo de
    calorias fosse aumentado para uma vida ativa de
    trabalho
  • Banco Mundial (1986)

33
  • - há 790 milhões de pessoas desnutridas nos
    países em desenvolvimento e outros 34 milhões de
    pessoas nos países ricos.
  • - a cada ano, 7 milhões de crianças com menos de
    5 anos morrem devido à fome e à desnutrição.
  • - a cada 3,6 segundos alguém morre de fome no
    mundo.
  • Fonte WRI, Ibama, IBGE, Future Harvest, FAO,
    Pnuma

34
  • - a deficiência de iodo, a principal causa de
    retardo mental, ameaça 1,5 bilhão de pessoas no
    mundo.
  • - um, em cada 5 bebês no mundo nasce com peso
    abaixo do normal.
  • - a cada ano, meio milhão de crianças ficam cegas
    ou parcialmente cegas.
  • a fome crônica mata 24 mil pessoas por dia.
  • Fonte WRI, Ibama, IBGE, Future Harvest, FAO,
    Pnum

35
  • Importância das Doenças de Plantas
  • 2- Produção Vegetal e Danos
  • Como promover o aumento a produção?
  • Expansão da área cultivada
  • Aumento do uso de fertilizantes
  • Emprego de métodos de cultivo mais eficientes
  • Uso de variedades melhoradas
  • e) Proteção vegetal mais eficiente

36
  • Produção
  • Países desenvolvidos
  • Países em desenvolvimento -
  • elevado crescimento populacional

37
  • Epidemias Famosas
  • Desde a mais remota antigüidade as doenças
    constituem sérios problemas para a agricultura.
  • A severidade das doenças aumentou com o
    progresso da agricultura devido à quebra do
    equilíbrio biológico.
  • Na natureza, as plantas e os patógenos
    encontravam-se em equilíbrio, prevalecendo as
    plantas mais resistentes e desaparecendo as mais
    suscetíveis.

38
  • Com a expansão do cultivo de certas plantas
    selecionadas, cresceu também a ocorrência de
    doenças.
  • As exigências do mercado determinaram a
    necessidade de maior produção por unidade de
    área
  • - levando os trabalhos de melhoramento ( aspectos
    agronômicos associados à produtividade)
  • - negligenciada a parte de resistência das
    plantas às doenças.
  • Consequências culturas em verdadeiros colapsos,
    trazendo grandes problemas econômicos e sociais.

39
  • EX Catrastofe de Bengala
  • - Helmintosporiose do arroz
  • 1942, os habitantes de Bengala, Sudeste da Índia
    dependendo do arroz como principal fonte de
    alimentação, tiveram suas plantações dizimadas
    pelo fungo Helminthosporium oryzae (Bipolaris
    oryzae).
  • Devido às condições climáticas extremamente
    favoráveis à doença e o plantio de variedades
    altamente suscetíveis, as perdas foram
    inevitáveis.
  • Fome levou à morte de 2 milhões de pessoas.

40
Helmintosporiose do arroz
41
  • EX Requeima da batata
  • No séc. XIX, a batata constituía a base da
    alimentação dos habitantes do norte da Europa
    Ocidental, apresentando uma produção bastante
    estável e com poucos problemas fitossanitários.
  • 1845, surgiu uma nova e destrutiva doença,
    conhecida atualmente como requeima e causada pelo
    fungo Phytophthora infestans.
  • Essa doença ocasionou grandes prejuízos
    econômicos e sociais nos anos subseqüentes,
    principalmente na Irlanda e Inglaterra,
    provocando a morte de 2 milhões de pessoas e a
    emigração de 1 milhão para outros países.

42
Phytophthora infestans
43
  • EX Helmitosporiose do milho (Helminthosporium
    maydis)
  • Os produtores de sementes de milho híbrido
    necessitam, obrigatoriamente, efetuar cruzamentos
    controlados.
  • Alto custo com o despendoamento manual da
    linhagem fêmea, os produtores passaram a
    empregar, a partir da década de 50, linhagens
    fêmeas com pólen estéril, característica esta
    herdada citoplasmaticamente.

44
  • EX Helmitosporiose do milho
  • 1970, uma nova raça do fungo Helminthosporium
    maydis (Bipolaris maydis), especialmente adaptada
    para atacar híbridos portadores de citoplasma
    machoestéril, foi detectada no Estado da Florida,
    EUA.
  • Em dois meses o patógeno chegou aos grandes.

45
Helminthosporium maydis
46
  • Míldio da videira (Plasmopara viticola),
    tornou-se importante devido aos sérios prejuízos
    provocados na economia da
  • - Inicialmente nos estados de Iowa e Illinois e,
    15 dias depois, em todos os estados do nordeste
    americano, resultando na destruição de 15 da
    produção americana e numa grande elevação dos
    preços a nível mundial.

47
Plasmopara viticola
48
  • No Brasil
  • Mosaico da cana-de-açúcar
  • O vírus do mosaico da cana-de-açúcar foi
    introduzido no Brasil na década de 20,
    provavelmente através de toletes contaminados
    trazidos da Argentina.
  • Plantações era composta de variedades de
    Saccharum officinarum, altamente suscetível ao
    mosaico.
  • A disseminação do vírus foi rápida e a redução
    do porte dos canaviais marcante.

49
(Vírus do mosaico da cana-de-açúcar)
50
  • Colapso redução da produção
  • 1922 foram produzidos 1.250 mil sacos de açúcar e
    6 milhões de litros de álcool,
  • 1925 a produção foi reduzida para 220 mil sacos
    de açúcar e 2 milhões de litros de álcool.
  • Controlada com a substituição das antigas
    variedades pelas variedades POJ, híbridas de S.
    officinarum x S. barberi, resistentes à doença.

51
  • Mal do Panamá (Fusarium oxysporum f.sp. cubense)
  • Bananeiras.
  • Os danos na América Central, onde a banana
    representava o esteio da economia agrícola.
  • No Brasil doença foi constatada pela primeira
    vez em Piracicaba - SP, em 1920.

52
Fusarium oxysporum f.sp. cubense
53
  • Com a ocorrência da doença, a banana-maçã,
    extremamente suscetível, praticamente desapareceu
    do Estado, sendo substituída pelas variedades
    nanica e nanicão (grupo Cavendish), resistentes à
    doença.
  • Tendo em vista a grande aceitação da banana-maçã
    no mercado consumidor, os agricultores sofreram
    prejuízos indiretos elevados com a substituição.

54
  • Complexo de doenças dos citros
  • 1940, cerca de 80 das plantas cítricas do Estado
    de São Paulo eram variedades comerciais, princip.
    laranjas doces (Citrus sinensis) enxertadas sobre
    laranjas azedas (Citrus aurantium), pois esta era
    resistente à gomose dos citros, causada pelo
    fungo Phytophthora spp.

55
Gomose dos citros (Phytophthora spp).
56
  • Complexo de doenças dos citros
  • Virose (tristeza dos citros), cujo vírus e
    transmitido por pulgões e se dissemina
    rapidamente.

57
  • Complexo de doenças dos citros
  • 1946, a doença havia causado a morte de
    aproximadamente 6 milhões de plantas cítricas.
  • A laranja azeda foi substituída por outros
    porta-enxertos, como o limão cravo, com
    resistência razoável à gomose e tolerância à
    tristeza.

58
  • Complexo de doenças dos citros
  • 1955, ocorreu uma nova doença em plantas
    enxertadas em limão cravo, denominada exocorte,
    causada por um organismo chamado viróide.
  • Esta doença destruiu muitos plantios, mas como a
    transmissão era feita apenas por enxertia, o
    emprego de borbulhas oriundas de plantas sadias a
    controlou efetivamente.

59
  • Complexo de doenças dos citros
  • Em 1957, foram descobertos focos de cancro
    cítrico, causado pela bactéria Xanthomonas
    campestris pv. citri.
  • A erradicação de plantas doentes foi a opção de
    controle adotada, o que resultou, somente no
    oeste do Estado de São Paulo, na destruição de 2
    milhões de árvores entre 1957 e 1979, sem o
    alcance do sucesso esperado.

60
Xanthomonas campestris pv. citri.
61
  • Ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix)
  • Ceilão, Índia e África, temia-se a sua
    ocorrência no Brasil.
  • Assim, ao ser constatada pela primeira vez a
    nível nacional em Itabuna - BA, em 1970, foram
    recomendadas medidas de erradicação de todos os
    cafezais afetados.
  • Como tais medidas não foram executadas como
    planejado, muitos trabalhos de controle químico
    foram conduzidos objetivando encontrar um
    fungicida eficiente no controle do patógeno.

62
  • Ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix)
  • Dentre os químicos estudados, os cúpricos
    revelaram-se mais eficientes no controle da
    doença, evitando o colapso da cafeicultura no
    Brasil.
  • Ao lado desses estudos, o Instituto Agronômico de
    Campinas - IAC e a Universidade Federal de Viçosa
    continuam desenvolvendo trabalhos para obtenção
    de variedades resistentes às raças do patógeno
    atualmente existentes no Brasil.

63
Hemileia vastatrix
64
  • Mal das folhas da seringueira (Microcylus ulei)
  • Até o início do século XX, Brasil e Peru eram os
    únicos produtores de borracha natural a nível
    mundial.
  • A produção era obtida diretamente da floresta
    amazônica, local de origem da seringueira, a
    partir de árvores que cresciam naturalmente na
    selva.
  • Até 1912, o Brasil detinha a posição de maior
    produtor e exportador.

65
  • Mal das folhas da seringueira (Microcylus ulei)
  • Região do Ceilão e países vizinhos.
  • 1957 éramos importadores de borracha, situação
    mantida até hoje, quando cerca de 75 de nossas
    necessidades vêm do exterior, principalmente do
    sudeste asiático (Malásia, Tailândia e
    Indonésia).

66
Sintomas requeima, queda anormal das folhas,
podridão dos frutos
67
  • Capítulo 2 páginas 13 a 27
  • Manual de Fitopatologia
  • Volume 1

68
  • A Natureza da Doença

69
(No Transcript)
70
SINTOMATOLOGIA
71
SINTOMATOLOGIA Estudo dos sintomas de
doenças Sintoma qualquer manifestação das
reações da planta a um agente nocivo. Ex
amarelecimento.
72
  • Durante o desenvolvimento da doenças, há uma
    sucessão de sintomas.
  • EX (Hemileia vastatrix ) Ferrugem do café
  • Mancha amarelada (1 a 2 cm) na face inferior da
    folha
  • Face superior mostra mancha lisa e amarela
  • Massa pulverulenta na face inferior
  • QUADRO SINTOMATOLÓGICO

73
  • Classificação dos sintomas quanto à sua
    localização
  • Sintomas primários Ação direta do patógeno sobre
    o tecido dos órgãos afetados.

Ex. Manchas foliares.
Folha de algodoeiro com lesões causadas por
Alternaria macrospora
74
  • Classificação dos sintomas quanto à sua
    localização
  • Sintoma secundário exibidos pela planta em
  • órgãos distantes do local de ação do patógeno

75
  • Sintoma secundário (Folha carijó)

Podridão parda da haste (Phialophora gregata)
- Escurecimento castanho escuro a arroxeado da
medula, em toda a extensão da haste e seguida de
murcha, amarelecimento das folhas e freqüente
necrose entre as nervuras das folhas,
caracterizando a folha "carijó
76
Classificação dos sintomas quanto aos processos
fisiológicos afetados 1) Sintomas
fisiológicos 1.1- Aumento na respiração todo o
processo infeccioso nos tecidos do hospedeiro
gera na área lesionada um aumento na taxa de
respiração das células atacadas e
adjacentes. Ex. plantas de trigo atacadas por
Ustilago tritici, agente do carvão, apresentam um
aumento de 20 na taxa de respiração em relação a
plantas sadias
77
  • Classificação dos sintomas quanto aos processos
    fisiológicos afetados
  • Sintomas fisiológicos
  • 1.1- Aumento na transpiração conforme o estádio
    de colonização pelo patógeno, o hospedeiro pode
    apresentar aumento ou redução na taxa de
    transpiração.

78
  • Ex. plantas de bananeira e tomateiro, quando
    infectadas por Fusarium oxysporum, agente de
    murchas vasculares, exibem nos primeiros dias do
    ataque um aumento na taxa de transpiração e, mais
    tarde, quando a murcha está avançada, ocorre uma
    baixa taxa de respiração e inibição do sistema de
    transpiração.

79
  • Classificação dos sintomas quanto aos processos
    fisiológicos afetados
  • Sintomas fisiológicos
  • 1.2- Utilização de nutrientes pelo patógeno
  • Os patógenos são heterotróficos, são incapazes de
    sintetizar seu próprio alimento, necessitando de
    carboidratos e proteínas do hospedeiro para seu
    desenvolvimento.

80
  • Ex. Em centeio, a produção de grãos é
    inversamente proporcional à produção de
    esclerócios de Claviceps purpurea, agente do
    esporão heterotróficos, são incapazes de
    sintetizar seu próprio alimento, necessitando de
    carbohidratos e proteínas do hospedeiro para seu
    desenvolvimento.

81
  • Sintomas fisiológicos
  • 1.3- Alteração de processos de síntese pode se
    processar diretamente, como na maior parte das
    doenças foliares, em que ocorre a destruição da
    superfície da folha pela ação direta do patógeno,
    ou indiretamente, uma vez que os processos são
    sempre acompanhados de interferência nas vias
    metabólicas do hospedeiro.

82
Podem se manifestar como distúrbios que resultam
do acúmulo ou falta de hidrato de carbono,
aminoácidos, sais minerais, hormônios, enzimas ou
até mesmo no balanço energético da planta. Ex.
em tomateiro atacado por Ralstonia solanacearum,
ocorre a descoloração vascular (resultado do
acúmulo de melanina) e a produção de raízes
adventícias (excessiva produção de auxinas sob o
estímulo da bactéria)
83
Classificação dos sintomas 2) Sintomas
histológicos 2.1- Hipertrofia celular aumento do
volume da célula por ação do agente
patogênico. EX Vírus
Cowpea aphid-borne mosaic virus (CABMV)
84
Classificação dos sintomas 2) Sintomas
histológicos 2.2- Hiperplasia multiplicação
exagerada das células. Ex Galhas
85
Classificação dos sintomas 3) Sintomas
morfológicos qualquer alteração visível na forma
ou anatomia da planta A) Sintomas necróticos A.1)
Sintomas plesionecróticos A.2) Sintomas
holonecróticos B) Sintomas plásticos - Sintomas
hipoplásticos - Sintomas hiperplásticos
86
A) Sintomas necróticos Caracterizados pela
degeneração do protoplasma, seguida de morte das
células A.1) Sintomas plesionecróticos
presentes antes da morte do protoplasma EX
Amarelecimento causado pela destruição da
clorofila (Fusarium oxysporum f. sp. cubense)
87
Mal-do-Panamá (Fusarium oxysporum f. sp.
cubense)
88
  • A.1) Sintomas plesionecróticos
  • Murcha (Fusarium oxysporum f. ricini)

89
A) Sintomas necróticos a.1)Sintomas
plesionecróticos Anasarca ou Encharcamento
Condição translúcida do tecido Ex Mancha de
"óleo" de míldio da videira (Plasmopora viticola)
90
Mancha de "óleo" de míldio
Plasmopora viticola
91
  • A.2) Sintomas holonecróticos
  • Cancro lesões necróticas, deprimidas, mais
    freqüentes em caules, raízes e tubérculos.
  • Diaporthe phaseolorum f. sp. meridionalis,
    Cancro-da-haste

92
A.2) Sintomas holonecróticos Crestamento necrose
repentina em órgãos aéreos. Crestamento
bacteriano (Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli
(Smith)
93
Requeima (Crestamento de Phytophthara infestans)
94
A.2) Sintomas holonecróticos Damping-off
tombamento de plântulas, resultado da podridão
dos tecidos tenros da base de seu
caulículo. (Rhizoctonia solani)
95
A.2) Sintomas holonecróticos Escaldadura
Descoramento da epiderme e de tecidos adjacentes
em órgãos aéreos.
(Gerlachia oryzae)
96
A.2) Sintomas holonecróticos Estria (listra)
lesão alongada, estreita, paralela à nervura das
folhas.
Mycosphaerella musicola, Leach (forma perfeita ou
sexuada)/Pseudocercospora musae (Zimm) Deighton
(forma imperfeita ou assexuada).
97
A.2) Sintomas holonecróticos Gomose exsudação de
goma (substância viscosa) a partir de lesões.
EX gomose da acácia-negra
Phytophthora nicotianae Breda de Haan
98
A.2) Sintomas holonecróticos Mancha área
necrótica ou circular 1- Deprimida
(Antracnose) 2- Angular 3- Aureolada 4-
Concêntrica
99
A.2) Sintomas holonecróticos 1- Mancha Deprimida
(Antracnose)
Vagens de soja com sintomas de antracnose (A).
Plântulas de soja atacadas por C. dematium var.
truncata (B). 
100
A.2) Sintomas holonecróticos 2- Mancha
Angular Folha de algodoeiro com sintomas
de mancha-de-ramulária, causada por Ramularia
areola.
101
2- Mancha angular  
Isariopsis griseola
102
A.2) Sintomas holonecróticos 3- Mancha Aureolada
causada pela bactéria Pseudomonas syringae pv.
garcae
103
A.2) Sintomas holonecróticos 4- Mancha Concêntrica
Alternaria solani em folhas de tomate
104
A.2) Sintomas holonecróticos Morte dos ponteiros
(die-back) morte progressiva de ponteiros e
ramos jovens Bacteriose da mandioca mostrando o
sintoma de seca, causado por X. campestris pv.
manihot.
105
A.2) Sintomas holonecróticos Mumificação Frutos
(múmias) apodrecidos, enrugados e secos.
Caracteriza- se pelo secamento rápido de frutos
apodrecidos, com conseqüente enrugamento e
escurecimento, formando uma massa dura, conhecida
como múmia.
106
Mumificação Podridão parda
Agente Monilia fructicola (G. Wint.) Honey
107
Frutos de laranja mumificados, após infecção por
Penicillium
108
Perfuração - a queda de tecidos necrosados em
folhas, formação de uma camada de abscisão ao
redor dos sintomas, resultando em perfurações
Cercosporiose da beterraba (Cercospora
beticola)
109
A.2) Sintomas holonecróticos Podridão Tecido
necrosado em fase adiantada de desintegração.
Talo oco ou podridão mole em alface
Pectobacterium carotovora subsp carotovora
110
A.2) Sintomas holonecróticos Resinose Exsudação
anormal de resina das feridas ou lesões de
coníferas
111
A.2) Sintomas holonecróticos Seca seca e morte
dos órgãos da planta. Processa-se mais lentamente
que o crestamento.
Morte descendente ou podridão seca da mangueira
Lasiodiplodia theobromae
112
Pústula (ferrugem) pequena mancha onde ocorre a
elevação da epiderme.
Urédia contendo uredósporos, na parte inferior de
folha de soja (A). Aspecto de um campo de soja
sob ataque severo de Phakopsora pachyrhizi.  
113
Colônia (oídio) mancha pequenas branco-
acinzentada compostas pelo micélio do fungo.
Folha com sintoma de oídio, massa de estruturas
fúngicas com aspecto cotonoso.
114
B) Sintomas morfológicos Sintomas
plásticos Anomalias no crescimento, multiplicação
ou diferenciação de células vegetais levando em
consideração a distorções nos órgãos das
plantas. B.1) Sintomas hipoplásticos B.2)
Sintomas hiperplásticos
115
B) Sintomas morfológicos Sintomas plásticos B.1)
Sintomas hipoplásticos Subdesenvolvimento das
plantas devido à redução ou supressão na
multiplicação ou crescimento das células. Ex.
Albinismo, Clorose, Nanismo,Mosaico, Roseta.
116
Albinismo Falta congênita de cor Ex. Virose
117
Clorose Esmarelecimento do verde em órgãos
clorofilados, decorrente da falta de
clorofila. Diferencia-se do albinismo pelos
órgãos não ficarem totalmente brancos.
118
Nanismo Refere-se à redução no tamanho da planta
toda ou de seus órgãos.
VNAC em plantas de trigo (esquerda)
119
Mosaico Áreas cloróticas aparecem intercaladas
com áreas sadias (verde mais escuro) nos órgãos
aclorofilados mosaico da cana-de-açúcar
Sugarcaine mosaic virus
120
Roseta Encurtamento dos entrenós, brotos ou
ramos, resultando no agrupamento de folhas em
rosetas Roseta da roseira
121
b) Sintomas Hiperplásticos Superdesenvolvimento,
decorrente de hipertrofia e/ou
hiperplasia. Ex. Verrugose, Superbrotamento,
Galha, Intumescência, Encrespamento, etc.
122
Verrugose Crescimento excessivo de tecidos
epidérmicos e corticais, geralmente modificados
pela ruptura e suberificação das paredes
celulares
Elsinoë fawcettii Bitancourt Jenk.
123
Superbrotamento Ramificação excessiva do caule,
ramos ou brotações florais Vassoura-de-bruxa do
cacau (Crinipellis perniciosa)
124
(No Transcript)
125
Galha desenvolvimento anormal de tecidos de
plantas resultante da hiperplasia de suas
células. Hérnia das crucíferas Plasmodiophora
brassicae Woron
126
Encrespamento representa uma deformação de órgãos
da planta, resultado do crestamento (hiperplasia
ou hipertrofia) exagerado de células, localizado
em apenas uma parte do tecido.
Pimenta Potato virus Y - PVY
127
(No Transcript)
128
  • Sinal representado pelas estruturas do patógeno,
    quando exteriorizadas no tecido doente,
    geralmente associados a lesão.
  • Estruturas patogênicas talos bacterianos,
    micélio, esporos, corpo de frutificação, etc.
  • Exsudações ou cheiros emanados das lesões.

129
  • Ex Podridão mole (Erwinia sp)
  • Diagnosticada pelo odor fétido do material
    doente.

130
  • Ex Podridão Thielaviopsis paradoxa em toletes de
    cana de açúcar (Toletes de cor pardacenta e
    exalando odor de abacaxi, no estágio mais
    avançado, restando apenas feixes fibrovasculares).

131
  • Carvões os sinais confundem-se com os sintomas
  • Ex O chicote, reconhecido como sintoma típico
    da doença é a estrutura reprodutiva Ustilago
    scitminea

132
  • Míldio Esporângios de Plasmopara viticola em
    bagas de uva

133
  • Espiga de trigo com sintomas de giberela
    (Gibberella zeae). Sinais observar sobre as
    espiguetas afetadas crescimento micelial de
    coloração branco a rosada.

134
  • Espiga de trigo infectada com brusone
    (Pyricularia grisea).
  • Sinais do patógeno que é um desenvolvimento
    micelial de coloração cinza no ponto de infecção
    a partir do raquis.

135
Sinais Os pequenos e leves esporos
esféricos (conidiósporos) brotam de conídios que
surgem na extremidade de uma hifa especializada,
o conidióforo
136
  • Mancha púrpura (Alternaria porri) em cebolinha
    (Allium fistulosum L.) Sinais Conídios retos,
    obclavados, afinados na extremidade e com septos
    longitudinais.

137
  • Capítulo 10, pagina 213- 221
  • Manual de Fitopatologia

138
  • A natureza da doença

139
  • Doença é uma interferência em processos
    fisiológicos da planta, levando-a a desempenho
    anormal em suas funções vitais, como
  • Absorção
  • Transporte da água
  • Elementos minerais
  • Síntese e utilização de alimentos.

140
  • Causa da Doença
  • Relação entre dois organismos
  • Hospedeiro a planta que recebe a doença
  • Patógeno agente causal.
  • Interação doenças infecciosas ou doenças
    bióticas
  • Doenças abióticas condições adversas.

141
  • Patógenos Parasitas
  • Colonizam a planta, retira desta os nutrientes
    para o seu desenvolvimento.
  • EX Fumaginas

142
  • A natureza da doença
  • Capítulo 3
  • Página 33 a 43
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