FIGURAS DE LINGUAGEM - PowerPoint PPT Presentation

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FIGURAS DE LINGUAGEM

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Title: FIGURAS DE LINGUAGEM Author: Charlles Bortolo Last modified by: xtudo Created Date: 4/22/2003 5:38:25 AM Document presentation format: Apresenta o na tela (4:3) – PowerPoint PPT presentation

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Title: FIGURAS DE LINGUAGEM


1
Figuras de Linguagem
2
  • As figuras de linguagem ou de estilo são
    empregadas para valorizar o texto, tornando a
    linguagem mais expressiva. É um recurso
    lingüístico para expressar experiências comuns de
    formas diferentes, conferindo originalidade,
    emotividade ou poeticidade ao discurso.
  •    As figuras revelam muito da sensibilidade de
    quem as produz, traduzindo particularidades
    estilísticas do autor. A palavra empregada em
    sentido figurado, conotativo, passa a pertencer a
    outro campo de significação, mais amplo e
    criativo.
  •    As figuras de linguagem classificam-se em
  •             a)figuras de palavras
  •             b)figuras de harmonia
  •             c)figuras de pensamento
  •             d)figuras de construção ou sintaxe.

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É o emprego de um termo com significado de outro
em vista de uma relação de semelhança entre
ambos. É uma comparação subentendida.
Metáfora
  • "Não sei que nuvem trago neste peito
  • que tudo quanto vejo me entristece..."
  • (Alexandre
    de Gusmão)
  • " Sua boca é um cadeado
  • E meu corpo é uma fogueira"
  • (Chico
    Buarque de Holanda)
  • Não fique pensando que o povo é nada, carneiro,
    boiada, débil mental pra lhe entregar tudo de mão
    beijada.
  • (Chico
    Buarque de Holanda)

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É a aproximação de dois termos entre os quais
existe alguma relação de semelhança, como na
metáfora. A comparação, porém, é feita por meio
de um conectivo e busca realçar determinada
qualidade do primeiro termo.
Comparação
  • A chuva caía como lágrimas de um céu
    entristecido.
  • "E há poeta que são artistasE trabalham nos seus
    versoscomo carpinteiro nas tábuas!..."  
  • (Alberto
    Caeiro)
  • Como um grande borrão de fogo sujoO sol posto
    demora-se nas nuvens que ficam." 

  • (Alberto Caeiro)

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Também chamada personificação ou animismo, é uma
espécie de metáfora que consiste em atribuir
características humanas a outros seres.
Prosopopéia
  • "Ah! cidade maliciosade olhos de ressacaque das
    índias guardou a vontade de andar nua".
    (Ferreira Gullar)
  • Com a passagem da nuvem, a lua se tranqüiliza.

6
Personificação prática
  • Personificação da mesa.

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É uma espécie de metáfora que consiste na união
de impressões sensoriais diferentes.
Sinestesia
  • O cheiro doce e verde do capim trazia recordações
    da fazenda, para onde nunca mais retornou.
  • (cheiro sensação olfativa doce sensação
    gustativa verde sensação visual)
  • Um doce abraço indicava que o pai desculpara.
  • (doce sensação gustativa abraço tátil)
  • Dia de luz , festa de solUm barquinho a deslizar
    no macio azul do mar...(O barquinho - Tom
    Jobim)(azul sensação visual macio sensação
    tátil)

8
É o emprego de um termo figurado por falta de um
termo próprio para designar determinadas coisas.
É uma metáfora desgastada pelo uso excessivo.
Catacrese
  • Sentou-se no braço da poltrona para descansar.
  • Não me lembro do seu nome, mas ainda vejo as suas
    eternas maçãs do rosto avermelhadas.
  • A asa da xícara quebrou-se.

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  • Usamos a catacrese em expressões como orelha de
    livro ou dente de alho.
  • O termo engarrafamento, usado para designar o
    congestionamento de automóveis, ou o verbo
    embarcar, usado no sentido de entrar no carro,
    no avião ou no trem, são exemplos de catacrese.
  • Na expressão casal gay, curiosa porque casal,
    ao pé da letra, é um par formado por macho e
    fêmea, apagou-se o sentido de heterossexualidade
    e avivou-se o sentido de par unido por laços de
    afetividade.

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É a substituição do sentido de uma palavra ou
expressão por outro sentido, havendo entre eles
uma reação lógica.
Metonímia
  • O autor pela obra.
  • Ouvi Mozart com emoção. (a música de Mozart)
  • Leio Graciliano Ramos porque ele fala da
    realidade brasileira.
  • (obra de Graciliano Ramos)
  • O continente (o que contém) pelo conteúdo (o que
    está contido).
  • Ele comemorou tomando um copo de
    caipirinha.(Continente um copo Conteúdo
    caipirinha contida no copo)

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  • A parte pelo todo.
  • " o bonde passa cheio de pernas." (Drummond)
    (pernas pessoas)
  • São muitas as famílias que procuram um teto para
    morar. (teto casa)
  • O singular pelo plural.
  • " Todo homem tem direito à vida, à liberdade e à
    segurança pessoal. (Art.3º-Declaração Universal
    dos Direitos Humanos)(homem Humanidade)
  • A mulher foi chamada para ir às ruas na luta
    contra a violência. (mulher todas as mulheres)

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  • O instrumento pela pessoa que o utiliza.
  • Os microfones corriam atropelando até o
    entrevistado.(microfone repórteres)
  • Ele é um bom pincel, o problema é que seus
    quadros são caros.(pincel pintor) 
  • Ele é um bom garfo.(garfo come de mais)
  • O abstrato pelo concreto.
  • A juventude é corajosa e nem sempre
    conseqüente.(juventude jovens)
  • A infância é saudavelmente desordeira.(infância
    crianças)

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  • O efeito pela causa
  • Com muito suor o operário construiu sua
    casa.(suor casa)
  • As industrias despejam a morte nos rios.(morte
    poluição)
  • A matéria pelo objeto
  • Os bronzes tangiam avisando a hora da
    missa(bronze sino)
  • Os cristais tiniam na bandeja de prata.(cristais
    copos)

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  • Lugar pela coisa ou pessoa - Nomeia-se ou
    indica-se um ser pelo lugar onde ele ocorre ou é
    produzido.
  • Por que será que todo garçom é paraíba?
  • (nordestino substituído pelo nome de um dos
    estados do Nordeste).
  •  Marca pela coisa ou produto - Nomeia-se ou
    indica-se um produto pela sua marca, que às vezes
    pode até indicar produtos similares de outras
    marcas.
  • Vamos tomar umas brahmas?
  • (uma marca de cerveja, que tanto pode ser
    usada para indicar a cerveja dessa marca, como
    cerveja de um modo geral).

15
Expressão que designa um ser através de alguma de
suas características ou atributos, ou de um fato
que celebrizou.Em termos gerais, perífrase
designa qualquer sintagma ou expressão idiomática
(e mais ou menos óbvia ou direta) que substitui
outra.
Perífrase
  • A Cidade Luz continua atraindo visitantes do
    mundo todo.  (cidade luz Paris)
  • A Cidade Maravilhosa segue cheia de sol. (cidade
    maravilhosa Rio de Janeiro)
  • O povo lusitano foi bastante satirizado por Gil
    Vicente.
  • (povo lusitano os portugueses)

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Quando a perífrase indica uma pessoa, recebe o
nome de antonomásia.
  • O Príncipe dos poetas também teve outras
    atividades que o tornaram famoso por exemplo a
    luta pelo serviço militar obrigatório.(Príncipe
    dos poetas Olavo Bilac)
  • O Presidente dos Pobres suicidou-se em
    1954.(Presidente dos Pobres Getúlio Vargas)
  • "A dama do teatro brasileiro foi indicada para o
    Oscar."
  • (dama do teatro brasileiro Fernanda
    Montenegro)

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Figura que consiste no emprego de termos com
sentidos opostos.
Antítese
  • " Tristeza não tem fim.felicidade sim ...."
    (Vinícius de Moraes)
  • " Eu preparo uma cançãoque faça acordar os
    homense adormecer as crianças". (Drummond)
  • "Há de surgir uma estrela no céu cada vez que
    você sorrir,há de apagar uma estrela no céu cada
    vez que você chorar" (Gilberto Gil)

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É uma proposição aparentemente absurda,
resultante da reunião de idéias contraditórias.
Paradoxo
  • "Pra se viver do amorHá que esquecer o amor."
  • (Chico Buarque de Holanda)
  • No discurso, sindicalista afirmou que o operário
    quanto mais trabalha mais tem dificuldades
    econômicas.

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Figura que consiste no abrandamento de uma
expressão de sentido desagradável.
Eufemismo
  • Aqueles homens públicos apropriam-se do
    dinheiro.(apropriar-se roubar)
  • Cássia Eller partiu dessa para melhor.
  • (partiu dessa para melhor morrer)

EUFEMISMO NA PUBLICIDADE
20
Figura que através do exagero procura tornar mais
expressiva uma idéia.
Hipérbole
  • Na época de festa junina, sempre morro de medo de
    fogos de artifício.
  • Ela gastou rios de dinheiro.
  • "Será que eu tenho sempre que te lembrartodo
    dia, toda hora.Eu te imploro, Por favor. "
    (Alice, Kid Abelha)

21
Consiste na inversão de sentido afirma-se o
contrário do que se pensa, visando à sátira ou à
ridicularização.
Ironia
  • Cada vez que você interrompe seu colega, sem
    pedir licença, percebo como é bem-educado.

Na charge, na verdade, o pobre fica sem comer,
porque não pode comprar. Logo, nem paga imposto.
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FIGURAS FONÉTICAS
  • ONOMATOPÉIA
  • ASSONÂNCIA
  • ALITERAÇÃO

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Consiste na imitação do som ou da voz natural dos
seres.
ONOMATOPÉIA
  • "Sem o coaxar dos sapos ou o cricri dos grilos
    como que é que poderíamos dormir tranqüilos a
    nossa eternidade?" (Mário Quitanda)
  • "No Tic Tic Tac do meu coração, renascerá..."
    (Timbalada)

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ASSONÂNCIA
    É a repetição de vogais na mesma frase.
  • - "Sou um mulato nato no sentido lato mulato
    democrático do litoral"       
  • (Caetano Veloso  - Araçá Azul)
  • Anule aliterações altamente abusivas
  • ( manual de redação
    humorístico (aliteração em A)

Na publicidade
Ka/Ko aliteração e assonância
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Consiste na repetição de fonemas no início ou
interior das palavras.
ALITERAÇÃO
  • O rato roeu a roupa do rei de Roma.
  • Pedro Pedreiro penseiro esperando o trem/ Manhã
    parece, carece de esperar também/ Para o bem de
    quem tem bem de quem não tem vintém.Chico
    Buarque (várias figuras)

Aqui também há assonância em E
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FIGURAS SINTÁTICAS
  • Silepse
  • Pleonasmo AnacolutoAnáfora Epístrofe
  • ElipseZeugmaPolissíndetoAssíndetoInversão
    ou Hipérbato

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Ocorre quando há omissão de um termo, que fica
subentendido pelo contexto e que é facilmente
identificado.
ELIPSE
  • À direita da estrada, sol, à esquerda,
    chuva.(omissão da forma verbal estava estava o
    sol, estava chuva)
  • " Na rua deserta, nenhum sinal de bonde."
    (Clarice Lispector)(omissão de não havia)

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Omissão de um termo (verbo) já enunciado antes.
Pode-se considerar zeugma como uma forma de
elipse.
ZEUGMA
  • Ele prefere um passeio pela praia eu, cinema.
  • (omissão de prefiro)
  • "Levou seu retrato,seu trapo,seu prato,que
    papel!Uma imagem de São Francisco e um bom disco
    de Noel"(omissão de levou)(A Rita Chico
    Buarque de Holanda)

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É a inversão da ordem natural (direta) dos termos
na oração, ou das orações no período.
HIPÉRBATO
  • Viajam cansados os pescadores de ilusões.( Os
    pescadores de ilusões viajam cansados)
  • Acompanhando o som da torcida, dançava com a bola
    o atleta.(O atleta dançava com a bola
    acompanhando som da torcida)

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É a repetição de um termo, ou reforço de seu
significado
PLEONASMO
  • Choramos um choro sentido, mas nos refizemos
    logo.
  • A ele resta-lhe a boa oportunidade de provar sua
    inocência.
  • "Olhei até ficar cansado De ver os meus olhos no
    espelho"Flores ( Titãs )

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Ocorre quando há a supressão (retirada) do
conectivo (conjunção)
ASSÍNDETO
  • O cantor interpretava a canção, o público vaiava.
    Ele insistia, o público continuava. Ele parou,
    quebrou o violão, saiu do palco.
  • O velho zunia, as folhas caíam.

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Ocorre quando há repetição do conectivo
(conjunção).
POLISSÍNDETO
  • E falei, e gritei, e tentei, e gesticulei e pedi
    ajuda, mas ninguém parou para socorrer o gato
    acidentado.
  • E a noite é negrae estrelas não brilhame
    pessoas mascaram a voz e a dore expõem o rosto
    ao riscoe à solidão.

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Ocorre quando há uma interrupção da construção
sintática para se introduzir uma outra idéia.
ANACOLUTO
  • Umas moedas velhas caídas no fundo da gaveta, nós
    descobrimos o seu valor depois que o colecionador
    as quis comprar.
  • Os nordestinos quando chegam, em família, entre
    sacos e sacola, na estação central, eu acho que
    merecem mais do que uma reportagem merecem um
    livro que conte a luta e a resistência dessa
    brava gente.

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É a repetição de uma palavra para enfatizar o
sentido, criando maior expressividade.
REPETIÇÃO
"Na solidão solitude,Na solidão entrei,Na
solidão perdi-me,Nunca me alegrei." (Mário de
Andrade)"Vários tons de vermelho dançam para
mim,o vermelho da guerra,o vermelho das
terras,o vermelho do nada." (Kátia Maristela
Ongaro)
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Ocorre quando se realiza a concordância com a
idéia e não com os termos expressos.
SILEPSE
  • A silepse pode ser
  • de gênero
  • Vossa Excelência ficou cansado com o discurso.
  • de número
  • A família do réu procurou advogado e queriam
    saber se ele poderia ficar em liberdade durante o
    processo.
  • de pessoa
  • Os brasileiros somos muito crédulos.

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É a repetição de termos no início de cada verso
ou frases.
ANÁFORA
  •      
  • "Era a mais cruel das cenas. Era a mais cruel
    das situações. Era a mais cruel das missões..."
  •  

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  • O que será (À flor da pele)
  •  
  • O que será que me dá Que me bole por dentro,
    será que me dá Que brota à flor da pele, será
    que me dá E que me sobe às faces, e me faz
    corar E que me salta aos olhos a me
    atraiçoar E que me aperta o peito e me faz
    confessar O que não tem mais jeito de
    dissimular E que nem é direito ninguém
    recusar E que me faz mendigo, me faz
    suplicar O que não tem medida, nem nunca
    terá O que não tem remédio, nem nunca terá O
    que não tem receita
  • Chico Buarque de Holanda

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Consiste numa seqüência de palavras, sinônimas ou
não, que intensificam uma mesma idéia. Pode ser
da menos intensa para a mais intensa e vice-versa.
GRADAÇÃO
  • Gradação ou Clímax
  • O trigo... nasceu, cresceu, espigou, amadureceu,
    colheu-se. (Padre Vieira)
  •  
  • Ele chorou, berrou, esperneou.

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Consiste no chamamento ou interpelação a uma
pessoa ou coisa que pode ser real ou imaginária,
pode estar presente ou ausente usada para dar
ênfase. Um tipo de VOCATIVO.
APÓSTROFE
  • Ó mar salgado, quanto do teu salsão lágrimas de
    Portugal!
  • Senhor, Deus dos desgraçados!Dizei-me vós,
    Senhor Deus!
  • Deus! Deus! Onde estás que não respondes?

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Vamos exercitar?
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  • 01. (VUNESP) No trecho ... dão um jeito de
    mudar o mínimo para continuar mandando o máximo",
    a figura de linguagem presente é chamada
  •  
  •       a) metáfora
  •       b) ironia
  •       c) metonímia
  •       d) antítese
  •  
  • 02. (PUC - SP) Nos trechos "O pavão é um
    arco-íris de plumas" e ... de tudo que ele
    suscita e esplende e estremece e delira..."
    enquanto procedimento estilístico temos,
    respectivamente
  •  
  •       a) metáfora e polissíndeto
  •       b) comparação e repetição
  •       c) metonímia e aliteração
  •       d) hipérbole e metáfora
  •  
  • 03. (PUC - SP) Nos trechos ... nem um dos
    autores nacionais ou nacionalizados de oitenta
    pra lá faltava nas estantes do major" e ... o
    essencial é achar-se as palavras que o violão
    pede e deseja" encontramos, respectivamente, as
    seguintes figuras de linguagem
  •  
  •       a) prosopopéia e hipérbole
  •       b) hipérbole e metonímia
  •       c) metáfora e hipérbole

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  • 06. Na expressão A natureza parece estar
    chorando. temos
  • a) antítese
  • b) polissíndeto
  • c) ironia
  • d) personificação
  •  
  • 07. Em qual dos casos a seguir uma figura de
    linguagem foi classificada de forma incorreta
  • a) A terra inteira chorou a morte do santo
    pontífice. METÁFORA.
  • b) Traduzir Homero para o português não é
    fácil. METONÍMIA.
  • c) Mas a poesia deste momento inunda a
    minha vida inteira - PROSOPOPÉIA
  • d) Incêndio em mares de água disfarçado!
    Rio de neve em fogo convertido ANTÍTESE
  •  
  • 08. (FEBA - SP) Assinale a alternativa em que
    ocorre aliteração
  •  
  •  a) "Água de fonte... água de oceano... água de
    pranto. (Manuel Bandeira)
  •  b) "A gente almoça e se coça e se roça e só se
    vicia." (Chico Buarque).
  • c) "Ouço o tique-taque do relógio apresso-me
    então." (Clarice Lispector).
  •  d) "Minha vida é uma colcha de retalhos, todos
    da mesma cor." (Mário Quintana).

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Bibliografia
  • ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática Metódica
    da Língua Portuguesa. 44ª edição. Editora
    Saraiva. São Paulo. 2001
  • CUNHA, Celso CINTRA, Luís F. Lindley. Nova
    Gramática do Português Contemporâneo. 3ª edição.
    Editora Nova Fronteira. Rio de Janeiro. 2001
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