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L ngua Portuguesa na Comunica o Empresarial A l ngua a parte social da linguagem, comum a todos os indiv duos de uma comunidade; a fala o uso que cada ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: L


1
Língua Portuguesa na Comunicação Empresarial
A língua é a parte social da linguagem, comum a
todos os indivíduos de uma comunidade a fala é o
uso que cada indivíduo faz da língua. (Ferdinand
de Saussure. Curso de Lingüística Geral)
2
A linguagem é o meio que se utiliza para exprimir
idéias, desejos e sentimentos. É o ato de
comunicação de cada um. Esta se estabelece
mediante o uso da linguagem verbal (uso de
palavras) ou não-verbal (sinais, imagens,
expressão corporal, mímica).
3
Língua X Linguagem
Língua Linguagem
É um sistema de signos. O signo resulta da associação entre o significante (estímulo físico sons, letras, imagens, gestos etc.) e o significado (idéia ou conceito). Tem caráter universal.
É uma instituição social, pertencente a uma comunidade. Pertence ao plano individual do vocabulário.
Tem caráter abstrato e dispõe de um sistema de sons. Pertence ao plano individual de realização, da concretização da língua.
Pertence ao plano individual do uso.
4
  • Níveis de Linguagem
  • Nível Culto Caracteriza-se como uma linguagem
    que se utiliza da língua-padrão, desfruta de
    prestígio, é utilizada em situações formais e os
    falantes são escolarizados. É utilizada por
    intelectuais, diplomatas e cientistas,
    principalmente na forma escrita. Na oralidade,
    este nível raramente é utilizado.

5
  • O aumento da escolaridade entre mulheres é o modo
    mais eficaz de controlar a fecundidade e a
    mortalidade infantil. Tal truísmo foi posto em
    cifras pelo IBGE na Síntese de Indicadores
    Sociais 2005 publicada nesta semana.
  • (Folha de S. Paulo, 15 abr. 2006, p. A2)

6
  • Linguagem Técnica e Científica
  • Modalidade de linguagem que se aproxima do nível
    culto. Consiste no uso de uma linguagem que se
    apóia na gramaticalidade para transmitir a idéia.
    O vocabulário utilizado é específico para
    apresentar conceitos científicos, transações
    comerciais, financeiras ou econômicas.

7
  • Esta tese aborda a Internet como um campo
    político. Nesse sentido, o principal objetivo
    desse estudo é cartografar os sistemas de
    comunicação inaugurados pelos internautas das
    chamadas redes livres (freenets), que, através de
    mecanismos de autoorganização, autocoordenação e
    de livre troca de saber e informação, estariam
    produzindo um mercado para um emaranhado de
    produtos e serviços criados a partir da
    colaboração em rede sem a necessidade de uma
    intermediação do mercado capitalista.
  • A evolução dos sistemas de trocas de arquivo
    peer-to-peer (p2p), o desenvolvimento das
    publicações amadoras (os blogues e sua
    diversificada família fotologues, moblogues,
    videologues, podcasting etc), a estrutura
    jurídica do copyleft e os veículos de comunicação
    das chamadas web 2.0, são os fenômenos empíricos
    estudados, nesta tese, como evidências desses
    novos campos de expressão e de comunicação.
  • (Fábio Malini. O Comunismo das Redes. Tese de
    Doutorado, UFRJ, 2007.)

8
  • Variante de Linguagem Burocrática
  • A burocratização da linguagem advém de jargão
    (gíria profissional), expressões excessivamente
    técnicas, de formalidades de tratamento, da
    ausência de expressões carregadas de
    espontaneidade e de gírias. Ela afasta o leitor
    comum de uma decodificação rápida. É o caso da
    redação comercial.

9
  • São Paulo, 13 de abril de 2007.
  • Senhor
  • Endereçamos a V.S.ª, no dia 02 de abril,
    carta solicitando informações sobre os motivos do
    não-pagamento da duplicata nº. 2.240. Como até o
    momento não recebemos qualquer resposta de V.S.ª,
    retornamos ao assunto para reafirmar a
    necessidade de regularização de sua conta. A
    permanência do título em carteira, por falta de
    pagamento, fará com que sejamos obrigados a rever
    seu cadastro, até então sem qualquer indicação
    desabonadora.
  • Atenciosamente,
  • Fulano de Tal,
  • Gerente de Crédito.

10
  • Linguagem Profissional
  • O padrão de linguagem aproxima-se do nível culto.
    Consiste no uso de um vocabulário específico.
    Tipos de textos relatórios administrativos,
    circulares, requisição de material, comunicados,
    petições, editais.

11
  • EMPRESA COMUNICAÇÃO S.A.
  • RELATÓRIO DA DIRETORIA
  • Senhor Acionista
  • Em cumprimento às disposições legais e
    estatuárias, submetemos à apreciação de V.S.ª o
    balanço patrimonial, a demonstração dos
    resultados e a demonstração das origens e
    aplicações de recursos, a demonstração da
    variação do capital circulante líquido e a
    demonstração das mutações do patrimônio líquido,
    relativos ao exercício social encerrado em 02 de
    outubro de 2007. Os documentos e livros da
    sociedade encontram-se à disposição do senhor
    acionista em nossa sede social para quaisquer
    esclarecimentos que se fizerem necessários.
  • São Paulo, 17 de outubro de 2007.
  • A DIRETORIA

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  • Nível Comum
  • Foge às formalidades e aos requintes gramaticais.
    O jornalista e o publicitário, por exemplo,
    redigem textos utilizando o nível comum tenso, ou
    seja, os textos são compreendidos pela classe
    média medianamente escolarizada.

13
Obama é o negro revoltado, "Pantera negra". É um
negro sem rancor. Ele fala o que todos querem
ouvir Change, mudança. Ninguém sabe como mudar
a América que o Bush devastou. Obama diz que vai
acabar com a guerra, o partidarismo, os lobbies,
a tirania do petróleo, defender a ecologia. Não
explica como, mas todos querem a esperança, não
se sabe bem de quê, algo impossível que seja
realizado, alguma coisa pela qual valha a pena
viver. Obama mobiliza uma coisa mística, a fé. A
palavra mudança talvez o leve a Casa Branca.
Obama é quase um trocadilho o que Osama fez pelo
mal, Obama quer fazer pelo bem.  Obama é uma
utopia, mas a fome de utopia é hoje maior que
promessas de experiência. Mccain e Hillary são
prosa. Obama é poesia. Obama dá também a seus
eleitores brancos a oportunidade de se absolverem
por séculos de discriminação racial. Ele é jovem,
sua mulher é bonita, corpaço. Isso faz dele uma
espécie de Kennedy black. Obama é sexy. (Arnaldo
Jabor. Obama é sexy. Jornal da Globo, 12 fev.
2008)
14
  • Linguagem Popular
  • É espontânea e descontraída. Seu objetivo é a
    comunicação clara e eficaz. Sua expressão é
    subjetiva, concreta e afetiva.

15
  • Ela compreende
  • Vocabulário restrito
  • Construções que se afastam do padrão gramatical
    ou simplificação sintática(utilização de
    variantes não admitidas pela gramática, como
    pega ele, namora com)
  • Repetições freqüentes
  • Uso de gíria ou de linguagem obscena
  • Redundâncias.

16
(No Transcript)
17
  • O texto escrito e o texto oral
  • Conceito de Texto
  • Texto é um todo organizado de sentido, delimitado
    por dois brancos e produzido por um sujeito num
    dado tempo e num determinado espaço. A palavra
    texto significa tecido, que não é um amontoado
    de fios, mas uma trama arranjada de maneira
    organizada.
  • Ele pode ser verbal, visual (um quadro), verbal e
    visual (um filme), sonoro (uma música) etc.

18
Unidade É fundamental para a elaboração de um
texto bem-sucedido. Se nele tratarmos de variados
assuntos, sem estabelecer nenhuma relação entre
as idéias, seu entendimento fica prejudicado,
porque desorienta o leitor. Logo no início, o
escritor deve deixar claro qual é o foco do seu
texto vai tratar de um assunto sob qual
perspectiva? Por exemplo, vai tratar de uma
questão de administração de empresas sob o ângulo
social, trabalhista, burocrático, gestão de
pessoas? O foco transforma um assunto em um
tema.
19
  • Contextualização
  • O texto não é um amontoado de frases simplesmente
    colocadas umas depois das outras, mas um conjunto
    de frases costuradas entre si. Por isso, o
    sentido de uma palavra ou de uma frase depende
    das outras palavras ou frases com que mantêm
    relação. Em síntese, o sentido depende do
    contexto.

20
  • E diz que a Carla usou ponto eletrônico no
    casamento. Para dizer sim. E ela disse sim com ç
    Çim. E o padrinho foi o AÇM! (José Simão. Folha
    de S. Paulo, 20 abr. 2006, p. E11).
  • A notícia que abalou o planeta Carla Perez e
    Xandy se separam. Tradução Tico e Teco se
    separam. Incompatibilidade de neurônios.
  • Eu adoro a Carla Perez por dois motivos básicos
    é loira e alegre. E o Brasil precisa voltar a
    ficar loiro e alegre. Chega de crise!

21
  • Referência e Tematização
  • No início de um texto, o autor informa o leitor
    como vai tratar a referência, o assunto. A
    introdução passa a ser então parte de um
    conhecimento partilhado, de conhecimentos do
    senso comum. Ele começa falando de algo conhecido
    do leitor para em seguida introduzir novidades.

22
  • A Bíblia fala de uma sociedade pastoril e pobre.
    O pastoreio é uma atividade competitiva qualquer
    um pode ser pastor, bastam algumas ovelhas e
    terras de uso comum.
  • Fala também dos fariseus, uma seita judia que não
    foi a maior antagonista a Jesus. Mesmo assim o
    Evangelho transformou-os em hipócritas. Palavras
    mudam de sentido por acaso ou por má-fé. ASSUNTO,
    SABER PARTILHADO FOCO SOB O QUAL O LEITOR
    ANALISARÁ A QUESTÃO DA COMPETITIVIDADE.
  • Em termos de competitividade, logo depois do
    pastoreio vem a agricultura. Tecnologia antiga,
    fácil de copiar e de produtos homogêneos.
  • No Brasil, competitivos são os bóias frias, os
    camelôs, a agricultura em geral, as indústrias
    alimentares, têxtil e de confecções. Tentam
    evitar a competição e aumentar os lucros, criando
    marcas (Nike, Levis, Nescafé).
  • (...) Até os anos 70, a siderurgia era dominada
    por grandes empresas. Estudantes brasileiros da
    minha geração faziam passeatas contra o monopólio
    da US Steel. Hoje, a siderurgia se espalhou pelo
    mundo. O Brasil virou um grande exportador de
    aço. A mesma coisa com o automóvel.

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  • (...) Hoje, competitividade quer dizer outra
    coisa são competitivas as empresas
    suficientemente grandes e lucrativas que podem
    investir em tecnologia e propaganda. Houve um
    deslizamento semântico o oligopolista passou a
    ser chamado de competitivo.
  • No Brasil, o Cade impede fusões de empresas para
    proteger a competitividade no sentido antigo da
    palavra. É um equívoco semântico. As empresas
    brasileiras são pequenas ante as concorrentes
    gigantes do mundo inteiro. (...) CONCEITO ATUAL
    DE COMPETITIVIDADE, MAIS FOCADO.
  • (João Sayad. Folha de S. Paulo, 17 abr. 2006, p.
    A-2)

24
  • Coerência
  • É a compatibilidade de sentido entre as frases,
    de modo que não haja nada ilógico ou desconexo. A
    clareza de um texto é resultado de sua unidade e
    coerência.

25
  • A coerência de um texto depende de
  • Manter uma referência tematizada as partes devem
    estar inter-relacionadas
  • Expor uma informação nova e expandir o texto
  • Não apresentar contradições entre as idéias
  • Apresentar um ponto de vista, uma nova visão de
    mundo.

26
  • Competência textual
  • O leitor é competente se, diante de um texto, é
    capaz de perceber que lhe falta algo início,
    meio ou fim, ou seja, se o texto é completo ou
    incompleto. Também se revela competente se é
    capaz de parafrasear o texto, resumi-lo.
  • Diante de um texto bem estruturado, um receptor
    pode não ser capaz de determinar-lhe o sentido
    por limitações próprias, como falta de domínio do
    léxico, desconhecimento do assunto etc.
  • Se ele consegue distinguir um grupo incoerente de
    idéias de outro, que se constitui em um todo
    coerente e organizado, ele é um leitor competente.

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Texto Oral Texto Escrito
- Vocabulário restrito e repetições de palavras. - Vocabulário amplo e variado.
- Emprego de gírias e neologismos. - Uso profuso de onomatopéias (figura de linguagem palavra cuja sonoridade imita voz de ruídos ou seres). - Emprego restrito de certos tempos verbais. - Emprego de termos técnicos. - Uso de vocábulos eruditos e abstratos. - Emprego do mais-que-perfeito, subjuntivo e futuro do pretérito.
Ausência de rigor na colocação pronominal. Supressão de pronomes relativos, como cujo. - Rigor na colocação pronominal. - Emprego de pronomes relativos.
Frases feitas, clichês (encerrar com chave de ouro), chavões (o brasileiro não sabe português), provérbios. Presença de anacolutos (figura de linguagem ruptura da ordem lógica da frase, uma quebra na estrutura sintática, para se introduzir uma palavra, uma expressão, uma idéia) e frases sem sentido. - Uso criativo de frases. - Sintaxe elaborada.
- Frases inacabadas. - Formas contraídas e omissão de palavras no interior das frases. - Frases construídas com rigor gramatical. - Clareza na redação, sem omissões e ambigüidades.
28
(No Transcript)
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