A MEDIDA DA SA - PowerPoint PPT Presentation

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A MEDIDA DA SA

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Title: A MEDIDA DA SA


1
A MEDIDA DA SAÚDE COLETIVA
EPIDEMIOLOGIA
INDICADORES DE SAÚDE
Curso de Graduação em Enfermagem -
UNIPAC Disciplina Epidemiologia e Sistemas
de Profa. Ms Rejane Gonçalves Rejane.abreu_at_bol.com
.br
2
A epidemiologia vem sendo amplamente utilizada
como ciência e instrumental tecnológico aplicado
ao campo da saúde pública.Este capítulo trata
da Quantificação de saúde e doença na
população
A MEDIDA DA SAÚDE COLETIVA
3
EPIDEMIOLOGIA
INDICADORES DE SAÚDE
4
INDICADORES DE SAÚDE
  • Conceito
  • Medidas, contadas ou calculadas, e
  • mesmo qualquer observação classificável,
  • capaz de revelar uma situação que não
  • é aparente por si só.
  • MERCHÁN-HAMMAN E, TAUIL P L, COSTA, M P.
    Terminologia das Medidas e Indicadores em
    Epidemiologia Subsídios para uma possível
    nomenclatura. Informe Epidemiológico do SUS.
    2000 9 (4) 273 - 284

5
INDICADORES DE SAÚDE
  • Dado Informação Indicador
  • Indicador é o que indica.
  • Reflete o fenômeno de interesse e auxilia no seu
    entendimento.

6
INDICADORES DE SAÚDE
  • Podem ser expressos em números absolutos
  • Ex. contagem do nº de casos novos, num período
    (incidência) de um evento de saúde-doença.
  • nº de casos novos de febre amarela silvestre em
    Minas Gerais, em 2003.
  • contagem do nº de pessoas expostas a um risco
    (prevalência), em função de um hábito.
  • Nº de fumantes numa comunidade.
  • Esperança de vida ao nascer.

7
INDICADORES DE SAÚDE
  • Podem ser expressos em números relativos
  • Proporções
  • Razões
  • Taxas ou coeficientes
  • Índices
  • Odds
  • Medidas de tendência central
  • Médias
  • Medianas
  • Modas

8
INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS
  • Qual a utilidade para os serviços de saúde desses
    indicadores?
  • Ou, em que os gestores podem utilizar os dados e
    as informações geradas pela epidemiologia?
  • A resposta é simples e prática a sua utilidade é
    para monitorar situações de saúde-doença e propor
    ações que modifiquem essa situação.

9
INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS
  • Proporção é um tipo de medida matemática, onde o
    numerador de uma fração é um sub-conjunto do
    denominador dessa fração, isto é, o numerador
    está contido no denominador.
  • Expressa uma probabilidade. Pode ou não expressar
    risco. Quando expressa risco, a proporção recebe
    o nome de coeficiente.

10
INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS
  • Risco é a probabilidade de um evento ocorrer.
    Este evento é uma mudança de status de saúde
    para doença, de episódios de morte, de
    aparecimento de um efeito adverso, de cura de uma
    doença. Em geral, expressa a probabilidade de um
    desfecho ocorrer em decorrência de uma exposição.

11
INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS
  • Proporção (em geral em percentagem)
  • Mortalidade proporcional por causa
  • Mortalidade proporcional por sexo
  • Mortalidade proporcional por faixa etária
  • Proporção de partos cirúrgicos
  • Proporção de RN de baixo peso
  • Indicador de Swaroop-Uemura
  • Mortalidade infantil proporcional

12
INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS
  • Razão medida que expressa a relação de duas
    grandezas da mesma dimensão e natureza, (unidade
    de mensuração), porém o numerador não é um
    sub-conjunto do denominador. É admensional.
  • Ex. Razão de sexo nº de homens sobre o nº de
    mulheres
  • Risco relativo razão entre dois coeficientes de
    incidência
  • razão de prevalências
  • razão de chances (odds ratio)

13
INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS
  • Índices medidas que integram múltiplas
    dimensões, diferentes variáveis. Podem ser
    expressos sob forma de fração ou de escala
    (score)
  • Ex. Índice de massa corporal (Índice de
    Quetelet) peso em Kg, sobre altura em metros ao
    quadrado
  • número de leitos sobre a população
  • Ex. Índice de Apgar, Escala de Glasgow

14
INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS
  • Odds ou Chances medidas resultantes de uma
    divisão (razão) entre duas probabilidades
    complementares.
  • Ex. A probabilidade de jogar um dado e cair o
    nº 4 é um sexto. A probabilidade de não cair o 4
    é cinco sextos. Se dividirmos uma pela outra,
    temos que a chance de cair o 4 é 15. Nos estudos
    de caso controle, trabalha-se com chances e razão
    de chances, ou razão de odds (OR)

15
Indicadores
Demográficos Sócio-econômicos
Mortalidade Morbidade e Fatores de Risco

16
AVALIAÇÃO DE INDICADORES
17
Podem ser classificados ainda 1 Indicadores da
política sanitária medem distribuição dos
recursos, o grau de participação da comunidade na
obtenção da saúde
2 Indicadores sociais e econômicos taxa de
crescimento da população, produto nacional bruto
(PNB) ou produto interno bruto (PIB),
distribuição de recursos e gastos com saúde,
condições de trabalho, índice de analfabetismo de
adultos, condições de habitação
18
3 Indicadores da prestação de atenção à saúde
relacionados a disponibilidade, acessibilidade
econômica e cultural, utilização de serviços e
indicadores de qualidade de assistência
4 Indicadores da cobertura da atenção primária
de saúde nível de alfabetismo, disponibilidade
de sistemas adequados de água e esgoto, acesso
das mães e crianças a atenção básica, cobertura
vacinal local
5 Indicadores de estado de saúde percentagem
de recém nascidos com baixo peso ao nascer,
taxas de mortalidade perinatal e infantil....
19
EPIDEMIOLOGIA
FORMAS DE EXPRESSÃO DA FREQUÊNCIA RELATIVA
20
FORMAS DE EXPRESSÃO DA FREQUÊNCIA RELATIVA
  • COEFICIENTE
  • É a relação entre o número de eventos que de fato
    aconteceram (eventos reais) e o número de eventos
    que poderiam acontecer.
  • Por exemplo, digamos que um coeficiente é
    0,00010. Isto significa que esse coeficiente é
    igual a 10/100.000. Ou seja, ocorreram dez
    eventos, mas poderiam ter ocorrido 100 mil. Se
    dez se refere a óbitos por câncer de próstata no
    mês na capital Y no ano X, e 100 mil corresponde
    ao número de habitantes homens daquela capital,
    podemos dizer que o coeficiente de óbitos por
    câncer de próstata naquela localidade é de
    10/100.000.

21
FORMAS DE EXPRESSÃO DA FREQÜÊNCIA RELATIVA
  • COEFICIENTE
  • Um cuidado muito importante, em relação ao
    cálculo dos coeficientes, é o de excluir do
    denominador os indivíduos que não estejam
    expostos àquele risco.
  • No exemplo dado, as mulheres não fizeram parte do
    denominador.
  • Como os numeradores são muito pequenos, e o
    resultado do cálculo é um número decimal de
    difícil leitura, é praxe multiplicá-los por mil,
    10 mil, 100 mil.

22
FORMAS DE EXPRESSÃO DA FREQÜÊNCIA RELATIVA
COEFICIENTES ou TAXAS É a relação entre o
número de eventos que de fato aconteceram
(eventos reais) e o número de eventos que
poderiam acontecer. Numerador número de casos
detectados Denominador tamanho da população sob
risco
Lembrar de excluir do denominador as pessoas não
expostas ao risco !
23
COEFICIENTES OU TAXAS
  • É a relação entre dois valores numéricos que
    estima uma probabilidade ou risco.
  • C ou T N nº vezes ocorre um evento
  • P nº pessoas expostas ao
    risco de um evento

24
TAXAS OU COEFICIENTES (indicadores) UTILIZADAS EM
EPIDEMIOLOGIA
25
INDICADORES DE SAÚDE
  • Existem indicadores de uso mais frequente.
    Abordaremos em seguida alguns deles
  • Mortalidade
  • Morbidade
  • Incidência
  • Prevalência
  • Evento-sentinela.  

26
MORTALIDADE
27
MORTALIDADE
  • A mortalidade é um dos indicadores mais
    utilizados em epidemiologia, principalmente por
    ser de mais fácil obtenção. Indica o número de
    óbitos ocorridos na população, num determinado
    período de tempo.
  • A mortalidade geral refere-se ao total de óbitos
    ocorridos em um dado local, durante um dado
    período. A mortalidade pode ser específica por
    causas, por idade, por sexo.
  •  

28
MORTALIDADE
COEFICIENTE GERAL DE MORTALIDADE
Risco de qualquer pessoa da população tem de
morrer, em determinado local e ano
Mortalidade no Brasil 0,0056 5,6 Óbitos por 1000
(2002)
29
COEFICIENTE GERAL DE MORTALIDADE Diz respeito a
todos os óbitos ocorridos em determinada área e
período de tempo, sem especificação de causa,
sexo ou idade Número total de óbitos ocorridos em
uma população em determinado período, dividido
pelo número de habitantes existentes no mesmo
período. Muito simples e muito usado!!!
Usos Avaliação do estado sanitário de áreas
determinadas Avaliar comparativamente o nível de
saúde de diferentes localidades.
30
MORTALIDADE
  • Como exemplos de indicadores específicos de
    mortalidade podemos citar a mortalidade infantil,
    neonatal, materna e a mortalidade proporcional
    por causas (representa a relação entre o número
    de óbitos por uma determinada causa por
    exemplo, os óbitos por tuberculose e o total de
    óbitos).
  • À semelhança do que se faz para a população em
    geral, é possível calcular a mortalidade de um
    dado hospital ou serviço.
  •  

31
MORTALIDADE
  • Serviços que prestam atendimento de alto risco,
    como Unidade de Tratamento Intensivo ou
    emergência, terão resultados diferenciados
  • Se o pronto-socorro passar a atender menos
    acidentados e mais quadros gripais, a mortalidade
    será diferente
  • Ao mesmo tempo teremos reflexo na mortalidade se
    atendermos mal aos acidentados
  •  

32
COEFICIENTES DE MORTALIDADE ESPECÍFICOS
33
  • COEFICIENTES ESPECÍFICOS E MORTALIDADE
    PROPORCIONAL
  • Mortalidade por sexo
  • Mortalidade por idade
  • Mortalidade por causas
  • Mortalidade por local.

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  • Mortalidade por sexo estuda o perfil de
    mortalidade o padrão de mortalidade masculina e
    feminina em um determinado lugar e tempo.
  • Mortalidade por idade mais utilizada de
    estatística de mortalidade, principalmente por
    duas razões
  • 1) a probabilidade de morrer está relacionada a
    idade, independente do sexo
  • 2) estas informações estão habitualmente
    disponíveis para a análise, pois são facilmente
    coletadas, com alto grau de precisão.

35
Mortalidade por idade
  • Coeficiente de mortalidade infantil - (um dos
    indicadores mais empregados para medir níveis de
    saúde e de desenvolvimento social de uma região).
    A mortalidade infantil mede o risco de um nascido
    vivo morrer no seu primeiro ano de vida.
  • Coeficiente de mortalidade neonatal (ou
    infantil precoce) compreende o período neonatal
    precoce (0-7 dias) e o período neonatal tardio
    (gt7 a 28 dias).

36
COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL (CMI)
MORTALIDADE
  • Uso consagrado como indicador de saúde em virtude
    da estreita relação com as condições
    sócio-econômicas e a situação de saúde
  • Definido como o número de óbitos infantis para
    cada mil nascidos vivos
  • O cálculo direto depende da completitude das
    informações de registro

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  • CMI é calculado dividindo-se o número de óbitos
    de crianças menores de um ano pelos nascidos
    vivos naquele ano, em uma determinada área, e o
    resultado é multiplicado por 1000.

Mortalidade Neonatal óbitos com menos de 28
dias de nascimento.
Mortalidade Pós-neonatal óbitos entre 28 dias
de nascimento e 1 ano de vida.
38
COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL Mortalidade
em menores de 1 ano!
Óbitos em menores de 1 ano, numa área e ano
Número de nascidos vivos na área e ano
CMI
X 1000
É considerado um dos melhores indicadores de
saúde de uma população !
39
Interpretação 50 alta 20 49 Médio lt 20
baixo
A mortalidade infantil alta indica grande
incidência de doenças infecciosas e de
desnutrição, além de precária assistência
pré-natal e ao parto.
40
  • Usos
  • Mede o risco de morte para crianças menores de um
    ano em uma área e tempo
  • Avalia o estado de saúde de uma comunidade
  • Indicador de das desigualdades regionais
  • Limitações
  • Qualidade dos registros de óbitos e de
    nascimentos
  • Declarações erradas da causa da morte
  • Cemitérios clandestinos
  • Teresina 7 cemitérios e 101 clandestinos !

41
COEFICIENTE OU RAZÃO OU ÍNDICE DEMORTALIDADE
MATERNA
  • Mortes de mulheres devidas a causas relativas à
    gravidez, parto e puerpério (causas maternas).
  • Objetiva-se medir o risco de morte por estas
    causas, avaliando a cobertura e qualidade da
    assistência prestada à mulher neste período.
  • Nº de óbitos por causas maternas x 10n
  • nascidos vivos

42
Coeficiente geral de mortalidade
Coeficiente de mortalidade infantil
No. De óbitos de menores de 1 ano em certa área
durante o ano
X 1.000
CMI
Total de nascidos vivos nessa área durante o ano
43
PRINCIPAIS INDICADORES DE SAÚDE
44
Mortalidade por idade
  • Coeficiente de natimortalidade perdas fetais
    que ocorrem a partir da 28ª semana de gestação,
    ou em que o concepto tem peso ao redor de 1.000 g
    e cerca de 35 cm.
  • Coeficiente de mortalidade perinatal óbitos
    ocorrido um pouco antes, durante e logo após o
    parto, inclui os natimortos e as crianças
    nascidas vivas mas falecidas na primeira semana
    de vida.

45
Mortalidade por idade
  • Coeficiente de mortalidade pré-escolar (um ano a
    quatro anos) tem sido postulada como indicador
    do estado nutricional da população e do nível
    sócio-econômico, de maneira mais ampla desta
    forma, tem um significado próximo ao da
    mortalidade infantil tardia
  • Mortalidade proporcional de menores de um ano-
    alta correlação como as condições sociais, o que
    a posiciona como um bom indicador indireto das
    condições sanitárias

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Mortalidade por idade
  • Mortalidade proporcional de 50 anos ou mais
    (índice de Swaroop-Uemura) o significado é o
    inverso do anterior, visto que as regiões mais
    desenvolvidas apresentam altos valores para este
    indicador.
  • 1 grupo índice igual ou superior a 75
  • 2 grupo variando de 50 a 74
  • 3 grupo variando de 25 a 49
  • 4 grupo lt a 25

47
MORTALIDADE PROPORCIONAL ou Índice de Swaroop
Uemura
É a proporção de indivíduos com 50anos ou mais em
relação aos óbitos totais. Pode-se também
calcular este índice para outras faixas etárias e
estabelecer assim o que se conhece por CURVA
DE MORTALIDADE PROPORCIONAL OU INDICADOR DE
MORAES.
48
Mortalidade Proporcional de 50 anos ou mais
49
CURVA DE NELSON MORAES
  • Estudo por grupos etários e distintos
  • Nº óbitos (lt 1ano)(1-4)(5-19)(20-49)(gt50) x
    100
  • Nº total de óbitos
  • (um cálculo para cada faixa)

50
CURVA DE NELSON MORAES
51
INDICADOR DE GUEDES
  • Multiplica-se os de óbitos por cada faixa
    etária por um valor arbitrado, variável para cada
    faixa etária, somam-se os resultados compreende
    valores que vão de 40 pontos negativos a um
    máximo de 50 pontos positivos.
  • de lt 1 ano X (-4)
  • de 1 - 4 anos X (-2)
  • de 5 -19 anos X (-1)
  • de 20 - 49 anos X (-3)
  • de 50 anos e mais X (5)

52
Mortalidade por causas
  • Distribuição da mortalidade por grupo de causas
  • Causas perinatais (afecções originadas no período
    perinatal prematuridade, a hipóxia
    intra-uterina, asfixia ao nascer e o traumatismo
    ocorrido durante o nascimento) causas externas
    (homicídios, suicídios, acidentes categoria de
    mortes não- naturais)
  • Mortalidade por causas evitáveis doenças que
    raramente ou nunca deveriam evoluir para óbito,
    portanto, regiões com número excessivo de tais
    óbitos evitáveis poderiam estar oferecendo
    cuidados médicos de qualidade inferior.

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Mortalidade por causas
  • Distribuição da mortalidade por grupo de causas
  • Coeficiente de letalidade proporção de óbitos
    ocorridos entre os indivíduos afetados por um
    dado agravo à saúde. É uma forma de expressão da
    gravidade do processo. A diferença entre a
    letalidade e mortalidade está no denominador
    óbitos entre os casos (letalidade) e óbitos na
    população (mortalidade).

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Mortalidade por local
  • Mortalidade por local Neste caso vale a atenção
    para qual é o dado que está sendo utilizado se é
    o local da ocorrência ou se é local de
    residência. Pode haver dois tipos de distorções
  • 1) importação de óbitos (inclusão de óbitos de
    pessoas não-residentes regiões mais
    desenvolvidas)
  • 2) exportação de óbitos (exclusão de óbitos de
    moradores que falecem fora do seu local de
    residência).

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PRINCIPAIS FONTES DE DADOS SOBRE MORTALIDADE
56
PRINCIPAIS FONTES DE DADOS SOBRE MORTALIDADE
1) Estatísticas constantes de anuários,
relatórios e outras publicações
Internacionais ONU, OMS, OPS, Unicef, Banco
Mundial. Nacionais anuários do Ministério da
Saúde e do IBGE. 2) Atestados de óbitos nas
Secretárias Estaduais de Saúde ou de Planejamento
e nos Cartórios de Registros Civil (arquivos ou
livros próprios para registro). 3) Registros e
livros de autópsias nos hospitais e Institutos
de Medicina Legal.
57
PRINCIPAIS FONTES DE DADOS SOBRE MORTALIDADE
4) Prontuários e estatísticas hospitalares. 5)
Registros especiais de doenças especialmente
tuberculose e câncer. 6) Inquéritos. 7)
Recenseamentos demográficos. 8) Registros
diversos ex repartições de polícia e
departamentos de trânsito
58
MORBIDADE
59
MORBIDADE
  • A medida da morbidade é um dos temas centrais da
    epidemiologia
  • Entre os indicadores de morbidade, destacamos a
    incidência e a prevalência.

60
MORBIDADE
  • A primeira refere-se ao número de casos novos de
    uma dada doença, complicações ou agravos e
    reflete a dinâmica com que casos novos aparecem
    no grupo populacional, num determinado período de
    tempo.
  • Já a prevalência refere-se a casos existentes,
    num determinado instante no tempo,
    independentemente de quando se iniciaram.
  •  

61
MEDIDAS DE MORBIDADE
62
MEDIDAS DE MORBIDADE
É um termo genérico usado para designar o
conjunto de casos de uma dada afecção ou a soma
de agravos á saúde que atingem um grupo de
indivíduos. Termo muito empregado em
epidemiologia e estatística, mas pouco usual na
clínica.
63
Morbidade Referida percebida pelo indivíduo e
relatada por ele. Está diretamente associada a
percepção que o indivíduo tem sobre saúde e
doença. Morbidade observada diagnosticada por
um examinador independente, em geral um
profissional de saúde
64
É preciso definir Localização espacial ONDE
? Intervalo de tempo QUANDO ? Abrangência
QUEM ? QUAIS ?
As medidas de morbidade são de 1 Freqüência 2
Gravidade
65
1-FREQÜÊNCIA
66
1 Freqüência
Informam sobre a quantidade de casos existentes
em períodos de tempo e em populações bem
determinadas
1.1 - Incidência ... Traduz a idéia de
intensidade com que acontece a morbidade na
população É um dos fatores determinantes do
nível de prevalência.
Significa a ocorrência de casos novos
relacionados À unidade de intervalo de tempo.
67
1 Freqüência
Incidência
no. de casos novos em determinado período
x constante

no. de pessoas expostas ao risco no mesmo período
Por exemplo....
Entre 400 crianças pré-escolares, acompanhadas
durante um ano, foram diagnosticados 2 casos de
sarampo.
2 / 400 0,005 5 casos por 1.000 crianças no
ano
68
1 Freqüência
  • 1.2 Prevalência
  • Termo geral utilizado para caracterizar o número
    total de casos de uma doença
  • numa população em um período de tempo definido.

Casos antigos somados aos casos novos
69
1 Freqüência
Prevalência
x constante
Por exemplo....
Entre 400 crianças submetidas a exame
parasitológico de fezes, no início do ano, foram
encontradas 40 com exame positivo para Ascaris
40 / 400 100 casos por 1.000 pessoas
70
1 Freqüência
CURAS
CASOS NOVOS INCIDÊNCIA
CASOS EXISTETNES PREVALÊNCIA
ÓBITOS
71
1 Freqüência
  • A prevalência depende da duração da doença e da
    incidência !
  • A prevalência e a incidência estão relacionadas
    à duração da doença.
  • A melhoria no tratamento médico de uma afecção
    crônica, fazendo prolongar a vida mas sem curar a
    doença, aumenta o número de casos na população,
    elevando a prevalência.
  • P I x D

72
2-GRAVIDADE
73
2 - Gravidade
2.1 Letalidade Avalia a gravidade máxima da
doença É a proporção de casos da doença que
terminam em morte Trata-se de um indicador
especial de morbidade por situar-se na transição
entre a morbidade e a mortalidade.
Coeficiente de Letalidade
Número de óbitos devidos a determinada
causa Número de pessoas que foram acometidas
74
EPIDEMIOLOGIA
EVENTO SENTINELA
75
EVENTO SENTINELA
  • Evento sentinela
  • é a ocorrência de um fato não desejado e
    potencialmente evitável.
  • Ele nos alerta para que adotemos estratégias de
    avaliação e medidas de controle.
  • Por exemplo, a ocorrência de tétano neonatal é um
    problema sério, não desejado e evitável, se as
    rotinas de cuidados forem adequadas. Seu
    aparecimento configura-se como evento-sentinela,
    sinalizando problemas nos cuidados à gestante e
    ao recém-nato.

76
FÓRMULAS DOS PRINCIPAIS INDICADORES DE
MORTALIDADE
77
(No Transcript)
78
(No Transcript)
79
(No Transcript)
80
(No Transcript)
81
(No Transcript)
82
(No Transcript)
83
(No Transcript)
84
(No Transcript)
85
REGISTROS ROTINEIROS DE ATENDIMENTO
86
REGISTROS ROTINEIROS DE ATENDIMENTO
  • 1- Prontuários e estatísticas de estabelecimentos
    de saúde
  • Resultados de consultas, exames complementares e
    internações, fichas, formulários ou atestados,
    úteis para estudos de morbidade.

87
REGISTROS ROTINEIROS DE ATENDIMENTO
  • 2- Notificações compulsórias de doença
  • Sistema em que o médico, dentista, enfermeiro,
    fisioterapeuta, biomédico, um outro profissional
    de saúde ou qualquer pessoa pode e deve notificar
    às autoridades sanitárias sobre a existência de
    doenças que representam ameaça para a saúde
    pública.
  • A lista de doenças notificáveis - composta por
    afecções transmissíveis

88
REGISTROS ROTINEIROS DE ATENDIMENTO
  • 4- arquivos de banco de sangue
  • 5- Arquivos de laboratórios de patologia clínica
  • 6- Registros da Previdência Social
  • 7- Arquivos médicos de empresas, sindicatos,
    escolas e creches
  • 8- Fichas de consultórios particulares
  • 9- Arquivos de alistamento militar
  • 10-Registros policiais

89
Evolução da Sociedade e da maneira de utilizar a
informação
90
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇAS (CID)
91
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇAS (CID)
  • 1873 Classificação de causas de morte de
    Bertillon estatístico francês formulou uma
    classificação baseada nas até então existentes
  • O trabalho de Bertillon foi adotado por vários
    países e aceito praticamente por todo mundo.
  • A Décima Revisão da Classificação Internacional
    de Doenças e de Problemas Relacionados a Saúde é
    a última de uma série que se iniciou em 1893 como
    a Classificação de Bertillon ou Lista
    Internacional de Causas de Morte.

92
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇAS (CID)
  • ESTRUTURAS DA CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DAS
    DOENÇAS
  • Não segue um eixo único, mas vários critérios
  • Por etiologia
  • Por localização
  • Por processo patológico

93
Consulte...
  • www.datasus.gov.br
  • www.anvisa.gov.br

94
Questões
  • 1. Supondo-se uma região onde o indicador de
    Swaroop-Uemura foi determinado em cerca de 75, o
    programa de saúde que provavelmente terá maior
    impacto na redução da mortalidade geral será
  • a) Terapia de reidratação oral
  • b) Detecção e tratamento precoce de neoplasias
  • c) Rastreamento de parasitoses intestinais na
    comunidade
  • d) Treinamento de paramédicos para tratamento
    emergencial de politraumatizados

95
Questões
  • 2. O Ministério a Saúde registrou em maio/98 13
    casos novos de Síndrome Pulmonar por Hantavirose
    entre 1993 e 1998, sendo que 11 foram ao óbito.
    Se soubermos a população total das cidades
    envolvidas nos casos, poderemos calcular
  • a) Risco relativo
  • b) Valor preditivo
  • c) Risco relativo atribuível
  • d) Coeficiente de letalidade
  • e) Coeficiente de incidência

96
Questões
  • 3. Em um país de 10.000.000 habitantes, nasceram
    100.000 crianças em 1991. Entre elas, 1.000
    crianças morreram antes de completar 1 ano,
    havendo 120.000 óbitos na população total.
  • Pode-se concluir que
  • a) A mortalidade proporcional infantil é de 1
  • b) O coeficiente infantil é maior que 1
  • c) O coeficiente infantil é de 100/1000 nascidos
    vivos
  • d) A mortalidade proporcional em menores de 1 ano
    é gt
  • 1
  • e) A mortalidade proporcional em menores de 1 ano
    é lt 1

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Questões
  • 4. Uma população de 3.800.000 hab é acometida em
    1987 por um surto de dengue. Até aquele ano, o
    dengue hemorrágico não havia acometido ninguém,
    mas ao final do ano haviam sido notificados 10
    casos de dengue hemorrágico e 1000 casos de
    dengue comum. Dos 10 casos de dengue hemorrágico,
    um evoluiu para a morte. Deste quadro, é possível
    afirmar
  • a) A letalidade do dengue hemorrágico é de
    0,01/1000
  • b) O coeficiente de incidência de dengue é
    30/100.000
  • c) O coeficiente de mortalidade de dengue é
    0,02/100.000
  • d) O coeficiente de prevalência de dengue é
    50/100.000
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