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Worms

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Worms Daniel Arraes Pereira Eduardo Louren o Apolin rio {dap, ela}_at_cin.ufpe.br Worms - Introdu o um programa que se auto propaga atrav s de uma rede de ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Worms


1
Worms
  • Daniel Arraes Pereira
  • Eduardo Lourenço Apolinário
  • dap, ela_at_cin.ufpe.br

2
Worms - Introdução
  • É um programa que se auto propaga através de uma
    rede de computadores explorando falhas de
    segurança em serviços muito solicitados.
  • O primeiro registro do termo worm foi em 1978 e
    se referia a um programa que procurava outros
    hosts e se copiava para lá. Posteriormente esse
    programa se auto-destruia.
  • Inventado por dois pesquisadores da Xerox PARC.
  • O primeiro worm a atrair atenção foi o morris
    worm, o qual foi escrito em 1988 propagando-se
    rapidamente pela internet e infectando,
    rapidamente, um grande número de computadores.
    Esse worm atacava o desempenho das máquinas.

3
Worms x Vírus
  • Um worm é similar a um vírus em seu design
    chegando a ser considerado uma subclasse de
    vírus. A grande diferença é que um worm,
    diferentemente do vírus, possui a habilidade de
    se propagar sem ajuda de uma pessoa.

4
Worms
  • A fim de entender os Worms, será apresentada uma
    taxonomia baseada em 5 critérios
  • Target Discovery representa o mecanismo pelo
    qual o worm descobre novos alvos para infectar.
  • Carrier mecanismo pelo qual o worm se transmite
    para o alvo.
  • Activation mecanismo pelo qual o código do worm
    começa a operar no alvo.
  • Payloads são as rotinas de não-propagação que o
    worm usa para atingir o objetivo do autor.
  • Attackers os diferentes atacantes com seus
    diferentes objetivos e seus conseqüentes
    payloads.
  • Eventualmente, os worms não precisam se prender a
    um único tipo de mecanismo para cada categoria.
    Os worms de maior sucesso são multi-modal.

5
Worms Target Discovery
  • Para um worm infectar uma máquina, primeiro ele
    precisa descobrir que a máquina existe. Existem
    várias técnicas para descobrimento de alvos
  • Scanning
  • Pré-generated target lists.
  • Externally generated target lists
  • Internal target Lists

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Worms Target Discovery (scanning)
  • Se resume a testar um conjunto de endereços a fim
    de achar hosts vulneráveis. Existem duas formas
    de scanear em um conjunto de endereços
  • Seqüencial
  • Randômica
  • Devido a essa simplicidade, esta é uma técnica
    muito usada.
  • Se propagam lentamente, comparados a worms que
    utilizam outros mecanismos, mas associados a
    mecanismos de ativação automática, são rápidos em
    termos absolutos.
  • Existem algumas otimizações
  • Preferência a endereços locais (permite explorar
    falhas em um único firewall.
  • Scanning cooperativo / distribuído.
  • Scanning que limitam a largura de banda.

7
Worms Target Discovery (Pre-generated target
lists)
  • Um atacante pode obter, previamente, uma lista de
    possíveis hosts alvos e criar uma lista de
    possíveis vítimas.
  • Um lista pequena pode ser usada para auxiliar um
    scanning worm enquanto uma lista grande pode
    criar um worm capaz de infectar várias estações
    rapidamente.
  • O grande gargalo seria montar essa lista.

8
Worms Target Discovery (Externally Generated
Target list)
  • Uma lista de alvos externa é aquela que é mantida
    por um servidor separado, como por exemplo um
    servidor para marcar partidas de jogos on-line.
  • O Worm primeiramente pergunta ao metaservidor
    pelos endereços dos outros servidores para montar
    sua lista de alvos. A partir dessa lista
    adquirida, ele começa a procurar por falhas de
    segurança para se propagar.

9
Worms Target Discovery (Internal target lists)
  • Várias aplicações contêm informações sobre hosts,
    que podem, por sua vez, prover serviços
    vulneráveis. Essas listas podem ser usadas para
    criar os chamados topological worms.
  • O Morris worm usava essa técnica pois naquela
    época a internet ainda era muito esparça.

10
Worms Target Discovery (Passive)
  • Não procura por novas máquinas vitimas. Ao invés
    disso, eles esperam por vitimas em potencial
    contactar o worm ou confiam no comportamento do
    usuário para descobrir novos alvos.

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Worms Carrier
  • Os meios pelos quais ocorre a propagação podem
    afetar a velocidade e a integridade do worm. Esse
    pode tanto se propagar ativamente como pode se
    propagar fazendo parte da comunicação normal.
  • Existem basicamente 3 mecanismos de propagação
  • Self-Carried
  • Embedded
  • Second Channel

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Worms Carrier (Self-Carried)
  • Ativamente se transmite como parte do processo
    infeccioso.
  • Utilização de backdoor
  • O worm Borm foi o primeiro a utilizar isso. Ele
    utilizava o Back orifice para se propagar.
  • Inicialmente procurava sistemas comprometidos
    como back orifice mandando msgs de ping.
  • Quando essas msg eram respondidas ele instruia o
    BO a criar um servidor http virtual para fazer
    seu proprio upload.
  • Depois, ele envia ao BO uma msg para iniciar o
    processo do worm na máquina agora infectada.
  • Geralmente utilizado com worms que se auto-ativam

13
Worms Carrier (Embedded)
  • Se envia como parte da comunicação normal, tanto
    em anexo como substituindo uma mensagem de
    resposta.

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Worms Carrier (Embedded)
  • Alguns worms simplesmente se copiam para pastas
    compartilhadas em redes P2P chegando até a criar
    tais pastas caso o usuário não compartilhe
    arquivos (só faça download).
  • Esse ataque é similar a infecção de um Trojan.

15
Worms Carrier (Embedded)
  • Um outro tipo de worm, bem comum, são os que se
    propagam utilizando sistemas de mensagem
    instantâneas, como o mIRC.
  • Nesse caso os worm enviavam mensagens DCC para
    usuários conectados em um determinado canal.
    (Essa mensagem é de transferência de arquivos).
  • Implementações antigas alteravam arquivos de
    script (script.ini) para instruir o cliente de
    msg instantânea a um destinatário toda vez que
    alguém entrar na conversa.
  • Atualmente worms podem se conectar dinamicamente
    a um cliente IRC e enviar msgs que induzem
    usuários a executar um link ou um anexo.
  • OBS O W32/Choke se enviava via msn como um jogo.

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Worms Carrier (Embedded)
  • Entretanto, a maneira mais comum de um worm se
    propagar é através de anexos maliciosos em
    emails.
  • Isso causa um das maiores problemas de segurança
  • Como protejer os usuários deles mesmo?
  • Algum worms chegam a inserir msgs dentro das
    caixas de email do cliente, fazendo com que o
    próprio usuário envie o worm.
  • Outra técnica comum é interceptar os emails
    antes deles serem enviados para o Servidor SMTP e
    acrescentar anexos aquele.
  • Isso pode ser feito trocando o IP do servidor
    SMTP para localhost nos arquivos de configuração.
  • O worm escuta a porta 25 (local).

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Worms Carrier (Second Channel)
  • Alguns worms precisam de um canal secundário de
    transmissão para completar a infecção. O worm faz
    com que a máquina vítima se conecte com a que
    reside o worm para fazer download do mesmo.
  • Utilização de RPC com TFTP.

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Ativação
  • O modo como um worm é ativado num hospedeiro
    afeta diretamente a rapidez de infecção
  • Tempo de ativação variando de poucos minutos até
    algumas semanas
  • Modos de ativação
  • Ativação humana
  • Baseada em atividade humana
  • Agendada
  • Auto-ativação

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Modos de Ativação
  • Ativação humana
  • A mais lenta por necessitar
  • Usuário rodar um programa ou explorar um bug de
    algum programa
  • Melissa
  • Iloveyou
  • Benjamim
  • Klez

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Modos de Ativação
  • Baseada em atividade humana
  • Ainda um pouco lenta
  • Atividades (aparentemente) não relacionadas com
    worms são executadas para início do processo de
    infecção
  • Logar
  • Reiniciar a máquina
  • Colocar um disquete no drive

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Modos de Ativação
  • Agendada
  • Com o advento da internet, esse modo de ativação
    ficou sendo muito mais usado
  • Usam processos sistemas agendados do sistema
  • Auto-updaters
  • Programas infectados diretamente nos mirrors
    (openSSH)
  • Depende do design e da implementação dos programas

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Modos de Ativação
  • Auto-ativação
  • O modo mais rápido de ativação
  • Exploram brechas em programas que necessariamente
    devem estar sempre rodando
  • Também em bibliotecas que esses programas usem
  • Dois modos em geral
  • Incluem-se no final desses serviços
  • Executam com as permissões desses serviços

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Payloads
  • Código carregado pelo worm, além da rotina de
    propagação
  • Diferem nos objetivos dos atacantes
  • Categorias
  • Não-funcional
  • Controle remoto da internet
  • Espalhadores de spam
  • Proxies HTML
  • DOS na internet
  • Coleta de dados
  • Acesso a venda
  • Dano a dados
  • Controle de uma máquina física
  • DOS no mundo físico
  • Dano no mundo físico
  • Manutenção do worm

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Payloads
  • Não-funcional
  • O mais comum
  • Bugs no código de payload não necessariamente
    inutilizam o worm
  • Tráfico e máquinas carregados
  • Morris worm
  • Slammer
  • Controle remoto da internet
  • Backdoors instaladas nos sistemas infectados
  • Code Red II

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Payloads
  • Espalhadores de spam
  • Mandam email (spam) de endereços desconhecidos
  • Sobig
  • Proxies HTML
  • Disbribuição de web-proxy
  • Redirecionam web requests para máquinas
    aleatórias
  • Prática de phishing
  • Difícil de detectar a fonte
  • Sobig

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Payloads
  • DOS na internet
  • Code Red e Yaha têm ferramentas para executar um
    DOS
  • Ferramentas de DDOS como o Stacheldraht tem
    canais de comunicação encriptados
  • Ataques simultâneos de 100.000 a 1.000.000 zumbis
    para derrubar o serviço de nomes de um site
  • Coleta de dados
  • Cartões de crédito, etc
  • Uma vez descoberta a informação, encripta-se para
    poder mandar para um único lugar
  • SirCam anexava aleatoriamente pedaços de arquivos
    a emails
  • Identidade do roubado, em geral, é o que
    interessa

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Payloads
  • Acesso a venda
  • Categoria descoberta há pouco tempo (2003)
  • Quatro propriedades
  • Uma vez lançado, espalha-se de sistema em sistema
    sem ajuda do criador
  • Atribui um identificador único (USID) para cada
    máquina infectada
  • Uma vez dentro de um sistema, cria uma backdoor
    para acesso remoto e que só abre via ticket
    contendo o USID.
  • Somente os autores sabem criar os tickets

28
Payloads
  • Dano a dados
  • Podem começar a apagar ou manipular dados assim
    que instalados
  • Dados podem ser encriptados para esquemas de
    extorção
  • Informações confidenciais podem ser distribuídas
    para gerar confusão
  • Time-delayed erasers
  • Chernobyl
  • Klez

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Payloads
  • Controle de uma máquina física
  • Computadores controlam elementos físicos
    (equipamentos, etc)
  • Computadores podem influenciar as ações dos
    humanos
  • Payload coercivo você não mexe comigo que eu não
    danifico a máquina
  • DOS no mundo físico
  • Anexam-se a modems para
  • Discar para serviços emergenciais
  • Mailboxes de um grande número de alvos

30
Payloads
Payloads
  • Dano a uma máquina física
  • O objeto de maior dano é o computador infectado
  • Flash de ROM
  • Algumas máquinas não conseguem reverter o
    processo
  • Chernobyl
  • Manutenção do worm
  • Consulta a sites para atualizar o código do worm
  • Atualização de módulos para aproveitar novas
    falhas e bugs do próprio worm (!!!!)
  • Ferramentas de DDOS tambêm mantêm códigos de
    atualização para seus zumbis

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Motivação e atacantes
  • Importante entender motivação
  • Para possível identificação dos atacantes
  • Lista de motivações (não-exaustiva)
  • Curiosidade experimental
  • Poder e orgulho
  • Vantagem comercial
  • Extorsão
  • Protesto aleatório
  • Protesto político
  • Terrorismo
  • Guerra cibernética

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Motivação e atacantes
  • Curiosidade experimental
  • Experimentação
  • Morris Worm
  • IloveYou foi uma tese de graduação
  • Poder e orgulho
  • Motivados por um desejo de adquirir um poder
  • Mostrar-se mais habilidosos
  • Mostrar capacidade infligir dano a outros
  • Mais comum em indivíduos desorganizados ou grupos
    esparsos

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Motivação e atacantes
  • Vantagem comercial
  • Dependência alta de transações na internet
  • Um ataque a um site específico pode derrubar uma
    companhia
  • Companhias internacionais e/ou grupos organizados
    podem participar desse tipo de ataque
  • Alvos
  • De companhias específicas a infraestrutura
    econômica
  • Extorsão
  • DOS a menos que se pague uma quantia
  • Worm que procura por informações de cartão de
    crédito

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Motivação e atacantes
  • Protesto aleatório
  • Pessoas como o Unabomber
  • Zero-day exploit numa aplicação para possível
    contrução de um worm topológico.
  • Protesto político
  • Mensagens específicas
  • Indivíduos e organizações em nível nacional ou
    internacional
  • Yaha worm
  • DOS sobre o governo do Paquistão

35
Motivação e atacantes
  • Terrorismo
  • Armas econômicas
  • Al-Qaeda
  • Grupos anti-globalização
  • ELF
  • ALF
  • Guerra cibernética
  • Dependência da infraestrutura para fins
    econômicos e governamentais
  • Em conjunção com um ataque físico poderia ser
    destrutivo para uma grande nação como os EUA
  • Uma nova guerra fria

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Futuro
  • Worm Wars
  • Worm anulando efeito de worm
  • CodeRed anulado pelo CodeGreen
  • W32Blaster anulado pelo W32/Welchia
  • Protocolo de comunicação único
  • Atacantes investindo em técnicas cooperativas
  • SWCP levaria a criação de plugins (ou genes)
  • Swap de payloads
  • Reprodução sexual
  • Wireless mobile worms
  • Nova era na criação de worms

37
Referências
  • - Szor, P., 2003, The Art of Computer Virus
    Research and Defense, Addison-Wesley
    Professional, ISBN 0-321-30454-3
  • - Wikipedia, 2005, Computer worm, disponível em
    http//en.wikipedia.org/wiki/Computer_worm
  • - Weaver, et. al., A taxonomy of Computer worms,
    2003. 11, no primeiro Workshop da ACM sobre
    código malicioso rápidos
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