Title: Prepara
1Preparação e Aplicações de Nanopartículas para a
Liberação Controlada de Fármacos
- Importância dos sistemas de liberação controlada
- Capacidade de penetração em certas barreiras
biológicas. - Tamanho reduzido.
- Versatilidade
- Diferentes formulações e materiais.
- Vantagens
- Possibilidade de aplicações por diferentes vias.
2Nanopartículas poliméricas
3Nanopartículas poliméricas
4Nanopartículas poliméricas
- Matérias primas utilizadas
- Solvente Orgânico (clorofórmio, acetona etc)
- Polímero
- Óleos
- Tensoativo
- Fase Aquosa.
5Matérias primas utilizadas solventes orgânicos
- Solvente orgânico é a designação genérica dada a
um grupo de substâncias químicas orgânicas,
líquidas à temperatura ambiente, que apresentam
maior ou menor grau de volatilidade e
lipossolubilidade.
Acetona
Etanol
Cicloexano
6Matérias primas utilizadas polímeros
biodegradáveis
- São macromoléculas constituídas por monômeros.
7Polímeros biodegradáveis
8Biopolímeros típicos
- Polímeros biodegradáveis e bioabsorvíveis
- Degradação depende de MM, estrutura,
- solubilidade, composição da cadeia, grau de
cristalinidade.
9Biopolímeros típicos
10Biopolímeros naturais
11Biopolímeros naturais
Alginato
Albumina
Gelatina
12Matérias primas utilizadas Óleos
- Óleos classe de substâncias que, por convenção,
deve apresentar-se no estado líquido e viscoso
nas condições ambientes de temperatura e pressão
ao nível do mar. Os óleos são hidrofóbicos (são
imiscíveis com a água) e lipofílicos (miscível
com outros óleos). Entre as origens dos óleos,
temos a vegetal, animal e mineral. A seleção dos
óleos para a formulação de nanopartículas leva em
conta a biocompatibilidade.
- Características desejáveis
- Atóxicos,
- Estabilidade físico-química,
- Afinidade com o fármaco,
- Incapacidade de solubilização do polímero usado
para formar a nanopartícula.
13Matérias primas utilizadas Óleos
Triacilgliceróis
Triacilgliceról de cadeia média
14Óleos Vegetais
O óleo vegetal é uma gordura extraída de plantas
formada por triglicerídio. Apesar de, em
princípio, outras partes da planta poderem ser
utilizadas na extração de óleo, na prática este é
extraído na sua maioria (quase exclusivamente)
das sementes.
Os óleos de origem vegetal têm semelhança
estrutural ao manto hidrolipídico da pele, reagem
melhor com o tecido e permitem que tanto a água
como os princípios ativos sejam bem absorvidos.
15Óleo Mineral
- Óleo mineral (também chamado parafina líquida,
petrolato líquido pesado, óleo branco ou vaselina
líquida) é um produto secundário derivado da
destilação do petróleo no processo de produção da
gasolina. É um óleo transparente, incolor e
quimicamente quase inerte. É um produto de baixo
custo, produzido em grandes quantidades.
- Na indústria alimentícia o Óleo Mineral Branco é
utilizado como desmoldante de formas em
panificação, fabricação de biscoitos, massas,
chocolates, balas, lubrificação de máquinas. - O Óleo Mineral Branco Medicinal deve seguir os
padrões especificados em Farmacopéias e podem ser
usados com total segurança nas indústrias
farmacêutica, cosmética e alimentícia. A este
óleo podem ser adicionados antioxidantes para
aumentar a sua estabilidade quando estocados.
16Outros óleos
Dodecano
Oleato de etila
17Matérias primas utilizadas Tensoativos
- Os tensoativos, também chamados de surfactantes,
são substâncias que diminuem a tensão superficial
ou influenciam a superfície de contato entre dois
líquidos. Quando utilizados na tecnologia
doméstica são geralmente chamados de emulgentes,
ou seja, substâncias que permitem conseguir ou
manter a emulsão.
- Tensoativos podem ser classificados como
- Catiônicos Aniônicos
- Anfóteros.
18Tensoativos
- Lecitina de soja (epikuron)
- Lauril sulfato de sódio (aniônico)
- Sais de amônio quaternário
- Polissorbatos Tween
- Poloxamers (Pluronic F68)
Lecitina de soja
Lauril sulfato de sódio
Pluronic F68
19Tensoativos ou estabilizantes
20Matérias primas utilizadas Fármacos
- Caráter físico-químico.
- Lipofílicos
- Hidrofílicos
- Solubilidade
- Massa molar
- Polaridade.
21Métodos de preparação
- Emulsificação e evaporação de solvente
- Emulsificação espontânea/difusão de solvente
- Salting out
- Nanoprecipitação
- Polimerização in situ etc
Reis et al. Nanomedicine Nanotechnology,
Biology, and Medicine 2, 8 (2006)
22Métodos de preparação
23Métodos de preparação
Dr. Nelson Durán
24MÉTODOS MAIS IMPORTANTES DEPREPARAÇÃO DE
NANOPARTÍCULAS
1-MÉTODO DE EMULSIFICAÇÃO/EVAPORAÇÃO DE SOLVENTE
251-MÉTODO DE EMULSIFICAÇÃO/EVAPORAÇÃO DE SOLVENTE
261-MÉTODO DE EMULSIFICAÇÃO/EVAPORAÇÃO DE SOLVENTE
271-MÉTODO DE EMULSIFICAÇÃO/EVAPORAÇÃO DE SOLVENTE
(Polivinil álcool)
282-MÉTODO DE EMULSIFICAÇÃO ESPONTÂNEA/DIFUSÃO DE
SOLVENTE
292-MÉTODO DE EMULSIFICAÇÃO ESPONTÂNEA/DIFUSÃO DE
SOLVENTE
303-MÉTODO DE NANOPRECIPITAÇÃO
313-MÉTODO DE NANOPRECIPITAÇÃO
324-MÉTODO DE SALTING-0UT
335-MÉTODO DE EMULSIFICAÇÃO/DIFUSÃO DESOLVENTE
345-MÉTODO DE EMULSIFICAÇÃO/DIFUSÃO DESOLVENTE
35Controle das variáveis do processo
Variáveis
Concentração do tensoativo
temperatura evaporação
Precipitação coágulos agregados grandes Formas a
rredondadas Superfície lisa Baixa polidispersidade
Não
Concentração do polímero
solvente
Agitação
Modo adição
Sim
36Técnicas de Secagem
Liofilização
- Congela-se a amostra em nitrogênio líquido
- Liofilizador por 12 horas para que ocorra a
sublimação da água coletando apenas as partículas.
37Técnicas de Secagem
Spray-Drying
38Técnicas de Secagem
Spray-Drying
Liofilização
39Bibliografia
- C.P. Reis, R.J. Neufeld, A.J. Ribeiro, F. Veiga.
Nanoencapsulation I. Methods for preparation of
drug-loaded polymeric nanoparticles.
Nanomedicine Nanotechnology, Biology, and
Medicine. 2 (2006) 8-21. - S.R. Schaffazick, S.S. Guterres. Caracterização e
estabilidade físico-química de sistemas
poliméricos nanoparticulados para administração
de fármacos. Quimica Nova 26, 726-737 (2003). - P.D. Marcato and N. Durán. New aspects of
nanopharmaceutical delivery systems . Journal of
Nanoscience and Nanotechnology. 8, 2216-2229
(2008).