LUIZ FERNANDO CHIAVEGATTO - PowerPoint PPT Presentation

1 / 26
About This Presentation
Title:

LUIZ FERNANDO CHIAVEGATTO

Description:

Title: FACULDADES INTEGRADAS BEZERRA DE ARA JO CURSO DE GRADUA O EM FARM CIA FEF014 No es de Tecnologia Industrial Farmac utica Author – PowerPoint PPT presentation

Number of Views:83
Avg rating:3.0/5.0
Slides: 27
Provided by: Cliente7
Category:

less

Transcript and Presenter's Notes

Title: LUIZ FERNANDO CHIAVEGATTO


1
LUIZ FERNANDO CHIAVEGATTO
FARMACOTÉCNICA
ALCOÓLEOS
2
ALCOOLEOS
Definição São preparações farmacêuticas
líquidas, cujo veículo, único ou principal, é o
álcool etílico de graduação diversa Se dividem
em A ) Alcoolitos ( ito dissolução total )
soluções simples obtidas por dissolução total dos
fármacos Ex. alcoóleos ácidos (atualmente de
uso restrito), alcoóleos açucarados (elixires),
outras soluções alcoólicas B ) Alcoolados ( Ado
dissolução incompleta ) b.1) Tinturas obtidas
por dissolução extrativa das drogas secas b.2)
Alcoolaturas obtidas por dissolução extrativa
das drogas frescas ou recentes

3
ALCOOLEOS
  • ALCOOLITOS
  • Preparação Podem ser preparados com auxílio de
    aquecimento ou de adjuvantes
  • Ex. solução alcoólica de iodo
  • Soluções Alcoólicas mais Comuns
  • Solução Alcoólica de Cânfora conhecida por
    álcool canforado, têm atividade revulsiva.
  • Aplicado em fricções. Pode ser usado como veículo
    para outros medicamentos
  • Solução Alcoólica de Iodo anti-séptico
  • Solução Alcoólica de Timerosal anti-séptico
  • Solução Alcoólica de Mentol antipruriginoso e
    refrescante

4
ALCOOLEOS
Solução Alcoólica de Merbromina solução
alcoólica de mercurocromo, ou solução de
mercurodibromofluoresceína a 2 em álcool
adicionado de acetona e água como
veículo Soluções Alcoólicas Ácidas não muito
utilizadas, são obtidas por mistura de ácidos
minerais com álcool . Seu interesse atual é muito
restrito Alcoóleos Açucarados
(Elixires) Soluções alcoólicas medicamentosas
edulcoradas com açúcares. Além da sacarose podem
ser usadas também a sacarina e o
glicerol. Graduação alcoólica entre 15 e 50?
(proteção contra contaminação microbiana)
5
ALCOOLEOS
ELIXIR
Definição formas farmacêuticas de veículo
alcoólico, edulcorados e destinados à
administração oral Preparação 1-Dissolução
do(s) princípio(s) ativo(s) no álcool, juntando a
água constituinte sob a forma de xarope ou
solução adequada de sacarose (pode usar
glicerina). 2-Processos específicos de acordo
com as propriedades específicas dos seus
constituintes. 3- Mistura de duas soluções
edulcoradas de títulos alcoólicos
diferentes(elixir fraco e forte) NF 1955 ?
elixir iso- alcoólico ? bom meio para
dissolução da maioria dos fármacos

Modo de administração cálices
de licor


6
ALCOOLEOS
ALCOOLADOS TINTURAS Definição soluções
extrativas alcoólicas, obtidas a partir de drogas
vegetais, animais e minerais, no estado seco. É
vulgar dar-se a mesma designação às soluções
extrativas preparadas com outros solventes, como
éter, clorofórmio, acetona,etc. Farm. Bras
II Drogas muito ativas (heróicas) 10 Drogas
Comuns 20
Vantagens aumento do número de princípios
ativos Conservação facilidade de posologia
(frasco conta-gotas)
7
ALCOOLEOS

Dissolvente Em geral o álcool de graduação entre
30-90? GL Substâncias hidrossolúveis (sais de
alcalóides, heterosídeos, taninos, flavonas etc.)
? álcool de baixa graduação (65-70?
GL) Substâncias menos hidrossolúveis
(alcalóides, essências, resinas, bálsamos, etc.)
? álcool de alta graduação. Métodos de
Extração Princípios da Extração rompimento da
parede celular por atrito e/ou formação de
ligações com solventes e arraste do conteúdo
celular

8
ALCOOLEOS



Maceração Drogas comuns 200g de drogas em
1000g de álcool, durante 10 dias (a droga em
geral é esgotada em menos tempo). Lixiviação ou
Percolação (per-através e colare-coar) Drogas
heróicas (beladona, dedaleira, etc.) 100g de
drogas em 1000g de álcool. Fases da
Percolação 1. Pulverização da droga
2. Umedecimento do pó 3.
Acondicionamento do pó umedecido no lixiviador e
adição do solvente

9
ALCOOLEOS
  • 4. Período de maceração
  • 5. Deslocamento do solvente, regulado de modo a
    obter um determinado peso lixiviado num período
    pré-fixado
  • Processo A
  • o solvente utilizado pode ser etanol água ? 2
    1
  • Processo B
  • o líquido extrator I pode ser o etanol ou etanol
    água.
  • o líquido extrator II pode ser o etanol ou etanol
    água substâncias ácidas ou glicerina

10
ALCOOLEOS

Processo C Também chamado de percolação
fracionada, é recomendado quando possuímos drogas
que são alteráveis pelo calor ou formam
princípios ativos voláteis ou na substituição do
processo A ou B, quando não houver equipamento
adequado para concentração. O solvente utilizado
é o etanol ou etanol água Processo D
Associação de infusão percolação, e o líquido
extrator é a água fervente


11
(No Transcript)
12
ALCOOLEOS
  • PROCESSO C
  • SOLVENTE ? 500G ? 200ML ? 5 X 300 ML
  • ?
  • 300G ? 300ML ? 4 X 200 ML
  • ?
  • 200 G ? 500 ML

13
ALCOOLEOS
Percolação Simples Na percolação simples a
droga é sempre extraída até exaustão com solvente
puro. Este é um longo e caro processo devido à
grande quantidade de solvente utilizado,
dependendo de vários parâmetros
Generalidades Fluxo de corrida em geral para
baixo Material dos percoladores aço
inoxidável, metal revestido com vidro Tamanho
varia em função do tipo do material a extrair

14
ALCOOLEOS
Tipos de Percoladores Cilíndrico apropriado
para extração completa de drogas, com gasto
mínimo de solvente. Funil bom para drogas
que se avolumam muito durante o processo de
maceração Contra-Corrente Essencial para
extração de grandes lotes

15
ALCOOLEOS

Maceração X Percolação
Métodos de Extração Vantagens Desvantagens
Maceração Eficiente para drogas termolábeis Ideal para drogas que se dissolvem totalmente no solvente Processo lento Tratamento Posterior (filtração)
Lixiviação Pode haver combinação do método com aquecimento Muito utilizado em grande escala Formação de canais preferenciais Dificuldade de Esvaziamento dos tanques de extração

16
ALCOOLEOS
  • Outros Processos para se Preparar Tinturas
  • ? Soxhlet
  • Moinhos Coloidais
  • Ultrasons
  • Utilização de agentes tensoativos (polissorbatos
    20 e 80) de 0,2 a 0,5 em álcool de diversas
    graduações? facilita o contato entre álcool e
    droga vegetal.

17
ALCOOLEOS

Ensaios das Tinturas Características
Organolépticas cor, cheiro, sabor Densidade
0,87-0,98 a 15-20?C Resíduo seco geralmente de
1 a 6 Título Alcoólico, índices (acidez, água,
iodo) cinzas e Umidade CCF HPLC Doseamento
de alguns marcadores

18
ALCOOLEOS
Alterações das Tinturas Armazenamento e ação
da luz oxidações, precipitações, hidrólises e
até reações com componentes cedidas pelo vidro de
armazenagem. Validade De um modo geral, de 6
meses a 1 ano ou de acordo com a instabilidade
dos princípios ativos Incompatibilidades Precipi
tados e turvações, comuns quando da diluição das
tinturas em água ou reações entre taninos com
alcalóides. Atenuação abaixamento do pH do
meio, alteração da viscosidade do meio (adição
de glicerina, propilenoglicol, tensoativos)

19
ALCOOLEOS
Emprego das Tinturas Tinturas Simples ?
puras Veículos Uso Interno como
expectorantes, sedativas, diuréticas Uso
externo anti-sépticas, queratoplásticas,
anestésicas locais, adstringentes

20
ALCOOLEOS

Exemplos de Tinturas Tintura de Arnica Uso
externo em contusões
Uso interno estimulante do sistema
nervoso central. Tintura de Bálsamo de Tolú
uso internocomo veículo no preparo de xaropes
antitussígenos Tintura de baunilha
aromatizante Tintura de casca de laranja
aromatizante e digestiva

21
ALCOOLEOS
Tintura de Jaborandi o princípio ativo é a
pilocarpina, sendo usada em loções capilares, no
tratamento de alopecia Tintura de Hamamélis
uso local, como vasoconstritor, no tratamento de
tromboses e varizes Tintura de Benjoim é
anti-séptico e cicatrizante cutâneo. Em inalações
(ação antiinflamatória) sozinha ou associada à
tintura de eucalipto

22
ALCOOLEOS

ALCOOLATURAS Definição são formas
farmacêuticas que resultam da ação dissolvente e
extrativa do álcool sobre drogas vegetais
frescas. Alcoolaturas Ordinárias obtidas por
maceração por 10 dias em álcool
90?. Alcoolaturas Estabilizadas droga cortada
sobre álcool fervente (em balão) por 40-60, sob
refluxo. Ensaios os mesmos descritos para as
tinturas. Variação sazonal observação do
período de colheita (teor de princípios ativos)

23
ALCOOLEOS

EXTRATOS Definição São preparações
concentradas, obtidas de drogas vegetais ou
animais, frescas ou secas, por meio de um
dissolvente apropriado, seguido de evaporação
total ou parcial com ajuste do concentrado a
padrões estabelecidos. Formas Extrativas Infuso
Decocto Digesto Macerado Percolado

24
ALCOOLEOS

Concentração À quente (á vácuo)/ Banho
Maria À frio (substâncias termolábeis) Os
extratos podem ser classificados quanto
à Natureza do solvente Alcoólicos Hidro-alcoól
icos Etéreos Outros (glicerinados, glicólicos,
etc.)

25
ALCOOLEOS
Concentração ou Consistência Extratos fluidos ?
preparações oficinais, líquidas, obtidas de
drogas de tal maneira que 1 ml p.a . extraíveis
de 1g de droga Extrato seco ou pulverulento
forma de pó. Possuem de 2-5 de água. Extração
aquosa seguida de liofilização (conservação) ?
pós, comprimidos e cápsulas Extratos firmes ou
pilulares consistência de massa pilular , teor
de umidade em torno de 10 ? pomadas, pílulas e
supositórios Extratos Moles consistência de
mel espesso e a de água varia entre 20-25 ?
difícil manuseio e tendência à decomposição dos
princípios ativos

26
ALCOOLEOS

Depuração dos Extratos eliminação de gorduras
(rancificação), albuminas (espumação),
Resinas (difícil dissolução dos
extratos), pigmentos (possibilidade de
oxidação), mucilagens (fermentescível) Ensaio
s dos Extratos cor, densidade, solubilidade,
umidade
Write a Comment
User Comments (0)
About PowerShow.com