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CAP TULO 2 A Economia e o Ambiente GEST O ECON MICA DE RECURSOS NATURAIS E POL TICA AMBIENTAL Prof. Rog rio C sar, Ph.D. – PowerPoint PPT presentation

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Title: CAP


1
CAPÍTULO 2A Economia e o Ambiente
  • GESTÃO ECONÔMICA DE RECURSOS NATURAIS E POLÍTICA
    AMBIENTAL
  • Prof. Rogério César, Ph.D.

2
Sumário
  • Introdução
  • Relação Homem-Natureza
  • Ambiente e os Bens
  • Economia dos Recursos Naturais
  • Ambiente Sistema Aberto vs. Sistema Fechado
  • Formas de Análise Econômica
  • Valoração de Bens
  • Critério Normativo para Tomada de Decisão
  • Sustentabilidade

3
Introdução
  • Objetivos
  • Apresentar a estrutura conceitual usada em
    economia para abordar os problemas ambientais
  • Examinar as relações entre as ações humanas e o
    ambiente
  • Estabelecer critérios para julgar os resultados
    dessas relações.

4
Relação Homem-Natureza
  • Em qualquer sistema econômico, as funções
    elementares de produção, distribuição e consumo
    ocorrem dentro do mundo natural.

NATUREZA
Matéria-prima Energia
Resíduos Calor
ECONOMIA
Economia Ambiental é o estudo do fluxo de
resíduos e seus impactos resultantes na natureza.
Economia dos recursos naturais é o estudo da
natureza e seu papel como fornecedor de
matéria-prima.
.
5
Ambiente e os Bens
  • Na economia, o ambiente é visto como um bem
    composto que oferece uma variedade de serviços o
    sistema de suporte à vida o qual mantém nossa
    existência.

Matéria-prima
Poluição do Ar
Energia
Firma Produção
Resíduos Sólidos
Ar
Insumos
Bens e Serviços
ECONOMIA
Água
Família Consumo
Resíduos de Calor
Alimentos
Poluição da Água
AMBIENTE
6
Economia dos Recursos Naturais
  • Recursos Renováveis são aqueles que crescem no
    tempo de acordo com o processo biológico, tais
    como os recursos vivos, peixe e florestas.
  • Recursos Não-renováveis são aqueles para os
    quais não há reposição uma vez usado,
    desaparecem tais como reservas de petróleo e
    depósitos de minerais não-energéticos.

7
Economia dos Recurso Naturais
  • Dependência da dimensão temporal
  • Taxas de uso do recurso num período afetam a
    disponibilidade e taxas de uso em outros
    períodos.
  • Questões relacionados à questão intertemporal
  • Quanto se deve cortar de madeira este ano, ou a
    taxa de crescimento estaria alta o suficiente
    para justificar a espera até um período posterior?
  • Quanto de petróleo deve ser bombeado do depósito
    este ano, uma vez que quanto mais se bombeia hoje
    menos estará disponível em anos futuros?

8
Ambiente Sistema Aberto vs. Sistema Fechado
  • O ambiente é considerado
  • Sistema fechado quando nenhum dos insumos
    (energia, matéria etc.) são provenientes de fora
    do sistema.
  • Sistema aberto quando importa ou exporta matéria
    e energia.
  • Como se classificaria o Planeta Terra?

9
Ambiente Sistema Aberto vs. Sistema Fechado
  • 1a. Lei da Termodinâmica
  • Energia e matéria não podem ser criadas ou
    destruídas
  • A massa de matérias que fluem para o sistema
    econômico proveniente do ambiente acumula no
    sistema econômico ou retornam para o ambiente
    como resíduos
  • A massa de materiais fluindo para o ecossistema é
    igual, em magnitude, a massa de resíduos fluindo
    para o ambiente.

10
Ambiente Sistema Aberto vs. Sistema Fechado
  • 2a. Lei da Termodinâmica ou Lei da Entropia
  • Entropia é o aumento da energia não disponível
    para o trabalho.
  • Parte da energia é sempre perdida durante a
    conversão de uma forma de energia para outra, e
    uma vez usada, não fica mais disponível para o
    trabalho
  • Na ausência de acréscimos de energia, um sistema
    fechado deve usar toda a sua energia
  • Em situação fica o Planeta Terra neste contexto?

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Formas de Análise Econômica
  • Dois tipos de análise econômica pode ser
    aplicados para aumentar nossa compreensão sobre
    as relações entre o sistema econômico e o
    ambiente
  • Economia Positiva trata do que é, o que foi, ou
    o que será.
  • Economia Normativa trata do que deve ser.
  • A essência da abordagem normativa na economia é
    maximizar o valor dos bens.
  • O problema não é se os homens devem criar
    impactos no ambiente, mas definir o nível ótimo
    de impactos.

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Valoração dos Bens
  • A abordagem normativa tenta maximizar o valor dos
    bens ambientais através do balanço entre
    preservação e uso dos bens.
  • Portanto, é preciso colocar algum tipo de valor
    nos vários fluxos de serviços, incluindo os
    efeitos negativos de uso do ambiente.
  • Esta avaliação é antropocêntrica, procurando
    aferir os impactos no ecossistema são avaliados
    em termos de seus últimos efeitos na humanidade.
  • Como a escolha racional do indivíduo difere da
    escolha racional da coletividade, o problema não
    é o valor que está sendo usado para as escolhas,
    mas o processo pelo qual as escolhas são feitas.

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Critério Normativo para Tomada de Decisão
  • Eficiência Estática
  • Usada para julgar alocação de recursos num ponto
    no tempo.
  • Eficiência Dinâmica
  • Usada para escolhas que afetam não apenas nossa
    geração, mas também as gerações futuras.

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Eficiência Estática
  • Critério usado quando as escolhas em vários
    períodos de tempo são independentes, ou seja, as
    várias alocações ocorrem num ponto no tempo.
  • Benefícios
  • São derivados da curva de demanda para o recurso
    em questão.
  • Demanda Disposição-a-pagar marginal Benefício
    marginal
  • A disposição-a-pagar total é a soma da
    disposição-a-pagar para cada uma das unidades
    compradas.
  • Disposição-a-pagar Total Benefício Total
  • Custos
  • Todos os custos devem ser medidos como custos de
    oportunidade
  • Custo de oportunidade marginal é o benefício
    líquido perdido por que os recursos geradores dos
    serviços não são usados no seu uso alternativo de
    maior benefício.
  • Custos de oportunidade marginal curva de oferta
    (CMa) define o custo adicional para produzir a
    última unidade do bem.
  • O custo total (CT) é a soma dos custos marginal,
    que corresponde à área abaixo da curva de custo
    marginal (CMa).

15
Pareto Ótimo
  • Benefício Líquido (BL)
  • Corresponde à área abaixo da curva de demanda e
    acima da curva de oferta.
  • O BL é maximizado quando
  • BMa CMa.
  • Pareto Ótimo
  • Critério que tem bases éticas.
  • Uma alocação é dita Pareto Ótimo se não for
    possível rearranjar esta alocação de tal forma a
    beneficiar algumas pessoas sem prejudicar nenhuma
    outra.
  • As alocações que não satisfazem esta definição
    são ditas sub-ótimas.
  • As alocações eficientes são Pareto Ótimo.

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Eficiência Estática
Alocação Pareto Ótimo Q BMa CMa gt BL
max Alocações Sub-ótimas Q BMa gt CMa Q
BMa lt CMa
P
Disposição-a-pagar Total
CMa
BL
E
BMa CMa
P
Demanda
Q
Q
Q
0
Q
Custo Total
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Eficiência Dinâmica
  • A eficiência dinâmica incorpora a dimensão tempo,
    através do valor presente, que permite comparar o
    benefício líquido recebido num período com o
    benefício líquido recebido em outro.
  • Valor Presente (VP) de um benefício líquido
    recebido n anos mais tarde
  • Valor Presente de uma seqüência de benefícios
    líquidos B0, B1, ..., Bn recebido sobre um
    período de n anos

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Alocação de Eficiência Dinâmica
  • A eficiência dinâmica assume que o objetivo da
    sociedade é balancear os usos correntes e
    subseqüentes dos recursos a fim de maximizar o
    valor presente do benefício líquido derivado do
    uso dos recursos.

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Exemplo
  • Alocação de recurso não-renovável em dois
    períodos
  • Custo Marginal de Extração constante CME R2
    por unid.
  • Oferta fixa do recurso Q 30 unid.
  • Dois períodos
  • Função de DAP P 8 0,4 P
  • Taxa de desconto r 10 por período

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Situação 1 Eficiência Estática
  • Alocação de Q30
  • Q1 15 e Q2 15
  • Critério de eficiência estática BMa CMa.

Período 1
Período 2
P
P
BL1
BL2
8
8
CMa
CMa
2
2
D
D
Q
15
Q
15
0
0
21
Situação 2 Eficiência Dinâmica
  • Alocação de Q20
  • Q1 15 e Q2 5
  • Critério de eficiência dinâmica Max. VPBL.

Período 1
Período 2
P
P
BL2
BL1
8
8
6
CMa
CMa
2
2
D
D
Q
5
Q
15
0
0
22
Cálculo do VPBL
  • Valor Presente do BL
  • VPBL BL1 VPBL2
  • Situação 1
  • BL1 (B.A)/2 (15.6)/2 45
  • BL2 BL1 45
  • VPBL2 BL2/(10,10)1
  • 45 / 1,1 40,9
  • VPBL 45 40,9 85,9
  • Situação 2
  • BL1 (B.A)/2 (15.6)/2 45
  • VPBL2 (H h).B/2
  • (6 4). 5/2 25
  • VPBL2 BL2/(10,10)1
  • 25 / 1,1 22,7
  • VPBL 45 22,7 67,7

23
Valor Presente do BL
  • Critério de alocação do VPBL
  • O VPBL marginal da última unidade do período 1
    é igual ao VPBL marginal da última unidade no
    período 2.

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Valor Presente do BL
BL marginal no Período 2 (real por unid.)
BL marginal no Período 1 (real por unid.)
r 10 p.p
VPBLMa1 VPBL Ma2
6
5,45
VPBL marginal no Período2
VPBL marginal no Período1
BLT1
BLT2
Período 1 (Q) 0 5
10 15
20
20 15 10
5 0 (Q) Período 2
Q1 10,238 Q2 9,762 VPBL ?
25
Custo Marginal de Uso
  • Custo Marginal do Usuário (ou de uso) - CMU é o
    custo de oportunidade imposto pela a escassez de
    um recurso.
  • Quando os recursos são escassos, quanto maior o
    uso corrente, menor serão as oportunidades
    futuras de uso deste recurso.
  • O CMU é o valor presente em termos marginais das
    oportunidades futuras perdidas.
  • CMU P - CME
  • VPCMU VPBLMa1 VPBLMa2

Período 2
P
CMU
8
6
CMa
2
D
Q
5
0
26
Conclusões
  • Se existe escassez, o CMU aumenta com o tempo
  • A magnitude do CMU e a alocação do recurso entre
    os dois períodos são afetados pela taxa de
    desconto
  • A quantidade alocada no segundo período será
    menor quanto maior a taxa de desconto
  • Quanto maior a taxa de desconto, maior a
    tendência de se extrair o recurso no presente por
    dá-se ao futuro menor peso a fim de balancear o
    valor relativo de uso do recurso entre o presente
    e futuro.

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Sustentabilidade
  • Que herança deve as gerações presentes deixar
    para as gerações futuras?
  • Filósofo John Rawls Teoria da Justiça
  • Princípio geral da justiça colocar todas as
    pessoas sob o veu da ignorância
  • Sob esta condição, as pessoas iriam definir as
    regras para governar a sociedade, sob as quais
    todos estariam submetidos
  • Levar em consideração as preferências das
    gerações presentes e futuras exploração versus
    conservação.

Eqüidade Intergeracional Padrão de Justiça
Aceitável
Critério de Sustentabilidade No mínimo, as
gerações futuras não devem ficar em situação pior
do que as gerações correntes.
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Critério de Sustentabilidade
No mínimo, as gerações futuras não devem ficar
em situação pior do que as gerações correntes.
As gerações presentes têm a liberdade de usar os
recursos que seriam negados às gerações futuras
até o ponto em que as gerações futuras tivessem
asseguradas um nível de bem-estar tão alto quanto
aquelas desfrutadas pelas gerações anteriores.
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Outras Critérios de Sustentabilidade
  • Nível de bem-estar não-decrescente
    (sustentabilidade fraca)
  • O uso de recursos por gerações anteriores não
    deve exceder o nível que impedem as gerações
    futuras de atingirem um nível de bem-estar pelo
    menos igual (ou maior)
  • O valor do estoque de capital total (capital
    físico e natural) não deve declinar.
  • Valor do capital natural não-decrescente
    (sustentabilidade forte)
  • O valor do estoque remanescente de capital
    natural não deve diminuir
  • Limitada possibilidade de substituição entre o
    capital natural e físico (manufaturado).
  • Manutenção do fluxo de serviços físicos dos
    recursos
  • Para certos recursos, o fluxo de serviços físicos
    deve ser mantido perpetuamente.
  • Ênfase à dimensão física ao invés da dimensão de
    valor e focaliza os recursos individuais ao
    invés do agregado.

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Compatibilidade dos Critérios de Eficiência e
Sustentabilidade
  • Exisge-se uma estratégia específica para justapor
    os critérios de sustentabilidade e eficiência
    econômica
  • ALOCAÇÕES SUSTENTÁVEIS E EFICIENTES
  • Atender ao critério de sustentabilidade
  • condição primordial para a decisão social visando
  • eliminar alocações insustentáveis
  • Atender ao critério de eficiência dinâmica e
    estática
  • escolha de alocações sustentáveis eficientes
  • (minimização de perdas).

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Compatibilidade dos Critérios de Eficiência e
Sustentabilidade
  • CORREÇÕES DAS INEFICIÊNCIAS
  • Pressupõe-se que a insustentabilidade é
    determinada por comportamentos ineficientes
  • Corrigindo ineficiências, restabelece a
    sustentabilidade ou conduz a economia na direção
    da sustentabilidade
  • Produz situações em que todos ganham por aumentar
    o benefício líquido
  • Cria condições favoráveis para promover mudanças
    econômicas, sociais, institucionais e políticas.

32
OBRIGADO!
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