Monitoria de Gerenciamento de Risco Roteiro de estudo para a P1

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Title: Monitoria de Gerenciamento de Risco Roteiro de estudo para a P1


1
Monitoria de Gerenciamento de RiscoRoteiro de
estudo para a P1
  • Felipe Noronha Tavares
  • felipe.noronha.t_at_gmail.com

Obs. alguns slides foram extraídos do material
das aulas feito pelo Prof. Valentim
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Estudo de casos
  • Revisar os principais casos estudados no material
    da aula 1.

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EWMA
  • Atribui pesos diferentes a cada observação do
    retorno ao quadrado. Quanto mais antiga a
    observação, menor o peso. Os pesos são 1, ?, ?2,
    ?3, ...
  • Fórmula recursiva do EWMA
  • Resolvendo recursivamente, fica claro o esquema
    de média ponderada

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EWMA
  • O termo lambda controla a resposta a novas
    informações de retorno. Um lambda pequeno implica
    num peso grande ao termo do retorno ao quadrado.
    Nesta situação, um retorno elevado afeta
    rapidamente a estimativa de volatilidade. Um
    lambda grande implica numa resposta lenta às
    novas informações dadas pelos retornos observados
    a cada dia.
  • A vantagem do EWMA é que produz bons resultados
    com uma amostra histórica pequena em comparação
    com o GARCH.

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GARCH(1,1)
  • Para um processo estável, a ß lt 1, senão o peso
    aplicado à variância de longo prazo é negativo
  • a mede a sensibilidade da volatilidade à choques
    no retorno
  • ß controla a persistência da volatilidade
    condicional

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GARCH(1,1)
  • ? está associado à volatilidade de longo prazo VL
  • Observe que o EWMA é um caso particular do GARCH
    onde a 1 ?, ß ? . Neste caso, a ß 1 ,
    logo o modelo EWMA não converge para uma
    variância de longo prazo.

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Estimação por Máxima Verossimilhança
  • Os parâmetros do modelo GARCH podem ser estimados
    utilizando a técnica de estimação por máxima
    verossimilhança.
  • Dada uma amostra r1,..., rn. Podemos supor que
    cada elemento ri da amostra é uma variável
    aleatória com distribuição normal
    , onde
  • Definindo o vetor de dados
    e o de parâmetros
  • A técnica de máxima verossimilhança consiste em
    escolher o vetor de parâmetros que maximize a
    chance de ocorrência dos dados observados
    (maximizando a função de verossimilhança). Por
    sua vez, a função de verossimilhança é a função
    densidade de probabilidade aplicada à amostra em
    mãos.

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Estimação por máxima Verossimilhança
  • Impondo que os retornos são i.i.d. , a função
    densidade de probabilidade conjunta dos dados
    será o produto da função densidade de
    probabilidade de cada variável aleatória.
  • Fixando o vetor r na amostra em mãos, a função de
    verossimilhança a ser maximizada será
  • Ou seja, devemos escolher o vetor de parâmetros O
    que maximize esta função.

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Estimação por Máxima Verossimilhança
  • Desenvolvendo e aplicando log na função de
    verossimilhança, isso equivale a maximizar
  • Podemos usar o solver do Excel para maximizar
    esta função. É importante ter em mente que o
    maximizador do Excel é baseado em métodos de
    gradientes. Existe a possibilidade de encontrar
    um máximo local da função. Logo o ideal é
    realizar a maximização a partir de vários pontos
    iniciais.

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Previsão de Volatilidade
  • Computando a previsão j dias à frente
  • No caso do EWMA
  • No caso do GARCH(1,1)
  • No estado estacionário do GARCH(1,1) , temos a
    variância da longo prazo

Quanto menor o termo aß, mais rápida será a
convergência para a vol. de longo prazo
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GARCH Bivariado
  • Modelo Vech diagonal
  • Esta é a forma mais simples de especificar um
    modelo GARCH para previsão de covariâncias. Ela é
    restritiva pois as volatilidades passadas não
    entram na equação da covariância atual.
  • A especificação completa do GARCH bivariado
    envolve uma quantidade elevada de parâmetros, e é
    dada por

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Avaliando contratos a termo
  • Por não arbitragem, o preço a termo de um ativo
    que não paga dividendos é dado por

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Opções
  • Uma Opção é um derivativo que dá a seu detentor
    escolha(s) futuras que afetam os fluxos de caixa
    da posição.
  • Opção de compra (Call) dá a seu detentor o
    direito, mas não a obrigação de comprar um ativo
    especificado (subjacente) em (ou até) uma
    determinada data (vencimento) por um preço
    pré-especificado (preço de exercício - strike).
  • Opção de venda (Put) dá a seu detentor o
    direito, mas não a obrigação de vender um ativo
    especificado(subjacente) em (ou até) uma
    determinada data (vencimento) por um preço
    pré-especificado (preço de exercício - strike).
  • O ativo subjacente pode ser um título, uma ação,
    um índice, uma moeda estrangeira, uma commodity,
    ou um outro derivativo.

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Opções
  • Opções que só podem ser exercidas no vencimento
    são chamadas Opções Européias. Opções que só
    podem ser exercidas a qualquer tempo até o
    vencimento são chamadas Opções Americanas.
  • Considere uma opção européia com data de
    vencimento T, preço de exercício K sobre um ativo
    com spot ST. O payoff no vencimento de uma
    posição comprada nessa opção é
  • MáxST ? K,0

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Opções
  • O modelo de BS parte da hipótese de que o preço
    do ativo subjacente segue um movimento browniano
    geométrico, e encontra uma fórmula fechada para o
    cálculo do prêmio desta opção.
  • De todos os parâmetros do modelo, apenas a
    volatilidade não é um parâmetro observável.

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Moneyness
  • O moneyness é uma medida do grau de probabilidade
    de uma opção ter um payoff positivo no
    vencimento.
  • Uma opção é dita out-of-the-money (fora do
    dinheiro) quando sua probabilidade de exercício é
    baixa. Para uma call significa que o preço do
    ativo à vista está muito abaixo do strike, já
    para uma put acontece o contrário, isto é, o
    preço do ativo à vista está muito acima do
    strike.
  • Uma opção é dita in-the-money (dentro do
    dinheiro) quando o seu exercício é mais provável
    do que o seu não-exercício. Uma call in-the-money
    ocorre se o preço do ativo à vista estiver muito
    acima do strike. Uma put in-the-money ocorre
    quando o preço do ativo à vista estiver muito
    abaixo do strike.

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Moneyness
  • Por fim, uma opção é dita at-the-money (no
    dinheiro) quando as chances de exercício e de
    não-exercício são aproximadamente iguais. Tanto
    para call como para a put isso acontece se o
    preço do ativo à vista estiver próximo ao do
    strike.
  • O moneyness pode ser definido de várias formas

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Volatilidade Implícita
  • Para um preço spot St, strike K, taxa de juros r
    e vencimento T, existe uma relação única entre
    volatilidade e preço de uma call européia.
  • Em particular, para qualquer preço ct (positivo e
    menor que St), existe um único nível de
    volatilidade ? tal que
  • ct BS(St, K, r, T t, ?)
  • Essa volatilidade é chamada de volatilidade
    implícita.
  • Qualquer divergência entre preços de mercado e
    preços teóricos podem ser devido a hipóteses
    incorretas do modelo ou ineficiências de mercado.

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Volatilidade Implícita
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Letras Gregas
  • O efeito da variação dos fatores que afetam o
    prêmio da opção é chamado de medida de
    sensibilidade ou letras gregas.
  • A sensibilidade de uma opção a um dado fator de
    risco é igual a derivada parcial da fórmula de
    Black Scholes em relação a esse fator.
  • Principal letra grega é o delta sensibilidade
    do preço de uma opção a variações no preço do
    ativo objeto. Para opções de compra

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ETTJ Interpolação Linear
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ETTJ interpolação Flat Forward
23
ETTJ interpolação Flat Forward
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Bonds conceito de Duration e Duration Modificada
  • Duration de Macaulay é a média ponderada do prazo
    de um título, onde os pesos são os fluxos de
    caixa descontados pela yield.
  • A Duration Modificada é definida como (P preço
    do título, y yield)
  • Podemos escrever a Duration Modificada em função
    da Duration de Macaulay (D)

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Diebold e Li
  • A ETTJ, no modelo de Diebold e Li, é modelada
    como
  • Podemos pensar neste modelo como sendo

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Diebold e Li
  • Conforme estudamos na monitoria (arquivo
    monitoria_3.xls na wiki), fixando ? e isolando
    apenas os fatores F1, F2, F3, temos o seguinte
    comportamento para cada fator, variando o prazo t

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Diebold e Li
  • O fator F1 é uma constante. Logo, uma mudança no
    Beta 1 provoca alteração no nível da ETTJ.
  • O fator F2 é parecido com uma reta que decresce
    até 0. Logo, uma mudança no Beta 2 provoca
    alteração de inclinação da ETTJ, pois as taxas
    mais curtas são afetadas por um fator maior do
    que aquele aplicado a taxas longas.
  • Utilizando raciocínio similar, vemos que o fator
    F3 é uma componente de curvatura da ETTJ. Logo,
    uma mudança no Beta 3 provoca mudança na
    curvatura da ETTJ.

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Diebold e Li
  • Se fixarmos o termo ?, este modelo pode ser
    estimado por MQO, pois temos um modelo linear nos
    Betas.
  • Para estimar um ? ótimo, podemos estimá-lo junto
    com os betas do modelo. Entretanto, não poderemos
    mais utilizar MQO pois teremos um modelo não
    linear nos parâmetros. Neste caso, será
    necessário aplicar alguma técnica de estimação
    não linear. Por exemplo, podemos usar o solver do
    Excel para minimizar a soma do quadrado dos erros
    do modelo.

29
VaR
  • Revisar todo o material da aula 5
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