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Title: 3 . Confer ncia Municipal de Sa de Author: Dr. Edson Cezar Last modified by: renata.mendes Created Date: 9/17/2003 2:40:48 AM Document presentation format – PowerPoint PPT presentation

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Title: As tr


1
As três esferas de governo e construção do SUS
Os Avanços na construção do SUS apesar dos
Obstáculos.
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O Processo Histórico de Construção do SUS
3
  • 1923 - CAPs (Caixas de Aposentadoria e Pensões)
    organizadas por empresas, de natureza civil e
    privada, financiadas e gerenciadas por empregados
    e empregadores
  • 1930 Ministério da Educação e Saúde
  • 1933 - Institutos de Aposentadoria de Pensões
    (IAPs) organizados por categorias profissionais,
    com dependência do Governo Federal
  • 1953 Ministério da Saúde 25 de Julho
  • 1960 Promulgação de Lei Orgânica da Previdência
    Social (LOPS)
  • 1966 Instituto Nacional de Previdência Social
    (INPS) fusão dos diversos IAPs

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  • 1974 a 1979 Crise, reforma e consolidação da
    rede privada em Saúde
  • 1974 Ministério da Previdência e Assistência
    Social (MPAS) e do Fundo de Apoio ao
    Desenvolvimento Social (FAS)
  • 1974 Subdivisão do INPS Instituto Nacional de
    Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS)
    e o Instituto de Arrecadação da Previdência
    Social (IAPAS), ficando o INPS responsável pelas
    aposentadorias e pensões
  • 1976 Programa de Interiorização das Ações de
    Saúde e Saneamento (PIASS)
  • 1976 Centro Brasileiro de Estudos em Saúde
    (CEBES)

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  • 1978 Conferência de Alma-Ata (Ucrânia), que
    preconi-zava "Saúde para Todos no Ano 2000",
    principalmente por meio da Atenção Primária à
    Saúde
  • 1979 VII Conferência Nacional de Saúde
  • 1979 Associação Brasileira de Pós-Graduação em
    Saúde Coletiva (ABRASCO)
  • Década de 1980 Eclosão da crise estrutural e
    con-solidação das propostas reformadoras
  • 1980 Programa Nacional de Serviços Básicos de
    Saúde (PREV-SAÚDE) com pressupostos de
    hierarquização, participação comunitária,
    integração de serviços, regionalização e extensão
    de cobertura, e que, na realidade, nunca saiu do
    papel

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  • 1981 Conselho Consultivo da Administração de
    Saúde Previdenciária (CONASP) Objetivo de operar
    sobre a organização e o aperfeiçoamento da
    assistência médica, sugerir critérios de alocação
    de recursos previ-denciários para este fim,
    recomendar políticas de finan-ciamento e de
    assistência à saúde, analisar e avaliar a
    operação e o controle da Secretaria de
    Assistência Médi-ca da Previdência Social
  • Autorização de Internação Hospitlar (AIH)
  • 1982 Ações Integradas de Saúde (AIS) Em 1984 e
    1986 com recursos de 4 e 12 , respectivamente,
    do orça-mento do INAMPS. Foi uma estratégia de
    extrema im-portância para o processo de
    descentralização da saúde

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  • 1986 VIII Conferência Nacional de Saúde marco
    na formulação das propostas de mudança do setor
    de saúde, consolidadas na Reforma Sanitária
    Brasileira.
  • 1987 Sistema Unificado e Descentralizado de
    Saúde (SUDS)
  • consolidação das Ações Integradas de Saúde, que
    adota como diretrizes
  • a universalização e a eqüidade
  • a integralidade
  • a regionalização dos serviços de saúde e
    implementação de distritos sanitários
  • a descentralização das ações de saúde
  • o desenvolvimento de instituições colegiadas
    gestoras
  • o desenvolvimento de uma política de recursos
    humanos
  • Fase de transição em direção ao SUS e
    incorporação do INAMPS pelo Ministério da Saúde
    transferência dos serviços do para Estados e
    Municípios.

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1988
  • "Nós, representantes do povo brasileiro,
    reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para
    instituir um Estado Democrático, destinado a
    assegurar o exercício dos direitos sociais e
    individuais, a liber-dade, a segurança, o
    bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a
    justiça como valores supremos de uma sociedade
    fraterna, pluralista e sem preconcei-tos, fundada
    na harmonia social e comprometida, na ordem
    interna e internacional, com a solução pací-fica
    das controvérsias, promulgamos, sob a prote-ção
    de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
    FEDERATIVA DO BRASIL.

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Sistema Único de Saúde
  • Art 196 A Saúde é direito de todos e dever do
    Es-tado, garantido mediante políticas sociais e
    econô-micas que visem à redução do risco de
    doenças e de outros agravos e ao acesso universal
    e igualitário às ações e serviços para a sua
    promoção, proteção e recuperação

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Princípios Doutrinários
  • Universalização O acesso às ações e serviços
    deve ser garantido a todas as pessoas,
    independente de sexo, raça, renda, ocupação ou
    outras característi-cas sociais ou pessoas.
  • Eqüidade O objetivo da eqüidade é diminuir
    desi-gualdades. Mas não significa que a eqüidade
    seja sinônimo de igualdade. Apesar de todos terem
    direi-to aos serviços, as pessoas não são iguais
    e,por isso, têm necessidades diferentes. Eqüidade
    significa tra-tar desigualmente os desiguais,
    investindo mais on-de a carência é maior.
    Eqüidade é um princípio de Justiça Social.

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  • Giovanni Berlinguer Não se pode falar de
    igualdade em saúde como se fala em relação à
    outros direitos. Há diferenças de saúde que
    implicam em uma avaliação moral.
  • Boaventura Santos Direitos iguais quando a
    diferença inferioriza e direito de ser diferente
    quando a igualdade descaracteriza .

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  • Integralidade O princípio da integralidade
    signifi-ca considerar a pessoa como um todo,
    atendendo a todas as suas necessidades.
    Integração de ações, in-cluindo a promoção da
    saúde, a prevenção de doen-ças, o tratamento e a
    reabilitação.
  • Princípios Organizativos
  • Regionalização e Hierarquização.
  • Descentralização e Comando Único.
  • Participação Popular Conselhos e Conferências de
    Saúde.

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Fundamentos Jurídicos e Reguladores
  • Lei Orgânica da Saúde nº. 8.080 de 19/09/90
  • Lei nº. 8.142 de 28/12/90
  • Normas Operacionais Básicas (NOB) instituídas em
    1991, 1992, 1993 e 1996
  • Emenda Constitucional no. 29 de 13/09/00
  • Norma Operacional da Assistência à Saúde Noas
    -SUS 01/2001
  • Norma Operacional da Assistência à Saúde Noas
    -SUS 02/2002

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Avanços na Construção do SUS
  • Descentralização da Gestão (estadualização e
    municipalização)
  • Comissões Intergestoras (Tripartite e
    Bipartites)
  • Fundos de Saúde Nacional, Estaduais e Municipais
  • Modalidade de repasse fundo a fundo
  • Conselhos de Saúde em todos os Estados, Distrito
    Federal e na grande maioria dos Municípios
  • Implemento da rede pública de serviços de saúde
    em todos os níveis de complexidade e consequente
    Aumento da cobertura dos serviços
  • Ênfase na Atenção Básica (Programa de Agentes
    Comu-nitários de Saúde e Programa de Saúde da
    Família)

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  • Regulamentação dos transplantes de órgãos e
    tecidos
  • Ampliação da cobertura vacinal
  • Incremento da cobertura às Gestantes e à
    Infância, com diminuição regional da mortalidade
    materna e infantil
  • Elevação da capacidade de gestão pública entre os
    municípios (Gestão Plena da Atenção Básica e
    Plena do Sistema Municipal de Saúde)
  • Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica

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  • Acesso às informações de saúde via internet
  • Crescimento de 25 para 42 da participação dos
    Estados e Municípios no financiamento do SUS nos
    anos 90
  • Regulamentação da aplicação da Emenda
    Constituicional n. 29
  • Repactuação dos papéis das três esferas de
    Governo, ao nível das Comissões Intergestoras
    Tripartite, Bipartites e dos Conselhos de Saúde
    em torno da Norma Operacional da Assistência à
    Saúde (NOAS 01/02)

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  • Política de medicamentos genéricos
  • Descentralização da Vigilância Sanitária ( Gestão
    Estaduais e Municipais)
  • Amplo reconhecimento e legitimação pela
    Sociedade, Governo e Partidos, dos Princípios e
    Diretrizes do SUS
  • Regulação dos planos privados de saúde (Agência
    Nacional de Saúde).
  • Em resumo O conjunto de avanços comprova a
    adequação dos princípios e diretrizes
    constitucionais do SUS e que a sua construção,na
    prática, é um processo positivo em andamento, não
    devendo ser admitido qualquer tipo de retrocesso,
    apesar das conjunturas adversas que continuam
    envolvendo sua construção.

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DADOS GERAIS SOBRE ASSISTÊNCIA HOSPITALAR E
AMBULATORIAL NO SUS (competência 2002)O SUS que
temos
  • 5.794 Unidades Hospitalares
  • 441.045 leitos,
  • 11,7 milhões de internações/ano
  • 2,6 milhões de partos
  • 83 mil cirurgias cardíacas
  • 60 mil cirurgias oncológicas
  • 92,9 mil cirurgias de varizes
  • 23,4 mil transplantes de órgãos

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  • 132,5 milhões de atendimentos de alta
    complexidade entre tomografias, exames
    hemodinâmicos, ressonância magnética, sessões de
    hemodiálise, de quimioterapia e radioterapia
  • Assistência integral portadores de HIV e doentes
    de AIDS, renais crônicos e pacientes com câncer
  • 63.650 Unidades Ambulatoriais
  • O PSF conta com 17.610 equipes atendendo mais de
    55 milhões de pessoas em 90 dos municípios do
    país
  • 1 bilhão de procedimentos de Atenção Básica
  • 251 milhões de exames laboratoriais
  • 8,1 milhões de exames de ultra-sonografia

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Obstáculos na construção do SUS
  • Dificuldades de Financiamento
  • Disputa de Grupos com Interesses Diferentes
  • Insuficiência de Capacidade Gerencial
  • Excessiva Burocracia nas formas de administrar a
    coisa pública
  • Insuficiência de mecanismos jurídicos para a
    regulação da rede privada
  • Gestão de Recursos Humanos Remuneração e
    Formação.

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Diretrizes do Ministério da Saúde para a 12 ª.
Conferência Nacional da Saúde
  • Superação do processo burocrático-normativo, que
    tem pautado a ordenação de atribuições e
    responsabilidades no processo de habilitação à
    gestão de municípios e estados, com vistas à
    formalização de contratos em que se explicitem
    responsabilidades, objetivos e metas sanitárias
    socialmente construídas e passíveis de avaliação
  • Instituição de processos permanentes de avaliação
    do desempenho do Sistema de Saúde nas três
    esferas de governo

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  • Dinamização e ampliação do processo de negociação
    e pactuação vigente nas comissões inter-gestores,
    propiciando o avanço na regionalização da saúde,
    atendendo os requisitos de racionalidade
    econômica e de efetividade na atenção,
    respeitadas as diversidades regionais
  • Dinamização e ampliação do processo de negociação
    e pactuação vigente nas comissões inter-gestores,
    propiciando o avanço na regionalização da saúde,
    atendendo os requisitos de racionalidade
    econômica e de efetividade na atenção,
    respeitadas as diversidades regionais

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  • Revisão dos mecanismos de alocação e repasse de
    recursos para reorientar a gestão e os modelos de
    atenção vigentes
  • Regulamentação do dispositivo constitucional que
    trata da destinação de recursos para o setor,
    para precisar responsabilidades com o
    financiamento do sistema e definir as modalidades
    do gasto sanitário

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  • Incentivo à participação cidadã e à utilização
    dos instrumentos legais disponíveis para o
    controle social e efetivação de compromissos e
    responsabilidades entre os gestores, em sintonia
    com as mudanças desejadas para a construção do
    SUS que queremos.

25
O SUS se constrói no cotidiano de todos aqueles
interessados na mudança da Saúde no Brasil.
Entendê-lo é uma boa forma de fortalecer a luta
por sua Construção.
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