Title: SUPERVIS
1SUPERVISÃO E CONTROLE OPERACIONAL DE SISTEMAS
- Prof. André Laurindo Maitelli
- DCA-UFRN
2Controladores Lógicos Programáveis (CLPs)
3(No Transcript)
4CLP em um sistema SCADA
5Definição
- É um equipamento digital que usa memória
programável para armazenar instruções que
implementam funções como lógica, sequenciamento,
temporização, contagem e operações aritméticas,
para controlar através de módulos de entrada e
saída (digital e analógica) diversos tipos de
máquinas e processos.
6Histórico
- Sistemas eletromecânicos baixa confiabilidade,
pouca flexibilidade e grande consumo de energia - 1968 divisão de hidramáticos da GM
- Década 70 microprocessadores deram impulso ao
CLP - Década de 80 uso no Brasil
- Década de 90 grande evolução
7Características do CLP
- Fácil diagnóstico de funcionamento ainda em fase
de projeto do sistema e/ou reparos que venham a
ocorrer em sua operação - Pode ser instalado em cabines reduzidas devido ao
pequeno espaço físico exigido - Operam com reduzido grau de proteção, pelo fato
de não serem geradores de faiscamentos - Facilmente reprogramado sem a necessidade de
interromper o processo produtivo (programação
on-line)
8Características do CLP
- Possibilitam a criação de um banco de
armazenamento de programas que podem ser
reutilizados a qualquer momento - Baixo consumo de energia
- Maior confiabilidade pela menor incidência de
defeitos - Flexibilidade da expansão do número de entradas e
saídas a serem controladas - Capacidade de se comunicar com diversos outros
equipamentos
9Aplicações na Indústria
- Painéis seqüenciais de intertravamento
- Controle de malhas
- Sistemas SCADA
- Sistemas de controle de estações
- Sistemas de controle de células da manufatura
- Processos de empacotamento, engarrafamento,
enlatamento, transporte e manuseio de materiais,
usinagem, geração de energia em sistemas de
controle predial de ar condicionado, sistemas de
segurança, montagem automatizada, linhas de
pintura e sistemas de tratamento de água,
existentes em indústrias de alimentos, bebidas,
automotiva, química, têxtil, plásticos, papel e
celulose, farmacêutica e siderúrgica/metalúrgica
10Exemplo Comando de um motor antes do CLP
11Exemplo Comando de um motor depois do CLP
12Diagrama de Blocos de um CLP
13Componentes de um CLP
- Fonte de alimentação
- CPU
- Memória
- Módulos de entrada e saída
- Linguagens de programação
- Dispositivos de programação
- Módulos de comunicação
- Racks
14Módulos de um CLP
15Componentes - Fonte
- Alimenta a CPU e demais dispositivos
- Converte AC em DC
- O CLP possui uma bateria interna
16Componentes - CPU
- Princípio de funcionamento
- Execução, por parte da CPU, de um programa que
realiza continuamente um ciclo de varredura, com
os seguintes passos - a) Obtenção dos dados dos vários módulos de
entrada - b) Execução das instruções do programa
- c) Atualização das saídas, transferindo os dados
ao equipamento controlável através dos módulos de
saída
17Componentes - CPU
18Componentes - Memórias
- Do Programa Executivo não-volátil
- Do usuário
- De dados controle do programa do usuário
- Imagem das entradas e saídas interligação entre
o CLP e os equipamentos
19Memória do Programa Executivo
- O gerenciamento de todo o sistema composto pelo
CLP é efetuada através da execução de um programa
inserido nesta parte da memória e, denominado de
programa executivo. - Não-volátil
- Responsabilidade do fabricante do equipamento
20Memória do Usuário
- Armazena o programa do usuário
- Contém alguns Kbytes de palavras-livres que serão
processadas pela CPU - A cada ciclo, a CPU processa este programa,
atualiza a memória de dados internos e as imagens
das entradas e saídas
21Memória de Dados
- Nesta área se encontram dados referentes ao
processamento do programa do usuário
22Memória Imagem das Entradas e Saídas
- Área de memória reservada para a interligação
entre Controladores Lógicos Programáveis e os
equipamentos - Esta memória é a imagem real das entradas e
saídas do CLP
23(No Transcript)
24(No Transcript)
25(No Transcript)
26Componentes Módulos de Entradas e Saídas
- Realizam a conexão física entre a CPU e o mundo
externo, através de circuitos de interfaceamento
27Módulos de Entrada
- Os módulos de entradas tem que ser seguros contra
destruição das entradas por excesso ou
alimentação de tensão indevida e devem possuir
filtros de supressão para impulsos parasitórios
28Módulos de Saída
- Os módulos de saída devem ser amplificados e
possuir proteção contra curto-circuito
29- Os módulos de entradas e saídas podem ser
subdivididos em dois grupos distintos digitais
(discretos) e analógicos (numéricos).
30Entradas e Saídas Digitais
- São os tipos de sinais mais comuns encontrados em
sistemas automatizados com CLP. Nestes tipos de
interface a informação consiste em um estado
binário da variável de controle (ligado ou
desligado)
31Exemplos
- Entradas digitais chaves seletoras, sensores
fotoelétricos, chaves de fim de curso, sensores
de proximidade, etc - Saídas digitais alarmes, ventiladores, lâmpadas,
solenóides, etc
32Interface típica para entrada de sinais em CA/CC
33Interface típica para saída de sinais em CA
34Entradas e Saídas Analógicas
- A diferença básica com relação às entradas e
saídas discretas é que aqui mais de um Bit deverá
ser manipulado, seja paralelamente (todos ao
mesmo tempo) ou serialmente (um Bit de cada vez),
a fim de se controlar a grandeza física do
processo em questão.
35Exemplos
- Entradas Analógicas transdutor de temperatura,
pressão, transdutores óticos, de umidade, de
fluxo, conversor D/A, etc - Saídas Analógicas válvula analógica, acionamento
de um motor, atuador analógico, etc
36Interface típica para entrada/saída de sinais
analógicos
37Módulos de Comunicação
- São responsáveis principalmente pela ligação do
CLP com os seus periféricos terminais de vídeo,
impressoras, instrumentos digitais e quaisquer
instrumentos que possam se comunicar através de
portas seriais tipo RS-232. - Podem ser ASCII, Adaptador de E/S Remotas,
Serial e Interface de Redes.
38Módulos de Comunicação ASCII
- São usados para enviar e receber dados
alfanuméricos de equipamentos periféricos para o
controlador - Geralmente este módulo possui processador e
memória próprios que executam as tarefas de
transferência de dados
39Módulos Adaptadores de E/S Remotas
- São usados em controladores geralmente de grande
porte e permitem a instalação de sistemas de E/S
localizados a distancias maiores da CPU principal - Os subsistemas de E/S são geralmente conectados
usando uma configuração serial ou estrela - A comunicação pode ser feita através de par
trançado, cabo coaxial ou fibra óptica.
40Elos de Comunicação em Rede
- Para executar estas tarefas de comunicação, os
fabricantes de CLP implementaram módulos de
comunicação que permitem a integração de um CLP a
outros CLPs e a computadores corporativos - Estes módulos geralmente adotam padrões de
comunicação em rede como Ethernet ou
proprietárias que permitem a troca de informações
entre computadores e os controladores programáveis
41Elos de Comunicação em Rede
- Os módulos de rede hoje oferecidos pelos
fabricantes permitem opções como a de execução de
controle distribuído, onde vários controladores
de pequeno porte controlam células de produção - Estas células interligadas via rede podem ter sua
operação supervisionadas por estações baseadas em
microcomputadores ou computadores
42Rack do CLP
- A base ou rack é responsável pela sustentação
mecânica dos elementos que compõem o CLP - Contém o barramento que faz a conexão elétrica
entre eles, no qual estão presentes os sinais de
dados, endereço e controle necessários para que a
CPU e os módulos de entrada/saída possam operar
43(No Transcript)
44Linguagens de Programação
45Linguagens de Programação de CLPs
- As linguagens de programação permitem aos
usuários se comunicar com o CLP através de um
dispositivo de programação e definir as tarefas
que o CLP deve executar. - As linguagens mais usadas são
- - Diagrama de Contatos (Ladder Diagram) e
- - Lista de Instruções (Statement List)
46LADDER
- É um diagrama de relés cujos símbolos
representam - - contatos normalmente abertos - -
- - contatos normalmente fechados - / -
- - saída, representando a bobina -( )-
47Exemplo
- S1 S2 Y1
- ------- ------ / -------------------(
)-------- - Se a entrada S1 for verdadeira e a entrada S2 for
falsa, a saída Y1 será ativada
48Exemplo Comando de um Motor
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50Exemplo de Aplicação - Estampador de Peças
51Entradas
- S1 sensor de final de curso do cilindro 1
- S2 sensor de final de curso do cilindro 2
- S3 sensor de final de curso do cilindro 3
- FS foto-sensor de peça
- PTD chave de partida
52Saídas
- EV1 eletroválvula de comando do cilindro 1
- EV2 eletroválvula de comando do cilindro 2
- EV3 eletroválvula de comando do cilindro 3
- EV4 eletroválvula para ar comprimido
53Dispositivos de Programação
- A programação de CLPs é realizada através de
dispositivos de programação separados que são
compartilhados por vários CLPs de uma instalação - Pode ser off-line ou on-line
- O uso de PCs como ferramenta de programação tem
grande aceitação
54Dispositivos de Programação