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An lise da pr tica de Educa o em Direitos Humanos Os Sujeitos e Atores Institucionais O P blico Os (As) Agentes (formais e n o-formais) Os Mandantes das ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: An


1
Análise da prática de Educação em Direitos Humanos
2
Os Sujeitos e Atores Institucionais
  • O Público
  • Os (As) Agentes (formais e não-formais)
  • Os Mandantes das Ações Institucionais

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Os Objetivos
  • Para Salvat, um Marco Ético de crítica às
    Práticas,
  • Um marco ético-político que serve de
    crítica e orientação (real e simbólica) em
    relação às diferentes práticas sociais (jurídica,
    econômica, educativa, etc) na luta nunca acabada
    por uma ordem social mais justa e livre. (SALVAT
    apud CANDAU, 1999).
  • Para Vera Candau, uma Ética do Público e da
    Solidariedade,
  • Promove uma ética do público e da
    solidariedade constrói uma cultura dos direitos
    humanos . (CANDAU apud NUEVAMERICA, 1998, p. 36)
  • Uma Educação Intercultural,
  • (...) promove uma educação intercultural
    (...) formar pessoas como agentes culturais e
    sociais. (CANDAU apud NUEVAMERICA, 1998, p. 36)

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  • Para Marcela Tchimino Nahmía, uma ação que
    possibilita a construção e a formação de sujeitos
    autônomos e críticos
  • (...) é preciso estabelecer o sentido da
    educação em direitos humanos desde uma visão
    crítica para dimensionar e valorizar os processos
    comunicativos e de interiorização que conduz a
    construção de sujeitos com capacidade autônoma
    para pensar, atuar e emitir juízos éticos.
    (Nahmías apud Nuevamérica, 1998, p.42-43)
  • Segundo Humberto Pereira Silva, uma ação que
    afeta a subjetividade no sentido de fazer o
    sujeito se comprometer a rejeitar as violações
    contra a dignidade da pessoa humana,
  • (...) a educação em direitos humanos
    é uma prática educacional moralmente necessária
    (...) que implique que as pessoas superem e
    rejeitem violações de direitos humanos. (SILVA,
    1995, p.89-91)
  • Para Alves, uma prática educativa que tem como
    objetivo, promover o desenvolvimento integrado da
    pessoa humana associada ao respeito dos direitos
    humanos e as liberdades,
  • A educação deve orientar-se para o pleno
    desenvolvimento da personalidade humana e do
    sentido de sua dignidade, e deve fortalecer o
    respeito pelos direitos humanos e pelas
    liberdades fundamentais. (ALVES, 1997, p. 79)

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  • Para Nahmías, um substrato que prepara o sujeito
    para a prática do exercício da cidadania e da
    defesa dos direitos humanos.
  • Não basta denunciar, mas assume a tarefa de
    formar para a defesa e proteção dos direitos
    humanos, dando origem as primeiras experiências
    neste campo, as quais tem um decisivo papel na
    reconstrução de processos democráticos em todo o
    continente. (NAHMÍAS apud NUEVAMÉRICA,1998, p.41)
  • Para Aguirre, um meio de formar e afirmar
    identidades e fazer reconhecer as diversidades,
  • Deve-se educar para saber que existem os
    outros, tão legítimos quanto nós deve-se educar
    para a pluralidade cultural, ao mesmo tempo em
    que se deve afirmar a identidade, assim, os fins
    da educação em direitos humanos estão ligados à
    formação para o reconhecimento da diversidade e
    para a afirmação da identidade. (AGUIRRE apud
    SILVA, 1995, p.97)
  • Para Salvat, um Marco Ético de crítica às
    Práticas,
  • Um marco ético-político que serve de crítica
    e orientação (real e simbólica) em relação às
    diferentes práticas sociais (jurídica, econômica,
    educativa, etc) na luta nunca acabada por uma
    ordem social mais justa e livre. (SALVAT apud
    CANDAU, 1999).

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Objeto de Ação
  • A educação em direitos humanos reivindica a
    proteção, a promoção e a defesa dos direitos
    humanos como objetos da prática.

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O que a educação busca transformar?
  • Em nome da proteção, da promoção e da defesa se
    busca agir no nível da consciência para que
    pessoas, grupos e organizações saibam identificar
    situações de desrespeito à dignidade da pessoa
    humana e aos direitos humanos, como forma destes
    agirem em busca da proteção daqueles(as)
    atingidos(as).
  • Posturas (ética, social, cultural e política)
  • Exercício de deveres e direitos
  • Humanização de relações, comportamentos
    individuais, coletivos e organizacionais
  • A consciência crítica das relações de
    desigualdades sociais, econômicas, culturais e
    políticas.

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Contextos e Planos de Intervenção
  • Diferentes Contextos Sociais e Institucionais
    espaços, territórios, instituições, movimentos
    (família, bairro, escola, partidos, associações,
    universidades...)
  • Uma ação interdisciplinar (diálogo entre
    diferentes campos do saber)
  • Um objeto multidisciplinar (envolve diferentes
    dimensões - ética, jurídica, histórica,
    econômica, cultural, educativa)
  • Distintos atores (sociais e institucionais)
  • Diferentes campos da Política Pública
  • Articula a ciência e o saber vivencial
  • Diferentes esferas públicas (nacional, estaduais,
    municipais)
  • Poder público e privado
  • Amplo âmbito de atuação(envolve distintas
    relações sociais)
  • Diferentes níveis (individual, coletivo e
    organizacional)
  • Níveis e âmbitos (Individual, grupal, comunitário
    e organizacional)
  • Esferas (Nacional, Regionais, Estaduais e
    Municipais)
  • Níveis formalidades (Formal, Não Formal e
    informal)
  • Diferentes funções acadêmicas (ensino, pesquisa e
    extensão)

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Conceituação, Fenômenos e Contextos de
intervenção
  • Compreende-se a educação em direitos humanos como
    um processo interativo, crítico e emancipatório
    que se constrói na relação entre sujeitos
    autônomos e diferentes que interferem no seu
    cotidiano transformando-o.

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Quais Pedagogias?
  • José Tuvilla Rayo (apud SILVA, 1995, p. 97),
    educação deve ter por finalidade a prática
    social, a interação com a prática social deve ter
    por finalidade a formação de uma pedagogia da
    responsabilidade.
  • A EDDHH implantado na escola deve basear-se em
    uma pedagogia do projeto e da ação, o que
    implica, em tornar os alunos conscientes e
    criadores do seu próprio destino. Ensino que
    exige também aprender a ouvir, a aceitar as
    idéias dos outros, a partilhar, a
    co-eponsabilizar-se em tarefas comuns.

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Perspectiva Crítica da Educação
  • A Educação em Direitos Humanos potencializa uma
    atitude questionadora, desvela a necessidade de
    introduzir mudanças, tanto no currículo
    explícito, quanto no currículo oculto, afetando
    assim a cultura escolar e a cultura da escola
    (...) aflora o conflito entre manutenção e
    mudança educacional (...) reduz a problemática da
    educação aos direitos humanos à introdução de uma
    nova disciplina escolar ou à mera afirmação de
    que deve perpassar todos os conteúdos
    curriculares transversalmente (...) questiona se
    é melhor avançar lentamente ou acelerar
    processos, entre a linguagem neutra e a
    comprometida (...) gera a tensão entre falar e
    calar sobre a própria história pessoal e coletiva
    como necessidade de trabalhar a capacidade de
    recuperar a narrativa das nossas histórias na
    ótica dos direitos humanos (...) afirma a tensão
    entre atomização e integração de temas como
    questões de gênero, meio ambiente, questões
    étnicas, diversidade cultural, etc. (CANDAU, apud
    NUEVAMÉRICA, 1998, p. 36-37)

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A relação entre Cotidiano, Fenômenos e Contextos
  • A metodologia adequada à educação em direitos
    humanos é a educação popular inspirada no método
    Paulo Freire. Ela considera o educando o centro
    do processo educativo e, indutiva, vai da prática
    à teoria para retornar e melhor qualificar a
    prática. Parte de casos concretos. Ela direciona
    do local ao internacional, do pessoal ao social
    do detalhe ao geral do fato ao princípio do
    biográfico ao histórico.(...) Todo o processo
    educativo tem como ponto de partida e de chegada
    à ação dos sujeitos educados (educadores e
    educandos) na transformação da realidade em que
    se inserem. (BETO, 1998, p.54)
  • Os delineamentos pedagógicos que emergem dos
    direitos humanos outorgam aos espaços pedagógicos
    um novo sentido, uma nova racionalidade que deve
    traspassar o projeto educativo, a participação
    dos estudantes no currículo, os valores e
    comportamentos que caracterizam a cultura escola
    (...) a qualidade da educação tem a ver com as
    relações interpessoais, com a qualidade do
    ambiente e do clima emocional delas e dos
    sujeitos. (NAHMÍAS apud NUEVAMÉRICA, 1998, p.41)

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A Relação Educando e Educador
  • Para que o compromisso (educativo) seja estável e
    duradouro, para que não se desoriente, ou se
    perca pelo caminho (longo e arriscado), deverá
    partir, não de uma teoria, mas de uma experiência
    , de uma dor sentida como própria. (...) E do
    grito passamos à compaixão. (...) Na opção pelos
    direitos humanos o que pro-voca(pro-adiante
    vocarechamar quer dizer o que chama desde
    adiante, desde o horizonte) à mobilização de
    nossas energias amorosas, à com-paixão, não é uma
    teoria, nem a reflexão, mas a capacidade de ouvir
    o grito do sofredor e ter a sensibilidade para
    responder a ele. (AGUIRRE, 1997)
  • Milton Satos nesse sentido, afirma, (...) é
    fundamental, todavia, ultrapassar a reconstrução
    solitária do indivíduo e transforma-la em ação
    solidária. A individualidade só se realiza no
    grupo. (...) a existência de indivíduos
    solidários tanto no nível da ação quanto no nível
    da sensibilidade.(SANTOS, 1998, p. 77-78)
  • Ninguém educa a ninguém, os seres humanos se
    educam em comunhão. (FREIRE, 1998)

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Transversalidade da Educação em Direitos Humanos
  • A disciplina se define como conjunto específico
    de conhecimentos com suas próprias
    características sobre o plano do ensino, da
    formação dos mecanismos, dos métodos e das
    matérias
  • A multidisciplina se caracteriza como
    justaposição de disciplinas diversas,
    desprovidas de relação aparente entre elas
  • A pluridisciplina se define como justaposição de
    disciplinas mais ou menos vizinhas nos domínios
    do conhecimento
  • A interdisciplinaridade já se concebe pela
    Interação existente entre duas ou mais
    disciplinas
  • A transdisciplinaridade é definida como
    resultado de uma axiomática comum a um conjunto
    de disciplinas. (FAZENDA,1993, p.27)

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  • Uma abordagem transdisciplinar dos direitos
    humanos pretende interagir e integrar não só
    olhares, mas promover diálogos entre disciplinas
    próximas do campo de conhecimento, como também,
    olhares e diálogos entre sujeitos históricos de
    diferentes contextos sociais e culturais,
    incorporando diferentes modos de ser e agir.

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Segundo estudos do Instituto Interamericano de
Direitos Humanos, a partir da década de 90
mudanças educacionais em contextos em processos
de transição democrática apontam
  • incorporação dos direitos humanos de modo
    transversal no currículo (manifesto e oculto) nas
    instituições educacionais
  • alterações normativas adequadas à nova ordem
    democrática
  • tensões pela autonomia no processo das políticas
    curriculares nas políticas educacionais
  • transversalização no currículo, através dos
    parâmetros curriculares nacionais, da inserção
    dos princípios em planos educacionais, matrizes e
    diretrizes de educação, a exemplo da matriz
    curricular para formação dos profissionais de
    segurança
  • a transversalização nas políticas públicas,
    políticas de promoção de políticas para as
    mulheres, promoção da igualdade racial, educação
    inclusiva, diversidade na universidade, educação
    com recorte de gênero e orientação sexual

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Resultados e Efeitos
  • As ações educativas em direitos humanos não
    resultam em produção material, mas em produções
    subjetivas, atitudinais, culturais, sociais e
    políticas.
  • Dentre os resultados qualitativos desejados e
    construídos com a educação em direitos humanos,
    observam-se sentimentos, atitudes,
    comportamentos, processos cognitivos e culturais,
    ações coletivas, produção de informação e de
    conhecimento, processos de planejamento e de
    intervenção social.
  • São processos que resultam em efeitos no plano
    ético e subjetivo, no plano cognitivo e
    relacional e no campo político e comportamental.

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  • Obrigada,
  • Este trabalho foi fruto da minha
    experiência. Na trajetória de Educação em
    Direitos Humanos, começou desde a infância na
    fazenda com a escola rural, caminhei nos centros
    comunitários e nas escolas urbanas. Na
    universidade através da extensão, continuei a
    estrada nas aldeias indígenas, nos presídios e
    nas academias de polícias, nos movimentos e
    conselhos de defesa, nas redes, comitês e
    secretarias de direitos humanos, até chegar a
    universidade.
  • Maria de Nazaré Tavares Zenaide
  • mntzenaide_at_uol.com.br
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