Title: CURSO DE CAPACITA
1CURSO DE CAPACITAÇÃO SEPED /SME /SEME
- DEFICIÊNCIA AUDITIVA
- PROFESSOR JORGE MARCOS RAMOS
- Graduado Educação Física
- Pós-graduado Educação Física Adaptada
- Mestre Ciências da Reabilitação Neuromotora
2Objetivos
- Geral
- - Auxiliar o professor (a) na construção de um
projeto - pedagógico que propicie a superação das
- dificuldades encontradas pelo deficiente auditivo
com o - mundo da comunicação oral.
- Específico
- - Caracterizar no deficiente auditivo os
- comprometimentos causados pela surdez com
- vistas a sua integração e interação na sociedade
- - Analisar os caminhos para uma prática
pedagógica - orientada
- - Evidenciar as possibilidades oferecidas pela
prática - de atividades físicas e desportivas para o
- desenvolvimento do deficiente auditivo.
3Definição
- Deficiência Auditiva
- - É a diminuição da capacidade funcional da
- percepção normal dos sons.
4Estimativa
- - Segundo a OMS, 1.5 da população dos países
- em desenvolvimento
- - 1/1000 mil crianças, nasce surda / e outras
- poderão desenvolver
- - Alterações na voz, na fala, na linguagem, na
- escrita e
- - Interfere no relacionamento social
isolamento.
5História
- - Aristóteles 384-322 a.C considerava o Surdo
- como um ser sem pensamento.
- - Surdo era considerado não humano
- - Romanos privavam o Surdo de todos direitos
- legais. Não podiam se casar (até séc. XII)
- - Fim da Idade Média começa um caminho para
- educação do surdo
- - Momento Histórico o Congresso de Milão em
- 1880.
6Por que duas orelhas?
- - Funções idênticas
- - Localização sonora
- - Compreensão em ambiente ruidoso
- - Distância do som
- - Ouvimos somente com uma orelha, mas
- para compreendermos são necessárias as
- duas orelhas.
7Deficiência
- - Congênita X Adquirida
- - Progressiva X Regressiva X Estática
- - Temporária X Permanente.
8Origem da Deficiência
- - Fase Pré-lingual
- - Fase Pós-lingual
9- Fase Pré-lingual
- a) Causas pré-natais
- - Alterações genéticas
- - Fatores hereditários
- - Rubéola, sífilis, citomegalovírus,
toxicoplasmose, - herpes
- - Remédios ototóxicos, drogas, alcoolismo
- materno
- - Desnutrição/ subnutrição/ carências
alimentares - - Pressão alta, diabetes
10Fase Pré-lingual
- b) Causas Peri-natais
- - Pré-maturidade, pós-maturidade, anóxia,
- fórceps
- - Infecção hospitalar
- - Outras.
11- Fase Pós-lingual
- a) Causas Pós-natais
- - Meningite, sífilis, sarampo, caxumba
- - Uso medicamentoso sem orientação
- - Exposição a ruídos ou sons muito altos
- - Traumatismos cranianos
- - Outros.
12Anatomia da Orelha
13Orelha Externa
Função - Localizar e coletar os sons - Enviar
para o conduto auditivo - Vibrar a membrana
timpânica. Alterações - Posição alterada do
pavilhão auditivo - Conduto auditivo em cone
(proximal ou distal) - Alteração na sua
profundidade, etc.
14Orelha Média
Função - Vibração dos tímpanos deslocamento
dos ossículos (martelo, bigorna e estribo). -
Vibração sonora para a orelha interna. Tuba
auditiva equilibra a pressão do ar (externa e
média). Alterações - Pouca vibração dos
tímpanos - Pouca elasticidade dos ligamentos -
Deformação dos ossículos, etc.
Estribo
15Orelha Interna
- Função
- - Cóclea ou Caracol / audição
- - Canais Semicirculares Labirinto equilíbrio
- - Informação sonora ao nervo auditivo
- - Decodificação do som pelo SNC.
- Alterações
- - Alteração das células cocleares
- - Decodificação insuficiente do som
- - Alterações no SNC que afetam a audição etc.
16Audição
17Tipos de Perda Auditiva
- Perda Condutiva Orelha externa ou média.
- - Dificuldade na condução do som para a orelha
- interna.
- Possíveis causas
- - Infecções
- - Acúmulo de líquido (resfriados ou alergias),
- resultando em perda auditiva temporária
18- - Doença / Tumores - Otosclerose que afeta os
- movimentos dos ossículos
- - Traumas na orelha externa e / ou no tímpano
- - Cerúmen/ objetos acúmulo ou bloqueio de
- cerúmen ou objetos estranhos.
19- Perda Neurossensorial Orelha interna.
- - Dificuldade na decodificação do estímulo.
- Possíveis causas
- - Presbiacusia, associada à idade ( alta
- freqüências)
- - Exposição à ruídos constantes
20- - Doenças congênitas ou adquiridas
- - Fraturas de crânio, tumores, infecções virais
- - Altas doses de medicamentos
- - Herança genética.
- Perda mista
- - Combinação entre perda auditiva condutiva e
- neurossensorial.
21Classificação segundo a sonoridade
- - Audição Normal 0 a 25 decibéis
- - Parcialmente Surdo Aquele cuja audição,ainda
- que deficiente, seja funcional com ou sem órtese
- auditiva.
- - Surdo O indivíduo cuja audição não é funcional
- na vida comum.
22- Parcialmente Surdo
- Deficiência Leve
- - 26 a 40 decibéis.
- - Percepção dos fonemas.
- - Voz distante.
- - Não impede a aquisição normal da linguagem,
- - Dificuldade articulatória na fala, ou na
escrita.
23- Deficiência Moderada
- - 41 a 55 decibéis
- - Percepção da palavra, voz de intensidade
- elevada
- - Atraso na linguagem / alteração e dificuldade
na - fala
- - Dificuldade de discriminação auditiva
- - Identifica as palavras mais significativas
- - Utilização da percepção visual.
24- Deficiência Acentuada
- - 56 a 70 decibéis
- - Não permite ouvir o telefone, a campainha, a
- televisão
- - Necessário o apoio visual para a compreensão
- da fala.
25- Surdo
- Deficiência Severa
- - 71 a 90 decibéis
- - Identifica alguns ruídos familiares / voz
forte - - Orientação profissional para adquirir
linguagem - - Utiliza a percepção visual das situações.
26- Deficiência Profunda
- - Acima de 90 decibéis
- - Não percebe e identifica a voz humana
- - Não tem "feedback" auditivo
- - Não tem conhecimento do mundo sonoro
- - Utiliza as vias perceptivas para complementar a
- audição.
27(No Transcript)
28Prevenções
- Primárias
- - Campanhas de vacinação das jovens contra a
- rubéola
- - Exames pré-nupciais
- - Pré-natal
- - Vacinação infantil contra sarampo, meningite,
- caxumba, etc
- - Orientações às mães.
29- Secundárias
- - Diagnóstico, ortetização precoce e atendimento
- fonoaudiológico
- - Educação Infantil, Programa de Estimulação
- precoce
- - Promover o pleno desenvolvimento do deficiente.
30Tratamento
- Orelha externa ou média
- - Medicamentos contra infecções
- - Cirurgia de reconstituição do tímpano
- - Drenagem do líquido contaminado da orelha
- média
- - Substituição dos ossículos por outros,
artificiais. - Orelha Interna
- - Implantes de eletrodos na cóclea.
- O cirurgião especializado em problemas do
aparelho auditivo chama-se Otologista.
31Aparelhos Auricurales
32Implante Coclear
1. Microfone - capta o som - transforma em
sinais elétricos - são codificados - antena
externa. 2. A antena externa - antena interna
receptor / estimulador - feixe de eletrodos -
cóclea. 3. O feixe de eletrodos intra-coclear
estimula as fibras do nervo auditivo. (4)
33Língua de Sinais
- - A língua de sinais tem sintaxe própria.
- - São sinais gestuais que expressão letras,
- palavras ou frases inteiras.
- a) Localização
- b) Forma da mão
- c) Orientação
- d) Movimentos e a expressões faciais.
- - Não é universal.
34Libras
35 36Promover o desenvolvimento
- - Global
- - Equilíbrio
- - Ritmo
- - Noção espaço-temporal
- - Consciência corporal
- - Relacionamento social
- - Auto-estima
- - Valorização pessoal
- - Domínio da ansiedade, etc.
37Desportos fator de inclusão
- - Europa 1910
- - Confederação Brasileira de Desporto dos Surdos
- (1984)
- - Brasil 1993 (17º jogos Mundiais de Surdos)
- - Esporte normal lesão leve e moderada
- - Esporte adaptado lesão acentuada , grave e
- profunda.
38Estimativa Futura
- - Aumento nº deficientes auditivos
- - Envelhecimento populacional
- - Uso exagerado da audição X desuso
- - Gestação prematura
- - Assistência peri-natal
- - Assistência pós-natal
- - Audição sadia.
39Procedimentos pedagógicos
- - Professor X Aluno.
- - Aluno X Professor.
- - Aluno X Aluno.
- - Família X Aluno.
- - Aluno X Família.
- - Aluno X Comunidade.
- - Comunidade X Aluno.
40Inclusão
- Grupos homogêneos entre os deficientes
- - Nível de lesão.
- Grupos heterogêneos
- - Ouvintes X Deficientes.
- Integrar X Segregar
41Sugestões
- - Manter-se frente ao aluno
- - Estimular a leitura labial
- - Posicioná-lo adequadamente na sala, estimular
- seu potencial auditivo
- - Usar todos os recursos para comunicação
- - Certificar-se que o aluno entendeu
- - Não mudar constantemente as regras das
- atividades
- - Ser paciente
- - Articular-se lentamente
- - Atividades em grupo
- - Desenvolvimento global, etc.
42Obrigado Professor Jorge Marcos Ramos E- mail
educacao.ramos_at_bol.com.br Telefone 7434-3447