Title: 1)
1Workshop sobre fitoterápicos
Segurança e Eficácia Regras para o registro de
medicamentos fitoterápicos
Robelma Marques COFID/GTFAR/GGMED/ANVISA Brasília,
31/05/10
2Segurança e Eficácia deMedicamentos Fitoterápicos
I - Tradicionalidade de uso II - Presença na
Lista de medicamentos fitoterápicos de registro
simplificado III - Ensaios pré-clínicos e
clínicos de segurança e eficácia ou IV -
Pontuação em literatura técnico-científica.
3Comprovação de Segurança e Eficácia por
Tradicionalidade de Uso
4Comprovação de Segurança e Eficácia por
Tradicionalidade de Uso
- Estudo etnofarmacológico ou etno-orientado de
utilização, documentações técnico-científicas ou
outras publicações (S x E 20 anos) - Apenas o tempo de mercado ou de uso do produto
não é suficiente para comprovar sua segurança - A farmacovigilância é recente no Brasil.
5Características do Medicamento Tradicionalidade
de Uso
- Uso episódico ou por curto período de tempo
- Indicação para doenças de baixa gravidade
- Coerência entre indicações propostas e
comprovadas - Ausência de risco tóxico ao usuário
- Ausência de grupos ou substâncias químicas
tóxicas, ou presentes dentro de limites seguros
e - Comprovação de uso seguro 20 anos.
6Avaliação dos documentos sobre Tradicionalidade
de Uso
- Indicação de uso episódico ou para curtos
períodos de tempo - Frases obrigatórias na Bula
-
- "Medicamento fitoterápico registrado com base no
uso tradicional. -
- "Não é recomendado o uso por período prolongado
enquanto estudos clínicos amplos sobre sua
segurança não forem realizados."
7Avaliação dos documentos sobre Tradicionalidade
de Uso
- Indicação para doenças de baixa gravidade
- Ausência de risco tóxico ao usuário
- Justificar por literatura científica ou por
estudos próprios sobre a espécie vegetal que
mostre a
segurança do uso.
8Avaliação dos documentos sobre Tradicionalidade
de Uso
- Coerência das indicações terapêuticas propostas
com as comprovadas pelo uso tradicional -
- Provas pré-clínicas relacionadas com a
alegação terapêutica - Mais de uma bibliografia que refira
o tratamento de determinado
sintoma.
9Avaliação dos documentos sobre Tradicionalidade
de Uso
- Ausência de grupos ou substâncias químicas
tóxicas, ou presentes dentro de limites
comprovadamente seguros - Prospecção fitoquímica do extrato
- Levantamento bibliográfico
- Extrato utilizado no medicamento deve ser
obtido com o mesmo solvente utilizado em uso
tradicional ou ensaios clínicos referenciados.
10Avaliação dos documentos sobre Tradicionalidade
de Uso
- Comprovação de continuidade de uso seguro por
período igual ou superior a 20 anos - Registro de outros medicamentos com o mesmo
extrato - Análise, caso a caso, baseada no conjunto de
dados fornecidos pela empresa.
11Tradicionalidade de Uso
Renovação de Registro
- Mesma alegação terapêutica
- Uso durante o período para a alegação solicitada
bulas, embalagens ou material publicitário - Características tradicionais do produto
- Tipo de extrato
- Forma de extração
- Forma farmacêutica
- Excipientes utilizados no produto.
-
12Comprovação de Segurança e Eficácia por presença
da planta medicinal na Lista de medicamentos
fitoterápicos de
registro simplificado Instrução Normativa n.
05/2008
13Comprovação pela IN 05/2008
- 36 espécies
- Seguir integralmente as especificações do anexo
- Poderão ser propostas formas farmacêuticas, desde
que mantidas as especificações e apresentados os
cálculos de equivalência de dose - Quando a padronização do extrato for por marcador
diferente daquele citado no anexo da norma,
deve-se comprovar a equivalência entre a
quantidade de marcadores (o utilizado e o
descrito na IN 05/08).
14Lista de fitoterápicos de registro
simplificado Instrução Normativa n. 05/08
Nomenclatura botânica .....................
Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss. Nome
popular ......................................
Espinheira-Santa Parte usada ...................
....................... Folhas Padronização/Marc
ador ................... Taninos totais Formas
de uso ......................................
Extratos, tintura Indicações / Ações
terapêuticas ........ Dispepsias, coadjuvante no
trato de gastrite e úlcera gastroduodenal Dose
Diária ...........................................
. 60 a 90 mg taninos totais Via de
Administração ........................
Oral Restrição de uso ...........................
........ Venda sem prescrição médica
15Observações Gerais
- A posologia e a via de administração devem
ser aquelas referenciadas pela literatura ou
a utilizada em ensaios clínicos - Cada indicação terapêutica citada deve ser
comprovada - Extratos devem estar padronizados.
16Comprovação de Segurança e Eficácia de
Medicamentos Fitoterápicos por meio de Ensaios
Pré-clínicos e Clínicos
17Normas para estudos pré-clínicos e clínicos de
segurança e eficácia
- RE 90/2004 critérios mínimos para a condução de
estudos toxicológicos, testes para medicamentos
de uso tópico e estudo de genotoxicidade - CNS - Resolução n. 196/1996 e n. 251/1997
- RDC n. 39/2008
- Boas Práticas de Pesquisa Clínica (BPPC).
18RE 90/04 Guia para a realização de estudos de
toxicidade pré-clínica de fitoterápicos
19Guia para a realização de estudos de toxicidade
pré-clínica de fitoterápicos
Amostras padronizadas do fitoterápico ou do
derivado vegetal
20Guia para a realização de estudos de toxicidade
pré-clínica de fitoterápicos
21Estudos Clínicos
- Comprovar as ações propostas para o medicamento
- Segurança
- Verificar efeitos farmacodinâmicos e
farmacocinéticos - Possíveis eventos adversos.
- OBS Anuência prévia da Anvisa (Comunicado
Especial).
22Realização de ensaios
23Pontuação em Literatura Técnico-Científica Instruç
ão Normativa n. 05/10
24Lista de referências bibliográficas para
avaliação de segurança e eficácia de medicamentos
fitoterápicos
- Antiga RE 88/04 (17 referências)
- IN 5, de 31 de março de 2010
- Inclusão de 18 novos livros
25Seleção de referências técnico-científicas
- Consulta pública
- Avaliação das referências
- Inclusão nos grupos A, B ou C
-
- Referencial Teórico
- Modelo de monografia para as plantas
medicinais. -
26Pontuação em literatura técnico-científica
- Escala
- Grupo A
- Grupo B
- Grupo C
- Publicação técnico-científica indexada,
brasileira e/ou internacional - Mínimo seis pontos.
27Observações quanto àpontuação em literatura
técnico-científica
- Somente livros - mínimo 01 referência deve
referir-se a estudos em seres humanos - Somente artigos - mínimo 50 da pontuação deve
referir-se a estudos em seres humanos - Quando uma referência remeter à informação de
outra já pontuada apenas uma pontuação.
28Conteúdo de cada Referência
- Tipo de derivado vegetal
- Parte da planta
- Forma de obtenção
- Posologia proposta
- Indicação terapêutica cada solicitada.
29Observações
- Referenciar o extrato da droga vegetal e não um
componente isolado atividade do fitocomplexo - Extrato utilizado no medicamento deve ser obtido
com o mesmo solvente citado na bibliografia - Extrato deve ser padronizado
- Indicar correlação drogaextrato.
30IN 05/10
GRUPO A
1 - WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO monographs on
selected medicinal plants. Geneva, Switzerland
World Health Organization, 1999. v.1. 2 - WORLD
HEALTH ORGANIZATION. WHO monographs on selected
medicinal plants. Geneva, Switzerland World
Health Organization, 2002. v.2. 3 - WORLD HEALTH
ORGANIZATION. WHO monographs on selected
medicinal plants. Geneva, Switzerland World
Health Organization, 2007. v.3. 4 WORLD HEALTH
ORGANIZATION. WHO monographs on selected
medicinal plants. Geneva, Switzerland World
Health Organization, 2009. v.4. 5 - EUROPEAN
SCIENTIFIC COOPERATIVE ON PHYTOTHERAPY (ESCOP).
Monographs The Scientific Foundation for Herbal
Medicinal Products. 2 ed. Exeter, UK European
Scientific Cooperative on Phytotherapy and
Thieme, 2003. 6 WICHTL, M. Herbal Drugs and
Phytopharmaceuticals a handbook for practice on
a scientific basis. 3 ed. Stuttgart, Germany
Medpharm GmbH Scientific Publishers, 2004. 7
AMERICAN HERBAL PHARMACOPOEA. American herbal
pharmacopoea and therapeutic compendium
Monografias.
31IN 05/10
GRUPO B
8 BLUMENTHAL, M. The ABC clinical guide to
herbs. Austin, USA The American Botanical
Council, 2003. 9 DERMARDEROSIAN, A. (coed.) et
al. The Review of Natural Products The most
complete source of natural product information.
St. Louis, USA Wolters Kluwer Health, 2008. 10
FRANÇA. Les médicaments à base de plantes. Paris
Agence du Medicament, 1998. 11 MILLS, S. BONE,
K. The essential guide to herbal safety. St.
Louis, USA Elsevier Churchill Livingstone,
2005. 12 - Monografias, teses ou dissertações
contendo informações etnofarmacológicas, dados
químicos e dados de estudos pré-clínicos e
clínicos. 13 - AMARAL, A.C.F. SIMÕES, E.V.
FERREIRA, J.L.P. Coletânea científica de plantas
de uso medicinal. FIOCRUZ. Rio de Janeiro,
Brasil Abifito, 2005. 14 - GILBERT, B.
FERREIRA, J.L.P. ALVES, L.F. Monografias de
plantas medicinais brasileiras e aclimatadas.
FIOCRUZ. Curitiba, Brasil Abifito, 2005.
32IN 05/10
GRUPO C
15 Brasil, Ministério da Saúde. Secretaria de
Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.
Departamento de Assistência Farmacêutica. A
fitoterapia no SUS e o Programa de pesquisa de
plantas medicinais da Central de Medicamentos.
Brasília, 2006. 16 - LORENZI, H. MATOS, F.J.A.
Plantas medicinais no Brasil nativas e exóticas.
2ª edição. Nova Odessa, Brasil Instituto
Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008. 17
SIMÕES, C.M.O. SCHENKEL, E.P. GOSMAN, G. et al.
(Org.) Farmacognosia da planta ao medicamento. 6
ed. Porto Alegre Editora da UFSC e UFRGS
Editora., 2007. 18 - ARGENTINA. Listado de drogas
vegetales que se incluyen en el registro de
medicamentos fitoterapicos de larga tradición.
ANMAT, 2009. 19 BRADLEY, P.R. British herbal
compendium a handbook of scientific information
on widely used plant drugs. Bournemouth, UK
British Herbal Medicine Association, 1992. v.1.
20 BRADLEY, P.R. British herbal compendium a
handbook of scientific information on widely used
plant drugs. Bournemouth, UK British Herbal
Medicine Association, 2006. v.2.
33IN 05/10
GRUPO C
21 BLUMENTHAL, M. GOLDBERG, A. BRINCKMANN, J.
Herbal medicine - Expanded commission E
monographs. 1 ed. Newton, USA American Botanical
Council, 2000. 22 CÁCERES, A. Vademécum
nacional de plantas medicinales. Guatemala
Editoral Universitaria, Universidad de San Carlos
de Guatemala, 2006. 23 CARVALHO, J.C.T.
Fitoterápicos anti-inflamatórios aspectos
químicos, farmacológicos e aplicações
terapêuticas. Ribeirão Preto, Brasil Tecmedd
Editora, 2004. 24 DINIZ, M.F.F.M. et al.
Memento de plantas medicinais - As plantas como
alternativa terapêutica aspectos populares e
científicos. João Pessoa, Brasil Editora
Universitária UFPB, 2006. 25 FETROW, C.W.
AVILA, J.R. Manual de medicina alternativa para o
profissional. Rio de Janeiro, Brasil Guanabara
Koogan, 2000. 26 GARCIA, A.A. Fitoterapia
vademecum de prescripción. Plantas medicinales.
3ª edición. Barcelona, España Masson, 1998. 27
GUPTA, M.P. 270 Plantas medicinales
iberoamericanas. 1.ed. Santafé de Bogotá,
Colômbia Programa Iberoamericano de Ciencia y
Tecnologia para el Desarrollo (CYTED), 1995.
34IN 05/10
GRUPO C
28 GUPTA, M.P. (ed). Plantas medicinais
iberoamaericanas (CYTED). Convenio Andréas Bib.
Panamá, 2008. 29 TRAMIL. Hacia una farmacopea
caribeña (TRAMIL 7). Santo Domingo Editora
Lionel Germonsén Robineau, 1995. 30 PHYSICIANS
DESK REFERENCE. PDR for herbal medicines. 4 ed.
Montvale, USA Thomson Healthcare, 2007. 31
MCKENNA, D. J. et al. Botanical medicines The
desk reference for major herbal supplements. New
York, USA Haworth Herbal Press, 2002 32
MILLS, S. BONE, K. Principles and practice of
phytotherapy Modern herbal medicine. St. Louis,
USA Elsevier Churchill Livingstone, 1999. 33 -
NEWALL, C.A. ANDERSON, L.A. PHILLIPSON, J.D.
Herbal medicines a guide for health-care
professionals. London, UK The Pharmaceutical
Press, 1996. 34 SOUSA, M.P. et al.
Constituintes químicos ativos e propriedades
biológicas de plantas medicinais brasileiras. 2
ed. Fortaleza, Brasil Editora UFC, 2004. 35
ALONSO, J. Tratado de fitofármacos e
nutracéuticos. Buenos Aires, Argentina Corpus,
2008.
35ObservaçõesAssociação de Plantas
- Se a planta isolada tem efeitos terapêuticos
comprovados, nem sempre há razões ou vantagens
para associá-la. Justificar -
- A comprovação da segurança e eficácia da
associação não pode ser feita com base em dados
de cada planta isolada.
36Resolução RDC 47, de 8 de setembro de
2009(D.O.U. 09/09/09) ()Estabelec
e regras para elaboração, harmonização,
atualização, publicação e disponibilização de
bulas de medicamentos para pacientes e para
profissionais de saúde() Republicada em
19/01/2010 por ter saído publicado no DOU. nº
172, de 9-9-2009, Seção 1, pág. 31, com
incorreção no original.
37Bulas de Medicamentos
PEDIDO DE REGISTRO/RENOVAÇÃO
FORMA
ENVIO DO TEXTO DE BULA
CONTEÚDO
ANÁLISE DO TEXTO DE BULA
BULA-PADRÃO
USO RACIONAL DOS MEDICAMENTOS
38Manutenção de avanços propostosna RDC n140/03
- Separação de bulas para pacientes e
profissionais de saúde - Definição de bulas padrão
- Adequação de linguagem e conteúdo
- Bulário Eletrônico.
39Bulas Padrão
- Informações padronizadas para população e VISA
- Uso racional
- Bulário eletrônico.
6 Bulas-padrão
Bulas padronizadas Bulas padronizadas
Serenoa repens Cynara scolymus
Hypericum perforatum Maytenus ilicifolia
Calendula officinalis Valeriana officinalis
Cimicifuga racemosa Peumus boldus
Ginkgo biloba Paullinia cupana
Echinacea purpurea Passiflora incarnata
Allium sativum Allium sativum
40RDC 47/09 - Novas regras para Bulas
- Definições da fonte, tamanho, cor de impressão,
espaço entre linhas, entre letras e outros
parâmetros de diagramação - Fonte Times New Roman
- Tamanho 10 (paciente) e 8 (profissional)
- Cor preta em papel branco
- Paciente bulas específicas e objetivas
- Forma farmacêutica básica.
41RDC 47/09 - Novas regras para Bulas
- Harmonização das bulas de alguns medicamentos com
as Bulas Padrão - Definição de fluxos e procedimentos
- Especificação das alterações de bulas
que são passíveis de notificação
ou que deve
ser peticionadas. - Organização das informações
de forma mais lógica e
cadenciada.
42Conteúdo da Bula
- Identificação do medicamento
- Apresentações
- Informações sobre a apresentação (correlação)
- Previsão do uso das frases
- USO ADULTO,
- USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE___
- USO PEDIÁTRICO ACIMA DE ____
- USO ADULTO e PEDIÁTRICO
- Composição
- Uso da DCB
43Informações ao Paciente
- 1. Para que este medicamento é indicado?
- Uso da expressão Este medicamento é destinado ao
tratamento de... Este medicamento é destinado ao
tratamento e prevenção de ... - 2. Como este medicamento funciona?
- Ações do medicamento e o tempo médio estimado
para início da ação terapêutica do medicamento - 3. Quando não devo usar este medicamento?
- Contra-indicações de uso.
44Informações ao Paciente
- 4. O que devo saber antes de usar este
medicamento? - Advertências, precauções e interações
- Instruções que favorecem o uso correto, prudente
e seguro do medicamento - Não colocar contra-indicações ou eventos
adversos. - 5. Onde, como e por quanto tempo posso guardar
este medicamento? - Abordagem sobre os cuidados de conservação do
medicamento e características físicas e
organolépticas. - Previsão da inclusão das frases quanto à validade
após aberto/preparo.
45Informações ao Paciente
- 6. Como devo usar este medicamento?
- Modo correto de preparo, manuseio e aplicação do
medicamento, bem como o risco de uso por via de
administração não recomendada - Posologia dose em unidades de medida/tempo,
definindo o intervalo de administração em unidade
de tempo. - 7. O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
este medicamento? - Conduta necessária em caso de dose omitida e a
possibilidade de síndrome de abstinência.
46Informações ao Paciente
- 8. Quais males que este medicamento pode causar?
- Reações adversas/frequência, das mais comuns para
as muitas raras - sinais e sintomas relacionados.
- Previsão da inclusão de frases
- Frequência Informar aparecimento de reações
indesejáveis pelo uso do medicamento. - 9. O que fazer se alguém usar uma quantidade
maior do que a indicada deste medicamento? - Sintomas que caracterizam a superdose e as
medidas preventivas que amenizem o dano, até
socorro médico. - Frase e telefone (0800 722 6001).
47Informações ao Profissional de Saúde
- 1. Indicações
- Mesmas informações previstas para a bula para o
paciente, divergindo apenas na linguagem. - 2. Resultados de eficácia
- Resultado de eficácia do grupo tratado X grupo
controle diferenças que permitam verificar
relevância do tratamento citar as referências
bibliográficas. - 3. Características farmacológicas
- Farmacodinâmica e farmacocinética do medicamento,
fundamentadas técnico-cientificamente. - Informar tempo médio estimado para início da ação.
48Informações ao Profissional de Saúde
- Mesmas informações previstas para informações ao
paciente, divergindo apenas na linguagem. - 4. Contra-indicações
- 5. Advertências e precauções
- 6. Interações medicamentosas
- 7. Cuidados de armazenamento do medicamento
- 8. Posologia e modo de usar
49Informações ao Profissional de Saúde
- 9. Reações adversas
- Mesmas informações previstas para informações ao
paciente, divergindo apenas na linguagem e nas
seguintes frases - Frequência das reações adversas
- Em casos de eventos adversos, notifique ao
Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -
NOTIVISA, disponível em www.____________, ou para
a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. - Incluir no espaço, o endereço eletrônico
atualizado do NOTIVISA.
50Informações ao Profissional de Saúde
- 10. Superdose
- Mesmas informações previstas para informações ao
paciente, divergindo apenas na linguagem e na
seguinte frase - Em caso de intoxicação ligue para 0800 722
6001, se você precisar de mais orientações. - Dizeres Legais
51Adequação das Bulas
- Petição e submissão eletrônica
- Código de assunto 10274
- FITOTERÁPICO - Alteração de Texto de Bula (que
não possui Bula Padrão) - adequação à RDC
47/2009 - Código de assunto 10268
- FITOTERÁPICO - Notificação de Alteração de Texto
de Bula (que possui Bula Padrão) Adequação à
RDC 47/2009.
52Resolução RDC 71, de 22 de dezembro de
2009(D.O.U. 23/12/09)Estabel
ece regras para a rotulagem de medicamentos
53Embalagens o que mudou?
- Exige nome do medicamento em Braille na embalagem
secundária - Permite a utilização apenas da DCB para
identificação do medicamento - Define a proporção (embalagens primárias e
secundárias) do tamanho dos caracteres da
designação botânica, nome comercial e
concentração - Caracteres de frases Exija bula Uso Restrito
a Hospitais e Proibida Venda ao Comércio.
54Embalagens o que mudou?
- Permite somente figuras que orientem como
usar o medicamento, figuras anatômicas, ou
da espécie vegetal de origem do
medicamento - Proíbe elementos de natureza promocional e de
propaganda - Exige a impressão do número de lote e datas de
validade e fabricação com cores nas embalagens
secundárias (caixas e cartuchos) - O uso apenas de relevo tornou-se proibido.
55Embalagens o que mudou?
- Se ocorrer mudança nos cuidados de conservação
após o preparo ou abertura do medicamento, estes
deverão ser incluídos com destaque na rotulagem - Produtos sem restrição de uso por idade Uso
adulto e pediátrico deve constar na embalagem
secundárias e primária de medicamentos de venda
sem prescrição - Detalhar a idade mínima para uso do medicamento.
Inclusão da frase - USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE___,
- USO PEDIÁTRICO ACIMA DE ____
56Embalagens o que mudou?
- Obrigatoriedade da inclusão de bula. Medicamentos
disponibilizados apenas em embalagem primária,
deve conter no rótulo a frase EXIJA A BULA - Incluir mecanismos de identificação e segurança
que possibilitem o rastreamento do produto desde
a fabricação até o momento da dispensação,
conforme disposto na RDC n 59/09 e IN n 01/10 - O código GTIN e a tinta reativa passarão a ser
facultativos a partir da inclusão
do selo de rastreabilidade.
57Regras para Medicamentos Fitoterápicos
- Os rótulos devem conter a frase MEDICAMENTO
FITOTERÁPICO, em caixa alta e com tamanho mínimo
de 30 da altura do maior caractere do nome
comercial - Os medicamentos fitoterápicos que utilizarem como
princípios ativos derivados vegetais, como
extrato, suco e óleo, podem especificá-los logo
após ou abaixo do nome botânico.
58EmbalagemRegras para Medicamentos Fitoterápicos
- Nomenclatura botânica Gênero epíteto
específico - A concentração de cada princípio ativo deve ser
expressa pela concentração de cada derivado
vegetal - A composição do medicamento deve indicar a
relação real, em peso ou volume, do derivado
vegetal utilizando a correspondência em
marcadores e a descrição do derivado.
59Observações - Embalagens
- Amostras grátis rotulagem segue RDC n 60/09
- Nome Comercial - segue item 3 da RDC n 333/03
- Não pode ser assemelhado ou gerar confusão
- Nome de marca com, no mínimo, 3 letras
distintas - Poderão adotar nome comercial, nome popular
ou sinônimo usual na literatura técnica - Na falta de um nome popular ou sinônimo,
poderá ser adotada uma parte da
nomenclatura botânica
associado ao nome da empresa.
60Restrição de venda
- Produtos descritos na RDC 138/03 (GITE)
- Observar IN 05/08 (Cimicífuga, Equinácea,
Ginkgo, Hipérico, Kava-kava, Valeriana).
61O prazer no trabalho aperfeiçoa a
obra.Aristóteles
Obrigada pela atenção
medicamento.fitoterapico_at_anvisa.gov.br SIA,
Trecho 5, Área Especial 57Cidade Brasília - DF
CEP 71.205-050 (61) 3462.5526