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Radia

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Title: Radia es Ionizantes Author: Jose Last modified by: ReginaGodoy Document presentation format: Personalizar Other titles: Arial MS Gothic Calibri Times New ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Radia


1
Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite
Curso de Especialização em Engenharia de
Segurança do Trabalho
2
Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite
ENGº CIVIL E DE SEGURANÇA DO TRABALHO Marcelo
Giordano Gários M.Sc..Sc.
3
Radiações Ionizantes
4
RADIAÇÕES IONIZANTES
5
Radiações e radioatividade
  • NÃO IONIZANTES ultravioleta, infravermelho,
    laser, microondas, e etc..
  • IONIZANTES
  • Fontes radioativas e Raio X.
  • .

6
(No Transcript)
7
Radioproteção - Primórdios
  • 1895, Wilheim Conrad Roentgen descobre os raios
    X
  • 1896, instalada 1a unidade radiológica USA
  • 1896, Antoine Henri Bequerel sais de urânio
    emitem radiações espontaneamente (semelhantes aos
    raios X)
  • Pierre e Marie Curie descobrem e isolam o Ra e o
    Po
  • Idéias acerca da constituição da matéria e dos
    átomos
  • Desenvolve-se a física atômica e nuclear,
    mecânica quântica e ondulatória (Ernest
    Ruterford, Niels Bohr, Max Planck, Luis de
    Broglie, Albert Eisntein, Enrico Fermi, dentre
    outros)?

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
8
Radioproteção - Primórdios
  • 1930 sabia-se que o átomo podia ser rompido com
    liberação de grande quantidade de energia na
    ruptura
  • No final dos anos 30 e início dos anos 40, em
    vista da situação mundial gtgt tivemos a construção
    da bomba atômica.
  • Em 1945 gtgtgt bombas lançadas em Hiroshima e
    Nagasaki. O efeito das bombas foi além da
    explosão e o calor gerado pela detonação.
  • Com o término da II Guerra gtgtgt preocupação em
    usar a energia do átomo em benefício da
    humanidade.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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Radioproteção Dias atuais
  • Atualmente gtgtgt a sociedade continua utilizando a
    energia nuclear nas mais diversas áreas do
    conhecimento.
  • Em 1928 foi estabelecida uma Comissão de Peritos
    em proteção radiológica, a ICPR International
    Commition on Radiological Protection.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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Radioproteção Dias atuais
  • Posteriormente gtgtgtgt em 1955, em Assembléia geral
    da ONU criou-se o UNSCAR United Nations
    Scientific Commitee on the Effects of Atomic
    Radiation e a IAEA International Atomic Energy
    Agency, fundada em 1957, como órgão oficial da
    ONU, com sede em Viena.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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Radioproteção Dias atuais
  • A IAEA (International Atomic Energy Agency)
    promove a utilização pacífica da energia nuclear
    pelos países membros e tem publicado padrões de
    segurança e normas para manuseio seguro de
    materiais radioativos, transporte e monitoração
    ambiental
  • Para trabalhar com radiações ionizantes e com
    materiais radioativos, são necessários
    conhecimento e responsabilidade.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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Radioproteção Dias atuais
  • No Brasil, a utilização das radiações ionizantes
    e dos materiais radioativos e nucleares é
    regulamentada pela Comissão Nacional de Energia
    Nuclear (CNEN).

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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Radiações ionizantes na medicina
  • Terapia - a irradiação objetiva destruir células
    cancerígenas de um órgão.
  • Teleterapia - feixecolimado
  • Braquiterapia (contato direto com o tumor ou
    inserida no mesmo).
  • Substância injetada se instala no órgão alvo por
    compatibilidade bioquímica.

15
Radiações ionizantes na medicina
  • Uso de materiais radioativos na medicina engloba
    o diagnóstico e a terapia, principalmente na área
    da oncologia.
  • Os ensaios para diagnóstico podem ser ïn vivo
    ou in vitro.
  • Ensaios in vivo gtgtgt radioisótopo é direto no
    paciente.

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Radiações ionizantes na indústria
  • Controle de processos e produtos.
  • Medidores de níveis de espessura, densidade e
    detectores de fumaça usam princípios semelhantes.
  • Gamagrafia, no controle de qualidade de soldas.
  • Fontes de alta atividade gtgtgt usadas na
    esterilização de alimentos e produção de
    polímeros.

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Radiações ionizantes na agricultura
  • Uso no controle de pragas e pestes, hibridização
    de sementes, preservação de alimentos, aumento
    da produção de grãos, etc.
  • A conservação de alimentos por meio da
    esterilização.
  • O controle de pragas e pestes é feito por raios ?.

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Geração de energia nucleoelétrica
  • Alguns tipos de reatores são utilizados na
    geração de energia nucleoelétrica, variando
    basicamente o tipo de combustível e o
    refrigerante do núcleo.
  • O princípio de geração de energia é o mesmo em
    todos eles a energia liberada pelo núcleo é
    utilizada para gerar vapor, o qual movimenta uma
    turbina.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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Geração de energia nucleoelétrica
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Outras utilizações das radiações
  • Datação de amostras arqueológicas
  • Esterilização de esgotos urbanos
  • Identificação e quantificação de metais pesados
    no organismo humano
  • Baterias de marca-passos
  • Fontes luminosas para avisos de emergência.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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Radiações e radioatividade
  • Os químicos descobriram que todos os tipos de
    substâncias naturais são combinações de um número
    pequeno de matéria química básica (elemento).
  • O sal de cozinha é uma combinação dos elementos
    sódio e cloro.
  • A água que bebemos é formada pelos elementos
    hidrogênio e oxigênio.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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Radiações e radioatividade
  • Os elementos são constituídos por átomos. Os
    átomos formam a menor parte dos elementos e por
    muito tempo, foram considerados indivisíveis.
  • Mas sabe-se agora que os átomos possuem uma
    estrutura, e que variações nesta estrutura dão
    origem à radioatividade.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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Radiação Alfa
  • É a mais pesada, portanto, menos penetrante.
  • É o núcleo do átomo do gás hélio.
  • É barrada por uma folha de papel.
  • Seu alcance no ar não ultrapassa de 10 a 18 cm.

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Radiação Beta
  • Possui a mesma massa e a mesma carga do elétron,
    portanto é menor e mais leve do que a radiação
    alfa.
  • Movimenta-se mais rápido e apresenta maior poder
    de penetração em qualquer material.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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Radiação Beta
  • Penetra vários milímetros na pele, mas não
    alcança órgãos internos.
  • Apresenta risco quando ingerida.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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Radiação Gama
  • Não possui nem massa nem carga e por isso tem um
    poder de penetração muito grande podendo atingir
    grandes distâncias no ar e atravessar vários
    tipos de materiais.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
27
(No Transcript)
28
Radiação X
  • É semelhante à radiação gama (?) quanto às suas
    propriedades são ondas eletromagnéticas de alta
    freqüência e pequeno comprimento de onda.
  • A principal diferença é que a radiação gama (?),
    origina-se e é produzida do núcleo atômico,
    enquanto que os raios X podem ter origem na
    eletrosfera (raio X característico) ou por meio
    de freamento de elétrons (raio X artificial).
  • Todos os equipamentos utilizados para fins
    médicos ou industriais produzem raios X
    artificiais.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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Geração de Raios X
  • Raios X artificiais são gerados a partir da
    colisão de um feixe de elétrons contra um alvo
    metálico.
  • Quando os elétrons se chocam contra o alvo,
    sofrem um processo de desaceleração liberam sua
    energia sob forma de calor e Raios X.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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Geração de Raios X
  • As máquinas geradoras de Raio X são equipamentos
    elétricos de alta tensão que podem ser desligadas
    deixando de produzi-los.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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Grandezas e unidades
  • Há dois tipos de grandeza muito usados na
    proteção radiológica atividade e dose.
  • Atividade determina a quantidade de radiação
    emitida por uma determinada fonte radioativa.
  • Dose descreve a quantidade de energia absorvida
    por um determinado material ou por um indivíduo.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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Atividade (A)?
  • Expressa a quantidade de material radioativo. É
    medida em termos de desintegrações por unidade de
    tempo.
  • A atual unidade de grandeza da atividade é o
    bequerel (Bq), e 1 Bq corresponde a uma
    desintegração por segundo.
  • A unidade antiga, ainda empregada é o curie (Ci),
    que corresponde a 3,7 x 1010 desintegrações por
    segundo.
  • 1 Bq 1 dps
  • 1 Ci 3,7 x 1010 dps 3,7 x 1010 Bq

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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Submúltiplos do Curie
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Múltiplos do bequerel
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Decaimento radioativo
  • A atividade de uma amostra radioativa diminui ou
    decai com a taxa fixa que é uma característica de
    cada radionuclídeo. O tempo necessário para que
    esta atividade diminua para a metade do seu valor
    inicial é denominado de meia-vida física (T1/2)?

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Materiais radioativos artificiais
37
Fontes naturais de radiação
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AVALIAÇÃO DA DOSE
  • O conceito de dose foi introduzido em proteção
    radiológica em analogia ao seu uso em
    farmacologia, uma vez que queremos determinar o
    efeito causado por uma dose de radiação
    ionizante.
  • O termo dose usado na farmacologia significa a
    quantidade de uma substância aplicada em um ser
    vivo por unidade de peso corpóreo para se obter
    um certo efeito biológico.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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AVALIAÇÃO DA DOSE
  • A dose de radiação recebida por um indivíduo pode
    ser avaliada por
  • exposição
  • dose absorvida
  • dose equivalente
  • dose equivalente efetiva.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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EXPOSIÇÃO
  • A grandeza exposição (X), foi a primeira grandeza
    a ser definida para fins de radioproteção.
  • Essa grandeza é uma medida da habilidade ou
    capacidade dos raios X e ? em produzir ionizações
    no ar.
  • Ela mede a carga elétrica total produzida por
    raios X e ? em um quilograma de ar.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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EXPOSIÇÃO
  • A unidade de (X) é Coulomb por quilograma (C/kg).
  • A unidade antiga é o roentgen (R)que equivale a
    2,58 x 10-4C/kg.
  • Os instrumentos de medida da radiação, em sua
    maioria, registram a taxa de exposição que é a
    medida por unidade de tempo, isto é, (C/kg.h) ou
    (C/kg.s).

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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DOSE ABSORVIDA
  • Foi definida para suprir as limitações da
    grandeza exposição e possui como símbolo (D).
  • D é mais abrangente que X, pois é válida para
    todos os tipos de radiação ionizante (raios X, ?
    ? e ?) e para todo tipo de material absorvedor.
  • É definida como a quantidade de energia
    depositada pela radiação ionizante na matéria,
    num determinado volume conhecido.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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DOSE ABSORVIDA
  • A unidade atual é o gray (Gy) que equivale a 1
    J/kg.
  • A unidade antiga é o rad, que equivale a 10-2
    J/kg, ou seja, 10-2 Gy.
  • A medida da taxa absorvida tem por definição a
    medida da dose absorvida por unidade de tempo
    (Gy/h)?

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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Dose equivalente
  • As grandezas definidas anteriormente (Exposição e
    dose absorvida) levam em conta a energia
    absorvida no ar e no tecido humano,
  • Não dão idéia de efeitos biológicos no ser
    humano.
  • Definiu-se então a grandeza dose equivalente (H),
    que considera fatores como o tipo de radiação
    ionizante, a energia e a distribuição da radiação
    no tecido, para se poder avaliar os possíveis
    danos biológicos.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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Dose Equivalente
  • A unidade antiga da dose equivalente é o rem.
  • A unidade nova é o sievert (Sv) e 1 Sv equivale a
    100 rem.
  • A medida da taxa de dose equivalente tem por
    definição a medida da dose equivalente por
    unidade de tempo (Sv/h)?

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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Dose equivalente
  • A dose equivalente é igual ao produto da dose
    absorvida (D) pelos fatores de qualidade (Q) e N.
  • Matematicamente falando
  • Dose Equivalente (H) D.Q.N

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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FATOR Q DA DOSE EQUIVALENTE
  • O Fator Q representa o poder de ionização dos
    diferentes tipos de radiações ionizantes.
  • Relaciona o efeito dos diferentes tipos de
    radiação em termos de danos aos tecidos.
  • Confira o Quadro e os exemplos a seguir

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FATOR Q
  • Ex. 1 Gy de dose absorvida de radiação gama
    produz no tecido um dano 20 vezes maior do que 1
    Gy de radiação alfa.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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Valor N da Dose Equivalente
  • O Valor N é o produto de outros fatores
    modificadores, que permitem avaliar a influência
    da dose de um radionuclídeo depositado
    internamente.
  • Atualmente o valor utilizado para o fator N é 1.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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DOSE EQUIVALENTE EFETIVA
  • Para se limitar os riscos dos efeitos
    estocásticos, foi introduzido o conceito de dose
    equivalente efetiva (HE).
  • Esta grandeza é baseada no princípio de que, para
    um certo nível de proteção, o risco deve ser o
    mesmo se o corpo inteiro for irradiado
    uniformemente, ou
  • se a irradiação é localizada em um determinado
    órgão.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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DOSE EQUIVALENTE EFETIVA
  • A dose recebida em cada órgão do corpo humano é
    multiplicada por um fator de ponderação (WT).
  • Matematicamente HE ?WT.HT
  • As unidades de medida de dose equivalente efetiva
    são o rem e o Sv.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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TABELA DE FATORES DE PONDERAÇÃO DA DOSE
EQUIVALENTE EFETIVA
MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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Resumo das principais unidades e grandezas
empregadas em radioproteção
MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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PRINCÍPIOS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
  • Proteger os indivíduos, seus descendentes e a
    humanidade como um todo dos efeitos das radiações
    ionizantes, permitindo, com segurança, as
    atividades que fazem uso dessas radiações.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
55
PRINCÍPIOS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
  • Para atingir a segurança, três princípios básicos
    da proteção radiológica são estabelecidos
  • Justificação
  • Limitação de Dose e
  • Otimização.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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Justificação
  • Toda exposição a radiação ionizante pode levar
    algum risco de dano à saúde humana, e este risco
    aumenta com o aumento da exposição.
  • Por isso, qualquer aplicação da radiação que
    conduza a um aumento da exposição do homem deve
    ser justificada, para garantir que o benefício
    decorrente dessa aplicação seja mais importante
    que o risco devido ao aumento da exposição.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
57
Limites de dose
  • Representam um valor máximo de dose, abaixo do
    qual os riscos decorrentes da exposição à
    radiação são considerados aceitáveis.
  • No caso das radiações ionizantes, são
    estabelecidos limites de dose anuais máximos
    admissíveis (LAMA), que são valores de dose em
    que os indivíduos podem ficar expostos, sem que
    isso resulte em um dano à sua saúde, durante toda
    sua vida.
  • Para o estabelecimento dos limites máximos
    admissíveis para trabalhadores foram considerados
    os efeitos somáticos tardios, principalmente o
    câncer.

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Limites de dose Situações de exposição
  • Existem duas situações em que as pessoas podem
    estar sujeitas às radiações ionizantes
  • Situação normal em que a fonte radioativa está
    controlada e a exposição pode ser limitada com o
    emprego de medidas adequadas de controle.
  • Situação anormal ou acidental em que se perde o
    controle sobre a fonte de radiação e a exposição
    deve ser limitada unicamente com medidas
    corretivas.

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Situação normal Limites primários - CNEN

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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Limites derivados
  • Para garantir a concordância com os limites de
    dose recomendados pela ICRP e o CNEN,
    frequentemente são usados limites derivados para
    o trabalho.
  • Limites derivados para contaminação externa
  • Limites derivados para contaminação de
    superfície
  • Limites derivados para contaminação do Ar

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
61
Limites Derivados para Irradiação Externa
  • São função da fração de tempo gasto para executar
    as tarefas projetadas para o ano nos locais de
    trabalho.

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Considerações quanto ao sistema de limitação de
doses
  • A Dose total recebida por um trabalhador
    corresponde a soma da dose externa a dose
    interna.
  • Existem limites especiais para várias categorias
    de pessoas mulheres com capacidade de
    procriação, gestantes, estudantes e estagiários,
    visitantes.
  • Gestantes não devem trabalhar em áreas
    controladas, locais cujas doses podem exceder a
    0,3 do LMA.
  • A dose no feto não deverá exceder a 1 mSv durante
    todo período de gestação.

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Considerações ao sistema de limitação de dose
  • Limites de dose para Estudantes, estagiários e
    visitantes
  • Menores de 16 anos não devem receber por ano
    doses superiores aos limites primários para
    público, e em exposições independentes, a dose
    não deve exceder a 0,10 deste limite.
  • Entre 16 e 18 anos, não devem receber por ano,
    doses superiores a 0,30 do LAMA para
    trabalhadores
  • Maiores de 18 anos não devem receber por ano,
    doses maiores que o limite primário para
    trabalhadores.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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Considerações ao sistema de limitação de dose
  • Em situações de emergência as doses previstas não
    devem exceder a 2 vezes os limites primários.
  • Caso a dose seja excedida, a participação deve
    ser voluntária.

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Otimização
  • Ainda que a aplicação das radiações seja
    justificada e que os limites de dose sejam
    obedecidos, é necessário otimizar os níveis de
    radiação, ou seja, a exposição de indivíduos a
    fontes de raiação deve ser mantido tão baixo
    quanto razoavelmente exeqüível (as low as
    reasonably achievable - ALARA)?

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
66
Modos de exposição
  • Os riscos a que estão expostos os indivíduos
    irradiados dependem
  • Tipo de fonte radioativa,
  • Tempo de permanência junto a fonte e
  • Distância da fonte ao indivíduo.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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Tipos de fontes
  • As fontes de radiação ionizante mais importantes
    para a radioproteção são os aparelhos de raios X,
    os aceleradores de partículas, as substâncias
    radioativas e os reatores nucleares.
  • Nos aceleradores de partículas, gases ionizados
    são injetados em um campo magnético onde são
    acelerados e lançados contra um alvo onde
    provocam reações nucleares.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
68
Tipos de fontes
  • Nos aparelhos de raios X, um filamento de lâmpada
    produz um feixe de elétrons que é acelerado num
    campo elétrico e lançado contra um alvo metálico
    de Z elevado e densidade alta.
  • Ao colidir com o alvo, os elétrons são freados,
    emitindo energia sob a foma de radiação de
    freamento que é o raio X.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
69
Tipos de fontes
  • As fontes de radiação constituídas de fontes
    radioativas, emitem radiação contínua e
    independente da ação humana.
  • As energias das radiações emitidas são
    características dos radionuclídeos presentes e a
    intensidade das radiações emitidas depende da
    massa do radionuclídeo na amostra e varia
    continuamente, de acordo com as leis do
    decaimento radioativo.

70
Tipos de fontes
  • Fontes seladas são aquelas em que a substância
    radioativa está enclausurada dentro de um
    invólucro robusto que impede o escape do
    material.
  • Fontes abertas são aquelas em que o material
    radioativo está sob forma sólida (pó), líquida ou
    mais raramente, gasosa, em recipiente aberto ou
    que permita seu tracionamento.

71
MEDIDAS DE CONTROLE
  • REDUÇÃO DA ATIVIDADE DA FONTE
  • DISTÂNCIA
  • BLINDAGEM
  • REDUÇÃO DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
72
Redução de atividade da fonte
  • Pode ser conseguida diminuindo-se a quantidade de
    material manipulado.
  • Essa redução pode ser obtida, fracionando-se a
    fonte em fontes com atividades menores.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
73
Redução de atividade da fonte
  • Outra forma para redução de atividade é o seu
    armazenamento para que ocorra o decaimento
    radioativo do material.
  • Este processo é empregado para radionuclídeos de
    meia-vida curta e principalmente para rejeitos
    radioativos.
  • Para tanto é necessário ter locais adequados para
    o armazenamento do material, de acordo com suas
    características.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
74
Aumento da distância fonte-indivíduo
  • Inverso do quadrado da distância 1/d2

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
75
Uso de blindagem
  • Todo sistema destinado a atenuar um campo de
    radiação por interposição de um meio material
    entre a fonte de radiação e as pessoas ou objetos
    a proteger é denominado blindagem.
  • É o método mais importante de proteção contra a
    irradiação externa.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
76
Uso de blindagem
  • Partículas ? desnecessária a blindagem.
  • Partículas ? tem por objetivo evitar a
    irradiação da pele, cristalino dos olhos e
    gônadas.
  • Radiação ? ou X Utiliza-se o conceito da camada
    semi-redutora. É a espessura necessária para
    reduzir a intensidade da radiação a metade.

77
Valores de camada semi-redutora de chumbo para
alguns radionuclídeos
78
Materiais para blindagem
79
Redução no tempo de irradiação
  • diretamente proporcional

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
80
Proteção contra a contaminação
  • A contaminação tanto interna quanto externa ao
    corpo humano pode ser evitada adotando-se
    procedimentos para confinar o material radioativo
    evitando que haja dispersão no meio ambiente.
  • Proteção contra a inalação de materiais
    radioativos.
  • Proteção contra a ingestão de materiais
    radioativos.
  • Proteção contra a absorção através da pele.
  • Controle de acesso em áreas restritas.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
81
Detecção e medida das radiações
  • A radiação por si só não pode ser medida
    diretamente, portanto, a detecção é realizada
    pela análise dos efeitos produzidos pela radiação
    quando esta interage com um material.
  • Um sistema de detecção de radiação é constituído
    de duas partes um mecanismo detector e outro de
    medida.
  • A interação da radiação com o sistema ocorre no
    detector e o sistema de medida interpreta esta
    interação.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
82
Detecção e medida das radiações
  • Muitos instrumentos de medição são eletrônicos e
    indicam a intensidade da radiação num ponto e
    instante determinado.
  • Confira alguns detectores a seguir

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
83
Detectores por ionização
  • A radiação incidente cria pares de íons no volume
    de medida do detector.
  • Os pares de íons são contados em um dispositivo
    de medida da corrente elétrica.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
84
Detectores à Cintilação
  • Baseiam-se na propriedade de fluorescência ou
    cintilação apresentado por substâncias que emitem
    luz quando bombardeados por um feixe de radiação
    ionizante.

85
Dosímetros
  • A dosimetria é a avaliação quantitativa da dose
    de radiação recebida pelo corpo humano.
  • Os dosímetros são instrumentos utilizados para
    esta avaliação e indiicam a exposição ou a dose
    absorvida total a que uma pessoa foi submetida.
  • São também chamados de dosímetros integradores.

86
Dosímetros
  • As principais características de um dosímetro
    são
  • A resposta deve ser independente da energia da
    radiação incidente
  • Deve cobrir um grande intervalo de dose
  • Deve medir todos os tipos de radiaçào ionizante e
  • Deve ser pequeno, leve, de fácil manuseio,
    confortável para o uso e econômico quanto a
    fabricação.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
87
Programa de monitoração
  • Obtenção de medidas de proteção
  • Interpretação das medidas obtidas.
  • Registro dos dados
  • Providências, quando necessárias, para melhorar
    os dispositivos de proteção.

88
Sinais de aviso de radiação
  • Os equipamentos, recipientes, as áreas ou os
    recintos com riscos potenciais de radiação
    ionizante devem ser marcados com sinais de
    avertência de radiação.

89
Classificação das áreas de trabalho
  • Toda área de trabalho deve ser classificada de
    acordo com os níveis de dose de radiação
    presentes.
  • Quando o nível de radiação não ultrapassar o
    limite primário para indivíduos do público
    (1mSv/ano), são denominadas áreas livres.
  • Estas áreas são isentas de regras especiais de
    segurança.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
90
Classificação das áreas de trabalho
  • Além das áreas livres, as demais áreas são
    denominadas áreas restritas e são subdivididas
    em
  • áreas controladas dose de radiação ultrapassa o
    valor de 3/10 do limite primário para
    trabalhadores.
  • áreas supervisionadas - dose de radiação inferior
    a 3/10 do limite primário para trabalhadores.

91
Gerenciamento de rejeitos radioativos
92
Efeitos biológicos
  • Os primeiros casos de dano ao homem (dermatites,
    perda de cabelo , anemia) foram relatados na
    literatura após a descoberta dos raios X.
  • Os primeiros pesquisadores no campo da energia
    nuclear foram suas primeiras vítimas.
  • Após a II Guerra Mundial, em virtude das
    explosões das bombas em Hiroshima e Nagasaki e do
    emprego de radionuclídeos, estudou-se com mais
    detalhes os efeitos produzidos por doses
    repetidas de radiação a longo prazo.

93
Noções de biologia
  • O organismo humano é uma estrutura complexa cuja
    menor unidade com funções próprias é a célula.
  • As células são constituídas por moléculas e estas
    por átomos.
  • As células são compostas por vários tipos de
    moléculas aminoácidos, proteínas, água e
    eletrólitos como sais de potássio, cloro, sódio,
    cálcio, magnésio e fosfatos.
  • Podemos dividir as células do corpo humano em
    dois grandes grupos células somáticas e células
    germinativas.

94
Noções de biologia
  • As células somáticas compõem a maior parte do
    organismo e são responsáveis pela formação da
    estrutura corpórea (ossos e músculos)?
  • As células germinativas estão presentes nas
    gônadas ovários e testículos) e se dividem
    produzindo os gametas (óvulos e espermatozóides)
    necessários na reprodução. Transmitem as
    características hereditárias.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
95
Mecanismo de ação das radiações
  • Resultam da interação das radiações com os
    átomos e moléculas do corpo humano.
  • Nessa interação, o primeiro fenômeno que ocorre
    é o físico e consiste na ionização e na excitação
    dos átomos durante a troca de energia entre a
    radiação e a matéria.
  • Um dos processos mais importantes de interação
    da radiação no organismo humano é com as
    moléculas de água, já que 70 do corpo humano é
    constituído dessa substância (radiólise da água).

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
96
Características dos efeitos biológicos
  • Especificidade (efeitos podem ser ocasionados por
    outras causas)
  • Tempo de latência (inversamente proporcional a
    dose)
  • Reversibilidade (depende da célula afetada e da
    possibilidade de restauração)
  • Transmissibilidade (maior parte não é
    transmissível)

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
97
Características dos efeitos biológicos
  • Dose limiar (certos efeitos, para se
    manifestarem, precisam de uma dose mínima de
    radiação)
  • Ex 1 Sv é a dose mínima para anemia.
  • Radiosensibilidade (lei de Bergonie e Tribondeau
    a radiosensibilidade das células é diretamente
    proporcional a sua capacidade de reprodução e
    inversamente ao seu grau de especialização. Ex.
    células da pele e produtoras de sangue)?.

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Classificação dos efeitos biológicos
  • Estocásticos a probabilidade de ocorrência é
    função da dose, não apresentando dose limiar. Ex
    câncer e os efeitos hereditários.
  • A curva característica desse tipo é mostrada na
    figura ao lado.

99
Classificação dos efeitos biológicos
  • Determinísticos são aqueles cuja gravidade
    aumenta com o aumento da dose e para os quais
    existe um limiar de dose. Ex anemia, a
    catarata, radiodermites, etc.
  • A curva característica deste tipo de efeito é
    mostrada na figura ao lado.

100
Ainda sobre os efeitos biológicos
  • Efeitos somáticos e hereditários
  • Os somáticos ocorrem nas células somáticas e se
    manifestam no indivíduo irradiado, não sendo
    transmitido aos seus descendentes.
  • Podem ser divididos em
  • imediatos (tempo de latência curto
    exposição aguda).
  • tardios (tempo de latência longo Ex câncer)

101
Ainda sobre os efeitos biológicos
  • Efeitos somáticos e hereditários
  • Os efeitos hereditários podem ser transmitidos
    aos descendentes e são conseqüência de alterações
    nos cromossomos (DNA) dos gametas (óvulos e
    espermatozóides) no indivíduo irradiado.

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
102
INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE
  • PORTARIA 3214/78 MTE NR 15 ANEXO 5
    Insalubridade
  • Quantitativo limites de tolerância CNEN
  • PORTARIA 518/03 MTE - Periculosidade
  • Qualquer exposição atividade e área de
    risco

MARCELO GÁRIOS M.Sc.
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Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite
MUITO OBRIGADO !
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