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Evolu

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Evolu o da Pobreza e Bem-Estar em Mo ambique Minist rio do Plano e Finan as Instituto Internacional de Pesquisas Alimentares Purdue University – PowerPoint PPT presentation

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Title: Evolu


1
Evolução da Pobreza e Bem-Estar em Moçambique
  • Ministério do Plano e Finanças
  • Instituto Internacional de Pesquisas Alimentares
  • Purdue University
  • Apresentação feita para a AMECON
  • Setembro de 2004

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Objectivos da Apresentação
  • Disseminar informação sobre os resultados da
    avaliação dos dados do IAF 2002-2003
  • Motivar os participantes nesta sala a realizar
    trabalhos de investigação sobre assuntos de
    população, desenvolvimento e pobreza

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Breve Historial sobre os Inquéritos aos Agregados
Familiares em Moçambique
  • Custo de Vida em Lourenço Marques
  • Período do Inquérito 1956/1957

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Breve Historial sobre os Inquéritos aos Agregados
Familiares em Moçambique
  • Custo de Vida em Lourenço Marques
  • Período do Inquérito 1956/1957
  • Publicação do relatório 1963

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Breve Historial sobre os Inquéritos aos Agregados
Familiares em Moçambique
  • Custo de Vida em Lourenço Marques
  • Período do Inquérito 1956/1957
  • Publicação do relatório 1963
  • Tamanho da amostra 79 agreg. familiares

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Breve Historial sobre os Inquéritos aos Agregados
Familiares em Moçambique
  • Custo de Vida em Lourenço Marques
  • Período do Inquérito 1956/1957
  • Publicação do relatório 1963
  • Tamanho da amostra 79 agreg. familiares
  • Por razões de conveniência, os agregados
    familiares pobres foram excluídos da amostra.

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Breve Historial sobre os Inquéritos aos Agregados
Familiares em Moçambique
  • Inquéritos no período pós-independência
  • 1981, 1982, 1983, 1984 Inquérito aos Orçamentos
    Familiares (IOFs), abrangendo as Cidades
    Capitais.
  • 1991 Apenas na Cidade de Maputo
  • 1991-1992 Nas cidades capitais (Maputo e
    Matola), com 4957 agregados familiares.
  • 1994 Inquéritos nas Capitais Provinciais.

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Breve Historial sobre os Inquéritos aos Agregados
Familiares em Moçambique
  • 1996-97 Inquérito aos Agregados Familiares (IAF
    1996-97), teve uma cobertura Nacional, urbano e
    rural.
  • Trabalho de Campo 1996-97
  • Publicação do Relatório Finais de 1998 (1,5
    depois)
  • Tamanho da amostra 8289 agregados familiares
  • Resultados
  • Cerca de 69 da população vivia abaixo da linha
    da pobreza.
  • A pobreza era mais incisiva nas zonas rurais
    (71,3)
  • Incidência da pobreza bastante baixa na região
    sul, em particular na Cidade de Maputo (47,8)

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Breve Historial sobre os Inquéritos aos Agregados
Familiares em Moçambique
  • 2002-2003 Inquérito aos Agregados Familiares
    (IAF 2002-03), teve uma cobertura Nacional,
    urbano e rural.
  • Trabalho de Campo Julho de 2002- Junho de 2003
  • Resultados Preliminares 2003 ( 6 meses depois).
  • Tamanho da amostra 8700 agregados familiares

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O conceito de pobreza absoluta
  • As pessoas definem a pobreza de várias formas
    não ter família, posse de certa quantidade de
    animais, etc. Um aspecto comum todos
    relacionados com o alcance de um nível padrão
    mínimo de subsistência na sociedade.
  • No IAF quantum de condições mínimas
    consideradas necessárias para garantir a
    subsistência do indivíduo. Medida em termos
    monetários por meio de linha de pobreza.

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Medição da pobreza
  • Linha de pobreza custo de satisfazer as
    necessidades básicas mínimas por dia para poder
    sobreviver. É resultado da soma de uma linha
    alimentar e linha não alimentar.
  • Linha de pobreza alimentar custo de satisfazer
    as necessidades alimentares em termos de calorias
    tendo como referência o cabaz alimentar de um
    pobre.
  • Linha de pobreza não-alimentarcusto mínimo de
    satisfação das necessidades não alimentares
    básicas.

12
Medição da pobreza
  • Indice de Incidencia da Pobreza (Head Count
    Index) - A mais simples e comum medida de pobreza
    que representa a proporcao de pessoas cujo
    consumo esta abaixo da linha da pobreza.
  • Indice de Pobreza Diferencial (Poverty Gap Index)
    Mede a profundidade da pobreza, definido pela
    distancia media abaixo da linha da pobreza.

13
Medição da pobreza
  • Linhas de pobreza baseadas em 13 domínios
    espaciais.
  • 1 Niassa Cabo Delgado _ Rural
  • 2 Niassa Cabo Delgado _ Urbano
  • 3 Nampula _ Rural
  • 4 Nampula _ Urbano
  • 5 Sofala Zambézia _ Rural
  • 6 Sofala Zambézia _ Urbano
  • 7 Manica Tete _ Rural
  • 8 Manica Tete _ Urbano
  • Gaza Inhambane _ Rural
  • 10 Gaza Inhambane _ Urbano
  • Maputo Província _ Rural
  • 12 Maputo Província Urbano
  • 13 Maputo Cidade

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Medição da pobreza
  • Motivações
  • Necessidade de separação das zonas.
  • Poucas UPA por província e zonas (urbana e
    rural).
  • Existem diferenças e semelhanças entre as
    províncias e zonas dentro das províncias no que
    diz respeito aos preços dos bens, padrões de
    consumo, etc. Há famílias gastam mais e outras
    gastam menos para o mesmo consumo calorico.

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Comparando os níveis de bem estar entre 1996 e
2002
  • O objectivo principal estabelecer comparações.
  • Nível de vida das famílias usando duas
    abordagens
  • Cabaz fixo de bens.
  • Cabaz flexível de bens.

Linha da Pobreza Alimentar Cabaz Fixo Cabaz Flexivel
1996 - 1997 ? P96 Q96 ? P96 Q96
2002 - 2003 ? P02 Q96 ? P02 Q02
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Abordagem de cabaz fixo de bensVantagens e
desvantagens
  • Vantagens
  • Fácil e clara.
  • Capta o efeito qualidade nos domínios espaciais
    onde não ocorreu o efeito substituição.
  • Facilita a comparação.
  • Importa verificar quais as regiões onde esta
    abordagem poderá ser valida.
  • Fraco efeito substituição
  • Gostos
  • Estabilidade de preços

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Abordagem de cabaz fixo de bensVantagens e
desvantagens
  • Desvantagens
  • Não acomodação do efeito substituição.
  • Por exemplo, há regiões em que (dado o
    horizonte temporal) os preços de alguns bens
    aumentaram mais do que o dobro ao mesmo tempo que
    os preços de outros bens baixaram, principalmente
    na zona Norte, provocando uma mudança dos preços
    relativos.
  • Expansão das linhas da pobreza.
  • Risco de sobrestimação da pobreza.

18
Poverty Head count usando o cabaz fixo.
19
Poverty Gap usando o cabaz fixo.
20
Abordagem de cabaz flexível de bensVantagens e
desvantagens.
  • Desvantagens
  • Dificuldade em garantir que o cabaz determinado
    é o cabaz ideal (tem a qualidade necessária).
  • Vantagens
  • Acomoda o efeito substituição.
  • La?pi02qi02, mas NC?qi02calpgri
    ?qi96calpgri .

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Condições Necessárias em Gostos Revelados (GR)
  • ?i p02ir q96ir ? ?i p02ir
    q02ir
  • ?i p96ir q02ir ? ?i p96ir
    q96ir
  • ?i p02ir q02irq ? ?ip02ir q02ir
  • Onde
  • r região ou domínio espacial
  • i produtos
  • rq região comparativa

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Obtendo um cabaz flexivel
  • Processo Iteractivo
  • Definir uma linha da pobreza arbitraria
  • Calcular o cabaz alimentar e consequentemente as
    linhas da pobreza para essa população.
  • Comparar as linhas da pobreza originais com as
    novas linhas calculadas.
  • Recalcular o cabaz ate que as linhas da pobreza
    para a iteração t e t1 sejam essencialmente as
    mesmas.

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Minimum Cross Entropy e Gostos Revelados
  • Uma Nova Metodologia para Estimativas das Linhas
    da Pobreza Alimentar

24
A Abordagem Minimum Cross Entropy (MCE)
  • Determinar as quantidades óptimas e os valores
    dos cabazes por região que satisfaçam às
    condições de GR. Usamos a função Entropy
  • Min

Em outras palavras, queremos escolher novos
cabazes nos quais os pesos orçamentais estão
próximos dos pesos das despesas alimentares do
cabaz flexível original e que ao mesmo tempo
satisfaçam as condições de GR.
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ResultadosAntes de Minimum Cross Entropy
26
Cabaz Ajustado
27
Poverty Headcount usando o cabaz ajustado
Correl(Hfbundle,MCE) 0.87
28
Poverty Gap usando o cabaz ajustado
Correl(Hfbundle,MCE) 0.91
29
Perfil da Pobreza Por género.
30
Escolaridade do chefe do agregado familiar
Escolaridade de adultos
31
Pobreza por sector do emprego
32
DETERMINANTES RURAIS
DEMOGRÁ FICAS
EDUCAÇÃO
EMPREGO
C.C.
33
DETERMINANTES URBANOS
DEMOGRÁ FICAS
EDUCAÇÃO
EMPREGO
C.C.
34
DETERMINANTES DA POBREZA
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Desigualdade entre zonas rural e urbana
Gini
IAF 96-97 Nacional 0.40
Rural 0.37
Urbano 0.47
IAF 02-03 Nacional 0.42
Rural 0.37
Urbano 0.48
  1. Nenhuma mudança na desigualdade nas zonas rurais
  2. Pequena variação da desigualdade conduzida pelas
    mudanças nas zonas urbanas.

36
2002-03
1996-97
37
(No Transcript)
38
Pobreza Subjectiva
Como compara a situação económica do agregado
familiar em relação a um ano atras?
Fonte Relatório Final do IAF
39
Pobreza Subjectiva
Fonte Relatório Final do IAF
40
Características da Habitação
41
Facilidades de Saneamento
42
Posse de bens duráveis Bicicleta
Correlation in differences -.67
43
Posse de bens duráveis Rádio
Correlation in differences -.59
44
Número de Refeições por dia
Correlation with Headcount-.67
45
Constatações entre os dois IAFs
  • Mudanças mais rápidas nas zonas rurais do nas
    urbanas
  • Famílias rurais continuam as mais desfavorecidas
  • As mudanças nos indicadores correlacionam-se com
    as mudanças nos índices de pobreza encontrados

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Tendências GlobaisOutras Fontes de Dados
  • Contas Nacionais
  • Crescimento economico rapido
  • Trabalho do Inquérito Agricola (TIA)
  • Crescimento de valor mediano per capita da
    produção vegetal de 12 entre 1996 e 2002.
  • Crescimento mais rapido da media e de rendimento
    total de agregado familiares rurais (o rendimento
    total foi medido so em quatro provincias em
    1996).
  • Departamento de Aviso Previa (MADER)
  • Crescimento de produção per capita de cereais de
    14 entre 1996 e 2002.
  • Estabilidade de produção per capita de mandioca.
  • Mesmo com uma estimativa da população que parece
    elevada para 2002.
  • QUIBB 2000-01
  • Indicadores favoraveis a nivel nacional
  • Previsoes de niveis de probeza em 2000-01 de 60,7
    com reducoes a nivel urbano e rural.

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(No Transcript)
48
(No Transcript)
49
Conclusões
  • As taxas de pobreza decresceram entre 1996-97 e
    2002-03.
  • Forte redução da pobreza nas zonas rurais
    (redução do gap).
  • Com base nos dados e conclusões dos IAF's,
    desenho de melhores políticas.
  • Estimativas do perfil da pobreza indicam que
    existe uma associação entre pobreza e género do
    agregado familiar.
  • Investimento (horizontal e vertical) em educação

50
Conclusões
  • Redução das desigualdes de género.
  • Maiores oportunidades na agricultura e indústria
  • A desigualdade está aumentar mas não em termos
    significativos a nível nacional.
  • Resultados consistentes com outras fontes de
    dados

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Áreas para Investigação
  • Estatísticas
  • Como melhorar técnicas de amostragem
  • Painel de Dados e Dinâmica da Pobreza
  • Medição da Pobreza
  • Linhas da Pobreza e Metodologias apropriadas para
    países como Moçambique
  • População /Desenvolvimento/Pobreza
  • Vulnerabilidade das famílias
  • Comparações regionais e sub-regionais
  • Desigualdade e acesso a Factores
    População/Terra/Educação
  • Analise de Politicas no geral
  • Estrutura da produção e pobreza

52
  • FIM
  • Obrigado pela atenção.
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