Title: A CONSTRU
1A CONSTRUÇÃO DO PROGRAMA DE AÇÃO ESTADUAL DE
COMBATE À DESERTIFICAÇÃO
- Raquel Pontes
- rc.pontes_at_globo.com
2A desertificação
- As populações mais pobres do planeta são aquelas
que habitam nas regiões semi-áridas dos países em
desenvolvimento, exatamente onde são mais
drásticos os processos de desertificação. - O mesmo ocorre no Brasil é no semi-árido
nordestino onde se concentra a maior pobreza do
País. É aí também onde os processos de
desertificação são mais sérios. - Tanto desertificação como pobreza são afetados
pelas variações do clima pelas secas periódicas,
que fazem parte da história das regiões
semi-áridas. E, agora, pelas mudanças climáticas
provadas pelo homem, que tornarão essas regiões
ainda mais vulneráveis.
3(No Transcript)
4A DESERTIFICAÇÃO NO BRASIL
No Brasil não há desertos. O que há em partes
específicas do seu território são espaços
pautados pela semi-aridez e espaços bem menores
caracterizados pela aridez, em relação aos quais
são variáveis os processos de degradação
ambiental. A ampliação desses processos pode
contribuir para que tais espaços se transformem
em áreas submetidas à desertificação. O problema
da semi-aridez também traz consigo dimensão
social, pelo desmantelamento das estruturas
econômicas e produtivas a cada período seco
5PRINCIPAIS CAUSAS
- vulnerabilidade às secas, que impactam
diretamente a agricultura de sequeiro e pecuária
- fraca capacidade de reorganizar a estrutura
produtiva do sertão - desmatamento resultante da pecuária extensiva e
do uso de madeira para fins energéticos - salinização dos solos decorrente do manejo
inadequado na agricultura e no pastoreio - perda de dinamismo de atividades industriais e
comerciais
6Conseqüências
- Urbana
- crescimento da pobreza urbana devido às migrações
- desorganização das cidades, aumento do desemprego
e da marginalidade - aumento da poluição e problemas ambientais
urbanos - Recursos naturais e clima
- perda de biodiversidade (flora e fauna)
- perda de solos por erosão
- diminuição da disponibilidade efetiva de recursos
hídricos devido ao - assoreamento de rios e reservatórios
- aumento das secas edáficas por incapacidade de
retenção de água dos solos - aumento da pressão antrópica em outros
ecossistemas
7Conseqüências
- Podem ser divididas em 4 grandes grupos, como
mencionado a seguir - Social
- abandono das terras por parte das populações mais
pobres (migrações) - diminuição da qualidade de vida, com o aumento da
mortalidade infantil e diminuição da expectativa
de vida da população - desestruturação das famílias como unidades
produtivas - Econômica e institucional
- queda na produção e produtividade agrícolas
- diminuição da renda e do consumo das populações
- desorganização dos mercados regionais e nacionais
- desorganização do estado e inviabilização de sua
capacidade de prestação de serviços - instabilidade política
8Por que elaborar um programa estadual de combate
à desertificação?
- Compromisso da Convenção, o Brasil deverá
implementar as ações preconizadas no PAN - O Estado do Ceará tem cerca de 90 de seu
território em região semi-árida - Os eventos cíclicos agravam o problema (as secas
e inundações) - As mudanças climáticas também relacionam as
regiões semi-áridas como muito vulneráveis
9Como elaborar?
- MMA/SEDR coordena a elaboração do PAE, através da
Cooperação Internacional GTZ e IICA - Participação da sociedade, a exemplo da
construção do Programa Nacional - Busca de sensibilização dos atores sociais
- Visão sistêmica
- Compreensão que o problema é de múltiplas causas
e terá portanto, múltiplas estratégias - É importante construir indicadores fáceis de
mensuração - Devemos monitorar e avaliar periodicamente a
implementação do Programa.
10A estratégia para elaboração
Ponto focal governamental
SRH/CE criou o GPCD (2006), composto de 19
representantes, com o objetivo de acompanhar a
elaboração do PAE-CE.
Ponto focal parlamentar
Ponto focal não governamental
11Relatórios Fase do Projeto
Relatório 1 Plano de Trabalho, incluindo cronograma de atividades, lista de políticas, programas e ações relevantes e proposta de estruturação do PAE (índice geral).
Relatório 2 Análise da situação atual, incluindo a atualização do Panorama de Desertificação no Estado do Ceará, o levantamento das políticas públicas de interesse nas ASDS e a formulação de temas de concentração estratégica.
Relatório 3 Avaliação das Políticas, programas e projetos relevantes para as ASDS do Estado e a ações e iniciativas postas em prática na área de combate à desertificação.
Relatório 4 Estratégia do PAE, incluindo marco estratégico, eixos temáticos e áreas de concentração estratégica, propostas de ação e indicadores de monitoramento.
Relatório 5 Propostas para Implementação do PAE, incluindo a agenda de trabalho de implementação da primeira fase do PAE com a participação ativa dos atores sociais identificados.
Relatório 6 Proposta de Gestão do PAE, incluindo as bases para o estabelecimento do modelo e da estrutura de gestão e articulação com as políticas e programas relevantes.
Relatório 7 Relatório das três oficinas realizadas nas Áreas Susceptíveis à Desertificação (ASD) e dos dois seminários em Fortaleza-CE.
Relatório 8 Relatório Consolidado do PAE, constando da sistematização dos produtos acima referidos.
Relatório 9 Documento Síntese para publicação e divulgação sumário executivo.
12Cronograma das Oficinas e Seminários
Oficinas e Seminários Local Inicio Fim
Oficina 1 ASD Inhamuns, no município de Tauá ou Independência 18/06/2009 19/06/2009
Oficina 2 ASD Irauçuba, no município de Irauçuba 25/06/2009 26/06/2009
Oficina 3 ASD Jaguaribe, no município de Jaguaribe ou Morada Nova 02/07/2009 03/07/2009
Seminário 1 - Gestores Fortaleza, local a combinar 10/07/2009
Seminário 2 - com os gestores e representantes das ASDs, para validação do PAE. Fortaleza, local a combinar 14/08/2009
13As áreas susceptíveis à desertificação no Estado
do Ceará
- ASD dos Sertões dos Inhamuns, composta de 5
municípios - ASD dos Sertões de Irauçuba, com 3 municípios
- ASD dos Sertões do Jaguaribe , com 5 municípios
14Proposta de Recorte baseada no mapa de áreas
degradadas susceptíveis ao processo de
desertificação do Estado, da FUNCEME, 1994.
15Grandes Temas
- Gestão Ambiental
- Gestão Territorial
- Bioma Caatinga e as mudanças climáticas cenários
para o combate à desertificação no Estado - Gestão participativa do Estado Gestão pactuada
- Cidadania ambiental
- Superação da pobreza e da desigualdade social.
16Proposta de Estruturação
- TOMO I - PANORAMA DA DESERTIFICAÇÃO NO ESTADO DO
CEARÁ - ESTADO ATUAL DE CONHECIMENTO - CAPÍTULO 1 - CONCEITUAÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO
FISICA, SOCIAL E ECONÔMICA SEU SIGNIFICADO NA
INCIDÊNCIA DA DESERTIFICAÇÃO DO CEARÁ - CAPÍTULO 2 - AS ÁREAS SUSCEPTIVEIS À
DESERTIFICAÇÃO - ASDs NO ESTADO DO CEARÁ - CAPÍTULO 3 A TRAJETÓRIA DAS POLÍTICAS DE
COMBATE À DESERTIFICAÇÃO - CAPÍTULO 4 - OPORTUNIDADES E DESAFIOS Por que
elaborar um programa estadual de combate e
convivência com a desertificação? - TOMO II - ELABORAÇÃO DO PROGRAMA DE AÇÃO ESTADUAL
DE COMBATE DESERTIFICAÇÃO - CAPÍTULO 5 - A ESTRATÉGIA DO PROGRAMA DE AÇÃO
ESTADUAL DE COMBATE À DESERTIFICAÇÃO - CAPÍTULO 6 - A implementação das ações de combate
à desertificação no Ceará - CAPÍTULO 7 - O PAPEL DOS STAKEHOLDERS NO PROCESSO
DE COMBATE À DESERTIFICAÇÃO - CAPÍTULO 8 - A GESTÃO DO PAE
- CAPÍTULO 9 - SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
17Próximos passos
- Conclusão dos Relatórios, até 08/04
- Eventos e contatos
- FIEC
- ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
- APRECE
- AGROPACTO
- PREFEITURAS ASDS
- OUTROS ÓRGÃOS ESTADUAIS (CONPAM, SDA,SEPLAG,
SECITECE)
18- Contatos
- liduina_at_srh.ce.gov.br
- rc.pontes_at_globo.com
- viviannyjuca_at_gmail.com