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Title: An lise do Ambiente Organizacional: A pe a chave para o desenvolvimento de um Planejamento Estrat gico Author: Angela Last modified by – PowerPoint PPT presentation

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Title: An


1
Análise do Ambiente OrganizacionalA peça chave
para o desenvolvimento de um Planejamento
Estratégico 
2
Análise do Ambiente OrganizacionalA peça
chave para o desenvolvimento de um Planejamento
Estratégico
  • Vamos neste texto discutir a evolução da Análise
    Ambiental e as técnicas de avaliação das suas
    variáveis. Com isso, ele pretende contribuir não
    só à compreensão do tema mas, também, à
    disseminação do uso destas técnicas nas
    organizações.
  • A análise do ambiente organizacional procura
    explicar os efeitos do ambiente futuro nas
    organizações.
  • O entendimento das transformações ambientais é
    uma peça chave para a realização de um bom Plano
    Estratégico, pois esta terá maior possibilidade
    de antecipar as oportunidades e ameaças do
    ambiente em constante alteração.

3
Introdução
  • Quando comentamos sobre análise ambiental,
    muitas pessoas pensam no ambiente físico (clima,
    vegetação, grau de urbanização). Este ambiente
    inspirou por semelhança o processo da análise do
    ambiente organizacional, que é uma técnica
    administrativa que deu a origem ao que
    denominamos de Planejamento Estratégico (PE)
    (Fischmann,1991). 

4
  • As técnicas administrativas normalmente evoluem
    derivando de uma anterior, e o PE é decorrente da
    técnica conhecida como Planejamento a Longo
    Prazo, que por sua vez é uma extrapolação do
    Orçamento para um período mais longo.
  • O PE(Planejamento Estratégico) se diferenciou do
    Planejamento a Longo Prazo por incluir a análise
    do ambiente organizacional, ou seja, passou-se a
    entender que o futuro não é apenas uma
    continuidade do passado, mas está sujeito a
    influências diversas que podem alterá-lo.

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  • Com o crescimento da importância do PE a
    análise do ambiente organizacional vem se
    tornando cada vez mais, a peça chave para se
    obter um PE de qualidade. Para exemplificar o
    crescimento da importância de PE, pode-se citar a
    sua exigência nos processos de certificação como
    a ISO 9.000 e para as novas concordatas, a partir
    da nova legislação que estará sendo efetivada em
    breve.  
  • Infelizmente parece que ainda são poucas as
    organizações que tem uma análise ambiental
    estruturada. No curso de análise do ambiente
    organizacional ministrado no terceiro trimestre
    de 2002 na FEA-USP os alunos tiveram dificuldade
    em localizar empresas que tivessem a análise
    ambiental estruturada para elaborar o trabalho de
    campo da disciplina.
  •  

6
ESTE ARTIGO VISA, DE UMA FORMA RESUMIDA, TRATAR
DESTA TÉCNICA ADMINISTRATIVA, PARA QUE AO
DIFUNDIR ESTE CONHECIMENTO, AS ORGANIZAÇÕES
POSSAM APRIMORAR O PE PELA SUA UTILIZAÇÃO.  
  • 2. Origem da Análise Ambiental
  •   O Planejamento Estratégico apareceu quando se
    percebeu que para planejar a longo prazo não
    basta apenas projetar as tendências atuais para o
    futuro é fundamental antever como as variáveis
    que influenciam na empresa, e das quais esta não
    tem controle, irão afetar a organização.
  • Para tal, diversos autores apresentaram modelos
    de como segmentar e analisar o ambiente
    empresarial.
  • A segmentação ambiental recebeu importantes
    contribuições de Kotler (1995). Posteriormente,
    Vasconcellos (1983) e outros autores propuseram
    adaptações ao modelo de Kotler (1995), seguiram a
    mesma linha ou propuseram métodos distintos.
  • A partir da segmentação, alguns autores
    passaram a fazer recomendações de como analisar
    cada um dos segmentos ambientais.

7
GESTÃO AMBIENTAL
8
  • Segundo Ackoff (1999) a ciência, a partir do
    renascimento, para compreender um problema ela o
    subdividia em problemas menores e estes em
    problemas ainda menores até reduzir o problema
    maior em algo simples o bastante para ser
    completamente entendido..

9
  • A compreensão das relações entre as partes do
    problema traria a compreensão de todo o problema.
    Para eliminar as influências e poder compreender
    a menor parte do problema ele era tratado em
    laboratório minimizando a influência das outras
    partes do sistema.
  • Para entender uma máquina era necessário
    desmontá-la e verificar como funciona cada
    engrenagem. Esta forma de pensamento guia as
    organizações humanas que buscam eficiência em
    cada uma de suas atividades

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  • A teoria de sistemas alterou esta forma de
    pensar, permitindo e exigindo um visão do todo e
    não das partes isoladas do todo. O nome "Teoria
    Geral dos Sistemas" e muitos de seus conceitos
    básicos, foi criado pelo biólogo Ludwing von
    Bertalanffy (Kast, 1970).

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  • O enfoque sistêmico permitiu a interação entre as
    diversas ciências (física, biologia, química e
    sociais), pois o problema deveria ser
    compreendido como um todo, sofrendo influência
    das diversas áreas da ciência. A capacidade de
    síntese passou a ser exigida na compreensão dos
    fatos.

12
  • O sistema, segundo Ackoff (apud Marcovitch,
    1972), é um conjunto de elementos
    inter-relacionados. Podemos estudar os elementos
    do sistema, mas não podemos deixar de perceber
    que o sistema em estudo faz parte de um sistema
    maior. O pensamento sistêmico é dividido em três
    partes
  • a)Identificação do sistema do qual a coisa a
    ser explicada é uma parte
  • b)Explicação do comportamento ou das
    propriedades do todo e
  • c)Explicar o comportamento ou propriedades do
    sistema em termos do seu papel ou funções dentro
    do todo que o contém (Ackoff 1999).
  • Um esquema comum para representar o sistema com
    entrada (no caso de empresas chama-se recursos) ,
    processo (onde ocorre a transformação dos
    recursos) e a saída (que na empresa podem ser os
    produtos acabados, o serviço prestado, o capital
    distribuído entre outros).

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  • O sistema, segundo Ackoff (apud Marcovitch,
    1972), é um conjunto de elementos
    inter-relacionados. Podemos estudar os elementos
    do sistema, mas não podemos deixar de perceber
    que o sistema em estudo faz parte de um sistema
    maior.
  • O pensamento sistêmico é dividido em três
    partes a)Identificação do sistema do qual a
    coisa a ser explicada é uma parte
  • b)Explicação do comportamento ou das
    propriedades do todo e
  • c)Explicar o comportamento ou propriedades do
    sistema em termos do seu papel ou funções dentro
    do todo que o contém (Ackoff 1999).
  • Um esquema comum para representar o sistema com
    entrada (no caso de empresas chama-se recursos) ,
    processo (onde ocorre a transformação dos
    recursos) e a saída (que na empresa podem ser os
    produtos acabados, o serviço prestado, o capital
    distribuído entre outros).

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TRANSFORMAÇÃO
Figura 1 - Representação de um Sistema Fechado
(teoria dos sistemas)
  • O enfoque sistêmico se preocupa com as entradas
    e as saídas e não unicamente as sub-atividades no
    interior do sistema.
  • Portanto ao analisar a empresa como um sistema
    não buscamos a eficiência de cada uma de suas
    atividades mas a eficiência do sistema como um
    todo. Ackoff (1999 b) é provocador ao afirmar
  • "Quando cada parte, considerada separadamente,
    obtém a melhor performance possível, o sistema
    como um todo pode não apresentar um desempenho
    tão bom".

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  • Bertalanffy fez outra contribuição importante
    ao distinguir o sistema fechado do aberto (Kast,
    1970).
  • O sistema fechado não recebe influência do meio
    em que esta inserido.
  • A análise ambiental surgiu da compreensão que
    as organizações humanas são sistemas abertos e
    recebem influência do ambiente onde estão
    inseridos. O esquema de uma organização como um
    sistema aberto pode ser representado como
    descrito na figura 2
  •  

Figura 2 - Representação de um Sistema Aberto
(teoria dos sistemas)
16
  • A introdução do ambiente traz o conceito de
    eficácia que "se refere ao êxito do sistema como
    um todo, tanto internamente como no seu
    relacionamento externo. Por exemplo, de nada
    adianta uma organização prestar um serviço
    eficientemente, se esse serviço não é relevante
    para a comunidade" (Marcovitch, 1977).
  • Selznick em 1948 passou tratar a organização como
    um sistema aberto afirmando que ela era um
    "organismo" ajustável que reage as influências do
    ambiente (Kast, 1970). A evolução deste conceito
    deu origem à ecologia de empresas (EE) que trata
    a inserção do "organismo empresa" em seu
    ambiente.
  •  

17
4. A ECOLOGIA DE EMPRESAS E A ANÁLISE
AMBIENTAL 
  • O conceito de EE surgiu da observação de
    Zaccarelli (1971) sobre a semelhança da ecologia
    biológica com a de empresas e concretização
    destes conceitos e definido como o estudo da
    estrutura e função das atividades econômicas.
    Depois outros pesquisadores como Fischmann (1972)
    e Leme (Zaccarrelli, 1980) aprofundaram o
    assunto. Sua importância está em facilitar o
    entendimento do ambiente da organização pela
    paráfrase com o ambiente biológico (ecologia),
    com isso ficou desnecessário criar novos
    conceitos e termos pois foram utilizados aqueles
    já consolidados pela ecologia biológica. A EE não
    busca a compreensão de uma empresa específica mas
    de um tipo de empresa, assim coma a ecologia não
    se preocupa com um leão específico mas com os
    leões de um modo geral.  

18
  • Um conceito tratado pela ecologia de empresa é a
    cadeia de suprimentos que parafraseia a cadeia
    alimentar. O fluxo na cadeia de suprimentos é
    semelhante à alimentar, pois os recursos naturais
    suprem o setor primário, que, por sua vez,
    "alimenta" o setor secundário, que fornece para o
    terciário chegando ao consumidor final. Porter
    (1989) criou o conceito de sistema de valor que é
    muito semelhante à cadeia de suprimentos, ele
    aprofundou o assunto examinando a cadeia de valor
    (que é uma maneira sistêmica de analisar as
    atividades dentro da empresa). Zaccarelli (1980)
    trata da importância do estudo da cadeia de
    suprimentos para a empresa e Porter (1989)
    reafirma esta importância ao tratar dos elos
    externos à cadeia de valor. Os elos externos são
    atividades que ocorrem no sistema de valor (ou na
    cadeia de suprimentos) e trazem vantagem
    competitiva à empresa.

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  • A EE alerta que o conceito de cadeia de
    suprimento deve ser ampliado para rede de
    suprimento. A cadeia é uma visão linear do fluxo
    de suprimentos onde a empresa recebe produtos ou
    serviços do nível anterior, faz a transformação
    do suprimento e vende para o próximo nível. Nas
    empresas, assim como nos seres vivos, as relações
    são mais complexas, pois cada empresa pode
    receber ou vender suprimentos para diversos
    tipos de empresas. Essas inúmeras relações formam
    uma rede de suprimentos, cuja análise é
    importante para, por exemplo, evitar a ameaça do
    cliente usar outro tipo de fornecedor, o
    fornecedor passar a vender diretamente ao cliente
    ou entender o risco se um dos setores que a
    empresa fornece entrar em crise. Essa análise é
    bastante similar à do Porter (1989) quando ele
    propôs o estudo das forças em uma indústria,
    tratando do poder de fornecedores, clientes,
    rivalidade, novos entrantes e produtos
    substitutos.

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  • Outra contribuição da EE ao estudo do ambiente
    organizacional é ser uma ferramenta crítica à
    futurologia (Zaccarelli, 1980).
  • Entre outras maneiras de avaliar o resultado de
    previsões do futuro estão a análise das
    interações empresariais e a análise das sucessões
    e evoluções.
  • A análise das interações empresariais,
    verificando se elas são simbióticas, antagônicas
    ou neutras, permite verificar a viabilidade da
    empresa no futuro. Se aumentarem as relações
    antagônicas e diminuírem as simbióticas a empresa
    será menos viável no futuro.
  • A análise das sucessões e evoluções permite
    verificar se a empresa do futuro (prevista pela
    futurologia) é exeqüível no prazo estipulado.
  • Se o ambiente atual não facilitar a evolução ou
    sucessão, a modificação do cenário deve demorar
    muito tempo para ocorrer.

21
  • Um outro tema abordado na EE é o fator e agente
    ecológico.
  • O agente ecológico faz parte do ambiente da
    empresa por não poder ser controlado por ela, mas
    influenciam significativamente o andamento da
    empresa.
  • São considerados agentes os fornecedores, os
    revendedores, os concorrentes, o sistema
    financeiro, o governo etc.
  • O número de agentes é restrito, porém cada um
    deles apresentam diversos fatores que influenciam
    a organização.
  • O fornecedor, por exemplo, apresenta os
    fatores estabilidade no atendimento de pedidos,
    pontualidade de entrega, qualidade, garantias,
    entre outros.
  • Cada tipo de empresa atua bem em uma
    determinada faixa de tolerância para cada fator
    (Zaccarelli, 1980).
  • Empresas de roupas de marca não admitem uma
    baixa qualidade dos seus fornecedores, mas
    admitem uma maior faixa de tolerância ao preço
    dos seus insumos.
  • A seleção dos fatores (variáveis ambientais)
    que influenciam a organização e o que acontecerá
    com eles no futuro é um grande desafio à análise
    ambiental, que serão tratados nos próximos itens
    deste artigo

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5. A seleção das variáveis ambientais
  • A seleção de quais variáveis devem ser
    estudadas na análise ambiental serve para limitar
    o tempo de estudo. Se fossem selecionados todos
    os fatores que tem alguma influência na
    organização e analisada a tendência de cada uma
    destas diversas variáveis, o gasto de tempo e
    recurso seria muito grande. O resultado prático
    deste estudo será muito similar à análise apenas
    das variáveis-chave. Almeida (1997) explica como
    fazer a definição das variáveis-chave.
  •  
  • Almeida (1997) propõe um método de seleção de
    variáveis comparando-as em momentos de fracasso e
    de sucesso na organização. As variáveis que
    estavam presentes de forma semelhante em ambos os
    casos não são relevantes para a organização.
  •  
  • Para aprofundar o estudo sobre a seleção de
    variáveis ambientais, pode-se sugerir que além de
    identificar a interferência da variável na
    organização, é necessário que identifiquemos se a
    interferência desta variável não é dependente de
    outra. Pois neste caso será necessário que se
    estude a dependência da variável a ser estudada.
  •  
  • Como exemplo poderíamos ter identificado que um
    Banco é altamente influenciado pelo nível da
    inflação, pois em períodos inflacionários esta
    organização é altamente beneficiada pelo saldo de
    Depósito à Vista. Pois o Banco recebe esse
    depósito que não lhe custa nada e pode
    emprestá-lo à altas taxas.
  •  

23
  • Como primeira avaliação deve-se estudar a
    variável inflação, procurando antever qual será
    qual será o nível inflacionário nos próximos
    anos.
  • Vamos supor que a perspectiva seja de
    crescimento inflacionário nos próximos anos, o
    que em um primeiro momento poderia levar o Banco
    a desenvolver mais a sua área de atendimento à
    pessoa física no varejo, que são aquelas que
    relativamente deixam maior volume de recursos em
    suas Contas de Depósito a Vista.
  •   Para completar a análise seria importante que
    se estudasse, no caso de um aumento da inflação,
    o que irá acontecer com o depósito compulsório.
  • Pois o benefício do Banco é com a sobra de
    recursos a baixos custos, e se o depósito
    compulsório aumentar, e o nível de recursos que
    ficarão em conta cair, o benefício poderá não
    existir, e a estratégia de incrementar a sua área
    de atendimento à pessoa física no varejo poderá
    ser prejudicada.

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  • A segmentação ambiental proposta por Almeida
    (2001) no modelo de planejamento estratégico
    divide o ambiente para facilitar a análise de
    cada segmento. Outros autores, como Miller,
    Narayanan e Fahey, Glueck e Bethlem, já haviam
    sugerido outras formas de segmentação ambiental
    (Almeida, 1997).
  • A segmentação de Almeida divide o ambiente em
    quatro segmentos Macro ambiente Clima, Macro
    ambiente Solo, Ambiente Operacional e Ambiente
    Interno e sugere as técnicas mais apropriadas
    para a previsão das variáveis de cada segmento.
  •  
  • A tabela 1 explica esta classificação

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  • TABELA 1 - SEGMENTAÇÃO AMBIENTAL (Fonte Almeida
    (2001 23)

Segmento Ambiental Variáveis Ambientais Características Método de Análise
Macro ambiente Clima São as variáveis decorrentes do Poder Político Inflação, Crescimento do PIB, Legislação É difícil de ser previsto a curto prazo, mas podemos projetar uma tendência a longo prazo Deve-se ouvir a opinião de Experts e apostar em uma tendência política a longo prazo. Na análise tem-se que traduzir em fatos políticos como eleição, e aprovação de leis.
Macro ambiente Solo São variáveis do futuro da população e suas características crescimento por região, por faixa de renda, por sexo As previsões são precisas e disponíveis em organismos como o IBGE Deve-se usar estudos estatísticos, que normalmente estão disponíveis.
Ambiente Operacional São variáveis decorrentes das operações concorrentes, fornecedores, clientes diretos As previsões procuram identificar como serão as relações operacionais no futuro, levando-se em conta a evolução tecnológica O método de análise é o estudo de Cenários, que se utiliza das tendências atuais para identificar o relacionamento operacional futuro
Ambiente Interno São os valores e aspirações das pessoas relevantes. No caso de empresas pode-se segmentar entre proprietários e funcionários Os valores e aspirações das pessoas são difíceis de serem mudados. As empresas ou suas áreas normalmente agrupam pessoas com valores semelhantes Para identificação dos valores de empresas ou de suas áreas, é utilizado o sistema de análise da Cultura Organizacional
26
  • Após a determinação das variáveis-chave deve
    ser feito o seu monitoramento, gerando
    informações sobre elas e alertando sobre as
    possíveis alterações no ambiente.
  • Kotler (1999) quando discute a inteligência de
    marketing alerta a necessidade das empresas
    organizarem as informações e desenvolver rotinas
    para obter novas informações.
  • Debortoli (2001) divide a análise das variáveis
    ambientais em três etapas determinação das
    variáveis, monitoração e previsão.
  • A etapa seguinte da análise ambiental, previsão
    de tendências, será tratada nos próximos itens.
    As técnicas de previsão de variáveis serão
    separadas em quantitativas e qualitativas.

27
6. TÉCNICAS QUANTITATIVAS DE ANÁLISE AMBIENTAL
  • Segundo Leme (Apud Securato, 199617) a
    previsão é o processo pelo qual a partir de
    informações existentes, admitidas certas
    hipóteses e através de algum método de geração,
    chegamos a informações sobre o futuro, com uma
    determinada finalidade.
  • As técnicas quantitativas, apesar de utilizarem
    modelos matemáticos, não permitem uma projeção
    exata do futuro, pois dependem de alguma hipótese
    que pode ser desmentida no futuro e estão
    baseadas em informações que o analista possui no
    presente, porém novas informações podem aparecer.
  • A projeção de crescimento populacional, por
    exemplo, é feita usando técnicas quantitativas e
    possui um grau de acerto muito grande mas a
    falta de informação sobre uma possível guerra ou
    uma melhora substancial da medicina poderá fazer
    com que a previsão não se confirme.
  •  

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  • Damodaran (2001) desmistifica alguns mitos
    sobre avaliação (valuation), que por ser uma
    técnica quantitativa de previsão de futuro, faz
    com que alguns destes mitos sejam bastante
    similares aos mitos das demais técnicas
    quantitativas de análise do futuro
  • Mito 1 Uma vez que os modelos de avaliação são
    quantitativos, a avaliação é objetiva. Os modelos
    são quantitativos, mas os dados de entrada deixam
    margem suficiente para julgamentos subjetivos.
  • Mito 2 Uma avaliação bem pesquisada e bem
    feita é eterna.
  • O valor obtido em qualquer técnica de previsão
    depende das informações coletadas no momento, a
    descoberta de novas informações pode alterar
    significativamente a previsão. Esse fato é um dos
    motivos pelo qual a empresa deve constantemente
    monitorar seu ambiente, para saber se houve
    alguma ruptura nas informações ou hipóteses do
    modelo adotado.
  • Mito 3 Uma boa avaliação oferece uma
    estimativa precisa de valor. Por mais minuciosa e
    detalhada que for a avaliação haverá incertezas,
    pois os números estão distorcidos pelas
    pressuposições que fazemos do futuro.

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  • Mito 4 Quanto mais quantitativo o modelo,
    melhor a avaliação. O modelo utilizado depende da
    qualidade das informações de entrada. A qualidade
    de uma avaliação é diretamente proporcional ao
    tempo gasto em reunir dados e na compreensão da
    empresa a ser avaliada.
  • Mito 5 O produto da avaliação (ou seja, o
    valor) é o que importa o processo de avaliação
    não importa. O processo de avaliação ajuda o
    administrador a conhecer o ambiente, entender as
    variáveis e os riscos de confiar cegamente na
    projeção.
  • As técnicas quantitativas de previsão podem ser
    divididas em projeção de série temporal e as
    técnicas causais. As séries temporais são
    equações onde a única variável independente é o
    tempo, fazendo projeções do futuro por
    extrapolação do passado. Já as técnicas causais
    tentam relacionar a variável de estudo
    (dependente) a uma ou mais variáveis
    independentes.
  • Exemplos de análise temporal são projetar a
    altura de uma criança dependendo de sua idade ou
    a projeção de vendas em dezembro ser maior que a
    de novembro devido a sazonalidade das vendas. A
    técnica causal pode ser exemplificada quando é
    feita a relação da demanda por soja plantada no
    Brasil com a taxa de câmbio e o PIB mundial.
  • Se a venda de soja nacional só depender destes
    fatores a previsão da venda de soja será
    determinada pela previsão do crescimento do PIB
    mundial e pela previsão do câmbio.

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7. Técnicas qualitativas de análise ambiental
  • As técnicas de projeções qualitativas utilizam
    como suporte principal a opinião de
    especialistas.
  • A principal diferença entre estas técnicas é a
    forma como estas opiniões são tratadas. Existem
    aquelas que ficam apenas com as opiniões, e
    existem aquelas que procuram dar um tratamento
    estatístico e gerar probabilidades com eventos
    cruzados.
  • Securato (1996) cita as formas mais comuns de
    fazer a análise qualitativa
  • A) Brainstorming Um grupo de pessoas (de
    preferência um grupo multidiciplinar) deve, no
    primeiro momento, escrever individualmente em uma
    folha as diversas variáveis que afetam o
    problema, ou diversas soluções para o problema.
    Depois todas as variáveis ou soluções são
    discutidas em grupo.
  • B) Sintética um grupo pequeno de especialistas
    discute o futuro das variáveis.
  • C) Especialista aceita-se a opinião de um
    único especialista.
  • D) Delphi busca uma convergência de projeções
    entre os vários especialistas através de rodadas
    de questionários, as opiniões são repassadas sem
    o nome do autor da projeção para evitar algum
    conflito de ordem pessoal.
  •  

31
8. ANÁLISE DE CENÁRIOS
  • Na análise ambiental, as técnicas de cenário
    procuram trabalhar a intuição de uma forma
    estruturada. Existem diferentes formas de se
    desenvolver a análise de cenários, inclusive há
    quem chame de cenário qualquer tipo de projeção
    do futuro.
  •  Bontempo (2000) e, posteriormente, Aulicino
    (2002) fizeram a comparação de diversas técnicas
    de elaboração de cenário. Ambos utilizaram um
    quadro para comparar as etapas em cada uma das
    técnicas. As etapas descritas nos quadros dos
    dois autores são Identificar as decisões
    principais, relacionar variáveis de impacto,
    analisar as variáveis, extrapolar tendências,
    analisar impacto cruzado, preparar cenários
    iniciais, realizar a análise de sensibilidade,
    construir cenários detalhados, analisar as
    implicações dos cenários e monitorar o ambiente.
  •  O administrador, usando os cenários previstos e
    o entendimento do que deverá acontecer com o
    ambiente para chegar nesse cenário terá maior
    subsídio para realizar o PE da sua empresa. Ele
    poderá antever as mudanças ambientais criando
    estratégias para aproveitar as oportunidades e
    evitar as ameaças. Outra ajuda que o cenário traz
    ao administrador de PE é facilitar a criação da
    visão da empresa, pois o cenário dá subsídio ao
    administrador para responder o que é que a
    empresa está tentando fazer e o que ela espera se
    tornar (Thompson Jr, 2000).

32
  • O que a empresa quer se tornar deve ser coerente
    com os cenários ambientais traçados, se isso
    ocorrer fica mais fácil ter fé na expectativa do
    que será a empresa no futuro (definição de
    estratégia de Amoroso, 2002). Jack Welch, ex-CEO
    da GE, afirma que é preciso ter uma visão, pois
    é preciso estimular as pessoas em prol de uma
    causa (Krames, 2001 201). A consistência da
    projeção do futuro e a visão de futuro da empresa
    é importante para disseminá-la e torná-la crível
    ao restante da empresa.
  •  
  •  
  •  

33
9. CONCLUSÃO
  • A análise do ambiente organizacional constitui-se
    uma importante ferramenta para o desenvolvimento
    do PE que por sua vez tem se mostrado como uma
    área da administração, que deixou de ser
    privilégio de poucas organizações para se tornar
    parte do dia-a-dia inclusive de organizações
    menores.
  •  O processo de elaboração de uma análise
    ambiental pode ser bastante complexo e
    dispendioso, se forem utilizadas técnicas como
    cenários para analisar o ambiente específico de
    uma organização, mas ao utilizar estudos já
    disponíveis pode tornar a utilização da análise
    ambiental perfeitamente realizável inclusive em
    pequenas empresas.
  •  
  •  

34
Bibliografia
  • ACKOFF, Russel L.. Ackoffs Best His Classic
    Writings on Management. 1999.
  •  ________ Ackoff faz palestra no USP-MBA. Artigo
    publicado na revista Executivo em Foco - USP/MBA
    Publicação do Programa de Educação Continuada
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