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Biomorfos

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Title: Biomorfos Author: Mafalda Goulart Last modified by: Mafalda Goulart Created Date: 4/19/2006 8:56:05 AM Document presentation format: Apresenta o no ecr – PowerPoint PPT presentation

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Title: Biomorfos


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Biomorfos
  • Richard Dawkins
  • Apresentado por Mafalda Goulart
  • Nº 27876

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Introdução
  • Com este trabalho pretende-se simular em
    computador o desenvolvimento embrionário
  • É feito por programação recursiva através de um
    processo de arborescência
  • O computador começa por desenhar uma linha
    vertical, de seguida esta ramifica-se em 2 ramos,
    estes dividem-se em 2 sub ramos, e assim
    sucessivamente.

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Árvore ramificada
  • À árvore ramificada dá-se o nome de biomorfo
  • A profundidade de recursividade significa o
    número de sub-ramos que se desenvolvem até o
    processo ser parado
  • A ramificação recursiva é um boa metáfora para o
    desenvolvimento embrionário das plantas e dos
    animais
  • Os embriões não se assemelham a árvores
    ramificadas mas crescem por divisão celular. As
    células dividem-se em células filhas.

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Objectivo
  • Ver no computador formas parecidas com animais,
    por selecção cumulativa de formas mutantes
  • Na selecção cumulativa as entidades seleccionadas
    reproduzem-se. O produto final de uma geração de
    selecção é o ponto de partida para a geração
    seguinte e assim sucessivamente ao longo de
    muitas gerações
  • Não são introduzidos desenhos de animais, o que
    se pretende é que estes surjam como consequência
    de selecção cumulativa de mutações casuais.

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Os nove genes
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Genes
  • Existem nove genes e cada um pode mutar numa
    direcção ascendente (1) ou descendente (-1)
  • No centro está a árvore básica
  • À volta estão 8 árvores, são todas iguais à
    árvore central, excepto num gene que é diferente
    em cada uma por ter sido mutado
  • Por exemplo, a imagem à direita da árvore central
    mostra o que acontece quando o gene 5 sofre uma
    mutação resultante de se ter acrescentado 1.

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Genes e filhos
  • A forma de cada filho não resulta directamente da
    forma do seu progenitor
  • Cada filho obtém a sua forma a partir dos valores
    dos seus próprios 9 genes
  • Obtém 9 genes a partir dos nove genes do seu
    progenitor
  • Isto é o que acontece na vida real
  • Os corpos não são transmitidos para a geração mas
    os genes são-no
  • Os genes influenciam o desenvolvimento
    embrionário do corpo onde estão instalados
  • De seguida, esses mesmos genes podem ser
    transmitidos para a geração seguinte.

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Modelo de computador
  • Programa grande chamado Evolução
  • 2 módulos de programa
  • Reprodução
  • transfere os genes de geração para geração, com
    possibilidade de mutação.
  • Desenvolvimento
  • pega nos genes fornecidos pela reprodução,
    traduzindo-os em actividades de desenho, na
    imagem de um corpo, no ecrã do computador.
  • A evolução consiste na repetição da reprodução.

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Funcionamento
  • Os genes de cada geração são reproduzidos e
    entregues ao desenvolvimento, que cria o corpo
    adequado no ecrã de acordo com as suas regras
  • Em cada geração, o ecrã exibe uma ninhada
    completa dos filhotes, ou seja, os indivíduos da
    geração seguinte
  • Os valores dos 9 genes só têm significado quando
    traduzidos em regras de crescimento para a forma
    de árvore ramificada
  • Acontece o mesmo na vida real, os genes só têm
    significado quando traduzidos por via de síntese
    proteica, em regras de crescimento para um
    embrião em desenvolvimento.

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Critério de selecção
  • Neste modelo o critério de selecção é o olho
    humano, que observa cuidadosamente a ninhada e
    escolhe um dos filhos para procriação
  • O escolhido torna-se e o progenitor da geração
    seguinte e a ninhada dos seus mutantes é exibida
    no ecrã
  • Isto é um modelo de selecção artificial, ao
    contrário do modelo de selecção natural que
    ocorre na vida real
  • Na selecção natural, se um corpo tiver o que é
    necessário para sobreviver os seus genes
    sobrevivem automaticamente, porque estão dentro
    dele.

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Evolução
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História evolutiva
  • A figura mostra uma das histórias evolutivas de
    29 gerações
  • O antepassado é uma criatura minúscula, apenas um
    ponto
  • Não foram impressos todos os descendentes, apenas
    o filhote bem sucedido de cada geração e uma ou
    duas das suas irmãs mal sucedidas
  • Cada geração é um pouco diferente da sua
    progenitora.

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Espaço genético
  • Não é possível representar o espaço genético dos
    biomorfos porque é um espaço de nove dimensões
  • Se fosse possível desenhar a nove dimensões
    poderíamos fazer com que a cada dimensão
    correspondesse um dos nove genes
  • O autor procurou desenhar uma imagem
    bidimensional que transmitisse algo semelhante à
    movimentação no espaço genético de 9 dimensões
  • Escolheu o truque do triângulo.

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Truque do triângulo
  • O triângulo repousa num plano raso bidimensional
    que atravessa o hipervolume de 9 dimensões
  • No vidro estão desenhados o triângulo e alguns
    biomorfos
  • Os biomorfos que se encontram nos vértices são
    chamados biomorfos âncora

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Triângulo
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Triângulo (continuação)
  • A ideia de distância em relação ao espaço
    genético resume-se à proximidade de biomorfos
    geneticamente similares e ao afastamento de
    biomorfos geneticamente diferentes
  • As distâncias são calculadas por referência aos 3
    biomorfos - âncora
  • Para qualquer ponto da chapa do vidro, interior
    ou exterior ao triângulo, a fórmula genética é
    calculada pela média ponderada das fórmulas
    genéticas dos 3 biomorfos âncora.

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Conclusão
  • Quando escreveu o programa nunca pensou que
    viesse a desenvolver mais do que uma variedade de
    formas arborescentes
  • O que mais surpreendeu foi o facto dos biomorfos
    deixarem de se assemelhar a árvores muito
    rapidamente
  • A partir de um certo ponto da experiência começou
    a ter a ideia de que era possível que evoluísse
    algo semelhante a um insecto
  • Então começou a produzir geração após geração, a
    partir do filhote que mais se parecesse com um
    insecto.

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Bibliografia
  • Dawkins, Richard, O relojoeiro cego, Universo da
    ciência, Edições 70, 2004, pp. 63-95.
  • http//www.cecm.usp.br/ltrabuco/escritos/dawkins.
    pdf
  • http//www.gsoftnet.us/GSoft.html
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