Title: PROCESSOS AVALIATIVOS: inser
1PROCESSOS AVALIATIVOS inserção do
estudante no controle da aprendizagem. Profa.
Dra. Léa das Graças Camargos Anastasioulea.anasta
siou_at_gmail.com
2Ações de verificar ou avaliar ?
- Verificar é investigar e constatar o resultado,
fazendo o seu registro. - Medidas existentes, padrões.
- Medir descrever objetos, pessoas ou fatos, por
números ou conceitos / regras, características
e/ou padrões e critérios construídos. - Constata-se e pontua-se nota determina, podendo
atuar como excludente. - Resultado obtido, se congelado, estático
paralisa e determina o lugar na escala numérica.
3Verificar e Avaliar
- Verificação resultado pontual, não retrata o
processo contínuo. - Perigo resultados parciais /cálculo de média/
distorção do processo efetivado( congela). - Avaliação verifica-se, mas atribui-se um
juízo ou qualidade a algo ou ação, para uma
posição redirecionar o processo. - Ação dinâmica, processual inclusão contínua do
estudante/ reorientação.
4Avaliação e funções
- Avaliar estabelecer juízo de valor sobre dados
relevantes da realidade, visando à tomada de
decisão (LUCKESI, C.C.,1984) - Funções diagnóstica colhe e utiliza os
dados ( pre-testes, sondagens), - o nível de domínio e de dificuldade.
- Formativa informar ao professor e estudante
sobre progressos obtidos e falhas formas de
superação.
5Avaliação e funções
- Somatória ou classificatória atribui nota ou
conceito/aprovação /reprovação. -
- Operação de síntese fechamento bimestral ou
semestral. - Perigo média de aprovação e relação com dados
avaliados. - Bimestre 100
- avaliado 60
a 70 - Se a média for 7,0 7 X 7 49 do conteúdo.
- se for 6,0 7 X 6 42 do
conteúdo.
6Funções da avaliação
- Diagnóstica
- colhe e utiliza os dados para o processo de
ensinagem. - Via pre-testes, sondagens.
- Nível de domínio / nível de dificuldade
- informar o professor e estudantes sobre
- progressos e falhas e
- re-encaminhamentos .
7Avaliação por padrão e critério
- Padrão modelo ou referência pre-estabelecido.
Mede-se a distância do real ao padrão. Úteis
avaliar conhecimento. - Idealizado distante à própria realidade
avaliada. - Critério construído a partir do vivenciado
efetivamente aprendizagem complexas. - Dois componentes descrição (imparcial) e
julgamentos (construídos /subjetivos).
8Critérios na auto e hetero
- Péssima a síntese não contempla as atividades
propostas ou a apresenta sem os critérios
acordados - Ruim a síntese só reproduz o senso comum (não
demonstra aprendizagens trabalhadas),
faltando-lhe capacidade de expressão crítica de
elementos para a atuação profissional do
Enfermeiro - Regular a síntese expressa de maneira
inapropriada conhecimento, avaliação, interação e
intervenção na assistência a saúde. Expressa
baixa capacidade de julgamento e tomada de
decisão sobre a prática profissional do
Enfermeiro - (PPP da Escola de Enfermagem da USP)
9CRITERIOS EEUSP
- Boa a síntese expressa apreensão teórica de
conhecimento, avaliação, interação e intervenção
na assistência à saúde. Contudo, o nível de
articulação com as atividades práticas é
preliminar. - Ótima a síntese expressa apreensão teórica de
conhecimento, avaliação, interação e intervenção
na assistência à saúde e demonstra articulação
com as atividades práticas previstas, com
autonomia. - Excelente a síntese expressa apreensão teórica
de conhecimento, avaliação, interação e
intervenção na assistência à saúde e demonstra
articulação com as atividades praticas, superando
com autonomia o momento vivido no curso de
graduação. - (PPP da Escola de Enfermagem da USP)
10Avaliar ação complexa
- Supera o mensurar, o verificar.
- Visa crescimento pessoal e profissional
- diagnosticar e superar as dificuldades,
- falhas na transmissão e construção do
conhecimento, - novas ações docentes e discentes,
- re-condução do processo.
11O erro e hipóteses
- Erro ponto de partida para novos planos.
- Verificar se existe a estrutura de pensamento
distração, falta de treino ou repetições
necessárias, faltando sistematização de algum
aspecto - Se a estrutura é insuficiente ação por ensaio e
erro, hipóteses incompletas falta análise e
crítica das estratégias e operações de
pensamento.
12Erro e ignorância perigosa
- Se não possui estrutura de pensamento não
compreende, como e porque da ação solicitada. - Erro /área de saúde análise do resultado para o
paciente e para o processo de saúde-doença. - Auto-avaliação metacognição/ ignorância
perigosa. - A quem interessa a análise do erro?
13Elementos a considerar
- Construção processual da autonomia do estudante.
- Melhoria da qualidade das produções.
- Auto-conhecimento e auto-estima.
- Manifestar diversos estilos de pensar.
- Construção dos critérios em parceria
- A lógica do registro cumulativo é oposta à da
média alterações regimentais. -
14Etapas do tutorial/ acompanhamento
- 1 Leitura do problema /novos termos
- 2-Definição do problema e questões.
- 3-Analise do problema/conhecimentos prévios /
levantamento de hipóteses. - 4-Resumo das conclusões.
- 5- Formulação de objetivos de estudo.
- 6-Auto-aprendizado/ meta cognição.
- 7- Socialização dos saberes no grupo.
- 8- Síntese e avaliação formativa.
15Na avaliação dos tutoriais
- 1- Profundidade abordagem do problema
- 2-Qualidade da estrutura, enfoque/ assunto.
- 3- Inserção do problema no quadro global
articulado e momento do curso. - 4-Pertinência das questões /qualidade das
primeiras sínteses. - 5- Objetivos de estudo/ teoria de suporte.
- 6- Nível de síntese individual e trocas grupais.
- 7- Critérios apresentados e obtidos.
16Avaliação estruturada observacional
- Raciocínio clinico habilidade integrada de
pensar, sentir e agir na prática e contexto. - Exige conhecimentos articulados, habilidades
técnicas e de comunicação, empatia/ propedêutica
. - Níveis da
- Pirâmide de
- Competências
- de Miller
Mini cex
Fazer
OSCE, exame oral e portfolio
Mostrar como
Saber como
Provas e trabalhos, etc
Saberes
17Conhecimento utilizável e julgamento da resposta.
- Pesquisa 1 127 de 169 estagiário de Clinica
Geral x raciocínio clinico x grau de confiança na
resposta. - Ignorância perigosa porcentagem de respostas
incorretas x atribuição de um alto nível de
confiança (90 ou 98). - Conclusão 1/3 dos conhecimentos dos formandos
foi parcial.
18Conhecimento utilizável x ignorância perigosa
- Os homens níveis mais elevados de ignorância
perigosa. (18,74 versus 11,89) - 1/6 das respostas indicavam ignorância perigosa.
- Os alunos precisar ser avaliados não só no
raciocínio clínico e progresso do raciocínio
clínico, mas também na sua capacidade para julgar
seu raciocínio.
19O guia BEME x auto-avaliação
- Uma avaliação pessoal de atributos
profissionais. -
- Auto-regulação ou metacognição
- essencias ao profissionalismo médico,
- devem ser consideradas no curso,
- desenvolvimento da autonomia profissional,
durante a graduação. -
20Neste estudo,
- a quantidade de conhecimento parcial foi
considerável, como também a quantidade de erros
potencialmente perigosos. - (Embora... esteja) limitado a uma coorte de
estagiários de clinica geral, em uma
universidade, estes resultados são consistentes
com outros estudos (Burton 2002) e devem ser
motivo de preocupação para educadores. -
- Equívocos alvo de feedback e sugeridas as
remediações (Khan et al. 2001).
21Hetero e auto avaliação.
- Hetero-avaliação docentes, tutores, outros
profissionais, colegas e pacientes - essenciais no processo de avaliação, mas não
substituem a auto-avaliação. - Auto conhecimento metacognição, cultura do
pensar-se no processo, - deliberada e consciente
- acerca da própria aprendizagem.
22Objetivo da metacognição
- Produzir no estudante uma atitude de conhecer-se
e se auto-regular, identificando regras,
normas e planos - aprendizado prática com consciência, sobre
os processos, resolução de tarefas. - Visando auto-gestão,
- auto-imagem,
- autonomia crescente.
-
23Currículo, perfil e autonomia
- Perfis tomar decisões e resolver problemas/
trabalhar informações conhecimentos
inteligência sabedoria. - Operações de pensamento, escolhas Sínteses
controle da impulsividade, reflexão,
planejamento, análise e revisão da ação . - Metodologia ativa raciocínio dedutivo e
indutivo estratégias usadas em um programa
de PBL de natureza metacognitiva
(Cartier e outros, 2001),
24Vocabulário do pensar e metacognição
- Substituir acreditar, achar, sentir,
encontrar, - por analisar, comparar, deduzir, concluir,
levantar hipóteses, evidenciar, teorizar,
este fato explica, interpreto este fato,
esta idéia foi confirmada pelas seguintes
evidencias, minha hipótese é, investigando
o assunto, - esta noção não se confirmou,
- superando os significados múltiplos da linguagem
cotidiana.
25Problemas/ caso
- Utilizar
- comparando com aquele caso estudado,
- diferente de ou similiar a,
- a partir dos dados analisados ou
encontrados no banco de dados - ou na bibliografia estudada, etc.
- Realizar auto avaliação desta forma
- de expressar o pensar...
26Metacognição, autoconhecimento e saberes
- Intraindividuais áreas fortes e de maior
fragilidade, interesses e atitudes, conhecimento
de si mesmo. - Interindividuais conhecer-se em relação aos
outros, ao grupo inteligência emocional. - Universais conhecer-se em relação ao
conhecimento existente.
27Habilidades de consciência metacognitiva e
auto-regulação
- Pesquisa 2 Sujeitos 862 estudantes de
medicina quatro escolas médicas, com
diferentes currículos médicos. - Tradicional currículo determinado e,
muitas vezes, inflexível. - Segundo modelo systembased currículo,
integrado estudo do corpo e sistemas. - Terceiro curriculo aprendizagem baseada
em problemas (ABP/ PBL).
28Objetivo do estudo
- Aprendizado dos estudantes habilidades de
consciência metacognitiva e auto-regulação em
curriculos diversos (Levett-Jones 2005). - Se as diferenças relacionadas à fase
curricular de educação médica, à linguagem
curricular, ao gênero. - Estudantes expostos ao método do ensino
centrado no aluno, no secundário teriam mais
habilidades.
29Dimensões avaliadas
- Motivação e ação, planejamento e metas,
estratégias para a aprendizagem e avaliação e
falta de auto-orientação. - Habilidades metacognitivas consciência e
controle da aprendizagem, - planejamento e seleção de estratégias,
monitoramento do progresso, correção de erros,
eficácia da aprendizagem e das estratégias de
aprendizagem e mudança de comportamentos e
estratégias se necessário. (Dunlap 2005).
30Conclusões
- Estratégias metacognitivas podem ser aprendidas.
- Significativa diferença estatistica
quanto ao modelo curricular e a fase. - As pontuações do currículo PBL (C) superiores as
de outras escolas . - Mesmo com 10 de uso de estratégias em PBL um
aumento na contagem da consciência metacognitiva.
31Conclusões
- Os estudantes exposição precedente aos
métodos (escola secundária) contagens mais
elevadas, nas dimensões da motivação e da ação à
aprendizagem. - Estudantes da fase pré-clínica contagens mais
baixas do que da fase clínica. - Metaconhecimento e a experiência na fase
clínica experientes na aprendizagem
processamento metacognitivo não se tornou
automático.
32Estudante, ignorância perigosae avaliação.
- Responsabilizar-se por seu processo de
aprendizagem identidade profissional,
conhecimento de si, qualidade das sínteses,
crescimento contínuo. - Auto avaliação superar nota, para outro nível
o que já sei, o que preciso ainda
apreender mais e melhor. - Ser estudante de medicina e tornar-se médico
processo e produto. - (Unochapecó, SC)
33Auto e hetero avaliação
- Investigar, medir, constatar para intervir da
maneira mais cientifica possível. - Decisão depende da compreensão obtida no
processo de pesquisa do fato,ato, dado. - Ações curriculares dos sujeitos que constroem o
processo de ensinagem. - Esforço da inteligência, dos valores, dos
compromissos, função social da graduação.