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Estat stica & Geologia Amostragem: fornecimento de crit rios segundo os quais as amostras geol gicas coletadas sejam representativas da popula o sob estudo; – PowerPoint PPT presentation

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Title: Estat


1
Estatística Geologia
  • Amostragem fornecimento de critérios segundo os
    quais as amostras geológicas coletadas sejam
    representativas da população sob estudo
  • Análise de dados registro sistemático e ordenado
    dos valores obtidosrepresentação gráfica que
    resuma os resultados identificação de
    tendências, agrupamentos e correlações
  • Comprovação de hipóteses de trabalho
    verificação de conceitos ou modelos de processos
    geológicos
  • Previsão quantitativa solução de problemas
    específicos que envolvam interpolações e
    extrapolações.

2
  • A Geologia deve, além da sua característica
    fundamental de ciência que estuda o presente para
    interpretar o passado, passar a ser também uma
    ciência que entende o presente para prever o
    futuro.

3
Modelos em Geologia
  • modelo conceitual
  • modelo escalar
  • modelo matemático
  • determinístico
  • estocástico (estatístico)

4
Estudo geológico quantitativo
  • Enfoque do problema geológico.
  • Modelo conceitual.
  • Seleção de variáveis.
  • Coleta e análise de dados.
  • Seleção de variáveis.
  • Refinamento do modelo.
  • Uso do modelo em previsão.
  • Aceitação, rejeição ou melhoria do modelo.
  • Retorno ao estágio apropriado.

5
Populações
  • a) População definida em termos de indivíduos
    isolados que a compõe.
  • Os objetos na população são indivíduos, e um ou
    mais atributos são medidos em cada um deles. Ex.
    espessuras de arenitos numa população de corpos
    arenosos existentes numa certa unidade
    estratigráfica.
  • Os objetos na população são conjuntos de
    indivíduos, sendo cada indivíduo medido
    isoladamente. Ex. relação clásticos/químicos
    numa população de corpos arenosos existentes numa
    unidade estratigráfica.

6
  • b) População definida em termos do conjunto de
    indivíduos, conjuntos esses que são elementos da
    população.
  • Os objetos estão agrupados e as medidas são
    tomadas diretamente em relação ao conjunto, e não
    aos indivíduos que o compõe. Ex. porosidade de
    unidade estratigráfica numa população de unidades
    estratigráficas numa bacia sedimentar.
  • Os objetos estão agrupados, mas são medidos
    individualmente para obtenção de propriedades
    gerais desses conjuntos. Ex. espessuras de
    corpos arenosos por unidade estratigráfica numa
    população de unidades estratigráficas numa bacia
    sedimentar.

7
População e amostra
  • População visada e população
  • amostrada
  • Parâmetros e estatísticas
  • Planos de amostragem

8
Amostragem casual simples
  • Necessário preliminarmente construir um sistema
    de referência, isto é, a relação completa e
    numerada de todos os elementos n que compõe a
    população.
  • Em seguida utiliza-se uma tabela de números ao
    acaso para a escolha dos n números que comporão a
    amostra. Essa amostragem será com reposição se os
    elementos de população puderem entrar mais de uma
    vez para a amostra e, neste caso, a amostragem é
    estatisticamente independente. Caso contrário, a
    amostragem será sem reposição e estatisticamente
    dependente.
  • Exemplo população de n fósseis de uma mesma
    espécie encontrados num certo afloramento. Depois
    de todos numerados escolhem-se m exemplares,
    sendo mltn segundo a tabela de números ao acaso,
    para serem submetidos a medições.

9
Números ao acaso
  • 17 80 97 28 17 80
  • 43 36 15 57 72 08
  • 39 90 73 63 66 29
  • 20 69 82 65 87 36
  • 29 81 05 90 19 91
  • 12 82 89 64 53 98
  • 69 33 71 24 66 68
  • 58 84 26 36 57 10

10
Amostragem sistemática
  • Quando o sistema de referência geral para toda a
    população é dispensado e por sorteio amostras são
    sistematicamente coletadas segundo um padrão
    pré-determinado.
  • Exemplo Num levantamento geoquímico em uma área
    contida numa folha topográfica, inicialmente
    divide-se o mapa em um número suficiente de
    quadrículas e as mesmas são numeradas. Em
    seguida, utilizando um processo casual simples,
    sorteiam-se quadrículas e uma amostra será
    retirada de cada uma das quadrículas.

11
Amostragem por agrupamentos
  • Quando a construção do sistema de referência,
    dada uma certa unidade de amostragem, é
    inexeqüível.
  • Escolhe-se então uma amostra casual simples de
    uma unidade de amostragem maior que englobe um
    certo número de indivíduos, os quais serão todos
    considerados.
  • Exemplo sejam n poços para água subterrânea
    distribuídos irregularmente numa área e se quer,
    a partir de m poços, sendo mltn, verificar a vazão
    média regional. A área será dividida em
    quadrículas e segundo um processo casual simples
    algumas serão escolhidas. Todos os poços contidos
    em cada uma das quadrículas sorteadas serão
    considerados.

12
Amostragem estratificada
  • Usada quando se supõe presente uma grande
    variabilidade nas observações. Neste caso a
    população é dividida em sub-populações e cada uma
    delas é submetida a uma amostragem casual
    simples.
  • O efeito dessa amostragem é que apesar de existir
    uma grande variabilidade entre as sub-populações,
    consegue-se encontrar dentro de cada uma dela uma
    variabilidade menor.
  • Exemplo seja uma prospecção para chumbo numa
    região de contato de granito intrusivo no
    calcário. Inicialmente divide-se a região em três
    áreas calcário, granito e zona intermediária
    entre os dois corpos. Em seguida, cada uma das
    regiões será submetida a um processo conveniente
    de amostragem.

13
Amostragem hierárquica
  • O sistema de referência é construído no sentido
    de unidades de amostragem maiores para menores
    através de sucessivas amostragens casuais.
  • Exemplo Seja um corpo de arenito com n
    afloramentos distribuídos por uma área e se quer
    amostrá-lo para minerais pesados. Inicialmente,
    por processo de amostragem casual simples,
    sorteia-se a afloramentos. Cada um desses
    afloramentos é subdividido em seções e para cada
    afloramento seções são escolhidas. De cada seção
    sorteiam-se m amostras. Todas as amostras são
    então numeradas e por um processo casual simples,
    sorteiam-se as que terão o seu conteúdo em
    minerais pesados estudadas.

14
Métodos na coleta de dados
  • Medição espessura de uma camada, ângulo de
    mergulho de um eixo de dobra etc.
  • Contagemnúmero de grãos de zircão numa lâmina de
    minerais pesados número de poços petrolíferos
    produtores numa região etc.
  • Identificação classificação de um fóssil dentro
    de um determinado gênero ou espécie
    identificação de uma rocha num determinado grupo
    petrográfico etc.
  • Ordenação escala de dureza dos minerais tabela
    de cores etc.

15
Escalas de mensuração
  • nominal classificação de objetos em termos de
    igualdade de seus atributos tanto faz que sejam
    nomes, símbolos ou números. Ex. Identificação
    e/ou classificação de rochas, minerais ou
    fósseis cor de sedimentos etc.
  • ordinal classificação em uma série ordenada de
    valores. Ex. escala de dureza de Mohs
    estimativas visuais de esfericidade e de
    arredondamento de grãos ordenação de estratos
    por idade etc.
  • intervalo determinação da igualdade entre
    intervalos estabelece uma igualdade entre os
    intervalos de classe, sem levar em consideração o
    ponto zero, de tal modo que cada classe é
    sucedida por uma outra a uma fixada e conhecida
    proporção. Ex. escala de temperatura, valores de
    potencial expontâneo, tamanho de partículas etc.
  • razão determinação da igualdade de razões
    igualdade de razões com respeito à qualidade em
    questão, havendo necessidade de que seja levada
    em consideração a identificação do ponto zero. É
    a mais versátil e poderosa escala de medida. Ex.
    medidas de peso ou massa, comprimento, área,
    volume, velocidade de corrente etc.

16
  • As escalas nominal e ordinal fornecem valores
    discretos e as escalas de intervalo e de razão
    valores contínuos.

17
Distribuições de freqüências
  • Representação gráfica de distribuições amostrais
  • Medidas descritivas de uma série de números
  • Método dos momentos para o cálculo das
    estatísticas
  • Distribuições teóricas de freqüências
  • Distribuição binomial
  • Distribuição de Poisson
  • Distribuição normal
  • Verificação da presença de distribuição
    normal em um conjunto de dados
  • Distribuição lognormal
  • Distribuição circular normal

18
Histograma
19
Distribuição e distribuição acumulada
Distribuição de probabilidades
1
Distribuição de prob. acumuladas
0
20
Média e desvio padrão
  • 1 desvio padrão 68

21
Estimativas e testes de hipóteses
  • Teste "t
  • Teste de hipótese para média , com µ desconhecida
    e variância estimada
  • Comparação entre duas médias
  • Intervalos de confiança para µ
  • Teste ?2
  • Intervalos de confiança para ?²
  • Prova de aderência
  • Comparação entre distribuições de freqüências
  • Tabela de contingência
  • Teste F
  • análise de variância

22
Associação entre variáveis
  • Correlação e regressão lineares
  • Regressão curvilínea
  • Regressão multipla
  • Regressão polinomial

23
Avaliação tempo-espacial
  • Análise de dados em seqüência
  • Series de tempo
  • Superfícies de tendência
  • Geoestatística

24
Tipos de dados
  • Pontos
  • Espacialmente continuos

25
Exemplo
  • Construir histogramas para as variáveis A e B
  • Obter as estatísticas para A e B e verificar
    presença de distribuição normal.
  • Verificar se ambas as variáveis provem da mesma
    população
  • Construir mapas de isovalores (isopletas) para as
    variáveis A e B
  • Comparar a configuração dos dois mapas
    resultantes
  • Confrontar os resultados e tecer comentários a
    respeito.

26
Dados ID, X, Y, A, B
  • 1 1.00 5.00 0.80 1.95
  • 2 2.00 5.00 0.72 2.10
  • 3 4.00 5.00 0.69 1.30
  • 4 3.00 4.50 0.80 1.40
  • 5 4.50 4.50 0.73 0.73
  • 6 0.50 4.00 1.19 1.50
  • 7 1.50 4.00 0.94 1.85
  • 8 2.50 4.00 0.96 1.41
  • 9 3.50 4.00 1.05 1.20
  • 10 5.00 4.00 1.32 1.32
  • 11 1.00 3.50 1.02 1.60
  • 12 2.00 3.50 1.20 1.57
  • 13 3.00 3.50 1.10 1.10
  • 14 4.00 3.50 1.18 1.18
  • 15 6.00 3.50 1.30 1.31
  • 16 1.50 3.00 1.55 1.55
  • 17 2.50 3.00 1.57 1.20
  • 18 3.50 3.00 1.30 1.30
  • 19 5.00 3.00 1.00 0.76

27
Histograma A
28
Histograma B
29
Estatísticas
  • A B
  • Média 1.22 1.24
  • Erro padrão 0.05 0.05
  • Mediana 1.255 1.29
  • Moda 1.3 1.3
  • Desvio padrão 0.32 0.34
  • Variância 0.10 0.12
  • Curtose 0.51 0.34
  • Assimetria 0.18 0.27
  • Intervalo 1.54 1.55
  • Mínimo 0.55 0.55
  • Máximo 2.09 2.1
  • Soma 46.46 47.00
  • Contagem 38 38

30
Teste t intervalos de confiança
A 1,222,02.0.323/v38 1,220,106 1,114
1,326 B 1,242,02.0.342/v38 1,240,112
1,128 1,352
31
Teste t comparação entre duas médias
32
Comparação entre médias A e B
  •   A B
  • Média 1.223 1.237
  • Variância 0.104 0.117
  • Observações 38 38
  • Coef.Correlação -0.334
  • H0 0
  • gl 37
  • Estatística t -0.161
  • t crítico uni-caudal 1.687
  •  

33
Distribuições espaciais A e B
34
Bibliografia
  • CLARK, I. (1979) Practical Geostatistics
    Applied Science Publishers Ltd, 129p.
    (htpp//uk.geocities.com/drisobelclark/practica.ht
    ml)
  • ISAAKS, E.H. SRIVASTAVA, R.M. (1989) An
    Introduction to Applied Geostatistics Oxford
    University Press, 561p.
  • JOURNEL, A.G. HUIJBREGTS, J.C.H.(1978) - Mining
    Geostatistics Academic Press, 600p.
  • LANDIM, P.M.B. (2003) - Análise Estatística de
    Dados Geológicos. 2ª. Edição Fundação Editora da
    UNESP, 253p.
  • STURARO, J.R. (1994). Mapeamento geoestatístico
    de propriedades geológico-geotécnicas obtidas em
    sondagens de simples reconhecimento Tese de
    Doutorado em Geotecnia, Escola de Engenharia de
    São Carlos USP, São Carlos, 183p.
  • htpp//ns.rc.unesp.br/igce/aplicada
    GGRC/Publicações)
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