Title: Gen
1Genética Mendeliana
Professor Fláudio
2Variações de dominância
- Dominância
- No heterozigoto, um alelo encobre o efeito
fenotípico do outro - Dominância incompleta ou semidominância
- O fenótipo do heterozigoto é intermediário aos
fenótipos dos dois homozigotos. - Co-dominância
- Há uma independência no funcionamento dos alelos.
Os dois alelos contribuem igualmente para o
fenótipo dos heterozigotos.
3Relações de dominância
4Dominância incompleta
Semidominância
5Co-dominância
Num certo sentido a co-dominância é a falta total
de dominância. O heterozigoto exibe os fenótipos
de ambos os homozigotos.
6Co-dominância em eqüínos e bovinos
Diferente da dominância incompleta, ambos alelos
são expressos
7Alelos múltiplos
- Ex. Cor da pelagem em coelhos.
- 4 alelos
- C ? selvagem (aguti).
- cch ? chinchila.
- ch ? himalaia.
- ca ? albino.
C gt cch gt ch gt ca
8(No Transcript)
9Sistema ABO
- O gene I que determina o sistema sangüíneo ABO
possui mais que um alelo dominante. - A enzima codificada adiciona moléculas de açúcar
aos lipídeos sobre a superfície das hemácias. - IA adiciona Galactosamina
- IB adiciona Galactose
- i nenhum açúcar é adicionado
- Os alelos IA e IB são co-dominantes
- O alelo i é recessivo para ambos
- As diferentes combinações dos três alelos produz
quatro fenótipos diferentes
10Sistema ABO
11Sistema ABO
12Sistema ABO
13Interação Gênica
- Rosa X Simples
- F1 100 Rosa
- F2 3 Rosa 1 Simples
- Ervilha X Simples
- F1 100 Ervilha
- F2 3 Ervilha 1 Simples
14Epistasia
- Interação entre dois genes onde um deles modifica
a expressão fenotípica do outro. - Em 1918, o geneticista R. A. Emerson cruzou duas
variedades de milho com grãos brancos - Para sua surpresa, todas as plantas de F1
possuíam grãos púrpura. - As plantas da geração F2 mostraram uma razão de 9
púrpuras para 7 brancas. - A genética mendeliana prediz uma razão de
9331. - Então, porquê esta razão foi modificada no
experimento de Emerson?
15Milho
- Há dois genes que contribuem para a cor do grão
- B ? produção de pigmento
- A ? deposição do pigmento
- Cada gene pode bloquear a expressão do outro.
- Para produzir pigmento a planta deve possuir,
pelo menos, uma cópia funcional de cada gene
16Genes complementares
17Epistasia em cães Labrador
- Interação de dois genes com dois alelos cada
- Gene E pigmento no pelo
- Gene D quão escuro é o pelo
18Epistasia
- A epistasia também pode ser dominante ou
recessiva - Será dominante quando apenas a presença de um
dos alelos dominantes é suficiente para gerar o
fenótipo. - Será recessiva quando a presença dos dois alelos
recessivos for obrigatória para manifestar o
caráter.
19Epistasia dominante
- O gene epistático é dominante. Ex cor da
plumagem de galinhas. - epistático B (apenas um alelo já confere o
caráter cor branca).
_ _B_
A_bb
20Epistasia recessiva
- O gene epistático é recessivo. Ex cor da pelagem
de camundongos. - epistático c(só inibe em dose dupla)
- hipostáticos preto BB ou Bb e
- marrons bb
21Epistasia em humanos
Um fenótipo muito particular e raro na população,
conhecido como fenótipo de Bombaim, refere-se
aos indivíduos Oh, os quais não possuem antígenos
A, B e H e têm anticorpos anti-A, anti-B e
anti-H. Tendo em conta o pedigree da figura 1,
uma mulher cujo fenótipo é Oh (assinalado a
vermelho), descendente de um casamento
consangüíneo e casada com um homem do tipo A deu
origem a uma filha AB. Pedigree do fenótipo Oh.
(adaptado de Thompson, 1981)
22Efeito Bombaim
- Por estudos dos ancestrais chegou-se à conclusão
que a mulher possuía o alelo IB, mas não
conseguia formar o antígeno respectivo. Isto só
pode ser explicado pela existência de um outro
gene envolvido neste fenótipo o gene H, para o
qual a mulher era homozigótica recessiva. Desta
forma, sem o antígeno H, os alelos IA e IB mesmo
que presentes não se podem exprimir no fenótipo
visto não terem substrato sobre o qual atuar.
23GENÓTIPOS FENÓTIPOS
H IAIA ou H IAi A
H IBIB ou H IBi B
H IAIB AB
H ii O
hh falso O
24Cor da pelagem em mamíferos
Diluição do fenótipo em pelagem de cavalos
25Relação de dominância em pelagem de camundongos
26Genes letais
27AY Um alelo letal recessivo que também produz um
fenótipo dominante para cor da pelagem
28Alelos letais dominantes
- Muitos alelos que causam doenças genéticas são
conhecidos como dominantes porque os
heterozigotos são afetados. Um exemplo comum é a
acondroplasia, a mais comum forma de nanismo, que
apresenta comprimento normal do tronco mas com os
membros encurtados. Outro exemplo é o do gato
Manx que não possui uma cauda. - Na verdade esses alelos podem ser descritos como
parcialmente dominantes, porque quando em
homozigose eles são muito diferentes dos
heterozigotos Em homozigose são letais.
29Penetrância e expressividade
Penetrância incompleta
30Expressividade em Drosophila
31Pleiotropia
- Herança em que um único par de genes condiciona
várias características simultaneamente. - Efeito múltiplo de um gene.
- Exemplos
- Síndrome de Lawrence-Moon obesidade,
oligofrenia, polidactilia e hipogonadismo. - Síndrome de Marfan defeitos cardíacos, problemas
visuais, aracnodactilia. - Fenilcetonúria deficiência mental, convulsões,
icterícia, queda de cabelo, urina muito
concentrada.
32Anemia falciforme
Um único par de genes atua na manifestação de
vários caracteres.
33Genética Pos-mendel
- Genética Pos-Mendel.(conceito)
- Pleiotropia.
- Vinculação.
- Herança do sexo na espécie humana.
34Genética Pos-Mendel
- Cerca de vinte anos apos a morte de Mendel,
quando os processos de divisão celular começaram
a ser desvendados, percebeu-se que os tais
(fatores) responsáveis pela hereditariedade
deveriam estar relacionados aos cromossomos,
transmitidos para os gametas pela divisão
celular. - No ano de 1990, alguns cientistas, trabalhando
com experimentos sobre a hereditariedade, vieram
a conhecer os registros que Mendel havia feito e
que permitia explicar o que eles haviam
observados! Mendel tornou-se então conhecido no
mundo cientifico de (pai da genética). - No entanto surgiram também experimentos com
resultados de cruzamentos que passaram a ampliar
os conhecimentos sobre os mecanismo da herança.
As proporções fenotípicas obtidas nem sempre eram
iguais aquelas previstas para os casos de
segregação independente.
35PLEIOTROPIA
36Pleiotropia
- A Pleiotropia é a denominação utilizada para
definir o estado de um gene, quando esse possui
mais de uma atuação sobre o fenótipo, ou seja, é
um mecanismo genético controlador de várias
características a partir da expressão de um único
gene. Os processos pleiotrópicos ocorrem com
freqüência nas espécies. Contudo para facilitar a
compreensão, não é mencionado didaticamente,
sendo cada genótipo estudado de forma isolada.
37Exemplos.
- Sua ação ocorre de forma contrária às interações
gênicas, visto que essa proporciona interações de
dois ou mais genes reguladores frente a um
caráter. - Exemplo pleotrópico Gene determinante no
condicionamento da coloração das flores
(púrpuras), cor da casca da semente (cinza) e
manchas arroxeadas nas proximidades das estípulas
em ervilhas (a mesma espécie estudada por Gregor
Mendel). Exemplo de interações gênicas
variações na cor de pele do ser humano. - PLEIOTROPIA ? Um gene condiciona ou influencia
mais de uma característica no indivíduo. - INTERAÇÕES GÊNICAS ? Dois ou mais genes interagem
entre si par determinar uma única característica.
38 Vinculação
39 Vinculação
-
- Estudos feitos ate agora sobre hereditariedade ,
analisando alelos localizados em diferentes pares
de cromossomos homólogos. Assim, se consideramos
dois pares de alelos ,cada um esta localizado em
um par de cromossomos homólogos, de segregação
independente. - Num mesmo cromossomos, no entanto, existem vários
genes, que não se separam na formação dos
gametas. Eles só se separam se ocorre permutação. - Quando e considerados genes situados no mesmo
cromossomos, dizemos que eles estão vinculados ,
referencia a vinculação ou ligação gênica.
40Herança do sexo na espécie humana.
- Conceito.
- Anomalias ligadas ao sexo.
- Hemofilia.
- Síndrome de Down ou Trissomia.
- O fenótipo é visível incluindo retardo mental.
- Mosaicismo.
- Esquema do Mosaicismo.
- Translocação.
- Esquema do Translocação.
- SÍNDROME DE KLINEFELTER.
- Principais características (SÍNDROME DE
KLINEFELTER). - Síndrome de Asperger.
- Principais características da Síndrome de
Asperger.
41Herança do sexo na espécie humana.
- São 46 cromossomos na espécie Humana ou 23 pares
homólogos. Para formar o novo individuo o pai
entra com 23 e a mãe com 23. - A determinação do sexo se dá com a participação
dos cromossomos sexuais, masculino XY
(Heterozigoto) e feminino XX (Homozigoto). - Quem determina o sexo do filho é o homem, pois,
possui cromossomos diferentes X e Y e a mulher
só pode entrar com o X. - Mas quem passa de fato o material genético ligado
ao sexo do filho homem é a mãe através do
cromossomo X.
42 Anomalias ligadas ao sexo
- Daltonismo (Origina do sobrenome do naturalista
inglês John Dalton - 1766 a 1844 que
era daltônico. O Portador do daltonismo não
distingue a cor verde e a cor vermelha. Acha que
verde é vermelho e vermelho é verde. Outro grau
da doença leva o daltônico a ver as duas cores
com tom avermelhado. Outros não consegue
distinguir azul e o amarelo. - Os genes que determinam o daltonismo são XD
dominante e Xd recessivo. - A freqüência do daltonismo é de mais ou menos 5
nos homens e 0,25 nas mulheres. Porque a
presença do gene Xd no único cromossomo X. A
mulher para ser daltônica só o gene Xd duplo.
43Hemofilia
- ocorre quando há ausência da enzima
tromboplastina responsável pela
coagulação sanguínea. A hemofilia está
relacionado ao gene recessivo Xh. O gene XH
condiciona a normalidade de coagulação. - A hemofilia tem uma relação de 0,01 para os
homens e nas mulheres é praticamente zero.
44Síndrome de Down ou Trissomia
- É quando o individuo, masculino ou feminino,
apresenta um autossomo a mais, sendo 45A XY
Masculino e 45A XX feminino. - A trissomia do cromossomo 21 ocorre quando os
cromossomos não separam durante a gametogênese
(óvulo e espermatozóide). Assim, o novo individuo
fica com três cromossomos sexuais, um a mais.
45O fenótipo é visível incluindo retardo mental
- Principais características
- Achatamento da parte de trás da cabeça
- Pele na nuca em excesso
- Ponte nasal achatada
- Inclinação das fendas palpebrais
- Pequenas dobras de pele no canto interno dos
olhos - Orelhas ligeiramente menores
- Boca pequena
- Língua proeminente
- Tônus muscular diminuído
- Ligamentos soltos
- Mãos e pés pequenos.
46- 95 dos indivíduos com trissomia tem 3 cópias
livres do cromossomo 21. - Em aproximadamente 5 dos pacientes é translocado
para outro cromossomo acrocêntrico, geralmente o
14, o 21 ou o 22. - Em 4 dos casos com trissomia, há mosaicismo,
isto é, uma linhagem de células com trissomia e
uma linhagem de células normal na mesma pessoa. - A freqüência da síndrome de Down é de 0,65 dos
recém-nascidos vivos e cerca de 85 dos casos
ocorre em mães com menos de 35 anos de idade. -
47Mosaicismo
- Um Erro na disjunção do cromossomo 21 ainda na
divisão celular do zigoto normal, leva à
formação de células com um cromossomo 21 ou três
cromossomos 21 (trissomia). - Freqüentemente as células com três cromossomos
21 se mantêm no organismo, junto com as células
com dois cromossomos 21, originando indivíduos
com mosaicismo e portadores da Síndrome de Down
enquanto as células com um cromossomo 21 são
inviáveis e não se desenvolvem.
48Esquema do Mosaicismo
49Translocação
- 4 dos portadores de síndrome de Down, possuem
uma translocação equilibrada de parte ou de todo
o cromossomo 21. - Ao contrário da trissomia simples, que é
resultado de uma alteração numérica do cromossomo
devido a uma não separação na formação dos
gametas (meiose), na translocação (alteração
cromossômica estrutural), além de dois
cromossomos 21 normais, existe um cromossomo 21
extra, resultante da união com outro cromossomo.
50Esquema do Translocação
51SÍNDROME DE KLINEFELTER
- Causada por trissomia no par cromossômico sexual
(47,XXY). Esta síndrome afeta apenas indivíduos
do sexo masculino e está presente em 0,6 dos
homens.
52Principais características (SÍNDROME DE
KLINEFELTER)
- Principais características
- Estatura alta com membros alongados
- Infertilidade e pouco desenvolvimento dos
testículos e do pênis - Ginecomastia e caracteres sexuais secundários
pouco desenvolvidos. -
53Síndrome de Asperger
- O síndrome de Asperger ou o transtorno de
Asperger ou ainda Desordem de Asperger é um
síndrome que está relacionado com o autismo,
diferenciando-se deste por não comportar nenhum
atraso ou retardo global no desenvolvimento
cognitivo ou de linguagem. O termo síndrome de
Asperger foi utilizado pela primeira vez por
Lorna Wing em 1981 num jornal médico, que
pretendia desta forma honrar Hans Asperger, um
psiquiatra e pediatra austríaco cujo trabalho não
foi reconhecido internacionalmente até a década
de 1990, mais precisamente em 1994 no Manual
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais..
54Principais características da Síndrome de
Asperger
- Falta de empatia
- Interação inapropriada, ingênua ou
unilateral - Pouca ou nenhuma habilidade de
estabelecer amizades - Linguagem pedante ou repetitiva
- Comunicação não verbal pobre
- FixaçõesMovimentos desajeitados e
pouco coordenados e postura estranha - O diagnóstico da Síndrome de Asperger é
difícil, porque pode gerar confusão com o Autismo
e Retardo do Desenvolvimento global da Linguagem - O Prognóstico da intervenção junto a
Síndrome de Asperger varia de indivíduo para
indivíduo e depende de estímulo e terapia
Adequados.
55Fim
- "Os provérbios são pedaços de sabedoria, que bem
digeridos, proporcionamexcelente nutrição do
espírito.Se não puder se destacar pelo talento,
vença pelo esforço."