Title: 1- IMPERFEI
11- IMPERFEIÇÕES CRISTALINAS
ASSUNTO
- Defeitos pontuais - Defeitos de linha
(discordâncias) - Defeitos de interface (grão e
maclas) - Defeitos volumétricos (inclusões,
precipitados)
2O QUE É UM DEFEITO?
- É uma imperfeição ou um "erro" no arranjo
periódico regular dos átomos em um cristal. - Pode envolver uma irregularidade
- na posição dos átomos
- no tipo de átomos
-
- O tipo e o número de defeitos dependem do
material, do meio ambiente, e das circunstâncias
sob as quais o material foi processado.
3IMPERFEIÇÕES ESTRUTURAIS
- Apenas uma pequena fração dos sítios (ou
posições) atômicos são imperfeitos - Menos de 1 em 1 milhão
- Menos sendo poucos eles influenciam muito as
propriedades dos materiais e nem sempre de forma
negativa
4IMPERFEIÇÕES ESTRUTURAIS- IMPORTÂNCIA-
5IMPERFEIÇÕES ESTRUTURAIS Exemplos de efeitos da
presença de imperfeições
- O processo de dopagem em semicondutores visa
criar imperfeições para mudar o tipo de
condutividade em determinadas regiões do material - A deformação mecânica dos materiais promove a
formação de imperfeições que gera um aumento na
resistência (processo conhecido como encruamento)
- Wiskers de ferro (sem imperfeições do tipo
discordâncias) apresentam resistência maior que
70GPa, enquanto o ferro comum rompe-se a
aproximadamente 270MPa.
6IMPERFEIÇÕES ESTRUTURAIS
- São classificados de acordo com sua geometria ou
dimensões
7IMPERFEIÇÕES ESTRUTURAIS
- Defeitos Pontuais associados c/ 1 ou 2
posições atômicas -
- Defeitos lineares uma dimensão
- Defeitos planos ou interfaciais (fronteiras)
duas dimensões - Defeitos volumétricos três dimensões
81- DEFEITOS PONTUAIS
- Vacâncias ou vazios
- Átomos Intersticiais
- Schottky
- Frenkel
Ocorrem em sólidos iônicos
91- DEFEITOS PONTUAIS
- influem principalmente as propriedades ópticas e
elétricas dos materiais - influem em processos como difusão, transformação
de fases, fluência, etc - Átomos de soluto geram defeitos ponstuais
10VACÂNCIAS OU VAZIOS
- Envolve a falta de um átomo
- São formados durante a solidificação do material
cristalino ou como resultado das vibrações
atômicas (os átomos deslocam-se de suas posições
normais) - A energia livre do material depende do número ou
concentração de vacâncias presentes
11VACÂNCIAS OU VAZIOS EM EQUILÍBRIO
- O número de vacâncias aumenta exponencialmente
com a temperatura - Nv N exp (-Qv/KT)
- Nv número de vacâncias
- N número total de sítios atômicos
- Qv energia requerida para formação de vacâncias
- K constante de Boltzman 1,38x1023J/at.K ou
8,62x10-5 eV/ at.K
12INTERSTICIAIS
- Envolve um átomo extra no interstício (do próprio
cristal) - Produz uma distorção no reticulado, já que o
átomo geralmente é maior que o espaço do
interstício - A formação de um defeito intersticial implica na
criação de uma vacância, por isso este defeito é
menos provável que uma vacância
13INTERSTICIAIS devido a adição de soluto
Átomo intersticial grande Gera maior distorção na
rede
Átomo intersticial pequeno
14FRENKEL
- Ocorre em sólidos iônicos
- Ocorre quando um íon sai de sua posição normal e
vai para um interstício
15SCHOTTKY
- Presentes em compostos que tem que manter o
balanço de cargas - Envolve a falta de um ânion e/ou um cátion
16CONSIDERAÇÕES GERAIS
- Vazios e Schottky favorecem a difusão
- Estruturas de empacotamento fechado tem um menor
número intersticiais e Frenkel que de vazios e
Schottky - Porque é necessária energia adicional para forçar
os átomos para novas posições
17IMPUREZAS NOS SÓLIDOS
- Um metal considerado puro sempre tem impurezas
(átomos estranhos) presentes - 99,9999 1022-1023 impurezas por cm3
- A presença de impurezas promove a formação de
defeitos pontuais
18LIGAS METÁLICAS
- Algumas impurezas (chamadas elementos de liga)
são adicionadas intencionalmente com a
finalidade - aumentar a resistência mecânica
- aumentar a resistência à corrosão
- Aumentar a condutividade elétrica
- Etc.
19A ADIÇÃO DE ELEMENTOS DE LIGA PODE FORMAR
- Soluções sólidas elemento lt limite de
solubilidade - Segunda fase elemento gt limite de
solubilidade - A solubilidade depende
- Temperatura
- Tipo de elemento (ou impureza)
- Concentração do elemento (ou impureza)
20Termos usados
- Elemento de liga ou Impureza soluto (lt
quantidade) - Matriz ou solvente Hospedeiro (gtquantidade)
21SOLUÇÕES SÓLIDAS
- A estrutura cristalina do material que atua como
matriz é mantida
22SOLUÇÕES SÓLIDAS
- Nas soluções sólidas as impurezas ou elementos de
liga podem ser do tipo - - Intersticial
- - Substitucional
Ordenada Desordenada
23INTERSTICIAL
SOLUÇÕES SÓLIDAS INTERSTICIAIS
- Os átomos de impurezas ou os elementos de liga
ocupam os espaços dos interstícios - Ocorre quando a impureza apresenta raio atômico
bem menor que o hospedeiro - Como os materiais metálicos tem geralmente fator
de empacotamento alto as posições intersticiais
são relativamente pequenas - Geralmente, no máximo 10 de impurezas são
incorporadas nos interstícios
24EXEMPLO DE SOLUÇÃO SÓLIDA INTERSTICIAL
- Fe C solubilidade máxima do C no Fe é 2,1
a 910 C (Fe CFC) - O C tem raio atômico bastante pequeno se
comparado com o Fe - rC 0,071 nm 0,71 A
- rFe 0,124 nm 1,24 A
25INTERSTICIAIS NA CCC E CFC
- Nessas estruturas existem 2 tipos de
intersticiais, um sítio menor e um maior - A impureza geralmente ocupa o sítio maior
26INTERSTICIAIS NA CFC
- Existem 13 posições intersticiais (octaedros-
formados por 6 átomos) e 8 posições intersticiais
(tetraedros formados por 4 átomos) 21 - O Sítio maior é o octaédrico
27INTERSTICIAIS (octaedros) NA CFC
- Existem 13 posições intersticiais (octaedros)
1 Centro do octaedro de coordenadas (½, ½, ½)
28INTERSTICIAIS (tetraedros) NA CFC
- Existem 8 posições intersticiais (tetraedros)
1 Centro do tetraedro de coordenadas (1/4, 1/4,
1/4)
29Calcule o raio da impureza que se ajusta
perfeitamente no sítio intersticial maior
(octaédrico) para a estrutura cfc
r 0,41R
30INTERSTICIAIS NA CCC
- Existem 18 posições intersticiais (octaedros) e
24 posições intersticiais (tetraedros) 42 - O Sítio maior é o tetraédrico
31INTERSTICIAIS (octaedro) NA CCC
- Existem 18 posições
- intersticiais (octaedro)
6 Centro das faces posições (½, ½, 0)
32INTERSTICIAIS (tetraedros) NA CCC
- Existem 24 posições intersticiais (tetraedros)
4 tetraedros Para cada uma das seis faces (1/2,
1/4, 0)
33Calcule o raio da impureza que se ajusta
perfeitamente no sítio maior (tetraédrico) para a
estrutura ccc
r 0,29R
34Carbono intersticial no Ferro
- O carbono é mais solúvel no Ferro CCC ou CFC,
considerando a temperatura próxima da
transformação alotrópica?
ccc
cfc
35Carbono intersticial no Ferro ccc-ferrita
- Na ferrita os espaços intersticiais são menores
rFe 0,124 nm rC 0,071 nm Espaço intersticial
octraédrico 0,019 nm ? - 0,052 nm
rFe 0,124 nm rC 0,071 nm Espaço intersticial
tetraédrico 0,035 nm ? - 0,036 nm
36Carbono intersticial no Ferro cfc-austenita
cfc
rFe 0,124 nm rC 0,071 nm Espaço intersticial
octraédrico 0,052 nm ? - 0,019 nm
37SOLUBILIDADE DO CARBONO NO FERRO
- Apesar da célula unitária CCC apresentar diversas
posições intersticiais, a solubilidade de carbono
no Fe é maior em células CFC, pois as mesmas
concentram o espaço vazio da célula, nas posições
intersticiais octaédricas.
38INTERSTICIAIS NA HC
- Existem 6 posições intersticiais (octaedros) e 8
posições intersticiais (tetraedros) 14 - O Sítio maior é o octaédrico
39INTERSTICIAIS (octaedros) NA HC
- Existem 6 posições intersticiais (octaedros)
40INTERSTICIAIS (tetraedros) NA HC
- Existem 8 posições intersticiais (tetraedros)
41SOLUÇÕES SÓLIDASSUBSTITUCIONAIS (TIPOS)
SUBSTITUCIONAL ORDENADA
SUBSTITUCIONAL DESORDENADA
42SOLUÇÕES SÓLIDASSUBSTITUCIONAIS
- As soluções sólidas substitucionais formam-se
mais facilmente quando o elemento de liga
(impureza) e matriz apresentam estrutura
cristalina e dimensões eletrônicas semelhantes
43FATORES QUE DETERMINAM A FORMAÇÃO DE SOLUÇÕES
SÓLIDAS SUBSTITUCIONAISREGRA DE HOME-ROTHERY
- Raio atômico deve ter uma diferença de no máximo
15, caso contrário pode promover distorções na
rede e assim formação de nova fase - Estrutura cristalina mesma
- Eletronegatividade próximas
- Valência mesma ou maior que a do hospedeiro
44EXEMPLO DE SOLUÇÃO SÓLIDA SUBSTICIONAL
- Cu Ni são solúveis em todas as proporções
452- DEFEITOS LINEARES DISCORDÂNCIAS
- As discordâncias estão associadas com a
cristalização e a deformação (origem térmica,
mecânica e supersaturação de defeitos pontuais) - A presença deste defeito é a responsável pela
deformação, falha e ruptura dos materiais
462- DEFEITOS LINEARES DISCORDÂNCIAS
- Podem ser
- - Cunha
- - Hélice
- - Mista
47VETOR DE BURGER (b)
- Dá a magnitude e a direção de distorção da rede
- Corresponde à distância de deslocamento dos
átomos ao redor da discordância
482.1- DISCORDÂNCIA EM CUNHA
- Envolve um SEMI-plano extra de átomos
- O vetor de Burger é perpendicular à direção da
linha da discordância - Envolve zonas de tração e compressão
49DISCORDÂNCIAS EM CUNHA
Fonte Prof. Sidnei, DCMM, PUCRJ
50DISCORDÂNCIAS EM CUNHA
Fonte Prof. Sidnei, DCMM, PUCRJ
512.2- DISCORDANCIA EM CUNHA (Tensões)
Campo de tensões envolve componentes de tração
e compressão
522.2- DISCORDANCIA EM HÉLICE
- Produz distorção na rede
- O vetor de burger é paralelo à direção da linha
de discordância
53DISCORDANCIA EM HÉLICE
542.2- DISCORDANCIA EM HÉLICE
DISCORDÂNCIA EM HÉLICE NA SUPERFÍCIE DE UM
MONOCRISTAL DE SiC. AS LINHAS ESCURAS SÃO
DEGRAUS DE ESCORREGAMENT SUPERFICIAIS. (Fig.
5.3-2 in Schaffer et al.).
552.2- DISCORDANCIA EM HÉLICE (Tensões)
Campo de tensões é simétrico e paralelo ao vetor
de burger (não envolve componentes de tração ou
compressão)
56Energia e Discordâncias
- A energia associada a uma discordância depende do
vetor de Burger (varia com o quadrado do vetor de
Burger) - Discordância com alto vetor de Burger tende a se
dissociar em duas ou mais discordâncias de menor
vetor de Burger (como o vetor é menor que o vetor
da rede é chamado de falha de empilhamento-stackin
g fault)
57Dissociação de Discordâncias
stacking fault
A reação de dissociação é energeticamente
favorável se b12 gt b22 b32
58Exercício 15
- O vetor de Burger (b) para estruturas cúbicas de
face centrada (CFC) e cúbica de corpo centrado
(CCC) pode ser expresso como - b a/2 hkl
- onde hkl é a direção cristalográfica de maior
densidade atômica. - Quais são as representações para o vetor de
Burgers para as estruturas CFC e CCC? - Se a magnitude do vetor de de Burges ?b?é igual a
a/2 (h2k2l2)1/2, determine o valor de ?b?para o
Alumínio.
59OBSERVAÇÃO DAS DISCORDANCIAS
- Diretamente TEM ou HRTEM
- Indiretamente SEM e microscopia óptica (após
ataque químico seletivo)
60DISCORDÂNCIAS NO TEM
61DISCORDÂNCIAS NO HRTEM
62DISCORDÂNCIAS NO HRTEM
63FIGURA DE ATAQUE PRODUZIDA NA DISCORDÂNCIA VISTA
NO SEM
Plano (111) do GaSb
Plano (111) do InSb
64MOVIMENTO DE DISCORDÂNCIAS
- GLIDE ocorre a baixas temperaturas e envolve
quebra de ligações localizadas. A discordância se
move no plano que contém a linha de discordância
e o vetor de burger
65MOVIMENTO DE DISCORDÂNCIAS
- CLIMB ocorre a altas temperaturas (pois ocorre
por difusão e migração de vacâncias) e envolve
adição e remoção de átomos do semi-plano extra. A
discordância se move perpendicular ao plano que
contém a linha de discordância e o vetor de
burger
66CONSIDERAÇÕES GERAIS
- A quantidade e o movimento das discordâncias
podem ser controlados pelo grau de deformação
(conformação mecânica) e/ou por tratamentos
térmicos - Com o aumento da temperatura há um aumento na
velocidade de deslocamento das discordâncias
favorecendo o aniquilamento mútuo das mesmas e
formação de discordâncias únicas - Impurezas tendem a difundir-se e concentrar-se em
torno das discordâncias formando uma atmosfera de
impurezas
67CONSIDERAÇÕES GERAIS
- A densidade das discordâncias depende da
orientação cristalográfica, pois o cisalhamento
se dá mais facilmente nos planos de maior
densidade atômica - As discordâncias geram vacâncias
- As discordâncias influem nos processos de difusão
- A formação de discordâncias contribuem para a
deformação plástica
683- DEFEITOS PLANOSOU INTERFACIAIS
- Envolvem fronteiras (defeitos em duas dimensões)
e normalmente separam regiões dos materiais de
diferentes estruturas cristalinas ou orientações
cristalográficas
693- DEFEITOS PLANOSOU INTERFACIAIS
- Superfície externa
- Contorno de grão
- Fronteiras entre fases
- Maclas ou Twins
- Defeitos de empilhamento
703.1- DEFEITOS NA SUPERFÍCIE EXTERNA
- É o mais óbvio
- Na superfície os átomos não estão completamente
ligados - Então o estado energia dos átomos na superfície é
maior que no interior do cristal - Os materiais tendem a minimizar esta energia
- A energia superficial é expressa em erg/cm2 ou
J/m2)
713.2- CONTORNO DE GRÃO
- Corresponde à região que separa dois ou mais
cristais de orientação diferente - um cristal um grão
- No interior de cada grão todos os átomos estão
arranjados segundo um único modelo e única
orientação, caracterizada pela célula unitária
72Monocristal e Policristal
- Monocristal Material com apenas uma orientação
cristalina, ou seja, que contém apenas um grão - Policristal Material com mais de uma orientação
cristalina, ou seja, que contém vários grãos
73LINGOTE DE ALUMÍNIO POLICRISTALINO
74GRÃO
- A forma do grão é controlada
- - pela presença dos grãos circunvizinhos
- O tamanho de grão é controlado
- - Composição química
- - Taxa (velocidade) de cristalização ou
solidificação
75FORMAÇÃO DOS GRÃOS
A forma do grão é controlada - pela presença dos
grãos circunvizinhos O tamanho de grão é
controlado - Composição - Taxa de cristalização
ou solidificação
76CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE CONTORNO DE GRÃO
- Há um empacotamento ATÔMICO menos eficiente
- Há uma energia mais elevada
- Favorece a nucleação de novas fases (segregação)
- Favorece a difusão
- O contorno de grão ancora o movimento das
discordâncias
77Discordância e Contorno de GrãoA passagem de uma
discordância através do contorno de grão requer
energia
DISCORDÂNCIA
O contorno de grão ancora o movimento das
discordância pois constitui um obstáculo para a
passagem da mesma, LOGO QUANTO MENOR O TAMANHO DE
GRÃO .........A RESISTÊNCIA DO MATERIAL
78CONTORNO DE PEQUENO ÂNGULO
- Ocorre quando a desorientação dos cristais é
pequena - É formado pelo alinhamento de discordâncias
79OBSERVAÇÃO DOS GRÃOS E CONTORNOS DE GRÃO
- Por microscopia (ÓTICA OU ELETRÔNICA)
- utiliza ataque químico específico para cada
material - O contorno geralmente é mais reativo
80GRÃOS VISTOS NO MICROSCÓPIO ÓTICO
81TAMANHO DE GRÃO
- O tamanho de grão influi nas propriedades dos
materiais - Para a determinação do tamanho de grão utiliza-se
cartas padrões - ASTM
- ou
- ABNT
-
82DETERMINAÇÃO DO TAMANHO DE GRÃO (ASTM)
Quanto maior o número menor o tamanho de grão da
amostra
- Tamanho 1-10
- Aumento 100 X
- N 2 n-1
- N número médio de grãos por polegada quadrada
- n tamanho de grão
-
83Existem vários softwares comerciais de simulação
e determinação do tamanho de grão
84CRESCIMENTO DO GRÃO com a temperatura
Em geral, por questões termodinâmicas (energia)
os grãos maiores crescem em detrimento dos
menores
853.3- TWINSMACLAS OU CRISTAIS GÊMEOS
- É um tipo especial de contorno de grão
- Os átomos de um lado do contorno são imagens
especulares dos átomos do outro lado do contorno - A macla ocorre num plano definido e numa direção
específica, dependendo da estrutura cristalina
86ORIGENS DOS TWINSMACLAS OU CRISTAIS GÊMEOS
- O seu aparecimento está geralmente associado com
A PRESENÇA DE - - tensões térmicas e mecânicas
- - impurezas
- - Etc.
874- IMPERFEIÇÕES VOLUMÉTRICAS
- São introduzidas no processamento do material
e/ou na fabricação do componente
884- IMPERFEIÇÕES VOLUMÉTRICAS
- - Inclusões Impurezas estranhas
- Precipitados são aglomerados de partículas cuja
composição difere da matriz - - Fases forma-se devido à presença de impurezas
ou elementos de liga (ocorre quando o limite de
solubilidade é ultrapassado) - - Porosidade origina-se devido a presença ou
formação de gases
89Inclusões
INCLUSÕES DE ÓXIDO DE COBRE (Cu2O) EM COBRE DE
ALTA PUREZA (99,26) LAMINADO A FRIO E RECOZIDO
A 800o C.
90Inclusões
SULFETOS DE MANGANÊS (MnS) EM AÇO RÁPIDO.
91PorosidadeAs figuras abaixo apresentam a
superfície de ferro puro durante o seu
processamento por metalurgia do
pó. Nota-se que, embora a sinterização tenha
diminuído a quantidade de poros bem como
melhorado sua forma (os poros
estão mais arredondados), ainda permanece uma
porosidade residual.
COMPACTADO DE PÓ DE FERRO APÓS SINTERIZAÇÃO A
1150oC, POR 120min EM ATMOSFERA DE HIDROGÊNIO
COMPACTADO DE PÓ DE FERRO,COMPACTAÇÃO UNIAXIAL
EM MATRIZ DE DUPLO EFEITO, A 550 MPa
92EXEMPLOS DE SEGUNDA FASE
A MICROESTRUTURA É COMPOSTA POR VEIOS DE GRAFITA
SOBRE UMA MATRIZ PERLÍTICA.
CADA GRÃO DE PERLITA, POR SUA VEZ, É CONSTITUÍDO
POR LAMELAS ALTERNADAS DE DUAS
FASES FERRITA (OU FERRO-A) E CEMENTITA (OU
CARBONETO DE FERRO).
93microestrutura da liga Al-Si-Cu Mg mostrando
diversas fases precipitadas
94Micrografia da Liga Al-3,5Cu no Estado Bruto de
Fusão