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Estudos de Caso-Controle

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Title: Evaluation of Diagnostic/Screening Tests Author: Simonne Almeida e Silva Last modified by: SAS Created Date: 2/9/2000 11:57:37 AM Document presentation format – PowerPoint PPT presentation

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Title: Estudos de Caso-Controle


1
Estudos de Caso-Controle
  • Métodos de Investigação Epidemiológica em Doenças
    Transmissíveis

2
Introdução
  • Estudos de Caso-controle são em geral
    retrospectivos, utilizando dois tipos de
    participantes
  • Casos -- indivíduos que tem a doença
  • Controles -- indivíduos sem a doença de interesse

3
Introdução
  • O objetivo de estudos caso-controle é investigar
    a existência de possível associação causal entre
    a exposição aos fatores de risco e a doença de
    interesse
  • Portanto é importante determinar o número de
    participantes em cada grupo que tenha sido
    exposto a um fator de risco em potencial

4
Seleção de Casos e Controles
  • A fonte de casos e controles depende da doença a
    ser estudada
  • Por exemplo
  • Casos de malária grave hospital, clínicas
  • Indivíduos infectados pelo HIV clínicas
    de DST, comunidade
  • Controles devem ser selecionados de acordo com o
    seguinte princípio se um controle fosse um
    caso, ele seria identificado onde os casos estão
    sendo encontrados

5
Tipos de Estudos Caso-Controle
  • Estudo caso-controle de base populacional Casos
    são selecionados a partir da população (ex.
    triagem populacional) controles são selecionados
    através do uso de amostra probabilística de
    indivíduos sem a doença na mesma área geográfica
  • Estudo de Caso-controle aninhado Casos e
    controles são selecionados no decorrer de uma
    coorte pré-definida. Controles são aleatoriamente
    selecionados a partir de um grupo de indivíduos
    em risco no momento que os casos são identificados

6
Medida de AssociaçãoAnálise Univariada
  • Odds Ratio (OR) é a medida de associação
    utilizada em estudos caso-controle
  • Estimativa da razão das forças de morbidade entre
    pessoas expostas e não expostas ao fator de risco
  • OR é uma medida aproximada do Risco Relativo (RR)
    quando a incidência é baixa, e uma medida
    aproximada da Razão de Prevalência (RP) quando a
    prevalência é baixa

7
Cálculo do Odds Ratio
Resultados de um estudo caso-controle
Total
Condição
Caso
Controle
Exposição
Presente
a
b
a b
Ausente
c
d
c d
Total
a c
b d
T
  • a no. casos sob risco b no. controles sob
    risco
  • c no. casos sem risco d no. controles sem
    risco
  • OR (a/c) / (b/d) (ad) / (bc)

8
Total
Diarréia
Comer Maionese
Sim
Não
Sim
75
152
227
Não
10
140
150
Total
85
292
377
OR 6,91 (IC 95 3,4-13,9) X 2 35,85
9
Amostragem Estudos Caso-Controle
  • Não existe técnica formal de amostragem, contudo
    a representatividade do grupo selecionado deve
    ser determinada
  • Isto é particularmente importante no que se
    refere à validade externa do estudo

10
Tamanho da AmostraEstudos Caso-Controle
  • Em geral, o tamanho da amostra é inversamente
    proporcional à magnitude do risco a ser
    detectado
  • Grande número de participantes é necessário para
    detectar pequenos riscos

11
Cálculo de Tamanho da AmostraEstudos
Caso-Controle
  • A seguinte informação é necessária para o cálculo
    do tamanho da amostra
  • Nível de significância do teste (?)
  • Poder do teste (1-?80)
  • Proporção de indivíduos expostos na população
  • OR mínimo a ser detectado
  • Razão entre o número de controle e casos

12
(No Transcript)
13
Tipos de Viés
  • Viés de classificação -- erro sistemático onde as
    pessoas com a doença são selecionadas como
    controles, e indivíduos sem a doença são
    selecionados como casos
  • Solução -- utilização de critérios bem definidos
    na classificação dos participantes. Teste de
    laboratório altamente sensíveis e específicos são
    desejáveis para complementar o diagnóstico clínico

14
Tipos de Viés
  • Viés de Seleção -- originado por erros ou
    limitações do delineamento do estudo que
    inviabilizam a comparabilidade entre casos e
    controles
  • Solução delineamento e condução adequada do
    estudo

15
Tipos de Viés
  • Viés do Observador originado por observações
    realizadas em ambos os grupos em condições
    diferentes
  • Solução -- o investigador, sempre que possível,
    não deve saber quem tem a doença e quem não tem

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Análise Estratificada
  • Se uma possível variável de confusão tem dois
    estratos
  • confusão presente
  • confusão ausente
  • a associação entre exposição e a doença deve ser
    examinada em ambos os estratos.
  • Este procedimento deve ser conduzido com um
    complemento da análise univariada e não como
    substituto

17
Estrato 1 (idade lt30)
Total
Diarréia
Comer maionese
Sim (caso)
Não (controle)
Sim
74
120
194
Não
5
54
59
Total
79
174
253
OR 6,66 (95 CI 2,50-22,18)
18
Estrato 2 (idade gt30)
Total
Diarréia
Comer maionese
Sim (caso)
Não (controle)
Sim
1
32
33
Não
5
86
91
Total
6
118
124
OR 0,54 (95 CI 0,01-5,10)
ORMH 4,50 (95 CI 1,84-9,08) OR brtuo 6,91
(95 CI 3,30-14,84)
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Modificação de Efeito
  • Quando a medida de associação entre exposição e
    doença são significativamente diferentes em cada
    estrato isto indica uma modificação de efeito
  • processos causais distintos dependentes da
    característica das variáveis de confusão

20
Emparelhamento
  • Emparelhamento é usado para aumentar a
    comparabilidade entre casos e controles através
    do controle das variáveis de confusão no
    delineamento do estudo controles são
    emparelhados de acordo com determinadas variáveis
    de confusão (ex idade)
  • Este procedimento resulta num número de estratos
    igual ao número de casos, mais de um controle
    pode ser emparelhado para cada caso

21
Total
Condição
Caso (1)
Controle (0)
Exposição
Sim (1)
1
1
2
Não (0)
0
0
0
Total
1
1
2
Total
Condição
Caso (1)
Controle (0)
Exposição
Sim (1)
1
0
1
Não (0)
0
1
1
Total
1
1
2
22
Total
Condição
Caso (1)
Controle (0)
Exposição
Sim (1)
0
1
1
Não (0)
1
0
1
Total
1
1
2
Total
Condição
Caso (1)
Controle (0)
Exposição
Sim (1)
0
0
0
Não (0)
1
1
2
Total
1
1
2
23
Controle
Exposto (1)
Não exposto (0)
Caso
Exposto (1)
v11
v10
Não exposto (0)
v01
v00
v11 de pares onde casos e controles foram
expostos ao fator de risco v10 de pares onde
casos foram expostos mas controles não v01
de pares onde o casos não foi exposto e o
controle sim v00 de pares onde ambos caso e
controle não foram expostos ao fator de risco
v10
OR é calculado como a razão entre os pares
discordantes
OR
v01
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Estudos Caso-Controle Vantagens
  • Indicados para avaliar doenças raras
  • Necessitam de um número menor de participantes
    que estudos de coorte
  • Não existem problemas relacionados à perda de
    seguimento visto que este é um estudo
    retrospectivo

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Estudos Caso-Controle Limitações
  • Não são adequados para o estudo de exposições
    raras
  • Não estimam a incidência da doença/ infecção de
    interesse
  • Informações a cerca da exposição ao fator de
    risco são obtidas depois da ocorrência da doença,
    com isto não se pode distinguir uma cronologia
    nítida entre a exposição e o surgimento da doença

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Roteiro para Delinear um Estudo Caso-Controle
  • Definir a questão a ser respondida
  • Estabelecer a definição de casos e controles
  • Especificar o critério de amostragem
  • Definir as variáveis de exposição e variáveis
    potenciais de confusão a serem controladas
  • Calcular o tamanho da amostra
  • Descrever as etapas para a análise de dados
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