Title: Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
1Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Laboratório de Transformação Mecânica -
LdTM Prof. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer
Processos de Conformação Mecânica de
Chapas (Dobra) Arno Richter
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Porto Alegre Centro de Tecnologia - CT
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Conteúdo 1. Dobra 1.1 Peças Produzidas por
Processos de Dobra 1.2 Máquinas e Ferramentas
para os Processos de Dobra 1.3 Projeto de
Peças e Ferramentas 1.3.1 Menores Raios
Internos 1.3.2 Retorno Elástico
1.3.2 Projeto do Desenrolamento de Peças
Arno Richter
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Conteúdo
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O processo de dobra é o processo mais simples que
é usado para produzir peças tridimensionais a
partir de chapas. Ele é usado para a produção de
peças, mas também para a produção de perfis,
tubos, cilindros e cones. Os processos de dobra
são classificados através do movimento
da ferramenta.
Dobra em ferramentas com movimento linear. Dobra
em matriz.
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1. Dobra / 1.1 Peças Produzidas por Processos de
Dobra
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Dobra em ferramentas com movimento
circular. Processos usados na fabricação de
pequenos lotes Artesanal / Funilaria.
Dobradeira de mesa oscilante. Calandra Os dois
cilindros inferiores são acionados, o cilindro
superior é ajustável e pressiona a chapa.
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1.1 Peças Produzidas por Processos de Dobra
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Dobra em ferramentas com movimento circular.
Produção de perfis a partir de tiras de chapas.
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1.1 Peças Produzidas por Processos de Dobra
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Diferentes tipos de perfis em forma de U, C e de
trilhos.
Diferentes tipos de perfis em forma de L
(cantoneiras) e Z.
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1.1 Peças Produzidas por Processos de Dobra
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Dobra em matriz
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1.2 Máquinas e Ferramentas para os Processos de
Dobra
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Dobra em matriz
Sequência da fabricação de um perfil.
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1.2 Máquinas e Ferramentas para os Processos de
Dobra
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Dobradeira de mesa oscilante
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1.2 Máquinas e Ferramentas para os Processos de
Dobra
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Dobra em ferramentas de estampagem
Ferramenta para uso em uma prensa com almofada.
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1.2 Máquinas e Ferramentas para os Processos de
Dobra
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Dobra em ferramentas de estampagem
Ferramenta progressiva para corte e dobra. Esta
ferramenta permite fazer dobras de ângulos de
mais de 90.
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1.2 Máquinas e Ferramentas para os Processos de
Dobra
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Equipamento para a fabricação De perfis a
partir de tiras de chapa. Sequência
das operações.
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1.2 Máquinas e Ferramentas para os Processos de
Dobra
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No projeto de peças que tem que ser fabricadas
por dobra e as ferramentas referentes é
importante evitar cantos vivos, para evitar
falhas nas peças produzidas. Falhas podem
ocorrer em forma de trincas do material no
lado do raio maior. Raios preferenciais seguem
as sugestões da DIN 6935 1 1,2 1,6 2 2,5 3 4 5
6 8 10 12 16 20 25 28 32 36 40 45 50 63 80 100
... Os valores digitados em cor vermelha tem que
ser preferidos. O sentido de laminação também
tem influência. Se for possível é melhor projetar
peças e ferramentas assim que as dobras
são executadas a 90 ao sentido de laminação.
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1.3 Projeto de Peças e Ferramentas / 1.3.1
Menores Raios Internos
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A tabela acima mostra os menores raios internos
ri min que podem ser utilizados para dobras em
aços com diferentes resistências máximas. Os
valores desta tabela valem para ângulos de dobra
até 120.
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1.3.1 Menores Raios Internos
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O fenômeno do retorno elástico causa que as peças
dobradas abrem-se depois do fim do contato das
ferramentas com a peça.
s espessura da chapa a1 ângulo necessário a2
ângulo desejado ri1 raio interno da
ferramenta ri2 raio interno da peça
Por isso é dobrar um pouco mais do que desejado
na peça pronta para atingir as medidas desejadas.
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1.3.1 Retorno Elástico
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A relação entre o ângulo desejado a2 e o ângulo
necessário a1 é o valor chamado kR
kR valor de correção s espessura da chapa a1
ângulo necessário a2 ângulo desejado ri1 raio
interno da ferramenta ri2 raio interno da peça
O valor der correção depende do material e da
relação entre o raio interno da peça e a
espessura da chapa. Ele pode ser encontrado em
tabelas.
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1.3.1 Retorno Elástico
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1.3.1 Retorno Elástico
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Usando as fórmulas nesta página é possível
calcular o ângulo necessário na ferramenta e o
raio interno da ferramenta.
kR valor de correção s espessura da chapa a1
ângulo necessário a2 ângulo desejado ri1 raio
interno da ferramenta ri2 raio interno da
peça Rm resistência máxima E módulo de
elasticidade
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1.3.1 Retorno Elástico
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Nas figuras no lado esquerdo encontram-se dois
métodos para evitar o retorno elástico. O dois
métodos trabalham com uma diminuição da
espessura da chapa no canto dobrado. Na figura
acima esta diminuição é causado por um aumento do
raio da matriz. Na figura embaixo por um
ressalto na ponta do punção.
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1.3.1 Retorno Elástico
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O cálculo do desenrolamento de peças é feito
usando as regras e fórmulas dadas na DIN
6935. Existem principalmente três casos
Primeiro caso ângulos de dobra entre 0 e 90
o comprimento desenrolado da peça é calculada
como soma dos comprimentos das duas abas da peça
acrescentado por um valor de correção v. l a
b v
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1.3.2 Projeto do Desenrolamento de Peças
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Segundo caso ângulos de dobra entre 90 e 165
o comprimento desenrolado da peça é calculada
como soma dos comprimentos das duas abas da peça
acrescentado por um valor de correção v. l a
b v
Terceiro caso ângulos de dobra entre 165 e
180 l a b
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1.3.2 Projeto do Desenrolamento de Peças
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v valor de correção (comprimento da
peça) kR valor de correção (raio/espessura)
s espessura da chapa b ângulo da dobra r raio
da dobra
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1.3.2 Projeto do Desenrolamento de Peças
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Os dois exemplos mostram o procedimento do
cálculo.
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