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TEORIA CR

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TEORIA CR TICA UNICURITIBA Curso de Rela es Internacionais Teoria das Rela es Internacionais II Professor Rafael Reis Antecedentes A epistemologia da Teoria ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: TEORIA CR


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TEORIA CRÍTICA

UNICURITIBA Curso de Relações Internacionais Teori
a das Relações Internacionais II Professor Rafael
Reis
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(No Transcript)
3
Antecedentes
  • A epistemologia da Teoria Crítica está associada
    a um projeto emancipatório derivado da Escola de
    Frankfurt, o qual acaba ligando os pensamentos de
    Kant e Marx.
  • Surgiu na Alemanha em 1925.
  • É representada por grandes pensadores como

4
Max Horkheimer
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Theodor Adorno
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Walter Benjamin
7
Erich Fromm
8
Herbert Marcuse
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Jürgen Habermas
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Escola de Frankfurt
  • Os principais temas de natureza
    sociológico-filosófica são
  • a autoridade
  • o autoritarismo
  • o totalitarismo
  • a família
  • a cultura de massa
  • o papel da ciência e da técnica
  • a liberdade

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Teóricos críticos neomarxistas ou pós-marxistas
  • Esses estudiosos rejeitam os três postulados do
    positivismo
  • A distinção entre sujeito/objeto
  • Uma realidade externa objetiva
  • E uma ciência livre de valores
  • Para os teóricos críticos, não existe uma
    política mundial operando segundo leis sociais
    imutáveis.
  • Para eles, o mundo social é uma construção de
    tempo e espaço e, nesse sentido, o sistema
    internacional é uma construção específica dos
    Estados mais poderosos.

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  • A teoria crítica não analisa apenas os Estados e
    o sistema de Estados, mas enfoca de forma mais
    geral o poder e a dominação no mundo.
  • Assim, acreditam que tanto o realismo quanto o
    liberalismo servem para manter a distribuição
    básica de poder e riqueza.

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  • Teóricos críticos buscam o conhecimento com uma
    finalidade política liberar a humanidade das
    opressivas estruturas da política e da economia
    mundiais, que são controladas por poderes
    hegemônicos, em particular os EUA capitalista.
  • Essa orientação em direção à mudança progressiva
    e o desejo de utilizar a teoria para ajudar a
    produzir tal mudança também é remanescente do
    idealismo.

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  • O crescimento da influência da Teoria Crítica
    reflete a insatisfação dos estudiosos com as
    teorias dominantes diante de suas evidentes
    limitações na compreensão e análise das mudanças
    em curso na política mundial.
  • Dois importantes teóricos destacam-se
  • Robert Cox
  • e Andrew Linklater

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Robert Cox
  • A teoria é sempre para alguém e para algum
    propósito.1
  • O autor nota que as teorias tradicionais são
    marcadas pela metodologia positivista e pela
    tendência de legitimar a ordem social e as
    estruturas políticas prevalecentes.
  • Toda teoria é relativa ao seu tempo e lugar e,
    portanto, não pode ser transformada em um modelo
    absoluto, aplicável universalmente, como se não
    estivesse associada a certo contexto histórico e
    político.
  • 1 COX, R. Social forces, states and world orders
    beyond international relations theory. Millenium
    Journal of International Studies 10, 1981, p. 128.

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Robert Cox
  • Podemos diferenciar as teorias que se pretendem
    neutras e universais daquelas que reconhecem seu
    caráter parcial e normativo. Às primeiras, Cox
    chama de teorias de solução de problemas e às
    segundas, de teoria crítica.

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Teorias de solução de problemas
  • Estão voltadas para a análise do funcionamento
    das diferentes áreas de um sistema social,
    produzindo conhecimento especializado com vistas
    a solucionar entraves e desequilíbrio que
    comprometam o desempenho do sistema.
  • Tomam o mundo como ele realmente é, com suas
    relações de poder, instituições, atores, etc.
  • Nesse sentido, tais teorias nunca consideram a
    possibilidade de transformação de uma ordem como
    alternativa para corrigir desequilíbrios
    estruturais (como a desigualdade, a ameaça
    constante de guerra, etc), assumindo, portanto, o
    perfil de uma teoria conservadora.

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Teorias Críticas
  • Ao contrário das teorias de solução de problemas,
    a teoria crítica reconhece a necessidade de
    refletir sobre uma realidade em constante mudança
    e assume seu interesse em transformar tal
    realidade no sentido de superar as formas de
    dominação existentes.
  • A teoria crítica procura sempre atualizar seus
    conceitos de modo a ser capaz de melhor analisar
    o significado dos conflitos e contradições que
    movem os processos históricos.
  • Não há pretensão à neutralidade científica
    trata-se, de uma teoria que não se conforma em
    explicar a realidade como ela é.

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Críticas de Cox ao Realismo e ao Neorealismo
  • Podem ser classificadas como teorias de solução
    de problemas
  • Adotam uma metodologia científica que se quer
    neutra
  • Apresentam-se um saber técnico que visa explicar
    a realidade como ela é e prescrever soluções para
    corrigir disfunções e desequilíbrios
  • Consideram-se uma teoria que transcende a
    história, ou seja, aplicável a qualquer contexto
    histórico (Waltz justifica a ausência de qualquer
    análise da mudança em teoria afirmando que ela é
    muito rara nas relações internacionais.

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Críticas de Cox ao Realismo e ao Neorealismo
  • Ao tratar os três níveis de análise como
    determinados por dados da natureza (natureza
    humana é egoísta que a natureza dos Estados é
    maximizar o poder para garantir sua segurança e
    que a natureza do sistema internacional é
    anárquica), o realismo os torna imunes à crítica
    e, efetivamente, imutáveis.
  • A Teoria Crítica nega que a realidade social seja
    imutável e afirma que Estados e sistema de
    Estados não são governados pela natureza, mas sim
    resultado da ação humana e em constante mudança.

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Críticas de Cox ao Realismo e ao Neorealismo
  • No entanto, Cox não descarta a relevância das
    teorias de solução de problemas. Estas contribuem
    de forma decisiva para explicar o funcionamento
    de sistemas relativamente estáveis (Guerra Fria)

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