Title: TRANSISTORES BIPOLARES
1TRANSISTORES BIPOLARES
2TRANSISTOR BIPOLAR NPN
3TRANSISTOR BIPOLAR PNP
4MODOS DE OPERAÇÃO
- Modo BE BC
- Ativo Direta Reversa
- Corte Reversa Reversa
- Saturação Direta Direta
- Inverso Reversa Direta
5OPERAÇÃO DO TRANSISTOR NPN NO MODO ATIVO
6DENSIDADE DE PORTADORES
7FLUXO DE CORRENTE
- Os elétrons do emissor alcançam a base através de
difusão, assim como lacunas da base alcançam o
emissor, pois a junção BE está diretamente
polarizada. - Como o emissor é mais fortemente dopado que a
base, a corrente de elétrons é muito maior que a
corrente de lacunas. - Na base, estes elétrons são minoritários e como a
junção BC está reversamente polarizada eles são
atraídos para o coletor.
8FLUXO DE CORRENTE
- Assim, da teoria de semicondutores temos
- np(0)np0exp(vBE/VT)
- onde np0 é a concentração de elétrons na base.
- O perfil linear de elétrons na base faz com que
haja uma corrente de difusão dada por - -iCAqDn?np(x)/?x
- -iC-AqDnnp(0)/W
- -iC-AqDnnp0exp(vBE/VT)/W
- pois pelo fato, da base ser estreita não há
recombinação e todos os elétrons atingem o
coletor.
9CORRENTE DE COLETOR
- Portanto,
- iCISexp(vBE/VT)
- onde ISAqDnni2/W/NA
- Observe que ic não depende de vCB, por outro lado
IS é inversamente proporcional a W e diretamente
proporcional a A. Observe também que IS será
dependente da temperatura, pois ni é.
10CORRENTE DE BASE
- A corrente de base tem duas componentes.
- A primeira é devido às lacunas injetadas no
emissor e vale - iB1AqDpni2exp(vBE/VT)/ND/Lp
- A segunda componente é devido às lacunas de base
fornecidas pelo circuito externo para repor as
perdidas por recombinação - iB2Qn/?b
- onde ?b é o tempo de vida dos minoritários e Qn
é a carga da base.
11CORRENTE DE BASE
- Temos que a carga
- QnAqnp(0)W/2
- Podemos ainda escrever que
- QnAqWni2exp(vBE/VT)/2NA
- E portanto,
- iB2AqWni2exp(vBE/VT)/2NA?b
12CORRENTE DE BASE
- Podemos ainda escrever a corrente de base total
- iBiB1iB2
- Pode-se mostrar que
- iBiC/?
- onde
- ?1/(DpNAW/DnNDLpW2/2Dn?b)
- Tipicamente, ?100, e que cresce com a diminuição
de W, e de NA/ND.
13CORRENTE DE EMISSOR
- Além disso, temos que
- iEiCiB
- Portanto,
- iE(?1)/?iC?iC
- E também que
- iC?iE
- E portanto,
- ??/(?1)
- Tipicamente, ?0,99.
14MODELOS CIRCUITAIS NPN PARA GRANDES SINAIS
15ESTRUTURA DE TRANSISTORES
16MODELO PARA GRANDES SINAIS - MODELO DE EBERS-MOLL
- Descreve um transistor bipolar em qualquer dos
seus modos de operação. - É utilizado pelo SPICE.
- Este modelo é baseado no fato de que um
transistor bipolar é composto de 2 junções
semicondutoras, como mostrado a seguir, onde - iDEISEexp(vBE/VT)-1
- iDCISCexp(vBC/VT)-1
17MODELO DE EBERS-MOLL
18CORRENTES NOS TERMINAIS DO TRANSISTOR
- Temos além disso que,
- ?FISE?RISCIS
- Podemos escrever que
- iEiDE-?RiDC
- iC-iDC?FiDE
- iB(1-?F)iDE(1-?R)iDC
19CORRENTES NOS TERMINAIS DO TRANSISTOR
- Substituindo as equações de iDE, iDC e IS,
- iE(IS/?F)exp(vBE/VT)-1-ISexp(vBC/VT)-1
- iCISexp(vBE/VT)-1-(IS/?R)exp(vBC/VT)-1
- iB(IS/?F)exp(vBE/VT)-1
- (IS/?R)exp(vBC/VT)-1
- onde
- ?F?F/(1-?F)
- ?R?R/(1-?R)
20APLICAÇÃO DO MODELO EM - MODO ATIVO DIRETO
- Neste caso, a junção BE está diretamente
polarizada enquanto a BC reversamente polarizada.
Assim, - iE(IS/?F)exp(vBE/VT)IS(1-1/?F)
- iCISexp(vBE/VT)IS(1/?F-1)
- iB(IS/?F)exp(vBE/VT)-IS(1/?F1/?R)
21OPERAÇÃO DO TRANSISTOR PNP NO MODO ATIVO
22MODELOS CIRCUITAIS PNP PARA GRANDES SINAIS
23SÍMBOLOS NPN E PNP
24POLARIDADE DE TENSÕES E FLUXOS DE CORRENTES
25EXEMPLO 5.1
- Dado o circuito a seguir, polarize o transistor
para que IC2 mA e VC5 V. É dado que ?100. - Solução
- RC(VCC-VC)/IC(15-5)/2?10-35 k?
- A tensão de emissor é de aproximadamente VE?-0,7
V, e dado que IC?IE, temos que - RE(VE-VEE)/IE ?(15-0,7)/2?10-37,2 k?
26EXEMPLO 5.1
27VARIAÇÃO DE VBE COM A TEMPERATURA
28EFEITO EARLY
29EFEITO EARLY
- A inclinação das retas converge para uma tensão
denominada tensão de Early, que tipicamente vale
50?VA?100 V. - Incorporando este efeito no modelo anterior,
temos - iCISexp(vBE/VT)(1vCE/VA)
- Ela indica que a corrente de coletor deve ser
agora modelada por uma fonte de corrente mais uma
resistência em paralelo, que é a resistência de
saída, dada por - ro(?iC/?vCE)-1?VA/IC
30EXEMPLO 5.2
- Para o circuito a seguir, calcule as correntes e
as tensões de coletor, base e emissor. Dados
?100, VCC10 V, VBB4 V. Solução - IE(VBB-VBE)/RE(4-0,7)/33001 mA
- Supondo modo ativo, temos
- IB?IE/?10 ?A
- VE4-0,73,3 V
- IC?IE1 mA
- VCVCC-RCIC10-4700?10-35,3 V
- o que comprova o modo ativo.
31EXEMPLO 5.2
32EXEMPLO 5.4
- Para o circuito a seguir, calcule as correntes e
as tensões de coletor, base e emissor. Dados
?100, VCC10 V, VBB0 V. - Solução Neste caso, VBE0, e portanto
- IE0, IC0, ou seja o transistor está operando
no modo de corte. Portanto, - VCVCC-RCIC10 V
33EXEMPLO 5.4
34EXEMPLO 5.5
- Para o circuito a seguir, calcule as correntes e
as tensões de coletor, base e emissor. Dados
?100, VEE10 V, VBB0 V, - VEE-10 V.
- Solução Supondo modo ativo, temos
- VE0,7 V
- IE(VEE-VE)/RE(10-0,7)/20004,7 mA
- IBIE/?47 ?A, IC?IE4,7 mA
- VCVCCRCIC-101000?4,710-3-5,3 V
35EXEMPLO 5.5
36EXEMPLO 5.7
- Para o circuito a seguir, calcule as correntes e
as tensões de coletor, base e emissor. Dados
?100, VCC15 V. - Solução Supondo modo ativo, e usando o teorema
de Thevenin na base, temos - VBBVCCRB2/(RB1RB2)5 V
- RBBRB1RB2/(RB1RB2)33 k?
- IE(VBB-VBE)/(RERBB/?)1,3 mA
- VBVBE-REIE0,73000?1,310-34,6 V
- VCVCC-RCIC15-5000?1,310-38,5 V
37EXEMPLO 5.7
38TRANSISTOR COMO AMPLIFICADOR
39TRANSISTOR COMO AMPLIFICADOR
- Do ponto de vista DC, sabemos que
- ICISexp(VBE/VT)
- VCEVCC-ICRC
- O sinal no coletor tem que ser pequeno o
suficiente para que no seu pico negativo o
transistor continue a operar no modo ativo.
40A CORRENTE DE COLETOR E A TRANSCONDUTÂNCIA
- A tensão total na base
- vBEVBEvbe
- A corrente de coletor
- iCISexp(vBE/VT)ICexp(vbe/VT)
- Expandindo em série de Taylor
- iCICic
- onde
- icICvbe/VTgmvbe
- gm?40IC na temperatura ambiente.
41OPERAÇÃO LINEAR
42A CORRENTE DE BASE E A RESISTÊNCIA DE ENTRADA DE
BASE
- Usando o desenvolvimento anterior, temos
- iBiC/?IBib
- onde
- ibICvbe/?VTgmvbe/?
- A resistência obtida a partir da base é dada por
- vbe/ibr??/gm
43A CORRENTE DE EMISSOR E A RESISTÊNCIA DE ENTRADA
DE EMISSOR
- Usando o desenvolvimento anterior, temos
- iEiC/?IEie
- onde
- ieICvbe/?VTIEvbe/VT
- A resistência obtida a partir do emissor é dada
por - vbe/iere?/gm?1/gm
- Comparando as equações anteriores, temos
- r?(?1)re
44O GANHO DE TENSÃO
- A tensão no coletor é dada por
- vCVCC-iCRC
- Usando que iCICic e que VCVCC-RCIC, temos
- vCVCvc
- onde
- vc-icRC-gmvbeRC
- E portanto, o ganho de tensão é dado por
- Avvc/vbe-gmRC
45AMPLIFICADOR COM AS FONTES DC ELIMINADAS
46MODELO ?-HÍBRIDO
47MODELO T
48EXEMPLO 5.9
- Determine o ganho do amplificador a seguir, onde
?100. - O primeiro passo é analisar a polarização,
- IB(VBB-VBE)/RBB(3-0,7)/10523 ?A
- A corrente de coletor vale IC?IB2,3 mA e a
tensão de coletor - VCVCC-RCIC10-3?2,33,1 V
- Portanto, o transistor está no modo ativo.
49EXEMPLO 5.9
50EXEMPLO 5.9
- Do ponto de vista AC temos
- gm40IC92 mA/V
- r??/gm1,1 k?
- re?1/gm10,8 ?
- Usando-se o modelo de pequenos sinais,
- vbe/vir?/(RBBr?)0,011
- vo/vbe-gmRC-276
- vo/vi-gmRCRBB/(RBBr?)-3,04
51EXEMPLO 5.10
52EXEMPLO 5.11
- Determine o ganho do amplificador a seguir, onde
?100. - O primeiro passo é analisar a polarização,
- IE(VEE-VE)/RE(10-0,7)/1040,93 mA
- A tensão de coletor vale
- VC-VCCRCIC-105?0,93-5,5 V
- Portanto, o transistor está no modo ativo.
53EXEMPLO 5.11
54EXEMPLO 5.11
- Do ponto de vista AC temos
- gm40IC36,8 mA/V
- re?1/gm27 ?
- Usando-se o modelo de pequenos sinais,
- ie/vi1/re37 mA/V
- vo/ie?RC5 kV/A
- vo/vi?RC/rE185
55EXEMPLO 5.11
56MODELO ?-HÍBRIDO COM EFEITO EARLY
57ANÁLISE GRÁFICA
- Dado o circuito a seguir, podemos escrever que
- vCEVCC-iCRC
- E também que
- iCVCC/RC-vCE/RC
- O que nos permite fazer a análise gráfica de
circuitos com transistores.
58ANÁLISE GRÁFICA
59RETA DE CARGA
60RETA DE CARGA
61RETAS DE CARGA PARA A MÁXIMA EXCURSÃO
62POLARIZAÇÃO COM FONTE ÚNICA
63POLARIZAÇÃO COM FONTE ÚNICA
- Neste caso,
- VBBVCCR2/(R1R2)
- RBR1R2/(R1R2)
- IE(VBB-VBE)/RERB/(?1)
- Para que IE fique insensível à temperatura e com
a variação de ?, temos que satisfazer - VBBgtgtVBE
- REgtgtRB/(?1)
64EXEMPLO 5.12
- Polarize um amplificador com fonte única de
alimentação, com VCC12 V, IE1 mA e ?100. - Considerando regra prática de que
- VBVCC/34 V e que VC8 V, temos
- VE3,3 V
- REVE/IE3,3/10-33,3 k?
- Utilizando a segunda desigualdade, e considerando
que um fator de K10 vezes é muito maior - RBRE(?1)/K33 k?
65EXEMPLO 5.12
- Além disso, temos que
- VBBVCCR2/(R1R2)
- Portanto,
- R1RE(?1)VCC/KVBB99 k?
- R2(1/RB-1/R1)-149,5 k?
- O resistor de coletor é calculado por
- RC(VCC-VC)/IC(12-8)/10-34 k?
66POLARIZAÇÃO ALTERNATIVA COM FONTE ÚNICA
67POLARIZAÇÃO ALTERNATIVA COM FONTE ÚNICA
- Neste caso,
- VccIERCIERB/(?1)VBE
- Portanto,
- IE(VCC-VBE)/RCRB/(?1)
- Para que IE fique insensível à variação de ?,
temos que satisfazer - RCgtgtRB/(?1)
68POLARIZAÇÃO COM FONTE BIPOLAR
69POLARIZAÇÃO COM FONTE BIPOLAR
- Neste caso,
- IE(VEE-VBE)/RERB/(?1)
- Para que IE fique insensível à variação de ?,
temos que satisfazer - REgtgtRB/(?1)
70POLARIZAÇÃO COM FONTE DE CORRENTE
71POLARIZAÇÃO COM FONTE DE CORRENTE
- Neste caso,
- IREF(VCC-VBEVEE)/R
- Como Q1 e Q2 são idênticos e têm mesma tensão BE,
então - IIREF
- Esta montagem é denominada espelho de corrente.
72AMPLIFICADOR EM EMISSOR COMUM
73RESISTÊNCIAS DE ENTRADA E SAÍDA EM EMISSOR COMUM
- Examinado-se o amplificador temos que a
resistência de entrada e de saída são - Rir?
- RoRC//ro
74GANHO DE TENSÃO EM EMISSOR COMUM
- Podemos escrever que,
- v?/vsr?/(Rsr?)
- vo/v?-gm(RC//ro)
- Portanto,
- Avvo/vs-?(RC//ro)/(Rsr?)
- Se o r?gtgtRs, o ganho é independente de ?
- Avvo/vs-gm(RC//ro)
75GANHO DE CORRENTE EM EMISSOR COMUM
- O ganho de corrente é dado por
- Aiio/ib
- onde
- i0-gmro/(roRC)v?
- ibv?/r?
- Portanto,
- Aiio/ib-?ro/(roRC)
76AMPLIFICADOR EM EMISSOR COMUM COM RESISTOR DE
EMISSOR
77RESISTÊNCIA DE ENTRADA EM EMISSOR COMUM COM
RESISTOR DE EMISSOR
- Desprezando a resistência de saída do transistor,
ro, temos - vb/iereRe
- ibie/(?1)
- E portanto,
- Rivb/ib(?1)(reRe)
- E que faz com que a resistência de emissor
apareça refletido na base por um fator de ?1.
78GANHO DE TENSÃO EM EMISSOR COMUM COM RESISTOR DE
EMISSOR
- Para o ganho de tensão, temos
- vo/ie-?RC
- E portanto,
- vo/vb-?RC/(reRe)?-RC/(reRe)
- Portanto, o ganho de tensão no transistor é dado
pela razão entre a resistência de coletor pela
resistência de emissor. - Como,
- vb/vsRi/(RiRs)
79GANHO DE TENSÃO EM EMISSOR COMUM COM RESISTOR DE
EMISSOR
- Temos o ganho de tensão
- Av-(?1)RC/Rs(?1)(reRe)
- Fazendo, Rsltlt(?1)(reRe)
- Av-RC/(reRe)
- que é insensível ao valor de ?.
- O ganho de corrente e a impedância de saída são
iguais àquelas obtidas no caso anterior.
80AMPLIFICADOR EM BASE COMUM
81GANHO DE TENSÃO DE AMPLIFICADOR EM BASE COMUM
- Usando o modelo circuital, temos
- vo/ie-?RC
- ie/vs-1/(Rsre)
- Portanto,
- Avvo/vs?RC/(Rsre)
- que depende pouco de ?, mas infelizmente depende
de Rs.
82GANHO DE CORRENTE DE AMPLIFICADOR EM BASE COMUM
- Neste caso, temos
- io/ie-?
- ii/ie-1
- Portanto,
- Aiio/ii??1
83RESISTÊNCIAS DE ENTRADA E SAÍDA DE AMPLIFICADOR
EM BASE COMUM
- Por inspeção, temos que a resistência de entrada
é dada por - Rire
- E a resistência de saída
- RoRC
84AMPLIFICADOR EM COLETOR COMUM SEGUIDOR DE
EMISSOR
85RESISTÊNCIA DE ENTRADA DE AMPLIFICADOR EM COLETOR
COMUM
- Lembrando da propriedade da resistência
refletida, temos que - Ri(?1)re(ro//RL)
- Para o caso em que reltltRLltltro
- Ri(?1)RL
- ou seja, apresenta uma alta impedância de
entrada.
86GANHO DE TENSÃO DE AMPLIFICADOR EM COLETOR COMUM
- Usando o circuito
- vb/vsRi/(RiRs)
- vo/vb(ro//RL)/re(ro//RL)?1
- Portanto,
- Avvo/vs(?1)(RL//ro)/Rs(?1)(RL//ro)
- Que é próximo da unidade, pois em geral
Rsltlt(?1)(RL//ro)
87RESISTÊNCIA DE SAÍDA DE AMPLIFICADOR EM COLETOR
COMUM
- Equacionando o circuito
- vx-iere-(1-?)ieRs
- ixvx/ro-ie
- Temos que
- Rovx/ixro//reRs/(?1)?reRs/(?1)
- ou seja, toda a resistência de base aparece no
emissor dividido por ?, e que produz uma
resistência de saída muito baixa.
88GANHO DE CORRENTE DE AMPLIFICADOR EM COLETOR COMUM
- Neste caso,
- Aiio/ib(?1)ro/(roRL)
- Ou seja, o ganho para rogtgtRL é aproximadamente,
- Aiio/ib?(?1)
- Um amplificador que tem ganho de tensão unitário,
alta impedância de entrada e baixa de saída é na
verdade um circuito isolador, ou seguidor de
tensão (buffer).
89TRANSISTOR COMO CHAVE - CORTE E SATURAÇÃO
- Considere o transistor como chave.
- Para vI?0,5 V, o transistor estará cortado e
- vCVCC
- Para vIgt0,7 V, o transistor estará no modo ativo
se vCB?0 - vCVCC-RCiC, com iC ?(vI-VBE)/RB
- ou saturado se vCB?0
- vCvCEsat?0,2 V
90TRANSISTOR COMO CHAVE
91REGIÃO DE SATURAÇÃO
- Um transistor entra em saturação quando a
corrente de coletor torna-se tão grande que a
junção BC fica diretamente polarizada. - A máxima corrente de coletor sem que o transistor
entre na saturação é dado por - VCVB
- IC(VCC-VB)/RC
- Na saturação, temos que
- ?IB?IC
- VCEsat?0,2 V
92MODELO PARA SATURAÇÃO
93EXEMPLO 5.13
- Determine as tensões e correntes nos pontos
principais do circuito. Considere ?50. - Solução
- VEVB-VBE6-0,75,3 V
- IEVE/RE5,3/33001,6mA
- VCVCC-RCIC10-4,7?1,62,5ltVE ? transistor
saturado - VC5,5 V
- IC(VCC-VC)/RC0,96 mA
- IBIE-IC0,64 mA
94EXEMPLO 5.13
95EXEMPLO 5.14
- Considere transistor com ?min50. Determine RB
para que o transistor trabalhe saturado e com uma
relação ICsat/IB?min/10. - Solução
- ICsat(VCC-VCEsat)/RC(10-0,2)/10009,8 mA
- Para garantir saturação
- IB10ICsat/?min2 mA
- E portanto,
- RB(VB-VBE)/IB(5-0,7)/210-32,2 k?
96EXEMPLO 5.14
97EXEMPLO 5.15
- Considere transistor com ?min30. Determine as
tensões e correntes nos pontos principais do
circuito. - Solução
- IE(VEE-VE)/(RERB/?)(5-0,7)/1333
- 4,3 mA
- VC-VCCRCIC-510?4,338 V
- Portanto o transistor está saturado.
98EXEMPLO 5.15
99EXEMPLO 5.15
- Assim,
- VEVBVBEVB0,7
- VCVE-VCEsatVB0,5
- IE(VEE-VE)/RE(4,3-VB)/RE
- IC(VCVCC)/RC(VB5,5)/RC
- IBVB/RB
- Usando que IEICIB, temos
- VB3,1 V VE3,8 V VC3,5 V
- IE1,2 mA IC0,9 mA IB0,3 mA
100MODO INVERSO
- Este caso ocorre quando troca-se acidentalmente o
pino emissor pelo coletor e vice-versa. - Neste caso, a junção BE opera reversamente
polarizada enquanto a BC diretamente pol. - A figura a seguir ilustra esta situação.
- Neste caso,
- IE?RIB
- onde ?R é um número muito pequeno.
101TRANSISTOR NO MODO INVERSO
102INVERSOR LÓGICO
- Considere um inversor lógico, constituído de um
transistor bipolar e 2 resistores. Considere que
RB10 k?, RC1 k?, ?50, VCC5 V. - Na característica de transferência de uma porta
lógica, um transistor opera nos modos de corte,
na região ativa e saturação.
103INVERSOR LÓGICO
104INVERSOR LÓGICO
- Os níveis lógicos são VOLVCEsat0,2 V e
VOHVCC5 V. - Para viVOL, temos que vOVOH5 V.
- O transistor inicia a condução em 0,7 V,
portanto, - VIL0,7 V
105FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DO INVERSOR LÓGICO
106EXCESSO DE PORTADORES MINORITÁRIOS NA BASE
- A saturação de um transistor NPN produz uma
injeção de elétrons a partir do emissor e também
do coletor, pois a junção BC também trabalha
diretamente polarizada na saturação. - Esta injeção eletrônica do coletor produz um
excesso de portadores minoritários na base, e que
impede que o transistor vá ao corte rapidamente.
107EXCESSO DE PORTADORES MINORITÁRIOS NA BASE
108CARACTERÍSTICAS DE SEGUNDA ORDEM
- A curva apresentada a seguir difere das curvas já
apresentadas em 3 aspectos - Para altos valores de VCB a junção BC entra em
ruptura. - A região de saturação é mostrada.
- A corrente de coletor depende da tensão VCB,
sugerindo a existência de uma resistência na
junção BC denominada r?, onde - r?gt?ro
109CARACTERÍSTICAS DE BASE COMUM
110MODELO ? -HÍBRIDO INCLUINDO r?
111VARIAÇÃO DO ? COM A TEMPERATURA E COM IC
112CAPACITÂNCIAS INTERNAS DO TRANSISTOR BIPOLAR
- No modelo ?-híbrido duas capacitâncias devem ser
consideradas C? e C?. - A primeira delas é dada por
- C?CdeCje
- onde Cde é devido à carga dos minoritários na
base, e é definida como - Cde?Qn/?vBE?Fgm
- onde Qn?FiC e ?F é o tempo de trânsito de base
direto.
113CAPACITÂNCIAS INTERNAS DO TRANSISTOR BIPOLAR
114CAPACITÂNCIAS INTERNAS DO TRANSISTOR BIPOLAR
- A capacitância Cje é a capacitância de difusão da
junção BE, dada aproximadamente por - Cje?2Cje0
- A capacitância C? é capacitância de depleção da
junção BC, e é dada por - C? C?0/(1VCB/V0c)m
- onde V0c é a tensão interna da junção BC, dada
aproximadamente por 0,75 V.
115FREQUÊNCIA DE CORTE
- Seja dado o modelo de um amplificador na
configuração emissor comum a seguir, onde foi
incorporada a resistência rx, que existe entre o
terminal de base e um terminal de base interno,
que fisicamente está posicionado abaixo do
emissor. - Além disso, o coletor foi curto-circuitado ao
terra.
116FREQUÊNCIA DE CORTE
117FREQUÊNCIA DE CORTE
- A corrente que passa pelo curto é dada por
- Ic(gm-j?C?)V?
- Além disso,
- IbV?/(r?//XC?//XC?)
- Portanto
- ?Ic/Ib(gm-j?C?)/1/r?j?(C?C?)
- Em geral,
- gmgtgtj?C?
118FREQUÊNCIA DE CORTE
- Portanto
- ??0/1j?r?(C?C?)
- onde ?0gmr?
- Portanto a frequência de corte,
- f?1/2?r?(C?C?)
- A frequência em que o ganho de corrente é igual a
1 vale - fT?0f?gm/2?(C?C?)
119FREQUÊNCIA DE CORTE
120VARIAÇÃO DE fT com IC