Universidade Federal do Rio Grande do Norte - PowerPoint PPT Presentation

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte

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L gica De ntica A l gica de ntica n o possui o axioma T (reflexividade). Na l gica de ntica n o podem valer as frases Op p - Pois esta afirma que o que ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Universidade Federal do Rio Grande do Norte


1
Universidade Federal do Rio Grande do
Norte DIM0430 - Lógica Aplicada a Computação
2009.3 Professor Aquiles Burlamaqui
2
(No Transcript)
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(No Transcript)
4
Sumário
  • Introdução
  • Evolução Histórica da Lógica Modal
  • Modalidades Aléticas
  • Lógicas Modais
  • Lógica Epistêmica
  • Lógica Temporal
  • Lógica Deôntica
  • Lógica Doxástica
  • Outras Lógicas Modais
  • Semântica de Kripke
  • Aplicações

5
Introdução
  • Lógica Modal é o estudo do comportamento dedutivo
    de expressões que tratam de modos quanto ao
  • Possibilidade
  • Necessidade
  • Probabilidade
  • Tempo
  • Outros

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Evolução Histórica da Lógica Modal
  • 1933 - Rudolf Carnap e Kurt Gödel
  • Possibilidade, Necessidade e Probabilidade
  • 1937 - Robert Feyes
  • Sistema T de Lógica Modal
  • 1951 - Georg Henrik Von Wright
  • Sistema M, que é elaborado sobre o Sistema T
  • 1955 - C.I.Lewis
  • Sistemas modais S1, S2, S3, S4 e S5, sobre o
    Sistema M
  • 1965 - Saul Kripke
  • Sistema modal normal mínimo K

7
Modalidades Aléticas
  • O termo "alética" deriva da palavra grega
    "aleteia" que quer dizer verdade.
  • Tipos de Proposições
  • Necessárias
  • Proposições que necessariamente são verdadeiras
    ou falsas, ou seja, sua negação é impossível.
  • 22 4

8
Modalidades Aléticas
  • O termo "alética" deriva da palavra grega
    "aleteia" que quer dizer verdade.
  • Tipos de Proposições
  • Possíveis
  • Proposições que podem levar a uma ocorrência, ou
    seja, ela não é necessariamente falsa
  • Pode estar chovendo em Natal agora

9
Modalidades Aléticas
  • O termo "alética" deriva da palavra grega
    "aleteia" que quer dizer verdade.
  • Tipos de Proposições
  • Contingentes
  • Proposições que podem ser ou não verdades
  • Sócrates era um filósofo

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Modalidades Aléticas
  • O termo "alética" deriva da palavra grega
    "aleteia" que quer dizer verdade.
  • Tipos de Proposições
  • Impossíveis
  • Proposições que marcam a impossibilidade de um
    acontecimento
  • Uma pedra tem emoções

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Possibilidade Física
  • Uma dada proposição é dita fisicamente possível
    quando é permitida pelas leis naturais ou
    científicas.
  • Possivelmente existe um átomo com número atômico
    150
  • Possibilidade Lógica x Física
  • É possível acelerar um objeto além da velocidade
    da luz

12
Possibilidade Metafísica
  • O que é Real, Natural ou Sobrenatural?
  • A Metafísica tenta esclarecer as noções de como
    as pessoas entendem o mundo, incluindo a
    existência e a natureza do relacionamento entre
    objetos e suas propriedades, espaço, tempo,
    causalidade, e possibilidade.
  • No ponto de vista da filosofia, existe uma
    ponderação sobre as propriedades que um objeto
    possui independentemente das leis científicas.
  • Possivelmente irei falar com Deus hoje
  • Possibilidade Metafísica x Possibilidade Lógica
  • Está chovendo e não está chovendo

13
Lógicas Modais
  • Alfabeto
  • Operadores Unários Básicos
  • ? (L) - Necessário
  • ? (M) - Possível
  • Símbolos
  • Absurdo/Contradição ?
  • Pontuação ( e )
  • Conectivos , ?, ? e ?

14
Lógicas Modais
  • Definição do sistema base

15
Exemplos
  • ?? é possível que ? seja verdade
  • ?? é necessário que ? seja verdade
  • ?? ? ?? aquilo que é necessário é possível
  • ? ? ?? se algo é verdadeiro, então é possível
  • ? ? ??? algo que é verdadeiro é necessariamente
    possível
  • ?? ? ??? aquilo que é possível é
    necessariamente possível

16
Construção de sistemas
17
Outros axiomas
18
Lógica Epistêmica
  • Epistemologia é a parte da filosofia que trata da
    natureza e limitações do conhecimento
  • A Lógica Epistêmica é um sub-campo da lógica
    modal que trata do raciocínio sobre o
    conhecimento.

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Modelagem da Lógica Epistêmica
  • A lógica epistêmica é modelada utilizando o
    conceito matemático das estruturas Kripke, e
    utilizando o sistema da lógica modal.

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Sintaxe
  • Operadores Unários Básicos
  • K Sabe-se que
  • Substitui ?
  • Três outros operadores modais podem ser
    adicionados à linguagem.
  • E( g )- "todos os agentes no grupo G
    conhecem...".
  • C( g ) - "é do conhecimento comum de todos os
    agentes em g..."
  • D( g ) - "o conhecimento é distribuído a todos os
    agentes em g..."

21
Semântica
  • Modelo de Kripke Dado um conjunto de proposições
    primitivas F, Um modelo de Kripke M para n
    agentes sobre F é ( S , p , K1 , K2 , ... , Kn )
    onde
  • S É um conjunto não vazio de estados ou mundos
    possíveis.
  • ? É uma interpretação que associa cada estado de
    S com um valor verdade de uma proposição de F.
  • K1, ... , Kn São relações binárias em S para n
    números de agentes.

22
Semântica
  • A valor verdade depende não só da estrutura, mas
    depende também do estado atual.
  • Para mostrar que uma fórmula f é verdade para um
    certo estado escrevemos ( M , s ) ? f.
    Normalmente lido como f é verdade em ( M , s ).

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Propriedades
  • Assumindo que Ki é uma relação de equivalência,
    algumas propriedades do conhecimento podem ser
    derivadas.
  • Axioma da Distribuição (K)
  • Axioma da Verdade (T)
  • Axioma da Introspecção Positiva (4)
  • Axioma da Introspecção Negativa (5)
  • Regra da Generalização do Conhecimento (N)

24
Propriedades
  • Axioma da Distribuição (K)
  • Se um agente conhece f e se ele sabe que f ? ?,
    então ele também conhece ?.
  • ( Ki f ? Ki ( f ? ? ) ) ? Ki ?

25
Propriedades
  • Axioma da Verdade (T)
  • Se o agente conhece fatos, então os fatos devem
    ser verdadeiros.
  • Ki f ? f

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Propriedades
  • Axioma da Introspecção Positiva (4)
  • O agente sabe o que ele sabe.
  • Ki f ? Ki Ki f

27
Propriedades
  • Axioma da Introspecção Negativa (5)
  • O agentes sabe o que não ele sabe.
  • Ki f ? Ki Ki f

28
Propriedades
  • Regra da Generalização do Conhecimento (N)
  • Se f é verdade em todo mundo que o agente
    considera como mundo possíveis, então o agente
    deve conhecer f em todos os mundos possíveis.
  • Se M ?f então M ? Ki f

29
Propriedades
  • Lógica Epistêmica também lida com a crença, e
    não só apenas com o conhecimento. Para isso o
    operador modal K pode ser substituído por B.
  • Operador unário básico
  • B Acredita-se que
  • Devido a isso o Axioma da Verdade perde o sentido
    e é substituído pelo Axioma da Constituição.

30
Propriedades
  • Axioma da Constituição (conhecido como D)
  • O agente não acredita na contradição
  • Bi?

31
Lógica Temporal
  • A lógica temporal é outro subconjunto da lógica
    modal que possui como objetivo de permitir a
    variação da veracidade das asserções ao longo do
    tempo.

32
Lógica Temporal
  • Operadores Unários Básicos
  • G Sempre no futuro
  • Substitui ?
  • F Alguma vez no futuro
  • Substitui ?
  • É usual introduzir outro operador unário.
  • O - No próximo instante

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Lógica Deôntica
  • A lógica deôntica estuda a validade de argumentos
    nos quais frases regidas por expressões como É
    obrigatório que..., É permitido que...
    desempenham papel relevante.
  •  
  • Operadores Deônticos
  • O operador de Obrigação
  • P operador de Permissão
  •  
  • Pp Op
  • Op Pp

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Lógica Deôntica
  • A lógica deôntica não possui o axioma T
    (reflexividade).
  • Na lógica deôntica não podem valer as frases
  • Op ? p - Pois esta afirma que o que é obrigatório
    é verdadeiro, ou seja, que a norma é sempre
    cumprida.
  • p ? Pp - Segundo esta, o que é verdadeiro é
    permitido.

35
O Sistema Base
  • Seja o operador de obrigação (O) tomado como
    primitivo. Com o seu auxílio, os três axiomas do
    sistema-padrão podem ser formulados, da seguinte
    maneira
  • A1. Op ? Op
  • A2. O(p q) (Op Oq)
  • A3. O(p ? p)
  • Como P, por definição equivale a Op, o axioma
    A1 diz o mesmo que a fórmula Op ? Pp.

36
O Sistema Base
  • As regras de inferência do sistema padrão são as
    seguintes
  • Regra da substituição de variáveis
    proposicionais O resultado da substituição
    uniforme de uma variável proposicional por uma
    fórmula, num teorema, também é um teorema.
  • Regra do modus ponens Se p e p ? q forem
    teoremas, então q também o será.
  • Regra da extensionalidade deôntica Se p e q
    forem frases equivalentes, então Pp e Pq também o
    serão.

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O Sistema Base
  • A partir dos axiomas e regras do sistema base, os
    seguintes teoremas podem ser derivados, dentre
    outros
  • (Op Op)
  • (Op ? Oq) Op ? Oq
  • (Op ? Oq) Pp ? Pq
  • O(p ? q) (Fp Fq)

38
O Sistema Base
  • Op ? (q ? r) (Fq Fr) ? Fp
  • Op ? O(p ? q)
  • Fp ? O(p ? q)
  • p ? (p ? Oq)
  • Fp ? F(p q)

39
Lógica Doxástica
  • Lógica Doxástica é uma Lógica Modal voltada para
    o raciocínio sobre as crenças
  • O termo doxástica tem origens no grego antigo
    onde doxa significa crença
  • Normalmente, uma lógica doxástica utiliza Bx
    com o significado acredita-se que x é
    verdadeiro e o seguinte conjunto como sendo
    conjunto das crenças.
  • b1, b2, ..., bn , onde b1 B(x), b2 B(p)
    ...

40
Tipos de raciocínio
  • Para demonstrar as propriedades do conjunto de
    crenças, Raymond Smullyan definiu os seguintes
    tipos de raciocínios
  • Raciocínio Preciso Nunca crê em qualquer
    proposição falsa
  • ?p(Bp ? p)

41
Tipos de raciocínio
  • Raciocínio Impreciso Existe uma proposição na
    qual se crê e esta é falsa
  • ?p(Bp p)
  • Raciocínio Presunçoso Acredita nunca ser
    impreciso.
  • B(?p(Bp p))
  • Raciocínio Consistente Nunca crê simultaneamente
    em uma proposição e em sua negação
  • ?p(Bp Bp)
  • Raciocínio Normal Sempre que se crê em p, se crê
    também que se crê em p
  • ?p(Bp? BBp)

42
Tipos de raciocínio
  • Raciocínio Peculiar Existe alguma proposição p
    tal que acredita-se em p e acredita-se também que
    não se crê em p
  • ?p ( Bp B Bp )
  • Raciocínio Regular Sua crença é distributiva
    sobre as operações lógicas
  • ?p ? q( (p?q) ? (q ?p) )
  • Raciocínio Reflexivo Para toda proposição p
    existe uma proposição q tal que o raciocínio
    acredita que q ( Bq ? p ). Em conseqüência
    disso, se um raciocínio reflexivo crê Bp ? p,
    concluí-se que ele acreditará em p
  • ?p ( B(Bp?p) ? Bp )

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Tipos de raciocínio
  • Raciocínio Instável Existe alguma proposição p
    tal que ela crê que ela crê em p, mas na
    realidade ela não crê em p.
  • ?p( BBp ? Bp )
  • Nota Este é um fenômeno tão estranho quanto a
    peculiaridade, entretanto, não necessariamente um
    raciocínio instável é incoerente
  • Raciocínio Estável Não é instável. Isto é, se
    para todo p, se ele crê Bp então ele crê em p
  • ?p( BBp ? Bp )
  • Nota O raciocínio estável é o oposto da
    normalidade

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Tipos de raciocínio
  • Raciocínio Modesto Para toda proposição p, ele
    crê Bpp se ele também crê em p
  • ?p( B( Bp? p ) ? Bp )
  • Nota Todo raciocínio reflexivo é modesto

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Semântica de Kripke
  • Saul Aaron Kripke, nascido em 1940 em Omaha,
    Nebraska, é amplamente reconhecido como um dos
    filósofos vivos mais importantes.
  • Sua obra é muito influente em diversas áreas da
    filosofia, desde a lógica até a filosofia da
    mente, passando pela filosofia da linguagem.
  • A semântica proposta por Kripke, conhecida como
    semântica dos mundos possíveis, permite
    formalizar qualquer lógica modal.

46
Semântica de Kripke
  • Ela é apenas um dos tipos de semântica de teoria
    de modelos, e talvez seja o mais bem compreendido
    e o mais bem desenvolvido
  • Por quê a semântica de Kripke é necessária nos
    sistemas modais?
  • Para responder essa questão, consideremos a
    seguinte sentença
  • Necessariamente, 2 2 4

47
Semântica de Kripke
  • Interpretação no modelo padrão do Cálculo de
    Predicados
  • Presume um certo modelo fixo que não muda
  • Interpretação da sentença ocorre nesse único
    modelo
  • Um único conjunto de indivíduos
  • Dois valores verdade etc.

48
Semântica de Kripke
  • A sentença anterior pode expressar um significado
    mais amplo do que o comum
  • Podemos não estar referindo-nos apenas ao nosso
    mundo, às regras do mundo real
  • Interpretação na nova semântica
  • Além do conjunto de indivíduos e valores verdade,
    acrescenta um conjunto de mundos possíveis

49
Semântica de Kripke
  • Sendo assim, temos os seguintes conjuntos
  • E conjunto de indivíduos
  • 0, 1 conjunto de valores verdades
  • P conjunto de mundos possíveis
  • A partir desse modelo, é possível considerar a
    veracidade das sentenças em outros mundos além do
    mundo real

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Semântica de Kripke
  • Consideremos agora a seguinte sentença
  • É possível que esteja chovendo em Pequim
  • Quando é verdadeiro dizer que está chovendo em
    Pequim?
  • Na nova semântica, é verdadeira apenas no caso de
    existir algum mundo no qual esteja chovendo em
    Pequim

51
Semântica de Kripke
  • A semântica dos mundos possíveis ainda torna
    possível lidar com diferentes tempos
  • A sentença Maria caminhou no parque é
    verdadeira em um certo mundo se há um mundo
    anterior e nele a sentença Maria caminha no
    parque é verdadeira
  • Por isso, é conveniente acrescentarmos um
    conjunto de tempos ao novo modelo

52
Semântica de Kripke
  • Resumindo, um modelo para distinguir mundos e
    tempos tem o seguinte aspecto
  • E conjunto de indivíduos
  • P conjunto de mundos possíveis
  • T conjunto de tempos com relação de ordenamento
    R
  • 0, 1 conjunto de valores verdades

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Semântica de Kripke
  • Logo, uma interpretação sobre esta nova ótica é
    uma estrutura M2, uma função de interpretação D e
    um conjunto de atribuições G
  • lt M2, D, G gt
  • A relação R é o que se chama de ordenamento
    simples, isto é
  • Transitivo, reflexivo e anti-simétrico

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Aplicações
  • Sistemas Dinâmicos
  • Um sistema pode ser descrito como um aglomerado
    de coisas ele é dinâmico se houver uma evolução
    delas com o passar do tempo. Os sistemas
    dinâmicos podem ser divididos em duas classes
    contínuos e discretos (Cassandras, 1993).
  • Entre os sistemas dinâmicos discretos estão
    aqueles cuja dinâmica é dirigida pela ocorrência
    de eventos discretos, chamados sistemas dinâmicos
    a eventos discretos.

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Aplicações
  • A verificação de especificações em sistemas
    dinâmicos significa analisar se determinada
    condição (restrição ao sistema) é satisfeita ou
    não no sistema.
  • O processo de verificação de especificações
    consiste na análise da satisfação ou não de certa
    especificação do sistema, tendo um modelo como
    base.
  • No entanto, algumas especificações podem não
    estar tão explícitas e só no decorrer do processo
    de manufatura (ou automação) se percebe que
    alguma condição tem de ser satisfeita.

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Aplicações
  • Aplicações em sistemas dinâmicos a eventos
    discretos
  • Se uma especificação (apropriadamente descrita
    como uma fórmula da lógica) for conseqüência
    lógica do conjunto de fórmulas que define
    (modela) o sistema dinâmico, então a
    especificação será satisfeita (Manna Pnuelli,
    1979).
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