CARDIOPATIAS CONG - PowerPoint PPT Presentation

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CARDIOPATIAS CONG

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Pulmonar) Se boas condi es clinicas, ... pode-se promover a dilata o da estenose da v lvula pulmonar (valvuloplastia com bal o) ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: CARDIOPATIAS CONG


1
CARDIOPATIAS CONGêNITAS CIANÓTICAS
APRESENTAÇÃO - Ricardo Mesquita- Interno -
Wendel Antônio Alves Moreira - Interno Escola
Superior de Ciências da Saúde (ESCS) Coordenação
Sueli R. Falcão Hospital Regional da Asa Sul
(HRAS) - Brasília www.paulomargotto.com.br
Brasília, 9 de agosto de 2012
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  • IDENTIFICAÇÃO FAA, masculino, data de
    nascimento 03/05/12 idade 12 semanas (03
    meses), natural de Taguatinga, residente e
    procedente de Samambaia, informante mãe LNAM.
    Data de admissão 23/07/2012.
  • QUEIXA PRINCIPAL
  • Lacrimejamento excessivo com secreção amarelada,
    palidez e desaturação no 2º dia de vida.

3
  • HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL
  • Mãe refere que criança estava sugando bem o seio
    materno. Eliminações estavam presentes e
    fisiológicas. Apresentou no segundo dia de vida -
    lacrimejamento com secreção amarelada. Estava com
    54 horas de vida. Já estava se preparando para
    receber alta, quando após exame físico - a médica
    realizou oximetria. E achou nível de saturação
    muito baixo em ar ambiente.Foi encaminhada para o
    centro obstétrico e médio risco.

4
  • A criança evoluiu com taqudispnéia leve no quarto
    e quinto dias de vida com piora para
    taquidispnéia moderada no oitavo dia de vida. Na
    oportunidade a saturação apresentava-se com queda
    vertiginosa. Houve aparecimento de icterícia e
    cianose Apresentou também picos febris. Na
    oportunidade foi realizado teste do coraçãozinho
    positivo e de hiperóxia negativo e a partir do
    oitavo dia de vida positivo.

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  • ANTECEDENTES FISIOLÓGICOS
  • Nascido de parto normal, dia 03/05/2012-
    07h10min. Tempo de bolsa rota no ato. Duração do
    parto, período expulsivo nomral. Parto espontâneo
    a termo (38semans-Capurro), gestação e parto sem
    intercorrências. Apresentação cefálica. Nega uso
    de medicamentos. Cordão sem anormalidades e
    ligadura precoce.Apgar 1-9 5-10. Líquido
    amniótico claro.Urinou. Não necessitou de
    reanimação.

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  • Peso de nascimento 2 765g PC 32 cm
    Comprimento 48 cm RNT/AIG.
  • Tipagem sanguínea da mãe A- / Tipagem sanguínea
    do RN A- / Coombs direto Sorologias da materna
    HIV 01 Trimestre NR- Hep. 02
    Trimestre-NR. Toxo 02 Trimestre NR- VDRL
    2Trimestre- NR. Vacinação atualizada.
    Desenvolvimento neuropsicomotor adequado para a
    idade.

7
  • ANTECEDENTES PATOLÓGICOS
  • Na evolução do dia 03/05/2012. Classificado como
    RNT/AIG alta para Alcon com aleitamento materno
    exclusivo. Recebeu vitamina K 1mg IM Engerix B
    0,5ml IM Credê ocular. No exame físico da sala
    de parto. apresentou no segundo dia de vida
    desaturação importante, palidez cutânea e
    aparecimento de secreção amarelada nos olhos,
    taquidispnéia, cianose, febre e icterícia.
    Evoluiu com piora hemodinâmica onde foi
    conseguido vaga INCOR com saturação 85.

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  • ANTECEDENTES FAMILIARES
  • Mãe, 26 anos asmática / Pai, 30 anos saudável
    Irmã, 9 anos saudável
  • Nega cardiopatias na família.
  • HÁVIDOS DE VIDA
  • Reside em casa de alvenaria com 05 cômodos e
    saneamento básico completo.
  • Não tem contato com tabagistas ou animais
    domésticos.

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  • EXAME FÍSICO SALA DE PARTO
  • Peso 2.765g
  • Suga bem seio materno mãe com colostro.
    Eliminações presentes. - BEG, ativo e reativo,
    normocorado, hidratado, eutrófico, afebril ao
    toque, anictérico, eupnéico, acianótico.. AR,
    ACV, Abdome sem alterações. Boa perfusão.
  • Olhos secreção amarelada.
  • EXAME FÍSICO 3º DIA DE VIDA
  • BEG, ativo e reativo, acianótico, anictérico,
    afebril, dispnéia leve.
  • - Aparelho respiratóriodispnéia leve, Murmúrio
    vesicular presentes.Ausência de ruídos
    adventícios. Sat. O² 92-95 com Hood FiO2 a
    40.
  • - Aparelho cardiovascularRitmo regular
    hiperfonese de B2. Presença de sopro
    sistólico/4 em região infraclavicular esquerda
    e axilar esquerda..Pulsos periféricos amplos e
    simétricos. Diminuídos em membros inferiores??
  • - Abdome globoso, flácido, sem visceromegalias.
  • - Extremidades vinhosas e sem edema.

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  • EXAME FÍSICO DIA 8º DIA DE VIDA
  • REG, ativo e reativo, cianótico, subictérico,
    afebril, dispnéia moderada.
  • - Aparelho respiratório dispnéia leve, Murmúrio
    vesicular presentes. .Ausência de ruídos
    adventícios. Sat. O² 82 com Hood FiO2 a 40.
  • - Aparelho cardiovascular-Ritmo regular
    hiperfonese de B2. Presença de sopro
    sistólico/4 em região infraclavicular esquerda
    e axilar esquerda.Pulsos periféricos amplos e
    simétricos. FC151bpm PA 67 x 46 mmHg
  • - Abdome globoso, flácido, fígado palpável a 2
    cm RCD.
  • - Extremidades vinhosas e sem edema.
  • EXAMES COMPLEMENTARES
  • - Radiografia de tórax realizadas dia 05/05/2012
    e dia 14/05/2012.
  • Dia 08/05/2012
  • - Hemograma Hc 5,15 Hb 16,2 Htc 52,1 /
    Leucócitos 11.100 (Neut. 43 Bastões 06
    Segmentados 42 Eosinófilos 1 Monócitos 13
    Linfócitos 38) Plaquetas 210 mil
  • VCM101 HCM31,5 CHCM31,1
  • -Bioquímica Bilirrubinas T12,8mg/dl BD-0,7 e
    BI 12,2mg/dl Na- 141 K-4,9 Cálcio - 10,5
    Cl- 102 PCR0,15mg/dl
  •  
  • Gasometria pH7,453 pCO227,2mmHg pO244,2
    mmHg. Oximetria ctHb16,8g/dl sO277,6,
    K5,7 Na145 Cl116 Metabólitos Lac
    42mg/dl cBase cHCO3 21,4 mmol/L.

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Radiografia Dia 05/05/2012
12
Radiografia Dia 14/05/2012
13
ECG Dia 16/06/2012
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EVOLUÇÃO
  • Idade 16 dias peso 3040g em 40 hood 40
    SpO282
  • Não foi encontrado o ecocardiograma nem no
    prontuário do UTI-neo do HRT. A mãe não soube
    informar.
  • Diagnósticos TGA DVEVE VD hipoplásico
    PCA/CIA E CIV
  • Paciente evolui com piora clínica com
    descompensação cardíaca- ICC com insuficiência
    respiratória e choque séptico. Estava em uso de
    furosemida 1,5mg/kg/dia dobutamina 7,5.

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EVOLUÇÃO
  • No dia 06/06/2012 foi admitido no Incor-DF com
    diagnóstico de cardiopatia congênita no 2º dia de
    vida por teste do coraçãozinho alterado com
    diagnóstico de dupla via de entrada de VE TGA
    FO restritivo PCA grande Hipertensão
    pulmonar. Iniciado ATB no serviço de origem por
    quadro de sepse neonatal com hemocultura para
    Pseudomonas (15dias de vida)- início em
    18/05/2012. Recebeu meropenem vancomicina até
    D23- Suspenso dia 10/06/2012.

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EVOLUÇÃO
  • Foi submetido a procedimento cirúrgico dia
    08/06/2012 bandagem de tronco pulmonar
    atriosseptectomia ligadura do canal arterial
    com procedimentos sem intercorrências. No
    pós-operatório imediato apresentou espisódios de
    hipotensão. Não necessitou de diálise peritoneal.
    Recebeu alta do INCOR dia 16/06/2012- transferido
    para UTI-HRAS permanecendo por 36 dias. Foi
    extubado dia 20/06 e colocado em CPAP nasal
    passando a máscara com reservatório em 21/06.
    Suspensa dobutamina em 23/06. Recebeu alta da UTI
    dia 23/07 e foi encaminhada para enfermaria Ala
    A.

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ECOCARDIOGRAMA
  • Peso 3,2 SC021m2 FC137 PAS78 PAD53
    PAM61,33 SpO288 - VD10mm Septo IV4 PP5
    DDVE21 s/PP0,80 Esp. Relativa 0,48 Mass
    VE15,33 Teicholz-FE64,95
  • Diagnóstico de Dupla via de entrada de Ve com
    discordância ventriculo-arterial POI
    atrisseptectomia bandagem de tronco pulmonar e
    secção e sutura de canal arterial. Comunicação
    interatrial pós-atrisseptectomia medindo 10 mm
    com shunt esquerda-direita. CIV perimembranosa
    medindo 10mm. Regurgitação tricúspide de grau
    moderado/acentuado. Valva mitral sem disfunção.
    VE dilatado. Função sistólica preservada. VD
    hipoplásico com disfunção de grau moderado. Valva
    pulmonar posterior e a direita e sem disfunção.
    Valva aórtica anterior e a esquerda e sem
    disfunção. Bandagem de tronco com gradiente VE-TP
    máximo de 45 mmg. Artérias pulmonares confluentes
    e dilatadas. Arco aórtico desce a esquerda com
    hipoplasia do istmo 4mm. Ausência de derrame
    pericárdico.

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ECOCARDIOGRAMA DIA 22/06
  • Pós operatório de atriosseptectomia, bandagem de
    tronco pulmonar e ligadura de canal
    arterial.Situs solitus em levocardiaConcordância
    venoatrial.Dupla via de entrada de ventrículo
    esquerdo que se encontra a esquerdaDiscordância
    ventrículo arterialComunicação interatrial
    ampla, medindo 16mm, com fluxo da esquerda para
    direita.Valva AV direita com regurgitação de
    grau moderado.Valva AV esquerda sem
    disfunção.Comunicação interventricular de 9mm,
    com fluxo da esquerda para direita.Bandagem
    pulmonar bem posicionada, porém não foi possível
    estimar o gradiente devido a limitação do
    aparelho.Boa função sistólica do VE.Arco
    aórtico desce à esquerda sem obstruções.Ausência
    de derrame pericárdico..Conclusão Pós
    operatório de atriosseptectomia, bandagem de
    tronco pulmonar e ligadura de canal arterial.Bom
    resultado cirúrgico.

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DEFINIÇÃO
  • Cardiopatia congênita Mitchell define como uma
    alteração estrutural grave do coração ou dos
    grandes vasos da base e que apresenta
    significância funcional real ou potencial.
    Sanakek e Voriskova econtraram 5030 crianças com
    cardiopatia congênita entre 816 569 mil RN. O que
    representa uma prevalência 6,16 por nascidos
    vivos.

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IMPORTÂNCIA DO RADIOGRAFIA
  • Subdivide os dois primeiros grandes grupos em
    relação a presença de congestão pulmonar
  • Outros exames
  • -Ecocardiograma
  • -Eletrocardiograma
  • -Cateterismo cardíaco

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(No Transcript)
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(No Transcript)
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TESTE DA HIPERÓXIA Oferecer FiO2 100 por 10 min.
24
Fonte MS, 2011.
25
TESTE DO CORAÇÃOZINHO
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ASPECTOS DA CIRCULAÇÃO FETAL
  • Há duas circulações em paralelo. O sangue
    proveniente da placenta chega à VCI através do
    ducto venoso. Grande parte do fluxo que chega ao
    AD e direcionada ao AE pelo forame oval patente.
  • O sangue proveniente da VCS è lançado sobre a
    válvula tricúspide e alcança o VD. Então 10 de
    seu débito chega ao pulmão e o restante vai para
    aorta através do ducto arterioso.

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(No Transcript)
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(No Transcript)
29
Cardiologia Pediátrica Radi Snitcowsky Macruz
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CURVA DE DISSOCIAÇÃO DA OXIEMOGLOBINA
? pH ? PaCO2 ? TAX ? 2,3 DPG
  • ? pH
  • ?PaCO2
  • ?TAX
  • ? 2,3 DPG

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ASPECTOS FISIOLÓGICOS - ADAPTABILIDADE
  • Metabolismo miocárdico anaeróbio ? ? tolerância
  • capacidade de recuperação diante de insultos
    hipóxicos
  • Pobreza no nº e função das miofibrilas ? ?
    Contratilidade e
  • complacência ventricular (? reserva diastólica e
    ? Força
  • contrátil)
  • Miocárdio próximo de seu limite funcional ?
    Manutenção do
  • DC às custas de ? da FC
  • ? estoque de catecolaminas
  • 1a semana ? ? contratilidade por ação de
    catecolaminas,
  • especialmente epinefrina
  • Interdependência ventricular à sobrecarga de
    volume/ pressão
  • (? volume em VD ou VE ? ? Pressão em VD)

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CIANOSE
  • Concentração de Hb reduzida (sem O2) gt 5 g/100ml
  • Anemia atenua a cianose
  • Depende de vários fatores
  • Saturação arterial de O2
  • ? demanda metabólica (gt extração de O2)
  • pH (alcalose ? Desvio da CDHb p/ E)
  • Temperatura (? TAX ? Desvio da CDHb p/ E)
  • Nível sérico de 2,3 DPG (? Hb fetal)

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MODELOS PATOLÓGICOS
  • HIPERFLUXO PULMONAR ou MISTURA ARTERIO-VENOSA
    Ex. transposição de grandes vasos. A
    sobrevivência desta cardiopatia é dependente da
    mistura de sangue através da persistência do
    canal arterial e persistência do forame oval
  • HIPOFLUXO PULMONAR Ex. Tetralogia de Fallot,
    atresia tricúspide e estenose pulmonar. O fluxo
    pulmonar fica restrito e menos sangue será
    oxigenado resultando em cianose

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  • HIPOFLUXO PULMONAR

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TETRALOGIA DE FALLOT
  • Cardiopatia congênita cianótica mais comum na
    infância.
  • Resulta do desvio anterior do septo
    atrioventricular durante a embriogênese
  • Caracterizado por
  • Estenose pulmonar (obstrução do trato de saída de
    VD)
  • Hipertrofia ventricular direita
  • CIV perimembranoso (por pressão) shunt direita/
    esquerda cianose
  • Dextroposição da aorta

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(No Transcript)
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(No Transcript)
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Cardiologia Pediátrica Radi Snitcowsky Macruz
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Cardiologia Pediátrica Radi Snitcowsky Macruz
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FISIOPATOLOGIA
  • A gravidade dependerá primeiro do grau de
    estenose infundibular e valvar. Se for pequena o
    shunt ocorrerá da esquerda para direita e a
    cianose pode não ocorrer ( fallot rosa)
  • Haverá desenvolvimento de colaterais
    aortopulmonares proveniente da aorta ascendente ,
    descendente e/ou canal arterial
  • A cianose não é necessariamente precoce, pois o
    canal arterial patente pode permitir um fluxo
    pulmonar adequado

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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
  • Inicialmente há ins. Cardíaca devido CIV com
    shunt esq./ dir. e não apresentar cianose
  • A cianose aparece ao longo do primeiro ano de
    vida
  • Cansaço e cianose após atividade física
  • Baqueteamento digital
  • Crises hipoxêmicas
  • B2 única, hiperfonética com estalido de abertura
    aórtica

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EXAMES COMPLEMENTARES
  • Além dos já dito, aqui recebe destaque a
    angiografia, angioRNM , pois estuda a circulação
    pulmonar com seus colaterais.

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CRISES HIPERCIANÓTICAS
  • Ocorrem nos primeiros dois anos de vida, ocorrem
    mais pela manhã ou após os choros
  • O sopro sistólico da estenose infundibular
    diminui, pois há o espasmo da estenose pulmonar
    com fechamento completo da passagem pela artéria
    pulmonar
  • Fatores que pioram a crise aumento da
    resistência ao fluxo da saída de VD ou à
    diminuição da resistência vascular sistêmica

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EXAME FÍSICO
  • Cianose generalizada
  • Dedos em baqueta
  • Hipodesenvolvimento ponderoestatural
  • Atitude de cócoras, pois aumenta a RVP e diminui
    o shunt pela CIV
  • Ausculta cardíaca estalido protodiastólico em
    foco aórtico, B2 única, sopro sistólico ao longo
    da borda esternal esquerda.

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COMPLICAÇÕES
  • Trombose cerebral crianças com menos de 2 anos,
    desidratadas e policitêmicas. Ocorre mais nas
    veias cerebrais e nos seios durais

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TRATAMENTO CLÍNICO
  • Posição genitopeitoral para aumentar a RVP
  • Oxigênio
  • Morfina( 0,2 mg/Kg SC)
  • Aminas vasoativas
  • Betabloqueadores
  • Se não melhorar está indicada a cirurgia
    paliativa de Blalock- Taussing-modificada.

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TRATAMENTO CIRÚRGICO
  • Há 2 tipos corretiva e paliativa.
  • Se lt 6 meses ou anatomia desfavorável correção
    paliativa com shunt Blalock- Taussing modificada
    (conduto que liga a art. Subclávia ao ramo
    homolateral da art. Pulmonar)
  • Se boas condições clinicas, crescimento
    satisfatório e sem muitas crises correção
    cirúrgica total entre 4 e 6 meses de vida
    (consiste no fechamento da CIV e remoção das
    faixas de músculos ali localizadas

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TRILOGIA DE FALLOT
  • Comunicação interatrial e estenose pulmonar
  • Introdução e Conceito
  • ? Descrito por Fallot
  • ? 1) CIA geralmente do tipo forâmen oval
  • ? 2) Estenose da AP com conseqüente
  • Dilatação e Hipertrofia do AD
  • Hipertrofia do VD.
  • ? 3) Hipertrofia do Infundíbulo
  • Espessamento da crista
  • Estenose da válvula pulmonar, delimitando
  • um espaço denominado de 3a. Câmara

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QUADRO CLÍNICO
  • Cianose que aparece no primeiro ano de vida, é
    menos intensa que na
  • Tetralogia e só aparece com esforços.
  • Sopro do tipo Estenose (sopro sistólico intenso)
    na área pulmonar,
  • desdobramento fixo da 2a. bulha.
  • Hematócrito alto se a cianose for mais intensa

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DIAGNÓSTICO
  • Ecocardiografia é o melhor meio
  • diagnóstico descrevendo o tipo e diâmetro
  • da CIA, do infundíbulo e da válvula
  • pulmonar
  • Radiografia do Tórax com achados sugestivos
    de aumento do AD e VD e a artéria pulmonar pode
    apresentar dilatação pós-estenótica
  • ECG com padrão sugestivo de hipertrofia do AD e
    VD

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TRATAMENTO
  • Hemodinâmica intervencionista - quando a estenose
    não é de grau severo, pode-se promover a
    dilatação da estenose da válvula pulmonar
    (valvuloplastia com balão) e a colocação de
    enxerto tipo umbrela na CIA
  • Cirúrgico
  • 1) Atrioseptoplastia
  • 2) Dilatação ou recessão da válvula pulmonar
  • 3) Excisão do excesso da musculatura do
    infundíbulo e quando necessário, colocação de
    retalho de pericárdio bovino, para a ampliação da
    via de saída do VD e do anel valvular pulmonar

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ANOMALIA DE EBSTEIN
  • Relativamente rara, descrita por Ebstein em
    1866,a cianose pode estar presente,
    caracteriza-se pelo deslocamento da válvula
    tricúspide cujos folhetos septal e posterior
    estão deformados e aderidos ou fixados à parede
    ventricular direita e o folheto anterior está
    livre mas é demasiadamente grande e tem um
    aspecto descrito como de vela de Navio .

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  • Estas alterações determinam defeitos anatômicos e
    repercussões hemodinâmicas, representados por
    insuficiência valvular e um fenômeno chamado de
    atrialização do VD. Este se mostra com paredes
    finas semelhantes às do átrio. Funcionalmente o
    VD perde grande parte de sua força contrátil
    restando apenas sua porção infundibular com
    características musculares hipertróficas que por
    isso mesmo, oferece resistência ao esvaziamento
    do AD.

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  • Cardiopatia congênita rara, em que folhetos da
    valva tricúspide estão anomalamente inseridos
    dentro da cavidade do ventrículo direito (VD).

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EPIDEMIOLOGIA
  • Corresponde a 0,5 a 1,0 das cardiopatias
    congênitas.
  • 1 210.000 nascidos vivos.
  • Mesma proporção entre os sexos.
  • Na maioria das vezes ocorre em RN à termo, com
    peso e comprimento adequados para a idade.
  • Sobrevida para os nascidos vivos
  • Menores de 1 ano - 67 .
  • Até os 10 anos - 59 .

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QUADRO CLÍNICO
  • Dispnéia principalmente se o paciente já
    apresenta cianose
  • Cianose - na maioria dos pacientes há um shunt
    direita esquerda (CIA) e mesmo se não está
    presente logo após o nascimento, vai se
    constituir mais tarde.
  • Podem apresentar sopro sistólico e diastólico na
    área tricúspide principalmente com a manobra de
    Rivero-Carvalho

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DIAGNÓSTICO
  • Radiológico
  • Aumento da área cardíaca, sobretudo da borda
    direita da silhueta em sua porção inferior. A
    circulação pulmonar pode estar aumentada ou
    diminuída a depender dos defeitos associados
  • Eletrocardiografia
  • Bloqueio de ramo direito, sobrecarga atrial
    direita pode vir associada à síndrome de
    Wolf-Parkinson-White e ou distúrbios do feixe de
    His
  • Ecocardiografia é o exame mais seguro e preciso
    na descrição da Tricúspide, da anatomia do VD e
    seu infundíbulo, além das patologias associadas

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TRATAMENTO
  • Cirúrgico
  • Plicatura átrio-ventricular e valvuloplastia ou
    substituição da válvula Tricúspide por prótese
    biológica ou metálica
  • Correção das anomalias associadas
  • Ablação de feixes anômalos de condução se
    presentes (S. Wolff-Parkinson-White) e implante
    de marca-passo átrio-ventricular se necessário

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ATRESIA TRICÚSPIDE
  • Cardiopatia complexa que se caracteriza pela
    ausência de comunicação do átrio direito com o
    ventrículo direito sendo que obrigatoriamente a
    passagem do sangue se fará através de uma CIA
    para o AE, prossegue pelo VE e através de CIV
    passa por um VD hipoplásico ou atrésico para a
    AP, ou apresentará um PCA
  • - É relativamente rara da ordem de 3 das
    cardiopatias congênitas.

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  • a) AT com hipofluxo pulmonar
  • a cianose presente e é precoce. Em alguns casos
    em que há PCA, a cianose pode ser mais tardia e
    aparece, quando do fechamento do canal

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EXAMES COMPLEMENTARES
  • ECG - Sinais de hipertrofia bi-auricular e
    sobrecarga ventricular esquerda
  • Quadro radiológico
  • É variável com a maior ou menor complexidade da
    patologia. O elemento fundamental aqui é um
    aumento do VE com sinais de cianose além do
    aumento do AD. O VD é pequeno ou quase ausente.
    Na maior parte dos casos existe pobreza da trama
    pulmonar.
  • ECO O mais importante, permitindo diagnóstico
    mais preciso das dimensões do VD e da CIV

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TRATAMENTO CIRÚRGICO
  • As operações são todas paliativas
  • AT com Hipofluxo
  • Aumentar a CIA se ela não for ampla
  • Criar CIA com balão de Rushkind se ela não
    existir
  • Anastomose subclávio-pulmonar
  • Anastomose cavo-pulmonar (Cirurgia de Glenn)
  • Anastomose cavo-pulmonar com válvula na cava
    inferior Cirurgia de Fontan I
  • Anastomose átrio-pulmonar (Cirurgia de Fontan II)

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  • CARDIOPATIAS COMPLEXAS - HIPERFLUXO PULMONAR

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(No Transcript)
65
TGA- TRANSPOSIÇÃO DA GRANDES ARTÉRIAS
  • Topografia normal da aorta anterior e à direita
    do tronco pulmonar, porém a aorta sai do VD e o
    tronco pulmonar do VE. Portanto existem duas
    circulações em paralelo.
  • -Retorno venoso sistêmico--- AD---VD--- aorta
  • -Retorno do sangue venoso pulmonar---
    AE---VE---artérias pulmonares

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TGA - EPIDEMIOLOGIA
  • Prevalência de 0,33 por 1000 nascidos vivos com
    freqüência de 5,39 da CC.
  • Sua associação com doenças extracardíacas é
    rara(9).
  • A metade dos casos tem única anomalia a
    presença do forame oval pérvio a comunicação
    interventricular presentes 40 casos.
  • CIV perimembranosa 33 muscular 27.
  • E não raramente de hipoplasia do ventrículo
    direito.

67
Para ser compatível com a vida precisa-se haver
mistura do sangue que é possível graças a
presença do forame oval patente e persistência
do canal arterial
68
(No Transcript)
69
(No Transcript)
70
(No Transcript)
71
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
  • Inicio dos sintomas depende da integridade do
    septo interventricular. Se íntegro cianose nas
    primeiras horas de vida e taquipnéia. Nestes
    casos pode haver rápida progressão para acidose
    metabólica e a morte.
  • Ao exame sempre há algum grau de cianose
  • Teste da hiperóxia negativo
  • Em geral não há sopro
  • B2 desdobrada ou única

72
EXAMES COMPLEMENTARES
  • RX de tórax mediastino superior estreito e a
    área cardíaca é descrita como ovo deitado
  • ECG raramente auxilia.Pode ter ondas P
    proeminente na presença de defeito de septo
    ventricular associado
  • Ecocardiograma

73
(No Transcript)
74
TRATAMENTO CLÍNICO
  • Em RN cianótico devemos aumentar a mistura do
    sangue, devemos usar PGE1 com intuito de manter o
    canal arterial pérvio
  • Se refratário atrioseptostomia de Rashkind por
    balão. Consiste na confecção de comunicação entre
    o AD e AE para permitir mistura do sangue venoso

75
TRATAMENTO CIRÚRGICO
  • Tratamento de Emergência - - Hemodinâmica
    intervencionista com a ampliação ou abertura de
    CIA com balão de Rashkind.

76
TRATAMENTO CIRÚRGICO
  • Tratamento de Urgência Cirurgias paliativas
    Cirurgia de Blalock-Hanlon (feitura de CIA)
  • Waterston-Cooley Shunt aorta-pulmonar com ou
    sem bandagem pulmonar.
  • Blalock-Taussing - Shunt subclavio-pulmonar).

77
  • Cirurgias para correção total
  • Técnica de Rastelli (correção das vias de saída
    VD e VE com tubo prostético).

Técnica de Senning (inversão do fluxo atrial
através de túnel com retalho).
78
Técnica de Jatene (correção anatômica com
re-implantes das coronárias)
Cardiopatias Congênitas. Acesso em 01.08.12.
Disponível em www.paulomargotto.com.br
79
TRONCO ARTERIOSO
  • É uma malformação cardíaca incomum que representa
    1 a 4 das cardiopatias congênitas
  • Leve predomínio no sexo masculino
  • Maior freqüência quando DM materna associado.

80
  • Septação anormal do cone cardíaco e do tronco
    arterioso
  • Tronco arterial único
  • Deficiência ou ausência do septo infundibular
  • Defeito do septo ventricular
  • Malformação da valvular tricúspide
  • Malformação do músculo papilar tricúspide.
  • Válvula truncal única
  • Deformidade
  • Insuficiência
  • Estenose.

81
CLASSIFICAÇÃO
  • Patologia
  • Classificação
  • Tipo I pequeno tronco pulmonar (48 a 68)
  • Tipo II ausência de tronco pulmonar, ramificação
    próxima (29 a 48)
  • Tipo III ramificação distante (6 a 10)

82
(No Transcript)
83
PATOLOGIA
  • Patologia
  • Insuficiência valvar
  • Espessamento e displasia nodular das cúspides
  • Prolapso por falta de suporte
  • Tamanho inadequado das cúspides
  • Anormalidades comissurais
  • Dilatação anular.
  • Estenose Valvar
  • Espessamento e displasia nodular das cúspides.
  • Raiz truncal dilatada
  • Tamanho inadequado das cúspides
  • Anormalidades comissurais
  • Dilatação anular.

84
  • Anormalidades extracardíacas (21 a 30)
  • Deformidades esqueléticas
  • Hidroureter
  • Má-rotação intestinal
  • Múltiplas anomalias complexas.
  • Lembrar da Síndrome de Digeorge.

85
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
  • Manifestações clínicas
  • Cianose e descompensação cardíaca leves
  • Persistência ? resistência arteriolar pulmonar.
  • Desaparecimento da cianose
  • ? do fluxo pulmonar ? RAP com ? volume de carga
  • ICC
  • Taquicardia, sudorese, taquipnéia, hiporexia.
  • Cianose persistente
  • Estenose das artérias pulmonares.

86
EXAME FÍSICO
  • Ausência ou cianose leve
  • Pulsos periféricos acentuados
  • Abaulamento precordial
  • Frêmito sistólico em BEE
  • Precórdio agitado.
  • B1 normal, seguido de clique de ejeção
  • B2 sem alterações, exceto quando houver
    patologia valvar
  • B3 presente
  • Sopro pansistólico na BEEI, irradiando para o
    precórdio
  • Sopro diastólico apical leve em FM.

87
EXAMES COMPLEMENTARES
  • ECG
  • QRS plano
  • Sinais de hipertrofia
  • Desvio do eixo para direita
  • Radiografia
  • Cardiomegalia
  • Hiperfluxo pulmonar
  • Arco aórtico para direita (1/3)
  • Raiz do tronco dilatado.

88
  • Exames complementares
  • Cateterização cardíaca e angiografia
  • Precisar a anatomia e fisiologia
  • Artérias pulmonares, coronarianas e competência
    valvar
  • Determinação de pressão e oxigenação pulmonar.

89
  • História natural
  • A maioria dos óbitos ocorrem nas primeiras 5
    semanas.
  • 15 a 30 chegam ao primeiro ano.
  • Mortes após o 4º ano
  • ICC.
  • Complicação vascular pulmonar.
  • Endocardite.
  • Doença vascular obstrutiva
  • Deteriorização precoce.

90
TRATAMENTO
  • Clínico
  • Diuréticos
  • Digitálicos.
  • Cirúrgicos
  • 6 semanas
  • Bandagem paliativo
  • Correção cirúrgica definitiva.

91
DATVP- DRENAGEM ANÔMALA TOTAL DA VEIAS PULMONARES
  • Definição caracteriza-se quando as quatro veias
    pulmonares estão drenando anormalmente no átrio
    direito ou em uma das veias sistêmicas.
  • É mais frequente no sexo masculino. Prevalência
    de 0,05 por 1000 nascidos vivos.

92
Tipo 1 Supracardíaco é a forma mais
frequente- presente em cerca de 55. Drenagem
faze para VCS. Tipo 2 Verifica-se em
aproximadamente em 30 dos casos. Pode drenagem
direta AD ou seio coronário. Tipo 3
Infracárdico ocorre j- 13. Drenagem
infradiafragmática VCI, Sistema Porta, Ducto
venoso, veias hepáticas Tipo 4 Misto 2.
93
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
  • Variáveis. Dependendo da presença ou não de
    obstrução. Pacientes com CIA adequada e estenose
    pulmonar são assintomáticos ao nascimento.
  • Com obstrução venosa pulmonar apresentam sinais
    de descompensação e cianose nos primeiros dias de
    vida.

94
EXAME FÍSICO
  • Observam-se sinais de insuficiência cardíaca e a
    cianose leve. Na ausculta desdobramento fixo e
    hiperfonese de 2ª bulha. Um sopro sistólico
    ejetivo leve geralmente é auscultado em área
    pulmonar. Até os 06 meses de idade surgem
    sinais de insuficiência cardíaca- hepatomegalia,
    edema e turgência jugular.
  • Poder haver abaulamento precordial paraesternal
    esquerdo. Impulsõos sistólicas são visíveis e
    palpáveis.

95
DUPLA VIA ENTRADA DE VENTRÍCULO- DEFINIÇÃO
  • Com um ventrículo único, ambos os átrios
    esvaziam-se através de uma valva atrioventricular
    comum ou de duas valvas distintas em uma única
    câmara ventricular, com mistura total dos
    retornos venosos sistêmico e pulmonar
  • Câmara com característica de VE, VD ou
    indeterminada
  • Ao posterior, anterior, lado a lado, dir, esq, da
    AP
  • Ao e AP podem originar do Vent. único ou de uma
    câmara de saída rudimentar
  • Estenose ou atresia pulmonar também é comum.

96
EXAMES COMPLEMENTARES
  • Radiografia mostra área cardíaca aumentada com
    predominância das câmaras direitas e tronco da
    artéria pulmonar com nítido hiperfluxo. Quando a
    drenagem veia vertical alargamento do
    mediastino boneco de neve.
  • ECG sinais de sobrecarga ventricular direitas
    com onda S dominantes nas precordiais esquerdas.

97
(No Transcript)
98
TRATAMENTO CLÍNICO E CIRÚRGICO
  • Clínico estabilização hemodinâmica incluindo
    uso de ventilação assistida, drogas inotrópicas.
  • Tratamento cirúrgico tão logo seja feito
    diagnóstico. Os resultados variam com mortalidade
    cirúrgica de menos de 20.

99
DUPLA ENTRADA DE VENTRÍCULO
  • Com um ventrículo único, ambos os átrios
    esvaziam-se através de uma valva atrioventricular
    comum ou de duas valvas distintas em uma única
    câmara ventricular, com mistura total dos
    retornos venosos sistêmico e pulmonar
  • Câmara com característica de VE, VD ou
    indeterminada
  • Ao posterior, anterior, lado a lado, dir, esq, da
    AP
  • Ao e AP podem originar do Vent. único ou de uma
    câmara de saída rudimentar
  • Estenose ou atresia pulmonar também é comum.

100
DUPLA ENTRADA DE VENTRÍCULO
101
QUADRO CLÍNICO
  • Com efluxo pulmonar obstruído
  • Semelhante a T4F
  • Cianose sem ICC, dispnéia, fadiga, baqueteamento
    digital, policitemia
  • Impulso paraesternal esquerdo palpável
  • Sopro sistólico de ejeção alto
  • Segunda bulha única hiperfonética

102
QUADRO CLÍNICO
  • Com efluxo pulmonar desobstruído
  • Semelhante à TGA com CIV
  • Cianose mínima com ICC
  • Taquipnéia, dispnéia, atraso do crescimento,
    infecções pulmonares recorrentes
  • Impulso paraesternal esquerdo
  • Segunda bulha alta com desdobramento estreito
    sopro sistólico ejetivo
  • Terceira bulha pode estar presente

103
EXAMES COMPLEMENTARES
  • Radiografia
  • Vascularização pulmonar Alta sem estenose e
    baixa com estenose.
  • Cardiomegalia
  • Eletrocardiograma(inespecífico)
  • Ecocardiograma
  • Ausência total ou quase total do septo
    ventricular
  • Determina característica do ventrículo

104
TRATAMENTO CIRÚRGICO
  • Tratamento
  • Cirúrgico
  • N Shunt de Glenn seguido por cirurgia de Fontan
    modificada anastomose de cava superior com AP,
    seguida de anastomose de AD com AP

105
DÚVIDAS.??????!!!!
106
OBRIGADO !!
107
BIBLIOGRAFIA
  • MARGOTTO, Paulo. Assistência ao Recém- Nascido de
    Risco. 2ª ed Brasília, 2006. 278p
  • SEGRE, Conceição A.M. Perineonatologia
    Fundamentos e Prática. 1ª ed. São Paulo Sarvier,
    2002.642p
  • MACDONALD, M.G. et al. Avery Neonatologia
    Fisiopatologia e tratamento do recém-nascido. 6ª
    ed. Rio de
  • Janeiro Guanabara Koogan S.A, 2007. 581p
  • AMARAL, Fernando GRANZOTTI, João Antônio MANSO,
    Paulo Henrique CONTI, Luisa Sajovic. Quando
  • suspeitar de cardiopatia congênita no
    recém-nascido. Medicina, Ribeirão Preto,
    p.192-197, abr/jun.2002
  • Miyague N. I,Cardoso S. M.,Meyer F., Ultramari F.
    T.,Araújo F. H., Rozkowisk I., Toschi A. P.
  • EstudoEpidemiológico de Cardiopatias Congênitas
    na Infância e Adolescência. Análise em
  • 4.538 Casos.Arq Bras Cardiol, volume 80 (nº 3),
    269-73, 2003
  • ZIELINSKY, Paulo. Malformações cardíacas fetais.
    Diagnóstico e conduta. Arq. Bras. Cardiol.
  • online. 1997, v. 69, n. 3 cited 2009-02-14,
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  • Moss and Adams. Heart Disease in Infants,
    Children, and Adolescents. Including the Fetus
  • and Young Adult. Volume 1. Fifth Edition.
    Williams Wilkins - 1995.
  • Carlos A. C. Pedra, Sérgio L. N. Braga, Simone F.
    Pedra, César A. Esteves, Maria Virgínia T.
    Santana, Valmir
  • FEstado atual da oclusão percutâneado canal
    arterial, da comunicação interatrial tipo Ostium
  • secundum e da comunicação interventricular. Rev
    Soc Cardiol
  • Estado de São Paulo - Vol 15 - No 5 -
    Setembro/Outubro de 2005.
  • MOORE, Keith L. PERSAUD, T.V.N. Embriologia
    Clínica. 6ª ed. Rio de Janeiro Guanabara Koogan
    S.A., 2000.
  • Cardiopatias Congênitas complexas aspectos
    atuais do tratamento cirúrgico
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