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TOXICOLOGIA: hist

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Title: TOXICOLOGIA: hist


1
TOXICOLOGIA histórico
Toxicologia Moderna (1900 - )
2
Evolução do faturamento líquido da industria
química no Brasil (1995-2006)
3
Evolução da produção da industria química no
Brasil (1990-2006)
4
Produção da industria química
Estamos cercados por substâncias químicas 11
milhões de substâncias químicas catalogadas no
CAS 80.000 usadas quotidianamente Slogan
comemorativo do 75 aniversário da Associação
Americana de Química foi Chemistry, key to
better living Assim Fibras sintéticas para
vestuário Alimentos fertlizantes e
pesticidas Embalagens plásticas Veículos
componentes sintéticos Combustíveis orgânicos No
trabalho, vários produtos sintéticos
5
Interação químico-biológico
Por outro lado. Informações toxicológicas
7.000 Incorporamos outras 1.000 a cada ano
Intoxicações vem ganhando mais espaço dentro das
estruturas da saúde pública São apenas uma fração
do problema Efeitos crônicos Efeitos
reprodutivos Efeitos imunológicos Efeitos
teratogênicos Efeitos genotóxicos Efeitos
carcinogênicos
6
Metais - Chumbo
Linhas de Burton em uma intoxicação ocupacional
por chumbo.
7
Sídrome de itai-itai - Cádmio
8
Dermatites - Arsênio
9
Úlcera do cromo
10
Perfuração do septo nasal - Cromo
11
(No Transcript)
12
Uso de agrotóxicos no Brasil e no Mundo
US 4,5 bilhões
13
Uso de agrotóxicos no Brasil e no Mundo
Levando-se em conta apenas o volume de vendas, o
Brasil é hoje o 4? cosumidor mundial de
agrotóxicos. 1? na América Latina, onde responde
por 50 do consumo
14
  • Agrotóxicos efeitos sobre a saúde humana
  • Intoxicações agudas no mundo e no Brasil
  • OMS 3 milhões de intoxicações a cada ano
  • 2/3 intencionais (suicídios e homicídios)
  • 1/3 não intencionais (70 ocupacionais)
  • 220.000 mortes
  • Limitações somente casos mais severos e com
    acesso a rede hospitalar

Folha do Amapá (folhadoamapa.com.br) 24/11/03
2214 Dos 42 milhões de casos de Aids no mundo,
30 milhões estão concentrados na áfrica. Os
números não param de crescer e a situação no
continente é um exemplo para o resto do mundo do
que acontece quando o controle da doençaa não é
priorizado pelos governos.
15
  • Agrotóxicos efeitos sobre a saúde humana
  • Intoxicações agudas no mundo e no Brasil
  • Estudos epidemiológicos
  • Agricultores de países em desenvolvimento
  • Ásia, América Central, América do Sul
  • Incidência anual de intoxicação 3 a 10
  • Considerando-se 840 milhões de trabalhadores
    agrícolas
  • Aplicando-se a menor incidência, 3, estima-se
    cerca de 25 milhões de intoxicações anuais,
    decorrentes da exposição a agrotóxicos

16
Inseticidas são neurotóxicos!
Neonicotinóides
Organoclorados
Piretróides
Retardam o fechamento de canais de Na
Inibem a enzima de degradação da acetilcolina
Agonistas nAChR
Carbamatos
Organofosforados
17
ORGANOCLORADOS
18
ORGANOCLORADOS
19
  • aspectos toxicológicos ação sobre o sistema
    nervoso central em casos agudos.
  • Estimulante das enzimas microssomais hepáticas
    em casos crônicos
  • Armazenamento em tecidos adiposos e compostos
    altamente cumulativos.
  • ORGANOCLORADOS QUADRO CLÍNICO
  • Convulsões são as manifestações mais importantes
  • Cefaléia persistente, contrações musculares,
    tremores, convulsões. Parestesias ( língua,
    lábio, face e mãos), perturbações no equilíbrio.
    Perda do apetite, mal-estar geral. Hepatomegalia,
    lesões hepáticas e renais. Pneumonite química.

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  • ORGANOFOSFORADOS e CARBAMATOS
  • Usos inseticidas e acaridas
  •   Vias de absorção oral, respiratória e dérmica.
  • Aspectos toxicológicos inibidores da
    colinesterase.
  • Seis subclasses fosfatos, fosfonatos,
    fosforotioatos, fosforoditioatos,

21
(No Transcript)
22
ORGANOFOSFORADOSQUADRO CLÍNICO
SLUDG
Manifestações muscarínicas broncoespasmo,
dificuldade respiratória, aumento de secreção
brônquica, cianose, edema pulmonar falta de
apetite, náuseas, vômitos, cólicas abdominais,
diarréia, incontinência fecal suor excessivo,
salivação, lacrimejamento pupilas contraídas
(miose), visão borrada incontinência urinária
bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos)
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ORGANOFOSFORADOSQUADRO CLÍNICO
Manifestações nicotínicas fasciculações
musculares (pequenas contrações musculares),
câimbras, fraqueza, ausência de reflexos,
paralisia muscular hipertensão, taquicardia
(aumento dos batimentos cardíacos), palidez,
pupilas dilatadas. Manifestações do Sistema
Nervoso Central inquietação, dor de cabeça,
tremores, confusão, marcha incoordenada (ataxia),
coma, convulsões, depressão do centro
respiratório.
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AGENTE QUÍMICO
INTOXICAÇÃO
FASES DA
no AR ÁGUA ALIMENTOS
FASE DE EXPOSIÇÃO
AVALIAÇÃO AMBIENTAL
VIAS DE INTRODUÇÃO
ABSORÇÃO
FASE TOXICOCINÉTICA
DISTRIBUIÇÃO
ELIMINAÇÃO
AVALIAÇÃO BIOLÓGICA
BIOTRANSFORMAÇÃO
FASE TOXICODINÁMICA
LIGAÇÃO EM MOLÉCULAS CRÍTICAS
LIGAÇÃO EM MOLÉCULAS NÃO-CRÍTICAS
EFEITOS ADVERSOS
EFEITOS NÃO ADVERSOS
FASE CLÍNICA
VIGILÂNCIA DA SAÚDE
LESÕES PRÉ-CLINICA
LESÕES CLINICA
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  • Estratégias de monitoramento ocupacional de
    caráter preventivo
  • Monitoramento Ambiental
  • Monitoramento Biológico
  • Outras estaratégias
  • Monitoramento pré-clinico
  • Monitoramento clinico

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MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL
  • Preferível
  • Estabelecer limites de tolerância
  • No Brasil Portaria 3.214 (MT e Previ, 1978)
  • NR15, anexo 11
  • EUA Threshold Limit Value (TLV), ACGIH
  • Substâncias no ar
  • Valores medianos, trabalhadores susceptíveis
  • Trabalhadores adultos saudáveis

27
MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL
  • TLV-TWA (Time Weighted Average)
  • Média ponderada pelo tempo Para substâncias com
    efeitos de médio e longo prazo. A exposição pode
    ultrapassar a TLV por curto intervalo de tempo.
  • TLV-STEL (Short Term Exposure Limit)
  • Limite de exposição de curto prazo Exposições
    de curto prazo sem ocorrência de 1) Irritação
    2) lesão tecidual e 3) Narcose
  • TLV-C (Ceiling)
  • Teto Substâncias de elevada toxicidade.
    Concentração não pode ser ultrapassada

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(No Transcript)
29
(No Transcript)
30
(No Transcript)
31
Monitorização Biológica Atividade sistemática
destinada a quantificar os níveis de agentes
químicos e/ou seus produtos de biotransformação,
ou ainda, alterações biológicas (bioquímica,
fiosiológica, morfológica) que ainda não tem
relação com agravo a saúde, em tecidos, fluidos,
excreções, ar exalado, com o objetivo de
caracterizar os riscos a saúde decorrentes da
exposição a substâncias químicas Indicadores
biológicos de exposição (IBE)
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  • Existem 3 categorias de IBE
  • Indicadores biológicos de dose interna
  • Indicadores biológicos de efeito
  • Indicadores biológicos de susceptibilidade

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  • Existem 3 categorias de IBE
  • Indicadores biológicos de dose interna
  • Indicadores biológicos de efeito
  • Indicadores biológicos de susceptibilidade

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Indicadores Biológicos de Dose Interna Substância
e/ou seus produtos de biotransformação em
fluidos (sangue), excreções (urina, fezes),
tecidos, outros (ar exalado, cabelo). Ex. Chumbo
no Sangue, Mercúrio na Urina, Benzeno no Ar
exalado, Ác. Fórmico na urina, Chumbo em cabelo,
Organoclorados em leite materno
35
Quadro I da NR-7Parâmetros para Controle da
Exposição Ocupacional a Alguns Agentes Químicos
36
Metais
37
(No Transcript)
38
(No Transcript)
39
  • Indicadores Biológicos de Dose Interna Exemplos
  • METAIS
  • Arsênio (As) arsênio na urina
  • Cádmio (Cd) cádmio na urina
  • Cromo (Cr) Cromo na urina

40
Quadro I da NR-7Parâmetros para Controle da
Exposição Ocupacional a Alguns Agentes Químicos
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  • Indicadores Biológicos de Dose Interna Exemplos
  • METAIS
  • Mercúrio metálico (Hg0) mercúrio na urina
  • Mercúrio inorgânico (Hg2) mercúrio na urina
  • Mercúrio orgânico (metilmercúrio MeHg) mercúrio
    no cabelo

42
Solventes
43
IBE - Dose Interna Exemplos - METANOL
44
IBE Dose Interna Exemplos ESTIRENO
45
Quadro I da NR-7Parâmetros para Controle da
Exposição Ocupacional a Alguns Agentes Químicos
46
Indicadores Biológicos de Efeito Quantificação
das alterações biológicas (Bioquímicas,
fisiológicas, morfológicas) produzidas pela
interação do agente químico com o organismo. Ex.
Atividade da Acetilcolinesterase eritrocitária,
Atividade da Ácido Delta-Aminolevulínico
desidratase no sangue, níveis de ácido
delta-aminolevulínico na urina.
47
Agrotóxicos
48
(No Transcript)
49
Quadro I da NR-7Parâmetros para Controle da
Exposição Ocupacional a Alguns Agentes Químicos
50
Quadro I da NR-7Parâmetros para Controle da
Exposição Ocupacional a Alguns Agentes Químicos
51
Anilina Benzocaína Cloratos Nitratos y
nitritos Nitrofenol Plaguicidas como el
propanil Nitrito de sodio
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Indicadores de Susceptibilidade Diferenças
(variabilidade) biológicas que confere à
diferentes populações habilidades distintas de
responder a exposições a agentes tóxicos. Ex.
expressão de diferentes subtipos da enzima
paraoxonase, polimorfismos genéticos Porque
alguns individuos adoecem e outros não?
53
Indicadores de Susceptibilidade -
exemplos Polimorfismos gênicos Enzimas de
biotransformação polimórficas
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Indicadores de Susceptibilidade -
exemplos Enzima paraoxonase intoxicação por
inseticidas organofosforados
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Indicadores de Susceptibilidade - exemplos Enzima
Glutationa-S-Transferase intoxicação por metais
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  • Monitoramento pré-clinico
  • Biomarcadores de nefrotoxicidade
  • marcadores funcionais (por exemplo, creatinina
    sérica e b2 microglobulina)
  • proteínas de baixo ou alto peso molecular (por
    exemplo, albumina, transferina, globulina ligada
    ao retinol)
  • marcadores de citotoxicidade (por exemplo,
    antígenos tubulares)
  • enzimas urinárias (por exemplo,
    N-acetilglicosaminidade, b-galactosidade).

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  • Monitoramento pré-clinico
  • Biomarcadores de neurotoxicidade
  • Neurofisilogicos condução nervosa,
    eletroencefalograma
  • Neurocomportamentais testes para funçoes
    motoras, cognitivas, humor e afeição
  • Neuroquímicos atividade de enzimas de
    metabolismo de neurotransmissores, níveis de
    neurotransmissores

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  • Monitoramento pré-clinico
  • Biomarcadores de genotoxicidade
  • micronucleo
  • Aberrações cromossômicas
  • Ensaio cometa

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Testes para mutagênese
  • Testes.
  • ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS
  • Mais um ensaio in vitro de curta duração
  • Detecta mutações estruturais
  • Cultura Linfócitos mamíferos (roedores)
  • Cultura Linfócitos humanos

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Testes para mutagênese
  • Testes.
  • MICRONÚCLEO
  • Teste in vivo
  • Eritrócitos policromático medula óssea de
    camundongos (ratos também)
  • Divisão celular (telófase)
  • Perda de fragmentos ou cromossomos inteiros
  • Pequenos núcleos (micronúcleos)

61
Testes para mutagênese
  • Testes.
  • ENSAIO COMETA
  • Grande variedade de material celular
  • Linfócitos
  • Eletroforese
  • Rápido e sensível
  • Migração de fragmentos
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