Title: MATERIAL E M
1ROTEIRIZAÇÃO Parte II
- Marcone Jamilson Freitas Souza
- http//www.decom.ufop.br/prof/marcone
2Problema de Roteamento de Veículos
3SUMÁRIO
- Aproximações para o cálculo da distância
- Princípios para uma boa roteirização e
programação de veículos - Roteamento periódico de veículos
- Roteirização probabilística
- Problema das p-medianas
- Metaheurísticas
- Simulated Annealing
- Busca Tabu
- Algoritmos Genéticos
4Aproximações para o cálculo da distância
- Distância percorrida por um veículo em uma rota
- Distância do depósito ao bolsão de entrega
- Distância percorrida dentro do bolsão
- Distância do bolsão ao depósito.
5Aproximações para o cálculo da distância
- Nem sempre se dispõe de dados exatos sobre todos
os pontos de entrega - Aplicar fórmulas aproximadas para se planejar o
sistema de distribuição - Dreal k1 Dreta
- k1 obtido por amostragem
6Aproximações para a distância percorrida dentro
do Bolsão
- Se o bolsão não tiver forma muito irregular
- A área do bolsão (Km2)
- n número de clientes visitados
- k00,765
- k1coeficiente de correção
7Aproximações para a distância percorrida dentro
do Bolsão
- Exemplo Para um roteiro com n50 clientes, em um
bolsão com área A4Km2, tomando-se k11,40
tem-se
8Aproximações para a distância percorrida dentro
do Bolsão
- Conhecendo-se a densidade ? da região (clientes
por Km2), pode-se reescrever L como
9Tempo para completar um roteiro
- Tempo de ciclo (em horas) para se completar um
roteiro (tp em minutos)
Tempo de parada total
Tempo de deslocamento do depósito ao bolsão e
vice-versa
Tempo de deslocamento dentro do bolsão
10Tempo para completar um roteiro
- Exemplo Para o exemplo anterior, considerando
V135Km/h, V230Km/h e tp7 minutos, tem-se
11Roteiro restrito pela capacidade útil do veículo
- Seja W a capacidade útil (em Kg) do veículo e q a
demanda média dos clientes - Número máximo de visitas do veículo no roteiro
- Área do bolsão que pode ser visitada
12Roteiro restrito pela capacidade útil do veículo
- Exemplo Se o serviço de entrega for realizado
por um veículo de capacidade W3.980Kg de
capacidade útil, em uma região com densidade
média ?12,5 clientes/Km2 e demanda média de
clientes de 30 Kg, obtém-se
13Roteiro restrito pela jornada diária de trabalho
- Fazendo-se TC 8 horas na expressão do tempo de
ciclo de um roteiro e extraindo-se o valor de n,
obtém-se
14Roteiro restrito pela jornada diária de trabalho
- Dividindo-se a expressão anterior por ? obtém-se
a área máxima do bolsão restrita pela jornada de
trabalho
15Roteiro restrito pela jornada diária de trabalho
- Exemplo Para o exemplo considerado, tem-se
16Roteiro restrito pela jornada diária de trabalho
- A área A do bolsão é o menor valor entre AW e AT
- No exemplo considerado, o sistema está limitado
pela duração da jornada diária de trabalho - A partir dessa área, calculam-se
- Número de clientes a serem atendidos
- Carregamento do veículo
- Tempo de ciclo
- Custos operacionais.
17Princípios para uma boa roteirização e
programação de veículos
- Carregar os veículos com volumes de paradas que
estão próximas entre si
RUIM
MELHOR
18Princípios para uma boa roteirização e
programação de veículos
- As paradas em dias diferentes devem ser
combinadas para produzir agrupamentos densos
RUIM
19Princípios para uma boa roteirização e
programação de veículos
- Construir rotas começando com a parada mais
distante do depósito
- Construir rota em torno da parada mais distante
do depósito e então trabalhar a volta ao
depósito - A capacidade atribuída ao veículo deve ser
preenchida pela seleção do conjunto mais denso de
paradas próximo a essa parada mais distante - Após fazer a rota de um veículo, selecione outro
e identifique a parada remanescente mais distante
do depósito - Prosseguir até que todas as paradas tenham sido
atendidas
20Princípios para uma boa roteirização e
programação de veículos
- A sequência das paradas em uma rota rodoviária
deve formar um padrão de gota-dágua
RUIM
BOA
21Princípios para uma boa roteirização e
programação de veículos
- As rotas mais eficientes são construídas usando
os maiores veículos disponíveis
- Veículos maiores conseguem atender a um maior
número de paradas, minimizando a distância ou o
tempo total requerido para servir as paradas - Veículos maiores devem ser alocados primeiro
22Princípios para uma boa roteirização e
programação de veículos
- As coletas devem ser combinadas com as rotas de
entrega, ao invés de serem deixadas para o final
das rotas
- As coletas devem ser feitas, tanto quanto
possível, durante as entregas de forma a
minimizar a quantidade de cruzamentos de trajeto
que podem ocorrer quando tais paradas são
servidas depois que todas as entregas foram feitas
23Princípios para uma boa roteirização e
programação de veículos
- Paradas isoladas de um agrupamento de rota são
boas candidatas para um meio alternativo de
entrega
24Princípios para uma boa roteirização e
programação de veículos
- Janelas de tempo estreitas devem ser evitadas
- Restrições da janela de tempo nas paradas,
quando estreitas, podem gerar rotas muito ruins,
fora dos padrões ideais - Renegociar o intervalo da janela de tempo
25Roteamento Periódico de Veículos
- Um conjunto de n clientes
- Um conjunto de veículos
- Um período de planejamento de t dias
- Uma demanda qi associada a cada cliente
- Um custo associado ao atendimento de cada cliente
- Problema Determinar as rotas dos veículos no
período
26Roteamento Periódico de Veículos
- Um conjunto de n clientes
- Um conjunto de veículos
- Um período de planejamento de t dias
- Uma demanda qi associada a cada cliente
- Um custo associado ao atendimento de cada cliente
- Problema Determinar as rotas dos veículos no
período
27Roteamento Periódico de Veículos Exemplo
Depósito
Segunda
Terça
Quarta
28Roteamento Periódico de Veículos Exemplo
Depósito
Segunda
Terça
Quarta
29Roteamento Periódico de Veículos Exemplo
Depósito
Segunda
Terça
Quarta
30Roteamento Periódico de Veículos Exemplo
Depósito
Segunda
Terça
Quarta
31Roteamento Periódico de Veículos Outra situação
Cada cliente é atendido uma única vez no período
de 3 dias!
32Roteamento Periódico de Veículos Outra situação
Cada cliente é atendido uma única vez no período
de 3 dias!
33Roteamento Periódico de Veículos Outra situação
Cada cliente é atendido uma única vez no período
de 3 dias!
34ROTEIRIZAÇÃO PROBABILÍSTICA
- Clientes nem sempre emitem pedidos de forma
regular - Estratégias a adotar
- Definir um roteiro ótimo a priori, eliminando os
clientes sem pedidos - Redefinir a roteirização sempre que houver
alterações na lista de clientes a serem
visitados.
35VANTAGENS DE UM ROTEIRO ÚNICO
- Roteirizador aplicado uma única vez, dispensando
a alimentação contínua do sistema - Maior eficiência no trabalho do motorista
- memorização mais fácil do percurso, passando
pelos mesmos locais aproximadamente à mesma hora
36DESVANTAGENS DE ALTERAR O ROTEIRO
- Alimentação contínua do Roteirizador
- Diminuição na eficiência de trabalho dos
motoristas - Nem sempre alterar sistematicamente o roteiro é
financeiramente compensador
37EXEMPLO
Cliente x y Prob. visita
1 7,50 7,80 1,0
2 8,10 6,95 1,0
3 8,50 8,20 1,0
4 8,75 6,50 1,0
5 6,20 6,60 1,0
6 6,00 6,00 1,0
7 5,90 7,45 1,0
8 5,45 8,30 1,0
9 5,00 7,60 0,2
10 5,00 6,80 0,2
38EXEMPLO
39EXEMPLO
40EXEMPLO Roteiro ótimo
L 11,6 Km
7
2
D
8
6
1
4
9
3
5
D-gt2-gt3-gt1-gt4-gt5-gt9-gt8-gt7-gt6-gtD
41EXEMPLO Roteiro sub-ótimo
L 12,2 Km
7
2
D
8
6
1
4
9
3
5
D-gt2-gt3-gt1-gt5-gt4-gt6-gt9-gt8-gt7-gtD
42EXEMPLO Roteiro sub-ótimo
L 12,2 Km
7
2
D
8
6
1
4
9
3
5
D-gt2-gt3-gt1-gt5-gt4-gt6-gt9-gt7-gtD
Roteiro quando o cliente 8 não é visitado
43EXEMPLO Roteiro sub-ótimo
L 11,2 Km
7
2
D
8
6
1
4
9
3
5
D-gt2-gt3-gt1-gt5-gt4-gt6-gt8-gt7-gtD
Roteiro quando o cliente 9 não é visitado
44EXEMPLO Roteiro sub-ótimo
L 10,5 Km
7
2
D
8
6
1
4
9
3
5
D-gt2-gt3-gt1-gt5-gt4-gt6-gt7-gtD
Roteiro quando os clientes 8 e 9 não são visitados
45EXEMPLO
- Qual a extensão média dos roteiros após um longo
período? - Uma visita ao cliente 8 ou 9 ocorre 20 das vezes
- Probabilidade de um desses clientes não ser
visitado 80 - Admitir independência entre os eventos
46Extensão esperada
Evento Probabilidade Extensão (Km) Valor esperado
A Todos visitados 0,2 x 0,2 0,04 LT 12,2 0,49
B Cliente 8 não visitado 0,8 x 0,2 0,16 L8 12,2 1,95
C Cliente 9 não visitado 0,2 x 0,8 0,16 L9 11,2 1,79
D Clientes 8 e 9 não visitados 0,8 x 0,8 0,64 L8,9 10,5 6,72
Total 1,00 - 10,95
47Observações
- Extensão média quando o roteiro utilizado é o
ótimo 11,25 Km (Valor obtido repetindo-se o
procedimento anterior) - 11,25 / 10,95 1,027
- Extensão média é 2,7 maior do que partindo de
uma solução sub-ótima!
48LOCALIZAÇÃOProblema das p-medianas
- Dado um conjunto de n clientes
- Para cada cliente há uma demanda qi
- Existe matriz de distâncias dij
- Necessário instalar p facilidades
- Problema Onde instalar as p facilidades?
49LOCALIZAÇÃOProblema das p-medianas
- Sejam dados
- n locais
- qi demanda do local i
- Variável de decisão
50LOCALIZAÇÃOProblema das p-medianas
51LOCALIZAÇÃO Problema das p-medianas capacitado
- Dado um conjunto de n clientes
- Para cada cliente há uma demanda qi
- Existe matriz de distâncias dij
- Necessário instalar p facilidades
- Cada facilidade possui uma capacidade capj
- Problema Onde instalar as p facilidades?
52LOCALIZAÇÃO Problema das p-medianas capacitado
- Sejam dados
- n locais
- qi demanda do local i
- capj capacidade da facilidade j
- cij custo de atendimento do local i pela
facilidade j - Variável de decisão
53LOCALIZAÇÃO Problema das p-medianas capacitado
54Problema da Localização de Unidades Capacitado
- Dado um conjunto de n clientes
- Para cada cliente há uma demanda qi
- Existe matriz de distâncias dij
- Necessário instalar p facilidades
- Cada facilidade possui uma capacidade capj
- Existe custo fixo de instalação
- Problema Onde instalar as p facilidades?
55Problema da Localização de Unidades Capacitado
- Sejam dados
- n locais, fj custo de instalação da facilidade
j - qi demanda do local i
- capj capacidade da facilidade j
- cij custo de atendimento do local i pela
facilidade j - Variável de decisão
56Problema da Localização de Unidades Capacitado
57EXEMPLO
58(No Transcript)