Title: Estruturas Cristalinas
1Estruturas Cristalinas
- Capítulo 3 - Van Vlack
- Arranjos Atômicos
2Introdução Estruturas Cristalinas
- Arranjos Cristalinos arranjos atômicos que se
repetem nas três dimensões - Algumas vezes os cristais controlam a forma
externa (Ex superfície plana das pedras
preciosas e quartzo (SiO2), superfície hexagonal
dos flocos de neve.)
3Determinados pela
- Coordenação atômica
- Número de vizinhos que um átomo pode ter
determina a repetição tridimensional do arranjo.
4Exemplo de divisão do espaço
5Sistemas Cristalinos
- Qualquer empacotamento atômico deve estar num dos
7 tipos de cristais abaixo - Cúbicos
- Tetragonal
- Ortorrômbico
- Monoclínico
- Triclínico
- Hexagonais
- Romboédricos
- Estão associados com o modo pelo qual o espaço
pode ser dividido em volumes iguais pela
interseção de superfícies planas. - Compõe todas as possíveis geometrias de divisão
do espaço por superfícies planas contínuas.
6Outros Reticulados Cristalinos
7- Quociente entre raios atômicos 0,98/1,81 0,54
gt NC 6 - Cada Na e cada Cl- é cercado por 06 átomos
ocorrendo a repetição nas três dimensões - Formação de pequenos cubos de faces planas e
arestas de (2r 2R) - CRISTAL gt originado da formação da Célula
unitária - cubo básico que se repete em todos os
outros cubos de NaCl. - As distâncias entre átomos iguais são maiores do
que entre átomos diferentes - essa diferença é
importante na medida que as forças de repulsão
devem ser menores que as forças de atração
(cargas opostas).
8Estruturas Cúbicas
- Cúbico simples (cs)
- Cúbico de corpo centrado (ccc)
- Cúbico de faces centradas (cfc)
9Estruturas Cúbicas(Cubíca Simples)
10Estruturas Cúbicas(Cubíca Simples)
- Hipotética para metais puros
- Um átomo em cada vértice do cubo
- Três arestas iguais e eixos perpendiculares
- Posições equivalentes em cada célula (a célula
unitária é uma síntese da estrutura de todo o
material)
11Estruturas Cúbicas(Cubíca Simples)
- Da figura observa-se que em cada célula unitária
há apenas o equivalente a 01 átomo (1/8 de cada
átomo da figura cai dentro da célula) - Fator de empacotamento baixo
12Estruturas Cúbicas(Cubíca Simples)
- Fator de empacotamento volume dos átomos
- volume da célula unitária
- FECS 4r3/3 0,52
- (2r)3
- 52 gtapenas 52 do espaço está ocupado gt
explica o porque dos metais não se cristalizarem
neste arranjo.
13Estruturas Cúbicas(Cubíca Corpo Centrado)
- Um átomo em cada vértice do cubo e um no centro
- Todos os átomos são geometricamente equivalentes
- Dois átomos por célula unitária (1 no centro e 8
1/8 nos vértices) - Cada átomo possui 8 vizinhos quer esteja no
centro do cubo ou no vértice (NC 8)
14CCC Cúbica de Corpo Centrado
- Exemplos
- Cr, V, Mo, Na, W,
- Fe-a (até 912ºC e de 1394ºC a 1538ºC)
- Tungstênio
FC Índice de ocupação volumétrica 0,68
Átomos por célula unitária 2
15Estruturas Cúbicas(Cubíca Corpo Centrado)
- Fator de empacotamento (índice de ocupação
volumétrica) 0,68
16Estruturas Cúbicas(Cubíca Face Centrada)
- Um átomo em cada vértice da célula unitária, um
no centro de cada face e nenhum no centro. - 4 átomos por célula 8 1/8 nos vértives e 6
metades no centro de cada face - o número de coordenação no cfc é 12
17CFCCúbica de Face Centrada
18CFCCúbica de Face Centrada
FC Índice de ocupação volumétrica 0,74
Átomos por célula unitária 4
Em metais ocorre mais cfc que a estrutura ccc
Exemplos Cu, Al, Pb, Ag, Ni, NaCl, Au, Fe-g (de
912ºC à 1394ºC)
19Estruturas Cúbicas(Cúbica de Face Centrada)
- Observações finais
- fator de empacotamento é independente do tamanho
do átomo se apenas um átomo está presente - em estruturas com 2 ou mais átomos os tamanhos
relativos afetam o fator de empacotamento - a estrutura cfc possui o maior fator de
empacotamento possível para um metal puro gt
estrutura cúbica de empacotamento fechado
20Estruturas Hexagonais(Hexagonal Simples)
- Não possuem posições internas equivalente aos
vértices - baixo empacotamento atômico - metais não se
criastalizam nesta estrutura - compostos com mais de um tipo de átomo podem
possuir esta configuração
21Estruturas Hexagonais(Hexagonal de Empacotamento
Fechado ou Hexagonal Compacta)
- mais denso que a hexagonal simples gt maior fator
de empacotamento - cada átomo de uma dada camada está abaixo ou
acima dos interstícios entre três átomos das
camadas adjacentes - Ex Zinco
22Estruturas Hexagonais(Hexagonal de Empacotamento
Fechado ou Hexagonal Compacta)
- cada átomo tangencia 12 átomos (NC12) 3 na
camada acima, 3 na camada abaixo e 6 no seu plano - fator de empacotamento gt 0,74
23Direções no Cristal
24Direções Cristalinas
- Utiliza a célula unitária como base
- importante para certas propriedades e estruturas
cristalinas - as coordenadas relacionam posições nos eixos
coordenados (xyz) contudo não correspondem a
medidas gt estão associados aos parâmetros dos
reticulados - para representar uma direção deve-se utilizar a
combinação dos menores números inteiros gt
direção 111222 - direção 112 gt passa pela origem e pelo centro
da face superior.
25PlanosCristalinos
- As propriedades e o comportamento do cristal são
afetadas pelos seus planos de átomos - A representação dos planos difere da
representação das direções são utilizados os
números inversos das distâncias das intercessões
dos plano com o eixo à origem.
26Plano (010) corta os eixos coordenados em 1/?,
1/1 e 1/?
Plano (110) corta os eixos coordenados em 1/1,
1/1 e 1/?
27Planos Cristalinos
- as posições são representadas através dos Índices
de Miller (hkl) - o Índice de Miller de um plano representa todos
os planos paralelos ao plano que satisfaz aos
parâmetros dos índices. Ex. (010) - semelhante às direções cristalinas, os números
dos índices de Miller são medidas que usam, como
unidade, o parâmetro correspondente ao eixo.
28Planos Cristalinos
- A densidade planar em um plano cristalino afeta a
deformação plástica - Densidades Planares átomos / unidade de área
-
29Planos Cristalinos
- Espaçamentos Interplanares distância entre
planos
30PlanosCristalinos
- Sequência de empilhamento
- Cristais hc e cfc possuem o mesmo NC e o mesmo
FE - Um fator que os difere é a sequência de
empilhamento gt superposições de planos.
31Estruturas Cristalinas(Polimorfismo)
- Isômeros
- mesma composição, estruturas diferentes
- Cristais Polimorfos
- Mesma composição, estruturas cristalinas
diferentes
32Estruturas Cristalinas(Cristais Moleculares)
- As moléculas podem formar arranjos cristalinos.
- Diferenças moléculas não são esféricas
- agem como unidades independentes
- atrações intermoleculares -
forças de van - der waals
- Eficiência do empacotamento controla a
cristalização molecular
33Estruturas Cristalinas(Cristais Moleculares)
- Cristais de polímeros
- cristalização ocorre menos facilmente contudo,
sob certas condições, os polímeros se cristalizam.
34Estruturas Amorfas
- Capítulo 3 - Van Vlack
- Arranjos Atômicos
35Introdução Estruturas Amorfas
- Materiais que não apresentam a regularidade
interna dos cristais - amorfos gt sem forma gt gases
- líquidos
- vidros
36Gases
- Estrutura resume-se à estrutura independente das
moléculas - interações entre moléculas e átomos são
momentâneas e elásticas - PVnRT gt até 10 atm
37Líquidos
- Fluidos e desordenados como os gases
- densidade próxima a do cristal correspondente
(exceção dos líquidos que se expandem ao
solidificar) - presença de estrutura e similares a dos cristais
em pequenas distancias - NC médio, geralmente, é aproximadamente igual à
do cristal correspondente - Empacotamento é, geralmente, menos eficiência que
a estrutura sólida devido ao nível de energia
térmica envolvida gt não há resistência ao
cisalhamento
38Vidros
- Considerado como líquidos super-resfriados.
- Poucos líquidos podem ser super-resfriados
- em temperaturas elevados os vidros formam
líquidos verdadeiros gt não há resistência ao
cisalhamento - quando o vidro líquido é super-resfriado, há
contrações térmicas causadas pelo rearranjo
atômico produzindo um melhor empacotamento dos
átomos
39Vidros
- Com um resfriamento mais pronunciado, há uma
mudança abruptas no coeficiente de expansão dos
vidros - abaixo de uma certa temperatura (temperatura de
transformação) cessam os rearranjos atômicos e a
contração que persiste é o resultado de vibrações
térmicas mais fracas - esse coeficiente á comparável com ao coeficiente
de dilatação térmica dos cristais
40 Vidros
- Variação de volume nos vidros
- o líquido, ao ser resfriado, abaixo da
temperatura de fusão se contrai rapidamente em
virtude dos rearranjos atômicos - empacotamento
atômico mais eficiente. - Abaixo da temp. de transformação não há mais
rearranjos e a contração remanescente se dá pela
redução de vibrações térmicas.
41Vidros
- Materiais que possuem curva de dilatação térmica
como ao da figura anterior - podem ser orgânicos ou inorgânicos
- caracterizados por existir ordem em pequenas
distâncias - abaixo da temperatura de transformação não
facilidade de rearranjos, perdendo-se as
características de fluidez passando a existir um
sólido cristalino com resistência ao cisalhamento.
42Vidros
Vidro ordem em pequenas distâncias
Cristal ordem em grandes distâncias
43Fases Cristalinas e Amorfas
- FASE gt parte estruturalmente homogênea de um
sistema material - FASE CRISTALINA gt arranjo atômico definido com
uma estrutura repetitiva em muitas distâncias
atômicas - FASE AMORFA gt Ordem em pequenas distâncias
- obs. apenas uma fase gasosa pode existir em um
dado sistema gt todas as espécies de materiais na
forma de vapor podem misturar-se em uma única
estrutura gt átomos separados e distribuídos ao
acaso.