Title: Apresenta
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2Filosofia
Amor pelo saber, amizade à sabedoria, busca do
saber.
PHILOS amizade, amor
SOPHIA sabedoria
SOPHÓS sábio
3A República
Escrita por Platão na sua fase da maturidade, A
República é o maior dos seus diálogos, com
excepção das leis, e certamente mais importante,
constituindo um dos marcos fundamentais do
pensamento ocidental.
É na Alegoria da Caverna, livro VII, que Platão
vai por um lado evidenciar as razões por que há
tanta confusão acerca da questão da justiça e
de muitas outras coisas e por outro justificar
a necessidade da educação na criação de um novo
cidadão, com o qual será possível construir um
mundo melhor e mais justo A República.
4A alegoria é um recurso estilístico no qual
trata-se de dois planos ligados entre si por uma
série de analogias. Transmite intencionalmente
pela via do símbolo e da imagem um sentido
latente, implícito, mais profundo que o sentido
patente.
A Alegoria da Caverna
A alegoria quando desenvolvida provoca duas
linhas paralelas uma, do elemento representante,
outra, do elemento representado. Por isso,
baseia-se na semelhança universal das coisas, na
analogia do ser, que permite a transposição de
sentidos. Contudo, a alegoria é recíproca, isto
é, tanto o homem se assemelha às coisas como as
coisas ao homem.
5A seguir apresentaremos uma analogia. Mais que
uma simples comparação. Trata-se de uma parábola
cuidadosamente elaborada, mostrando os quatro
estados da alma os dois graus ou formas de
opinião, e os dois graus de conhecimento.
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11Comparação com a Atualidade
Extraindo a sabedoria que A Alegoria da Caverna
nos ensina, percebemos que muitas vezes a
realidade é outra, encoberta pelas sombras do
desconhecimento. E não é fácil aceitar a
realidade, convencer-se de que uma doutrina
acatada por dezenas de anos possa conter ilusões.
Mostra-nos a visão de uma humanidade ignorante,
prisioneira das sensações, do imediatismo e
inconsciente de sua limitada perspectiva.
12Comparação com a Atualidade
A analogia é um ataque aos nossos hábitos de
pensamentos. Aceitamos os objetos concretos que
nos cercam como reais. Mas eles não são. São
apenas cópias imperfeitas e menos reais de formas
imutáveis e eternas. Essas formas são as
realidades permanentes, ideais e originais a
partir das quais são construídas cópias
concretas, imperfeitas e corruptíveis.
13Questionamentos
- O que é a caverna? O mundo em que vivemos. -
O que são as sombras das estatuetas? As coisas
materiais e sensoriais que percebemos. - Quem é
o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? O
filósofo. - O que é a luz exterior do sol? A luz
da verdade.
14Questionamentos
- O que é o mundo exterior? O mundo das idéias
verdadeiras ou da verdadeira realidade. - Qual o
instrumento que liberta o filósofo e com o qual
ele deseja libertar os outros prisioneiros? A
dialética. - O que é a visão do mundo real
iluminado? A filosofia. - Por que os
prisioneiros zombam, espancam e matam o filósofo
(Platão está se referindo à condenação de
Sócrates à morte pela assembléia ateniense)?
Porque imaginam que o mundo sensível é o mundo
real e o único verdadeiro.
15Reflexões
O homem sabe que o poder corrompe. O homem quer o
poder para mudar o que está errado. Logo, o homem
quer se corromper para mudar. O poder seduz o
ignorante, o despreparado, o homem que não
caminha em direção à luz, mas que precisa do jogo
político para se sentir importante. Fora do jogo
não sobrevive a um mínimo pensar. O aprendizado
para tornar-se um homem lúcido passa por
sofrimento e solidão, já que pensar é uma ato
individual e necessita abstrair-se de prazeres
materiais e transitórios. Pensar necessita querer
sair das trevas da ignorância com coragem e
abnegação.
16Reflexões
As amarras individuais são verdadeiras prisões
guardadas pelo medo e pela ignorância, onde
quebrar os ferrolhos leva o homem ao caminho da
luz e da soberania. Uma vez livre, a própria
liberdade se encarregará de uni-lo a outros
homens, também livres, formando nova corrente do
pensar. Vamos sair da caverna. Vamos descobrir
que a luz do sol brilha intensamente e é possível
determinar que os rumos das nossas vidas podem
ser direcionadas por nós, não por homens de almas
lamacentas.
17Lulu Santos - Como uma onda(N. Motta) Nada do
que foi seráde novo do jeito que já foi um
diatudo passa, tudo sempre passaráa vida vem em
ondas como o marnum indo e vindo infinito Tudo
que se vê não éigual ao que a gente viu há um
segundotudo muda o tempo todo no mundoNão
adianta fugir nem mentir pra si mesmoAgora, há
tanta vida lá foraaqui dentro, sempre, como uma
onda no mar...