Title: Pressupostos%20Te
1Pressupostos Teóricos Das Pesquisas Experimentais
Em Homeopatia
2A Caracterização Da Homeopatia
3A Caracterização Da Homeopatia
- O que mais caracteriza a homeopatia é a
possibilidade de tratar o indivÃduo e sua
totalidade, inserido em um meio, longo do tempo. - Aqui tanto se descreve quanto se explica.
- O que mais caracteriza a clÃnica homeopática é
ela poder ser operacionalizada através da
similitude. Isto influencia muito a prática
homeopática. - Aqui se descreve.
4A Caracterização Da Homeopatia
- Enquanto a totalidade na Homeopatia é uma
contribuição dos homeopatas ao longo dos séculos,
- a similitude na clÃnica homeopática foi o grande
insigth de Hahnemann
5Descrever e explicar
6Descrever é diferente de explicar. Descrever e
padronizar algo não é o mesmo que
explica-lo. Descrever como eu desço do ônibus e
chego em casa é diferente de explicar este quadro
todo. Descrever como a Homeopatia funciona não é
o mesmo que explicar como ela funciona.
7Estudar como os medicamentos homeopáticos fazem o
corpo reagir usando uma abordagem empÃrica,
observacional, com teorias e práticas voltadas Ã
isso não é o mesmo que estudar o que é o
medicamento homeopático, o que é o ser vivo e as
interações entre eles.
8Observações
- O simples é absolutamente artificial,
- o complexo é o diário, é o real.
9Observações
- Comparando como o homem observa e trabalha com
sua realidade, podemos diferenciar observação, de
um experimento delimitado e de um pesquisa
experimental.
10Observações
- Quanto mais delimitado e quanto mais se intervêm,
mais artificial é. - Com isso, em ordem crescente se aumentam as
chances (e a tentação) de se recriar o real. - Mas é sempre um recorte da realidade.
- É um modelo.
11Observações
- Então não se pode confundir a descrição de um
fenômeno real, de existência comprovada, com a
explicação deste mesmo fenômeno.
12A Homeopatia
- pode-se duvidar da explicação ou dos métodos
para explicar um fenômeno, ou da pouca
consistência de suas padronizações, ou da
padronização aparentemente confusa de sua
aplicação e acompanhamento, mas não que ela
funcione.
13Os referenciais
- Os olhares para a Homeopatia.
14O ser (sistema biológico)
- A doença
- O ser
- O meio
- A própria
15O ser (sistema biológico)
- A saúde
- O processo (entre a saúde e a doença)
- O tempo
16O ser (sistema biológico)
- Fisiologia, fisiopatologia, sistema neuro imune
endócrino, genética, biologia, ecologia, etologia
e comportamento, tipologia, constituição, o
imaginário, simbologia, etc.
17O medicamento (o medicamento homeopático o
sistema dinamizado)
- Soluto tintura mãe
- Solvente água
- Solvente álcool
- Outros veÃculos
- Diluição
- escala
18O medicamento (o medicamento homeopático o
sistema dinamizado)
- Dinamização
- Tipo, descrição de etapas, etc.
- O ser que o toma
19A experimentação ( o tratamento)
- O medicamento
- O ser que experimenta / o doente que toma
- O processo próprio
- O processo ser (sistema biológico) - medicamento
20Meio ambiente
- Hostil - não hostil
- Permanente não permanente
- Como causador de doenças
- Como contexto
21A Homeopatiageral
- Diferenças de
- Método (de aplicação, de avaliação clÃnica, de
seleção de sintomas, etc) - Modelo (as mais diferentes correntes
homeopáticas) - Forma (a consulta homeopática, a experimentação
homeopática)
22O pesquisador()
23O ser vivo
24O ser vivo
- Propriedades dos sistemas vivos
- Bellavite Teleonomia
- Informação armazenada dentro de um ser vivo.
Envolve o conceito de alguma coisa ter um projeto
e um propósito. Não-teleonomia é "falta de
direção", ausência de planejamento.http//www.chr
istiananswers.net/portuguese/q-eden/edn-thermodyna
mics-port.html
25O ser vivo
- Propriedades dos sistemas vivos
- Aberto ao meio ambiente - trocas
- o sistema vivo depende desde seu começo do meio
ambiente
26O ser vivo
- Propriedades dos sistemas vivos
- Autoorganização e arranjo estrutural
- temporal eventos ocorrendo com certa freqüência
- espacial forma
- Ãons, moléculas, agregados de células, órgãos.
27O ser vivo
- Propriedades dos sistemas vivos
- Complexos o sistema contêm informações em grau
superior à soma de suas partes, autorganizadas e
com vários nÃveis de organização.
28O ser vivo
- Propriedades dos sistemas vivos
- Dinâmicos todas suas partes, interligadas,
estão sempre em movimento (deslocamento
espacial, envelhecimento, reprodução,
fisiologia).
29O ser vivo
- Propriedades dos sistemas vivos
- A vida usaria a maquinaria do corpo, que usa as
leis da fÃsica e da quÃmica, e da energia
disponÃvel (em primeira e fundamental instância,
a luz do sol) em ordem de (com o propósito de)
manter a complexa organização da vida.(baseada
em definição do Dr. Bellavite)
30(No Transcript)
31O estudo do ser vivo
32O estudo do ser vivo
- abordagem que estuda a fisiologia, analisa o
indivÃduo por dentro, em seu interior e tenta
construir um quadro de interação das partes para
simular seu funcionamento.
- Abordagem que trata o assunto como um todo e
tenta chegar a seus mecanismos internos a partir
dos resultados externos que são coletados.
33Matéria e o ser vivo
34Matéria e o ser vivo
- A distancia que existe entre o que nos compõe e o
que nos somos é enorme.
35Matéria e o ser vivo
- estudar um cadáver acreditando estar estudando um
ser vivo
- estudar um cadáver sabendo estar estudando o
corpo de algo que já foi um ser vivo
36Matéria e o ser vivo
- A fisiologia ()
- Substitutos de raciocÃnios fisiológicos
- Mecanismos e mecanicismo
- O Mecanicismo como ferramenta de raciocÃnio
37Matéria e o ser vivo
- Mas, a fisiologia / fisiopatologia ensinadas
atualmente satisfazem à necessidade dos
homeopatas, e mais, aos clÃnicos gerais ?
38 Os medicamentos homeopáticos
39Os medicamentos homeopáticos
- substâncias diluÃdas e sucussionadas
(dinamizadas) - ultradiluição
- diluição ultramolecular
- UHD (ultra hight dilution),
- Ultra High Succussed Dilutions
- substâncias infinitesimais
40Os medicamentos homeopáticos
- medicamentos homeopáticos
- X
- sistemas dinamizados
41Os medicamentos homeopáticos
42(No Transcript)
43Os medicamentos homeopáticos
44(No Transcript)
45(No Transcript)
46(No Transcript)
47Sobre o reducionismo
- Porém, a planta T não é igual a parte Y, que
não é igual a parte YY, que por sua vez não é
igual ao sintético de YY.
48Sobre o reducionismo
- É o abuso da metáfora, do como se fosse. Aliás,
é o uso de como se fosse no mesmo sentido de
igual.
49Sobre o reducionismo
- Isto é o verdadeiro reducionismo, uma
simplificação exagerada para estudar ou
operacionalizar algo, em que no meio do caminho
se esquece destes passos.
50aspectos possÃveis para o estudo do medicamento
homeopático e dos sistemas dinamizados
51aspectos possÃveis para o estudo do medicamento
homeopático e dos sistemas dinamizados
- A fase molecular
- A fase coletiva
- A fase informacional
- A fase eletromagnética
52aspectos possÃveis para o estudo do medicamento
homeopático e dos sistemas dinamizados
- estrutura da molécula
- ações quÃmicas e fÃsicas
- análise fÃsico-quÃmica de substâncias ponderais
53aspectos possÃveis para o estudo do medicamento
homeopático e dos sistemas dinamizados
- a dinâmica do solvente
- arranjo dinâmico das moléculas
- noção de o que é matéria
54aspectos possÃveis para o estudo do medicamento
homeopático e dos sistemas dinamizados
- existência de uma propriedade não-objeto nas
substâncias e no ser que a recebe - A pesquisa se concentra em substâncias
ultradiluÃdas geralmente a partir de 9 CH
55aspectos possÃveis para o estudo do medicamento
homeopático e dos sistemas dinamizados
- Explica como um solvente em ultradiluições age
em um sistema biológico, e não através do que. - O referencial para quem trabalha neste nÃvel é o
ser onde age o medicamento e as qualidades do
solvente.
56aspectos possÃveis para o estudo do medicamento
homeopático e dos sistemas dinamizados
- análise do transportador da informação
- Explica através do que o medicamento age em um
sistema biológico, e não como.
57aspectos possÃveis para o estudo do medicamento
homeopático e dos sistemas dinamizados
- O referencial para quem trabalha neste nÃvel é o
medicamento que vai agir no ser vivo e as
qualidades do soluto modificado pelo solvente.
58O pesquisador e a Ciência
59O pesquisador e a Ciência
- É uma ilusão, consciente ou de não, a crença que
o pesquisador, quando começa a desenvolver um
trabalho ou a montar uma pesquisa, se torna um
papel em branco e um ser sem preconceito, aberto
a tudo que seu estudo ou pesquisa revele e que
não use bagagem nenhuma nesse processo.
60O pesquisador e a Ciência
- É uma idealização perigosa, pois leva a diversas
leituras erradas de seu trabalho.
61O pesquisador e a Ciência
- Ninguém deixa para trás os filtros de seus
pressupostos e preconceitos na feitura de um
trabalho.
62O pesquisador e a Ciência
- A Homeopatia não se encaixa em uma visão comum de
ciência, ela necessita que seus experimentos
sejam analisados em um outro paradigma. Seus
pesquisadores não podem usar sem discernimento o
modelo tradicional de ciência. - Eles necessitam de outras teorias, modelos e
paradigmas.
63O pesquisador e a Ciência
- Por outro lado, o que se quer de pesquisadores em
Homeopatia é uma leitura crÃtica, não dogmática e
nem duvidando de tudo. - Mas para isto ser feito, pressupostos e pré
leituras são imprescindÃveis. - O que se quer é conhecimento e não opinião.
64O pesquisador e a Ciência
- A pesquisa básica em Homeopatia ()
65A pesquisa básica em Homeopatia
- A pesquisa básica para os homeopatas é
fundamental, como ela o é para toda ciência em
geral e para as ciências biológicas em
particular. - Mas qual o motivo que vem atrás disso para os
homeopatas?
66A pesquisa básica em Homeopatia
- Provar a todos que a Homeopatia funciona?
- Provar a todos que o medicamento homeopático
funciona?
67A pesquisa básica em Homeopatia
- Ou melhorar a Homeopatia, deixando que as
respostas acima sejam respondidas naturalmente
por pesquisas bem montadas e bem feitas?
68O pesquisador e a Ciência
- Contextos da ciência desde o século XVIII
69Contextos da ciência desde o século XVIII
- Classificar
- Este foi o século de Samuel Hahnemann.
70Contextos da ciência desde o século XVIII
- organização, a hierarquia
- Este foi o século de James T. Kent
71Contextos da ciência desde o século XVIII
- interação entre os membros de uma organização
através da comunicação. - As unidades e suas relações internas e externas,
ou seja, os processos
72Contextos da ciência desde o século XVIII
- Este é o século de Alfonso Masi-Elizalde.
73O pesquisador e a Ciência
- Quais e como são as principais teorias.
74Quais e como são as principais teorias.
- Teorias não são roupas que servem a todos.
- autores que não estão na fronteira de paradigmas
- autores que estão na fronteira de paradigmas
75Quais e como são as principais teorias.
- Três grandes áreas das pesquisas básicas em
Homeopatia
- similitude,
- na totalidade e individualidade,
- nas substâncias ultradiluÃdas e dinamizadas.
76Quais e como são as principais teorias.
77Quais e como são as principais teorias.
- nas substâncias ultradiluÃdas e dinamizadas
78Quais e como são as principais teorias.
- na totalidade e individualidade
79- Alguns dos pressupostos e das conclusões dos
pesquisadores em Homeopatia - soluções ultradiluÃdas e sucussionadas têm
efeitos biológicos que são diferentes dos
esperados com o uso de substâncias ponderais.
80- Alguns dos pressupostos e das conclusões dos
pesquisadores em Homeopatia - Experimentos usando modelos e paradigmas
tradicionais têm como resultados fatos que estes
modelos não conseguem explicar. - Ou que entram como BIAS.
- É um fato tendo que encaixar em uma teoria.
81- Alguns dos pressupostos e das conclusões dos
pesquisadores em Homeopatia - Diversos aspectos dos mecanismos de ação do
medicamento homeopático podem e devem ser
estudados, mas levando-se em conta a complexidade
do ser onde ele atua.
82O pesquisador e a Ciência
83Principais teorias
- Imunologia
- Mecânica Quântica
- A água
- Teoria do caos e dos sistemas complexos
- Fractais e a Geometria Fractal
- Autopoiese
- A Teoria dos signos
84Principais teorias
85Principais teorias Imunologia
- Sistema
- Neuro
- Imuno
- Endócrino
86Principais teorias Imunologia
- Ele assegura continuamente a sobrevivência em um
ambiente onde as agressões são múltiplas e
variadas. Sua regulação é de particular
importância, visto que o equilÃbrio que ele
estabelece em uma atividade permite que a defesa
confronte elementos estrangeiros para a
preservação da integridade do eu. - Por esta razão, as regulações existentes em todos
os nÃveis fazem ocorrer um equilÃbrio sutil entre
diversas células.
87Principais teorias
88Principais teorias Mecânica Quântica
- A teoria quântica afirma que as particulas no
nivel subatômico não obedecem às leis da fisica
classica. - Para a visão homeopática, isto significa que na
clÃnica podemos nos dar o luxo de só trabalhar no
macrocosmo, em pesquisa básica não. Neste caso
temos que considerar tanto o macrocosmo quanto o
microcosmo.
89Principais teorias
90Principais teorias A água
- Segundo a eletrodinâmica quântica, a matéria não
é apenas um aglomerado de moléculas, mas um meio
ativo, capaz de selecionar e catalisar as reações
moleculares de acordo com os diversos campos
eletromagnéticos que ocorrem em seu interior.
91Principais teorias A água
- A organização da água em polÃmeros não poderia
ocorrer simplesmente da colisão aleatória entre
moléculas, pois se todos os fenômenos biológicos
dependessem apenas dessas forças, o mais simples
evento demoraria muito tempo para acontecer.
92Principais teorias A água
- Se especula, através de um modelo matemático,
que o campo eletromagnético natural de uma
substância em solução poderia gerar no solvente
certos domÃnios de coerência, os quais seriam
especÃficos para a referida substância, com
estabilidade espacial e temporal.
93Principais teorias A água
- Também é importante salientar que a constituição
e ação da água, fora e dentro do corpo dos seres
vivos ainda é tópico de muita discussão e muita
pesquisa.
94Principais teorias A água
- Tudo que disser respeito à pesquisa básica sobre
a água diz respeito à Homeopatia, mas também diz
respeito às ciências da vida em geral.
95Principais teorias
- Teoria do caos e dos sistemas complexos
96Principais teoriasTeoria do caos e dos sistemas
complexos
- Caos
- Fractais
- Sistemas não lineares
- Teoria geral dos Sistemas
97Principais teoriasTeoria do caos e dos sistemas
complexos
- Os objetos de estudo da Teoria do Caos são todos
os sistemas dinâmicos não-lineares.
98Principais teoriasTeoria do caos e dos sistemas
complexos
- Quando se fala em um sistema complexo não se está
referindo somente à complexidade operacional, mas
também a complexidade de elementos (as sutilezas
do meio em que passa e a pluralidade de variáveis
que o afeta).
99Principais teoriasTeoria do caos e dos sistemas
complexos
- Nos sistemas complexos, pequenas variações podem
representar grandes mudanças na organização do
sistema como um todo
100Principais teoriasTeoria do caos e dos sistemas
complexos
- Os fenômenos ditos caóticos são aqueles onde
não há previsibilidade. - Por exemplo o gotejar de uma torneira, as
variações climáticas, e muito importante em nosso
caso, o ser vivo.
101Principais teoriasTeoria do caos e dos sistemas
complexos
- Os sistemas vivos estariam suspensos entre a
ordem e o caos, ou seja, albergariam
simultaneamente estas duas caracterÃsticas, o que
é outra peculiaridade dos sistemas complexos.
102Principais teoriasTeoria do caos e dos sistemas
complexos
- Ordem e caos seriam encontrados em todos os
nÃveis de homeostase, das moléculas à mente
humana.
103Principais teorias
- Fractais e a Geometria Fractal
104Principais teorias Fractais e a Geometria Fractal
- O termo fractal diz respeito à geometria
fractal, que foi desenvolvida paralelamente Ã
teoria do caos pelo matemático francês Benoît
Mandelbrot.
105Principais teorias Fractais e a Geometria Fractal
- Foi uma geometria criada para dar conta do que a
geometria euclidiana não dava.
106Principais teorias Fractais e a Geometria Fractal
- Segundo seu criador,
- Nuvens não são esferas, montanhas não são cones,
linhas costeiras não são cÃrculos, os latidos dos
cães não são regulares e nem mesmo os relâmpagos
viajam em linha reta.
107Principais teorias Fractais e a Geometria Fractal
- A geometria Euclidiana dá uma idéia de PERFEIÇÂO,
que na realidade não existe.
108Principais teorias Fractais e a Geometria Fractal
- A Abordagem Euclidiana continua valendo, e é para
ser aplicada em "pedaços" de algo complexo (algo
determinado)
- Já a Abordagem fractal é usada para coisas
complexas, da realidade (probabilidade de).
109Principais teorias Fractais e a Geometria Fractal
A diferença entre elas é a diferença entre
- procurar todas as variáveis possÃveis para saber
TUDO (determinismo) e trabalhar com as variáveis
possÃveis para prever PADRÕES (caos
determinÃstico - probabilidades)
110Principais teorias Fractais e a Geometria Fractal
- Graficamente o fractal pode ser representado por
aquelas figuras que se repetem e sempre tem o
mesmo padrão. - São representadas por fórmulas, que se usadas,
formam as mesmas figuras em diferentes escalas.
111Principais teorias
112Principais teoriasAutopoiese
- Os criadores
- Humberto Maturana
- Franscisco J. Varela
113Principais teoriasAutopoiese
- A TEORIA autopoiética
- Numa máquina, tal como numa bicicleta, as peças
foram planejadas, fabricadas e, em seguida,
reunidas para formar uma estrutura com
componentes fixos.
114Principais teoriasAutopoiese
- A TEORIA autopoiética
-
- Num sistema vivo, ao contrário, os componentes
mudam continuamente. Há um incessante fluxo de
matéria através de um organismo vivo.
115Principais teoriasAutopoiese
- A TEORIA autopoiética
- Cada célula sintetiza e desenvolve estruturas
continuadamente, e elimina produtos residuais.
Tecidos e órgãos substituem suas células em
ciclos contÃnuos. Há crescimento, desenvolvimento
e evolução.
116Principais teoriasAutopoiese
- A TEORIA autopoiética
- A máquina possui padrão e estrutura, mas o
organismo vivo possui padrão de organização,
estrutura e processo vital.
117Principais teoriasAutopoiese
- A TEORIA autopoiética
- Uma vida é autocriadora (autopoiética), uma
máquina é projetada e montada.
118Principais teoriasAutopoiese
- A TEORIA autopoiética
- Os seres vivos são máquinas que se definem por
sua organização, por seus processos de
conservação e que se diferem das outras máquinas
por sua capacidade de se auto-reproduzir.
119Principais teorias
120Principais teorias A Teoria dos signos
- Considerando-se aqui a Semiologia de Ferdinand Du
Saussure, é o estudo dos sistemas não-verbais que
têm a finalidade de suplementar a comunicação
verbal e/ou exercê-la de modo independente.
121Principais teorias A Teoria dos signos
- Comunicação
- Informação
122Principais teorias
- Paradigma dos significantes corporais
123Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
- proposta para a compreensão dos sistemas vivos
- diferentes nÃveis para diferentes tipos de
informação biológica - foi concebida com base em vários resultados
experimentais
124Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
- Esta teoria supera as limitações das outras
teorias dominantes - engloba várias teorias contemporâneas
125Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
- A base principal deste paradigma é o conceito de
informação dos sistemas biológicos e de seu papel
na homeostase.
126Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
- Segundo seu modelo teórico, alguns fenômenos
biológicos poderiam ser mediados através de
hipotéticos objetos semânticos (ou informação)
no lugar dos já conhecidos objetos moleculares
(droga-receptor).
127Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
- O conceito de objeto semântico está atrelado Ã
hipótese de que haveria uma via de comunicação
particular nos seres vivos
128Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
- diferente da troca de objetos ou moléculas
129Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
- e que também seria diferente da troca de
informações cognitivas e simbólicas
130Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
- Esta hipótese é descrita como paradigma dos
signos, a base de uma linha cada vez mais
expressiva das ciências humanas.
131Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
- O paradigma dos significantes, portanto, propõe
um terceiro canal de comunicação, arquétipo, que
é biológico, porém não estritamente bioquÃmico,
mas que seguramente pode ser associado ao uso da
Homeopatia.
132Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
- Sob este prisma, a informação homeopática
recebida pelo corpo exerceria um papel de
significante biológico, capaz de gerar
modificações biológicas após a sua elaboração
pelo organismo.
133Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
- Estudando, analisando e classificando vários
resultados experimentais, Bastide e Lagache
formularam a hipótese de que tais informações
biológicas obedeceriam a diversos nÃveis ou
padrões de interatividade.
134Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
- Estes nÃveis, listados a seguir, deverão ser
vistos como os nÃveis de organização
informacional dos seres vivos.
135Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
- Devem ser vistos como sendo componentes de um
modelo de ser vivo proposto para a análise de
trocas de informações, tanto externas quanto
internas. - (doc.5)
136(No Transcript)
137Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
- Isto é importante porque, o ser vivo não
funciona como um objeto simples ele é
heterogêneo e não pode ser separado em diferentes
elementos, uma vez que funciona como um todo.
138Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
- temporalidade também seria um atributo
importante no processo de evolução dos seres, que
mudam ao longo do tempo de uma maneira
irreversÃvel - (autopoiese)
139Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
140Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
Nivel 1 O mundo dos objetos Interações
moleculares
- corresponde à ligação molécula-receptor
- Este é o nÃvel da farmacologia tradicional.
141Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
NÃvel 2 A regulação cibernética
- auto organização
- auto regulação ou autopoiese
- Tem uma causalidade circular regula por
ação-reação. - Atuação em rede.
142Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
NÃvel 2 A regulação cibernética
- Atua na conservação do meio interior do sistema
143Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
NÃvel 3 A função de cópia molecular.
- Este nÃvel de comunicação estaria presente,
sobretudo nas relações hospedeiro-parasita.
144Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
NÃvel 4 Lei de identidade molecular.
- Muitos autores adotam este nÃvel como modelo de
explicação do fenômeno homeopático, em razão dele
se encaixar perfeitamente em teorias quÃmicas e
fÃsicas tradicionais.
145Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
NÃvel 4 Lei de identidade molecular.
- conceito de efeito rebote ( self-recovery)
- hormesis (mitridatismo)
- lei de Arndt-Schultz
- É molecular e tem ação cruzada.
146Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
NÃvel 4 Lei de identidade molecular.
- conceito de efeito rebote ( self-recovery)
- ele é exemplificado pela hormesis
147Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
NÃvel 4 Lei de identidade molecular.
148Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
NÃvel 4 Lei de identidade molecular.
- Consta que na Grécia antiga MitrÃdates tomava
pequenas doses de venenos para tornar-se imune à s
tentativas de homicÃdio de seus oponentes. Por
este motivo, a imunidade às intoxicações por
baixas doses de veneno é conhecida como
mitridatismo.
149Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
NÃvel 4 Lei de identidade molecular.
- No caso de MitrÃdates, este efeito protetor
pareceu ser bastante eficiente, pois quando quis
se envenenar não conseguiu morrer, sendo obrigado
a pedir a um escravo que o executasse.
150Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
NÃvel 4 Lei de identidade molecular.
151Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
- Lei de Arndt-Schultz
- em 1877 Hugo Schulzt publicou um artigo
defendendo a tese que o efeito de um estÃmulo
sobre a célula viva é indiretamente proporcional
à intensidade ou quantidade do mesmo.
152Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
- Ao mesmo tempo, o psiquiatra Rudolf Arndt
desenvolveu a Lei Básica da Biologia, em que um
estÃmulo leve aceleraria a atividade vital, um
estÃmulo de médio a forte elevaria a atividade
vital, um estÃmulo forte a suprimiria e um
estÃmulo muito forte cessaria por completo esta
mesma atividade vital.
153Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
- E formularam a chamada Lei de Arndt-Schulz
- Alguns estÃmulos sobre a célula viva induzem
uma atividade metabólica inversamente
proporcional à intensidade deste mesmo estÃmulo.
- Dra. Leoni V. Bonamin, A Teoria dos
Significantes Corporais, segundo Bastide
Lagache overview. São Paulo, 2003. -
154Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
NÃvel 4 Lei de identidade molecular.
- É molecular e tem ação cruzada.
155Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
NÃvel 5 Lei da identidade informacional
estÃmulo prévio não seria feito através de
pequenas concentrações de substâncias
especificas, mas pela informação obtida através
da dinamização das mesmas acima da lei de Avogadro
156Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
NÃvel 5 Lei da identidade informacional
- Isopatia
- extensão do modelo anterior
- Não é molecular e não aceita reação cruzada, pois
é mais especÃfica que a anterior.
157Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
- Nos nÃveis descritos a partir daqui o que ocorre
são trocas de informações.
158Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
Enquanto nos nÃveis descritos anteriormente
ocorre uma troca de objetos, em que um
necessariamente perde enquanto o outro ganha e a
soma é constante, nos relatados abaixo não há
soma, mas a criação de uma nova situação. Só há
um antes e um depois.
159Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
NÃvel 6 Mecanismos informacionais endógenos
uma informação endógena ou uma representação
mimética da molécula endógena seria elaborada
pelo organismo, que a interpretaria e
consequentemente responderia a este estÃmulo
informacional.
160Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
NÃvel 7 Mimese significante como função de
representação
representação dos sintomas ou da linguagem
corporal individualizada, revelada durante o
exame clÃnico.
161Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
NÃvel 7 Mimese significante como função de
representação
mimetizaria o estado interno do indivÃduo em
todos os seus nÃveis, desde o molecular, passando
pelo informacional até os aspectos
psico-cognitivos
162Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
NÃvel 7 Mimese significante como função de
representação
- A mimese ativa corrigiria o queestiver alterado
(curativo). - A mimese passiva atrapalharia (patogenesia).
163Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
NÃvel 8 Mimese significante como função de
comunicação .
- corresponderia à lei de similitude propriamente
dita, - É basicamente artificial.
164Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
NÃvel 8 Mimese significante como função de
comunicação .
- Seria a correção dos sintomas pelo tratamento da
informação, ou por comunicação analógica,
representada pelos efeitos terapêuticos de
medicamentos homeopáticos elaborados acima do
número de Avogadro. (doc.6)
165(No Transcript)
166Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
- Segundo a Dra. Bastide
- as melhores pesquisas seriam as feitas depois da
9CH, onde não há mais atuação no nÃvel da lei de
identidade molecular e nem da isopatia.
167Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
- Segundo a Dra. Bastide
- A célula possui um modelo de identidade
informacional (menos a tumoral)
168Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
- Segundo a Dra. Bastide
- O modelo molecular tem uma ótima
reprodutibilidade.
169Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
- Já o não-molecular não, por depender muito mais
de fatores intervientes. A este nÃvel, o ser vivo
é altamente não predictÃvel. Aqui a influência da
fisiologia e da fisiopatologia se mostra em alto
grau, ocorrendo uma ampliação das influências das
regulações da dinâmica corporal.
170Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
- A resposta do indivÃduo ao medicamento depende do
seu estado fisiológico e consequentemente da dose
dada. Isso altera tremendamente os resultados de
um experimento.Porisso a maioria dos
pesquisadores acabam ficando na "Isopatia.
171Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
- Em um experimento, se deveriam ter vários tipos
de controles (solvente solvente dinamizado
clássico farmacológico dinamizado negativo) e o
medicamento.
172Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
- O sintoma não seria uma modificação biológica.
Ele seria uma expressão do corpo informando que
algum outro nÃvel não está conseguindo manejar
uma situação perigosa ou potencialmente perigosa.
173Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
- Mas como se está falando de um processo dinâmico,
pode ser considerado como uma expressão da
enfermidade pelo organismo como uma
representação da patologia para o clÃnico e como
uma tentativa ativa do organismo de solucionar a
patologia.
174Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
Para realmente exercer a Homeopatia, é
necessário mudar de paradigma, de estrutura de
pensamento.
175Principais teorias Paradigma dos significantes
corporais
Maria Thereza C G do Amaral anima_at_homeopatiaveter
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