Title: Ciclo do
1Ciclo do Ácido Cítrico
Thais Larissa Araújo O. Silva.
2O manômetro de Otto Warburg - 1920
- Era usado para medir a produção de CO2.
- Permitia determinar a estequiometria das
reações.
Glicose 6O2 6CO2 6H2O
3Os experimentos de Hans Krebs
- Observando os dados disponíveis na época Krebs
destaca os trabalhos de Thumberg entre 1906 e
1920 usando tecidos musculares. Ele testou a
oxidação de cerca de 60 substâncias orgânicas e
descobriu que a forma ionizada de vários ácidos
como o lactato (1 carboxila), succinato,
fumarato, malato, citrato (2 carboxilas), eram
rapidamente oxidadas. - Krebs então testa outros ácidos dicarboxílicos.
Em 1935 descobre que um deles, o a-cetoglutarato,
com 5 carbonos, assim como nos experimentos de
Szent-Györgyi, aceleravam a produção de CO2 e não
eram consumidos na reação. - Em 1937 Krebs testa ácidos tricarboxílicos como
citrato, isocitrato e aconitato, agora com 6
carbonos, e observa que a produção de CO2 também
era estimulada e esses intermediários não eram
consumidos.
4- Krebs observou nos trabalhos de Shiffield em
1937 que a formação de citrato (C6) ocorria
rapidamente após a adição de oxaloacetato (C4) em
diversos tecidos. Concluiu então que a formação
desse composto de 6 carbonos poderia se originar
da ligação de um produto de 4 carbonos
(oxaloacetato) mais dois carbonos vindos
provavelmente da degradação da glicose. -
- Juntando as seguintes informações
- 1- ácidos di e tri carboxílicos aceleravam a
formação de CO2 em diversos tecidos mas não eram
consumidos na reação. - 2- algum composto de 2 carbonos vindo
provavelmente da glicólise se combinava com
oxaloacetato e formava um composto de 6 carbonos
(citrato) que iniciava uma via de interconversão,
Krebs conclui e postula um modelo que ele chamou
de Ciclo do Ácido Cítrico ou dos Ácidos
Tricarboxílicos.
Krebs então postula que O piruvato, ou um
derivado vindo da glicólise (acetato), se
condensa com o oxaloacetato e forma citrato. Por
uma sequência de reações que envolvem
cis-aconitato, isocitrato, a-cetoglutarato,
succinato, fumarato, malato e oxaloacetato como
intermediários, um ácido acético é oxidado e o
oxaloacetato necessário para a reação inicial de
condensação é regenerado. Isso explica a ação
catalítica dos ácidos di e tricarboxílicos (de 4,
5 e 6 carbonos), bem como a capacidade que esses
ácidos possuem de se oxidar nos tecidos que
oxidam carboidratos.
5(No Transcript)
6Os experimentos de Fritz Lipmann
- Naquela época já se sabia que a Coenzima A
estava envolvida em reações de transferência de
carbono e que ela era derivado do ácido
pantotênico, uma vitamina pertencente ao complexo
B (vit. B5).
- A síntese de citrato aumenta na presença de CoA
Ac. Pantotênico Vit. B5
- Lipmann demonstra que o consumo de O2 é
aumentado na presença de CoA quando se fornece
glicose-fosfato para leveduras
7Ciclo do ácido cítrico ou ciclo de krebs
8Complexo piruvato desidrogenase E1 piruvato
desidrogenase E2 dihidrolipoil transacetilase
E3 dihidrolipoil desidrogenase
9(No Transcript)
10Beriberi- falta de vitamina B1. Animais
deficientes em tiamina são incapazes de oxida o
piruvato!
11(No Transcript)
12(No Transcript)
13Inibição pelo produtos NADH e acetil-CoA. Estes
ativam piruvato desidrogenase cinase (mamífero)
gt fosforila E1 gt inativa ATP ativa piruvato
desidrogenase cinase Piruvato e ADP inibem a
piruvato desidrogenase cinase Ca2 inibe
piruvato desidrogenase cinase e ativa piruvato
desidrogenase fosfatase. Insulina gt ativa a
piruvato desidrogenase fosfatase gt ativa E1
14(No Transcript)
15(No Transcript)
16Sintase reação de condensação sem nucleosídeo
trifosfato (ATP, GTP...)
17Importância da ligação tioester
18(No Transcript)
19(No Transcript)
20(No Transcript)
21(No Transcript)
22Sintetase reação de condesação com uso de
nucleosídeos trifosfato
23Malonato inibidor competitivo
24(No Transcript)
25(No Transcript)
26Intervalo de 10 minutos
27(No Transcript)
28(No Transcript)
29O catabolismo de proteínas gera diversos
intermediários do ciclo de Krebs
30- Vias catabólicas convergentes
- Vias anabólicas divergentes
- Algumas vias são cíclicas, ou seja, um precursor
da via é regenerado por meio de uma série de
reações.
31Papel do ciclo do ácido cítrico no anabolismo
32Quando o ciclo está deficiente em oxalacetato e
outros intermediários
33A glicólise e ciclo de krebs estão integrados.
34Diabetes Mellitus comum no Brasil (prevalência
7,6 da população brasileira entre 30 e 69
anos) Apresentam hiperglicemia Tipo I
insulino-dependente ou juvenil. É uma doença
auto-imune que provoca a destruição de células b
das ilhotas do pâncreas. Tipo II não
insulino-dependente (resistente a insulina, e por
secreção deficiente de insulina). 80 estão
acima do peso adequado Síndrome
Metabólica No diabetes o organismo comporta-se
como no jejum prolongado. Um dos métodos de
monitoramento da hiperglicemia é o exame que mede
a Hemoglobina glicada (HbA1c) em diabetes essa
taxa pode ser até 3 X maior.
35(No Transcript)
36Prática I - Correção