Title: Apresenta
1CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL
Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da
Caridade, da Justiça e da Paz
PASTORAL SOCIAL Solicitude de toda a Igreja para
com as questões sociais.
PASTORAIS SOCIAIS São serviços específicos da
Igreja a categorias de pessoas e/ou situações
também específicas da realidade social.
28ª Comissão Episcopal Pastoral para o SERVIÇO
DA CARIDADE, DA JUSTIÇA E DA PAZ.
PASTORAL SOCIAL
Pastorais
Organismos
Pastoras da Mobilidade Humana
Afro Brasileira
Pastoral Operária
CÁRITAS
Apostolado do mar
Serv. Past. Migrantes
Pastoral da Saúde
CBJP
Imigrações
Pastoral do Menor
Povo da Rua
IBRADES
Migrações e Refugiados
Carcerária
Pastoral Pescadores
CERIS
Turismo
Mulher Marginalizada
CPT
Nômades
Pastoral da Sobriedade
Caminhoneiros
PAST. CRIANÇA
Pastoral da Pessoa Idosa
3OBJETIVOS
- Traduzir em ações sociais e políticas a
solicitude da Igreja para com os mais pobres e
indefesos.
- Unir numa mesma preocupação pastoral fé e vida,
oração e ação.
- Explicitar e vivenciar a dimensão sócio-política
da fé.
- Contribuir para a transformação social, a mudança
das estruturas injustas.
4- Garantir em toda a ação evangelizadora, a
evangélica opção pelos pobres.
- Tornar viva a Boa Nova do Evangelho junto aos
excluídos.
Alertar toda a Igreja para os problemas sociais
- Fazer a ponte entre a Igreja e a sociedade,
buscando, em parceria com outras Igrejas,
entidades e movimentos sociais a construção do
Reino de Deus.
5- A Pastoral Social não tem o monopólio da
transformação social e da busca de alternativas. - Outras pastorais e dimensões da Igreja também
trabalham na mesma direção. - Mas, no caso da Pastoral Social, essa é sua
missão específica, intransferível. É a razão de
sua existência. Constitui sua identidade.
6- Vale sublinhar, ainda, que sequer a Igreja detém
semelhante monopólio. - Outras Igrejas, cristãs ou não, preocupam-se pela
transformação das estruturas injustas da
sociedade. - O mesmo se pode dizer de inúmeras e variadas
instituições civis, entidades, movimentos
sociais, organizações de base, associações,
pessoas, enfim, milhares de iniciativas em curso.
- O Reino de Deus, como sabemos, ultrapassa as
fronteiras da Igreja e exige fé e pé na
caminhada.
7AS QUATRO EXIGÊNCIAS DA AÇÃO EVANGELIZADORA
- Uma presença (testemunho) junto aos setores mais
marginalizados da população, aos porões da
sociedade, aos infernos do sofrimento humano
- Um alerta (denúncia e anúncio) à Igreja e à
sociedade sobre a existência desses submundos.
Alerta como uma espécie de antena,permanentemente
sintonizada com o clamor dos oprimidos
8- Uma ação social (serviço) que multiplica
atividades de conscientização, organização e
transformação, as quais levam à conversão
pessoal, por um lado, e a mudanças concretas de
ordem social, econômica e política, por outro
- Uma articulação-parceria (diálogo) com as demais
igrejas, cristãs e não cristãs, e com as forças
vivas que contribuem para transformar a sociedade
em que vivemos.
9- .A ação e o compromisso da pastoral social são
orientados pelos princípios básicos da Doutrina
Social da Igreja -
- A centralidade da pessoa humana
- O destino universal dos bens como expressão do
dom comum de Deus e da solidariedade que deve
caracterizar as relações entre os as pessoas -
- A primazia do homem sobre o capital e sobre a
técnica
10- A função social de toda propriedade privada
-
- O respeito pela vida desde a sua concepção até
seu ocaso natural -
-
- A subsidiaridade
- A participação
- A Solidariedade
-
11PROJETOS
Elaboração de Cadernos Temas da Doutrina Social
da Igreja
Proporcionar um estudo da DSI, a partir de temas
pertinentes na realidade brasileira, para a
formação de lideranças em comunidades, pastorais,
escolas e cristãos em geral. Serão publicados
três Cadernos nos anos 2004 2006, como subsídios
do Projeto Nacional de Evangelização Queremos
Ver Jesus, Caminho, Verdade e Vida. Produção
Setor Pastoral Social
12Grito dos Excluídos Nacional
O Grito dos Excluídos surgiu no contexto da 2ª
Semana Social Brasileira e da Campanha da
Fraternidade de 1995, que refletia sobre a
exclusão social. Já na sua 12ª realização
ininterrupta, o Grito firmou-se como referência
nacional na celebração do Dia da Pátria. Como
espaço de manifestação de rua, é hoje um espaço
privilegiado de articulação e de manifestação dos
grupos mais excluídos e dos temas de maior
consenso nacional. 2006 Brasil - Na força da
indignação, sementes de transformação.
13 Grito dos Excluídos - Continental
Com a participação de 22 países realiza-se em
2006, o 8º Grito Continental. A secretaria fica
em São Paulo e é coordenada pelas Pastorais
Sociais do Brasil. A data do Grito Continental é
12 de outubro, mas no Brasil une-se ao evento do
Grito dos Excluídos Nacional. Coordenação e
subsídios Secretaria Nacional do Grito
14Mobilização Nacional pela erradicação do trabalho
infantil e pela NÃO redução da idade de
responsabilidade penal.
Mobilizar a igreja e a sociedade brasileira para
o cumprimento do Estatuto da Criança e
Adolescente ECA. Coordenação e subsídios
Pastoral do Menor
15Semana Nacional do Migrante Realizar todos os
anos a semana do migrante em âmbito nacional,
tendo em vista uma reflexão sobre a realidade
dos migrantes e despertar a igreja e a sociedade
para uma atuação solidária junto aos mesmos
valorizando sua cultura e defendendo seus
direitos. Coordenação e produção de material
Serviço Pastoral dos Migrantes.
.
.
16Dia 1º de Maio Celebrar as lutas e as
conquistas históricas dos(as) trabalhadores(as) e
revitalizar a construção do futuro do trabalho.
- . Celebrações Semana de estudos nas
dioceses,paróquias,escolas Romarias
Manifestações culturais Publicações.
- - Fortalecer os grupos de experiência alternativa
de geração de trabalho e renda - - Criar uns e fortalecer outros comitês de luta
contra o desemprego - Ampliar o debate sobre uma Nova Cultura do
Trabalho. - Coordenação Pastoral Operária
17Atuação com catadores/as de material reciclável
- - Erradicar trabalho infanto-juvenil nos
trabalhos de reciclagem. - - Apoiar a inserção social e econômica dos
Catadores/as de Materiais Recicláveis e
específicos, fortalecendo suas organizações, bem
como articular o Movimento Nacional de Catadores.
- Garantir tratamento e destinação adequada dos
resíduos. - Fechamento do lixão garantindo a inserção dos
catadores/as na organização da Coleta Seletiva. - Implantar aterros e gestão sócio-ambiental
Integrada e compartilhada. - Implantar a coleta
seletiva. - Coordenação
- Pastoral do Povo da Rua e Cáritas Brasileira
18Superação do Racismo 1- Campanha pela aplicação
da Lei 10.639 de 09 de janeiro de 2003. 2-
Parceria com o Ministério de Desenvolvimento
Social e Combate à Fome, em políticas voltadas á
Comunidades Remanescentes de Quilombos no País.
Coordenação Pastoral Afro-brasileira
19Campanha em Defesa da Vida A Juventude quer
Viver
- - Buscar as causas dos sofrimentos e do crescente
número de adolescentes e jovens que são
eliminados pelo tráfico, pela polícia, por
acidentes de trânsito, por suicídio, entre
outros. - Identificar e buscar os Direitos que devem ser
garantidos para os/as jovens, através das
políticas públicas. - Coordenação e material Pastoral da Juventude
204ª SSB que se realiza no ano de 2004-2006 com o
tema Articulação das Forças Sociais
participando na construção do Brasil que
queremos.
21A Semana Social Brasileira faz parte da Ação
Evangelizadora da Igreja no Brasil, desde o ano
de 1991.
22Alguns grandes desafios
23- Desmonte do Estado de bem-estar
Para as pastorais e movimentos sociais,
instala-se a tentação de substituir tarefas do
poder público, isentando este de seus encargos
perigo da cooptação e manipulação de lideranças e
agentes por parte do governo, especialmente, por
este, eleito pelos movimentos populares. Na
atual conjuntura política brasileira as forças
sociais estão numa fase de transição entre a
dispersão e novas formas de articulação.
242- Matriz teórica para ler a realidade
A leitura econômica, social e política da
realidade, precisa ser enriquecida com as
descobertas de novas ciências sociais que
desvendam outras dimensões do ser humano
(antropologia, psicologia, etnologia, teologia,
entre outras).
25- Espiritualidade que sustente a ação social
Inculturada, encarnada, libertadora, uma
espiritualidade cristã. Deixar-se interpelar pela
Palavra de Deus fé e compromisso social não
devem caminhar em linhas paralelas, duas
realidades justapostas como água e azeite, mas
precisam se interpelar reciprocamente,
interagirem entre si.
264- O Processo de Urbanização
Surgem novas realidades, novos rostos, novos
movimentos, novos desafios... enfim, uma nova
mentalidade, uma nova cultura tudo isso exige
novas respostas pastorais.
- O aumento da violência, o retraimento
comunitário e social.
- A precarização do trabalho e a crescente
exclusão social.
- A crise de sustentabilidade do modelo de
desenvolvimento. - A necessidade da reforma do solo urbano e a
democratização do espaço na cidade.
275 - Crise de Valores - Neoliberalismo
- A base moral da sociedade não é mais o
trabalho, agora é o poder de consumo - Tudo se centraliza no individuo, em
contraposição a sociedade - Tudo se mercantilizou em contraposição ao bem
estar social - Prioridade é a empresa, o empreendimento e não a
sociedade -
28- Defesa de direitos se transforma em defesa de
privilégios - O esforço individual é considerado melhor do
que a luta coletiva - A competição no lugar da solidariedade
- Pagar dívidas pessoais é melhor do que
responsabilidade social - Todo privado é melhor do que o público
- Não há cidadãos, há apenas consumidores.
29Evangelização e missão profética da Igreja
Doc. N 80- CNBB
30- A atuação da Igreja Católica na inclusão social
-
- A Igreja Católica no Brasil tem presença
significativa na vida do País. Ao longo da
história da CNBB acumulou rica experiência
humana, ética e espiritual. - A criação do Movimento de Educação de Base MEB em
1961, com o projeto de alfabetização de jovens e
adultos.
31- A defesa dos Direitos Humanos no tempo do regime
militar favoreceu maior integração com os setores
democráticos. - A Igreja contribuiu para a elaboração da
Constituição de 1988. - A opção evangélica pelos pobres renova a
participação e a partilha na Igreja e incentiva o
espírito missionário
32- As Comunidades Eclesiais de Base e os círculos
bíblicos constituem para os pobres um modo de
viver a dimensão fraterna e a missão evangélica. - As Pastorais Sociais representam significativa
participação na construção de uma sociedade justa
e solidária. - Na década de 90, o início das Semanas Sociais
Brasileiras.
33- O Mutirão Nacional de Superação da Miséria da
Fome, constitui uma manifestação da missão da
Igreja com os pobres. - O Mutirão da Amazônia quer responder melhor às
necessidades sociais, culturais e espirituais dos
amazônidas. - As Campanhas da Fraternidade são um momento forte
e privilegiado de atuação social e de missão.
34CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL
Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da
Caridade, da Justiça e da Paz
PASTORAL SOCIAL
Fone (61) 313-8323
Fax (61) 313-8303 Site
http//www.cnbb.org.br E-mail
pastoralsocial_at_cnbb.org.br
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