Title: Psicologia Organizacional
1Psicologia Organizacional Unidade 1
2Educação a Distância EaD
Psicologia Organizacional
- Professor Flávio Brustoloni
3Cronograma Turma ADG 0096
Psicologia Organizacional
Data Atividade
24/05 1º Encontro
31/05 2º Encontro 1ª Avaliação Disciplina
07/06 Atividade Acadêmica
14/06 3º Encontro 2ª Avaliação Disciplina
21/06 4º Encontro 3ª Avaliação Disciplina (FINAL)
4Objetivos da Disciplina
- Reconhecer a Psicologia enquanto ciência e
profissão e sua inserção nas organizações
- Contribuir para a compreensão do comportamento
humano em contextos de trabalho
- Compreender aspectos relacionados a dimensões
psicológicas e envolvidos nos processos de
trabalho, tais como processos de comunicação,
percepção, liderança, trabalho em equipe
- Identificar, nos ambientes de trabalho, fatores
que podem propiciar qualidade de vida ou
adoecimento
- Identificar as principais doenças mentais
relacionadas aos contextos de trabalho.
5Unidade 1CONTEXTUALIZAÇÃO DA PSICOLOGIA
6Objetivos da Unidade
- Conhecer a história da Psicologia enquanto
ciência e profissão e seu campo de atuação e
pesquisa na atualidade
- Conhecer a Psicologia Organizacional como área de
pesquisa e atuação da Psicologia
- Compreender alguns processos básicos em
Psicologia e sua relação com o comportamento
humano
- Compreender o significado de qualidade de vida no
trabalho e os fatores associados a ela
- Identificar comportamentos que se caracterizam
como assédio moral
7TUTORIAL
Indicação do Tópico
Tópico 1
Numeração do slide
Página da apostila
03
2/45
8TÓPICO 1
Psicologia, Ciência e Profissão
1/88
92 História da Psicologia
Unid. 1
Tópico 1
Psyché - alma
Logos - razão
A Psicologia é, em geral, definida como a ciência
do comportamento dos seres humanos e dos animais.
Estuda o comportamento com métodos da ciência e
procura estabelecer teorias ou interferências a
respeito da mente, a partir das informações que
obtém sobre o comportamento (COFER, 1992).
4
2/88
102 História da Psicologia
Unid. 1
Tópico 1
Galeno, a partir das formulações de Hipócrates,
distinguiu quatro temperamentos primários, que
foram nomeados de acordo com os humores
predominantes de cada pessoa.
5
3/88
112 História da Psicologia
Unid. 1
Tópico 1
5
Figura 1 - Galeno
4/88
122 História da Psicologia
Unid. 1
Tópico 1
1. Tipo Sanguíneo caracterizado por indivíduos
atléticos e vigorosos, nos quais o humor corporal
predominante era o sangue.
5
5/88
132 História da Psicologia
Unid. 1
Tópico 1
5
Tipo Sanguíneo
6/88
142 História da Psicologia
Unid. 1
Tópico 1
2. Tipo Colérico indivíduos facilmente
irritáveis, nos quais predominava a bile amarela.
6
7/88
152 História da Psicologia
Unid. 1
Tópico 1
6
Tipo Colérico
8/88
162 História da Psicologia
Unid. 1
Tópico 1
3. Tipo Melancólico indivíduos tristes e
melancólicos, que exibiam excesso de bile negra.
6
9/88
172 História da Psicologia
Unid. 1
Tópico 1
6
Tipo Melancólico
10/88
182 História da Psicologia
Unid. 1
Tópico 1
4. Tipo Fleumático indivíduos cronicamente
cansados e lentos em seus movimentos, que
possuíam excesso de fleuma1.
6
11/88
192 História da Psicologia
Unid. 1
Tópico 1
6
Tipo Fleumático
12/88
20Glossário
- (1) fleumaVar. de flegma (q. v.). Substantivo
feminino. - 1.Obsol. Med. Um dos quatro humores v. humor
(3) de que trata o humoralismo. 2.Fig. Frieza
de ânimo serenidade, impassibilidade 3.Fig.
Falta de interesse, diligência ou pressa
lentidão, pachorra. Outras var. fleima, freima
(q. v.).
Fonte Novo Dicionário Aurélio Eletrônico versão
5.0, 2004.
212 História da Psicologia
Unid. 1
Tópico 1
A data do nascimento da Psicologia enquanto
ciência é 1879, quando Wilhelm Wundt abriu um
laboratório de psicologia experimental na cidade
de Leipzig, na Alemanha.
7
13/88
222 História da Psicologia
Unid. 1
Tópico 1
Nos laboratórios de Psicologia Experimental
realizavam-se pesquisas sobre percepção,
aprendizagem e memória. Alguns dos aparelhos
principais que se encontravam no laboratório eram
7
14/88
232 História da Psicologia
Unid. 1
Tópico 1
Aparelhos de tempos de reação que têm por
objetivo medir o tempo que decorre entre o
aparecimento de um estímulo (visual ou sonoro) e
a resposta motora dada pelo sujeito (resposta com
a mão ou com o pé)
7
15/88
242 História da Psicologia
Unid. 1
Tópico 1
Aparelhos para medir e avaliar a habilidade de
coordenação motora na realização de movimentos e
ainda aparelhos para medir a força manual e a
resistência à fadiga.
7
16/88
252 História da Psicologia
Unid. 1
Tópico 1
Aparelhos para medir a percepção de
profundidade.
7
17/88
263 Contextualização da Psicologia3.1 Áreas de
Conhecimento da Psicologia
Unid. 1
Tópico 1
Psicologia do Desenvolvimento Psicometria
Neurociências Psicologia da Personalidade
Psicologia Social Psicopatologia
10
18/88
273 Contextualização da Psicologia3.1 Áreas de
Conhecimento da Psicologia
Unid. 1
Tópico 1
Psicologia da Saúde Psicologia Clínica
Psicologia do Trânsito Psicologia Jurídica
Psicologia Ambiental.
10
19/88
283 Contextualização da Psicologia3.2 Áreas de
Atuação da Psicologia
Unid. 1
Tópico 1
Psicólogo Clínico Psicólogo Organizacional e
do Trabalho Psicólogo do Trânsito Psicólogo
Educacional
14
20/88
293 Contextualização da Psicologia3.2 Áreas de
Atuação da Psicologia
Unid. 1
Tópico 1
Psicólogo Jurídico Psicólogo do Esporte
Psicólogo da Saúde Psicólogo Hospitalar.
15
21/88
303 Contextualização da Psicologia3.2 Áreas de
Atuação da Psicologia
Unid. 1
Tópico 1
O que é Psicoterapia?Como área profissional,
refere-se à aplicação dos procedimentos
psicológicos segundo modelos de desenvolvimento
com a finalidade de explicar, prever e aliviar
transtornos, deficiências e angústias, bem como
desenvolver o indivíduo.
16
22/88
31TÓPICO 2
Psicologia Organizacional e do Trabalho
23/88
321 Introdução
Unid. 1
Tópico 2
A Psicologia Organizacional aplica os
conhecimentos produzidos pela Psicologia, visando
melhorar processos relativos às organizações,
assim como contribuir para que os ambientes de
trabalho sejam locais mais humanizados.
19
24/88
332 O que é uma Organização?
Unid. 1
Tópico 2
Uma organização surge quando algumas pessoas
estão em interação umas com as outras, alinham
esforços e realizam ações coordenadas para a
realização de uma meta ou objetivo que é comum a
todas.
21
25/88
343 História da Psicologia Organizacional e do
Trabalho
Unid. 1
Tópico 2
A Psicologia Organizacional e do Trabalho surge
na metade do século XIX. Visava atender a uma
demanda que surgiu na sociedade com o advento da
Revolução Industrial a de encontrar homens
adequados para os novos postos de trabalho que
estavam surgindo.
21
26/88
353 História da Psicologia Organizacional e do
Trabalho
Unid. 1
Tópico 2
Dentro da História da Psicologia Organizacional e
do Trabalho, podem-se citar alguns estudos e
pesquisadores que influenciaram de forma
significativa no desenvolvimento dessa área de
atuação e de pesquisa
23
27/88
363 História da Psicologia Organizacional e do
Trabalho
Unid. 1
Tópico 2
Frederick Winslow Taylor engenheiro que
dedicou-se a estudar a produtividade dos
funcionários (no final do séc. XIX e início do
séc. XX). Desenvolveu a Administração Científica
que inclui diversos princípios para guiar as
práticas organizacionais.
23
28/88
373 História da Psicologia Organizacional e do
Trabalho
Unid. 1
Tópico 2
23
Figura 2 Frederick Winslow Taylor
29/88
383 História da Psicologia Organizacional e do
Trabalho
Unid. 1
Tópico 2
Hugo Münsterberg e Walter Dill Scott são
considerados os principais fundadores da
psicologia organizacional e do trabalho. Eram
psicólogos experimentais e professores
universitários que se envolveram em problemas de
organizações.
23
30/88
393 História da Psicologia Organizacional e do
Trabalho
Unid. 1
Tópico 2
23
Figura 3 Hugo Münsterberg
Figura 4 Walter Dill Scott
31/88
403 História da Psicologia Organizacional e do
Trabalho
Unid. 1
Tópico 2
Casal Frank (Engenheiro) e Lillian (Psicóloga)
estudaram maneiras eficientes de executar
tarefas, combinando engenharia com psicologia com
o intuito de elaborar sistemáticas para maximizar
a eficiência no trabalho.
24
32/88
413 História da Psicologia Organizacional e do
Trabalho
Unid. 1
Tópico 2
24
Figura 5 Frank e Lillian Gilbreth
33/88
423 História da Psicologia Organizacional e do
Trabalho
Unid. 1
Tópico 2
Elton Mayo e os estudos de Hawthorne as
pesquisas realizadas na fábrica da Wester Eletric
visavam verificar a reação dos funcionários a
alterações de luminosidade, porém acabaram
mostrando fatores psicológicos e subjetivos tão
importantes quanto os fisiológicos.
24
34/88
433 História da Psicologia Organizacional e do
Trabalho
Unid. 1
Tópico 2
24
Figura 6 Elton Mayo
35/88
443 História da Psicologia Organizacional e do
Trabalho
Unid. 1
Tópico 2
Outro fato histórico que contribuiu para o
desenvolvimento das pesquisas e para o
desenvolvimento da psicologia na área
organizacional foram as duas grandes guerras
mundiais.
24
36/88
453 História da Psicologia Organizacional e do
Trabalho
Unid. 1
Tópico 2
Na 1ª Guerra Mundial foram utilizados testes para
medir a habilidade mental dos soldados e
colocá-los em funções para as quais apresentavam
melhor adequação.
24
37/88
463 História da Psicologia Organizacional e do
Trabalho
Unid. 1
Tópico 2
24
Figura 7 1ª Guerra Mundial
38/88
473 História da Psicologia Organizacional e do
Trabalho
Unid. 1
Tópico 2
Na 2ª Guerra Mundial foram utilizados testes para
seleção de soldados e para colocação deles em
diferentes trabalhos. Também foram realizados
trabalhos de treinamento, avaliação de
desempenho, desenvolvimento de equipes entre
outros.
24
39/88
483 História da Psicologia Organizacional e do
Trabalho
Unid. 1
Tópico 2
24
Figura 8 2ª Guerra Mundial
40/88
493 História da Psicologia Organizacional e do
Trabalho
Unid. 1
Tópico 2
Sampaio (1998) considerou três fases ou momentos
da história da Psicologia Organizacional e do
Trabalho
26
41/88
503 História da Psicologia Organizacional e do
Trabalho
Unid. 1
Tópico 2
Primeira Fase (de 1924 a 1970) Também chamada de
Psicologia Industrial, preocupa-se com Recursos
Humanos, com o intuito de aumentar a
lucratividade e produtividade.
27
42/88
513 História da Psicologia Organizacional e do
Trabalho
Unid. 1
Tópico 2
Segunda Fase (de 1970 a 1990) Psicologia
Organizacional com atenção voltada aos efeitos da
estrutura organizacional com foco no indivíduo.
Utiliza dinâmica de grupos, desenvolvimento de
equipes e estudos sobre liderança.
27
43/88
523 História da Psicologia Organizacional e do
Trabalho
Unid. 1
Tópico 2
Terceira Fase (de 1990 em diante) Psicologia do
trabalho preocupa-se com a saúde e bem-estar do
trabalhador (ergonomia) e discute temas como
poder e conflitos. Busca a compreensão do
trabalho humano em todos os seus significados e
manifestações.
27
44/88
534 O Psicólogo nas Organizações
Unid. 1
Tópico 2
Pode-se afirmar que sua atuação pode acontecer de
forma individual ou em equipe multiprofissional,
realizando atividades onde quer que se deem as
relações de trabalho, sejam elas nas organizações
sociais formais ou nas informais. Compreende e
intervém em relação a fenômenos e processos
relativos ao mundo do trabalho e das
organizações. Explora, analisa, compreende e
interage com as múltiplas dimensões que
caracterizam as pessoas, os grupos e as
organizações.
28
45/88
54TÓPICO 3
Diferenças Individuais
46/88
551 Introdução
Unid. 1
Tópico 3
Os temas percepção, inteligência, pensamento e
atenção fazem parte do que usualmente se denomina
processos básicos em Psicologia. Esses processos
se combinam de maneira diversa em cada pessoa,
constituindo as diferenças individuais dos seres
humanos.
35
47/88
562 Valores
Unid. 1
Tópico 3
Valores são basicamente convicções das pessoas
sobre o que é certo ou errado. Variam de um grupo
para outro, inclusive entre grupos dentro de uma
organização e perpassam as relações
interpessoais. Servem de guia de conduta, ou
seja, orientam o comportamento das pessoas.
36
48/88
572 Valores
Unid. 1
Tópico 3
As organizações também possuem seus valores. É
importante que os colaboradores conheçam esses
valores e que exista uma compatibilidade de
valores entre colaboradores e organização.
37
49/88
582 Valores
Unid. 1
Tópico 3
- Situações que demonstram os valores
- Postura da pessoa frente à uma situação
- Diferenças no tratamento entre homens e mulheres
(gênero) - Diferenças educacionais.
37
50/88
593 Percepção
Unid. 1
Tópico 3
Pode-se compreender desse conceito que o processo
de percepção começa com a captação de alguma
informação no ambiente. Essa informação é lida
pelo nosso cérebro e traduzida por ele. Esse
processo vai guiar o comportamento das pessoas.
39
51/88
603 Percepção
Unid. 1
Tópico 3
Basicamente, o ser humano experimenta o mundo
através dos sentidos da visão, audição, tato,
olfato e paladar. Porém, nem sempre o que é
percebido pelas pessoas não corresponde à
realidade objetiva. Percebemos apenas parte dos
estímulos, por isso diz-se que o que percebemos
corresponde à realidade objetiva, não abarca a
complexidade da situação ou do estímulo que se
apresenta.
39
52/88
613 Percepção3.1 Fenômenos Básicos da Percepção
Unid. 1
Tópico 3
Percepção Seletiva Em uma festa, num determinado
momento, a pessoa volta sua atenção para a
conversa de um grupo de amigos, deixando de lado
a conversa que acontece numa roda de pessoas a
poucos metros dali. No momento seguinte, a
atenção dessa mesma pessoa se volta para a porta
do ambiente, local por onde entram pessoas com
quem essa pretende se encontrar. A esse processo
de selecionar estímulos dentro de um ambiente
dá-se o nome de percepção seletiva.
42
53/88
623 Percepção3.1 Fenômenos Básicos da Percepção
Unid. 1
Tópico 3
Adaptação Sensitiva a percepção ajusta-se a
variações no comportamento dos estímulos e, com o
tempo, as variações deixam de ser percebidas.
Isso significa que quando uma pessoa é exposta a
um estímulo com certa frequência, aos poucos ela
vai se adaptando a esse estímulo e deixa de
percebê-lo.
43
54/88
633 Percepção3.2 Fatores que influenciam no
processo de Percepção
Unid. 1
Tópico 3
Estímulo refere-se a características do alvo
(objeto/pessoa) que se está observando. Tem como
atributos
44
55/88
643 Percepção3.2 Fatores que influenciam no
processo de Percepção
Unid. 1
Tópico 3
- Intensidade
- Mudança
- Dimensões
- Mobilidade
- Contraste
- Frequência.
44
56/88
653 Percepção3.2 Fatores que influenciam no
processo de Percepção
Unid. 1
Tópico 3
Situação São os fatores localizados no contexto
dentro do qual os objetos, as pessoas ou as
situações são percebidas. Uma pessoa com trajes
de banho seria percebida como normal na praia,
mas fora de contexto em um supermercado.
44
57/88
663 Percepção3.2 Fatores que influenciam no
processo de Percepção
Unid. 1
Tópico 3
Observador Alguns aspectos influenciam na
percepção e referem-se ao observador, tais como
atitudes, motivações, interesses, que determinam
como os estímulos são percebidos. Também podem
ser consideradas experiências anteriores
(positivas, negativas e neutras)...
45
58/88
673 Percepção3.2 Fatores que influenciam no
processo de Percepção
Unid. 1
Tópico 3
...Assim como a formação das pessoas, incluindo
seus valores, crenças, regras, normas,
motivações, emoções e expectativas que envolvem
o estímulo ou as circunstâncias que as geram,
pressuposições a respeito do estímulo.
45
59/88
683 Percepção3.3 Distorções da Percepção
Unid. 1
Tópico 3
- Contraste
- Estereótipos ou preconceitos
- Efeito halo
- Projeção.
45
60/88
694 Inteligência
Unid. 1
Tópico 3
A Inteligência também pode ser compreendida como
um potencial biopsicológico para processar
informações que pode ser ativado num cenário
cultural para solucionar problemas ou criar
produtos que sejam valorizados numa cultura.
(GARDNER, 1995).
46
61/88
704 Inteligência4.1 As Inteligências Múltiplas
Unid. 1
Tópico 3
Gardner (1995) identificou as inteligências
múltiplas divididas em linguística,
lógico-matemática, espacial, musical,
sinestésica, naturalista, interpessoal e
intrapessoal. (Vide quadro página 47).
46
62/88
715 Atenção
Unid. 1
Tópico 3
Pode considerá-la como a capacidade que uma
pessoa possui para se concentrar, que pode ser
espontânea ou ativa. Está relacionada à percepção
e tem impacto nos comportamentos das pessoas.
48
63/88
725 Atenção
Unid. 1
Tópico 3
Atenção Espontânea resulta da tendência
natural da atividade psíquica em se orientar
espontaneamente para as solicitações sensoriais e
sensitivas necessárias à adaptação com a
realidade, sem que para tal haja necessidade
imperiosa da consciência. É utilizada quando
caminhamos ou manuseamos objetos.
49
64/88
735 Atenção
Unid. 1
Tópico 3
Atenção Voluntária é aquela que exige certo
esforço, no sentido de orientar a atividade
psíquica para determinado fim. Ao estudar, esse
está se utilizando de atenção voluntária.
49
65/88
745 Atenção
Unid. 1
Tópico 3
São considerados transtornos de atenção, segundo
Cunha (2000)
49
66/88
755 Atenção
Unid. 1
Tópico 3
Hipoprosexia é a diminuição da atenção ou o
enfraquecimento acentuado da atenção em todos os
seus aspectos. É observada em estados
infecciosos, embriaguez alcoólica, psicoses
tóxicas, esquizofrenias e depressão.
49
67/88
765 Atenção
Unid. 1
Tópico 3
Aprosexia ausência de atenção
Hiperprosexia atenção espontânea exagerada
(ocorre nos casos de mania) Distrabilidade
atenção excitável, inconstante.
49
68/88
776 Pensamento
Unid. 1
Tópico 3
O pensamento traduz a aptidão de uma pessoa para
elaborar conceitos, articular esses conceitos em
juízos e, com base nisso, construir raciocínios,
de modo a solucionar problemas com os quais se
depara.
50
69/88
78TÓPICO 4
Qualidade de Vida no Trabalho
70/88
791 Introdução
Unid. 1
Tópico 4
Um dos grandes anseios de todo ser humano é
sentir-se bem, feliz, ter saúde. Resumindo ter
qualidade de vida! Sabe-se que qualidade de vida
não diz respeito apenas aos aspectos físicos da
constituição de uma pessoa (ter saúde), mas
também emocionais, ambientais, laborais e sociais.
55
71/88
801 Introdução
Unid. 1
Tópico 4
É consenso que um profissional que esteja bem e
tenha qualidade de vida produza mais. Por isso,
muitas organizações têm buscado rever suas
práticas e a forma de organização do trabalho,
visando melhorar a vida de seus funcionários.
56
72/88
812 Qualidade de Vida
Unid. 1
Tópico 4
A Organização Mundial da Saúde (2000) define
qualidade de vida como a percepção do indivíduo
de sua posição na vida, no contexto da cultura e
do sistema de valores nos quais ele vive,
considerando seus objetivos, expectativas,
padrões e preocupação.
56
73/88
823 Qualidade de Vida no Trabalho
Unid. 1
Tópico 4
A Qualidade de Vida no Trabalho começa com a
reflexão sobre as condições em que o trabalho é
executado, evoluindo para o questionamento sobre
a necessidade da reorganização do trabalho e seu
ambiente. Essas reflexões visam proporcionar um
ambiente favorável e bem-estar de todos, na
tentativa de humanizar as relações e o trabalho
nas organizações.
58
74/88
833 Qualidade de Vida no Trabalho
Unid. 1
Tópico 4
Em 1973, Walton foi o primeiro autor
norte-americano a fundamentar um conjunto de
critérios sob a ótica organizacional, para
conceituar qualidade de vida no ambiente de
trabalho. São oito critérios, no total
60
75/88
843 Qualidade de Vida no Trabalho
Unid. 1
Tópico 4
- Remuneração justa e suficiente
- Segurança e salubridade no trabalho
- Oportunidade de utilizar e desenvolver as
habilidades humanas - Oportunidade de progresso e Segurança no emprego
61
76/88
853 Qualidade de Vida no Trabalho
Unid. 1
Tópico 4
- Integração Social na organização
- Leis e normas sociais
- Trabalho e a Vida Privada
- Relevância social da vida no trabalho.
61
77/88
863 Qualidade de Vida no Trabalho
Unid. 1
Tópico 4
Outra autora que elencou critérios para avaliar a
qualidade de vida no ambiente de trabalho foi
Limongi-França (2002).
62
78/88
873 Qualidade de Vida no Trabalho
Unid. 1
Tópico 4
É certo afirmar que a melhoria da qualidade de
vida repercute não apenas na vida dos
colaboradores, mas também gera benefícios para a
organização redução da rotatividade e do
absenteísmo, melhoria do desempenho no trabalho.
63
79/88
88TÓPICO 5
Assédio Moral no Trabalho
80/88
891 Introdução
Unid. 1
Tópico 5
Mesmo após o fim da escravidão e com o início do
trabalho dos imigrantes no país, esse quadro
sofreu poucas alterações. Longa jornada de
trabalho, desrespeito, assédio sexual,
descumprimento de acordos trabalhistas,
discriminação racial eram algumas das violências
praticadas.
71
81/88
901 Introdução
Unid. 1
Tópico 5
O assédio moral é considerado uma forma de
violência, que acaba por denegrir e humilhar o
outro, tendo diversas repercussões na saúde
física e emocional de quem sofre a situação de
violência. Pode ser considerada uma perseguição
de um chefe em relação ao seu subordinado ou, até
mesmo, de colegas, uns em relação aos outros.
71
82/88
912 Assédio Moral no Trabalho
Unid. 1
Tópico 5
Entre 2000 e 2005, a psicóloga Margarida Barreto
entrevistou 42 mil funcionários de empresas
públicas e privadas, ONGs entre outras. Desses,
42 afirmaram sofrer constantemente humilhações
ou constrangimentos em seu ambiente de trabalho.
72
83/88
922 Assédio Moral no Trabalho
Unid. 1
Tópico 5
Outra pesquisa recente afirma que num total de
4.718 profissionais ouvidos, 68 deles afirmaram
sofrer humilhações várias vezes e 66 afirmaram
que já foram intimados por seus superiores.
72
84/88
932 Assédio Moral no Trabalho
Unid. 1
Tópico 5
Para Marie-France Hirigoyen (2001, p.17), assédio
moral no trabalho é
Toda e qualquer conduta abusiva (gesto, palavra,
comportamento, atitude...) que atente, por sua
repetição ou sistematização, contra a dignidade
ou integridade psíquica ou física de uma pessoa,
ameaçando seu emprego ou degradando o clima de
trabalho.
72
85/88
942 Assédio Moral no Trabalho
Unid. 1
Tópico 5
- Alguns exemplos de assédio moral
- Dar instruções confusas, imprecisas e
contraditórias - Bloqueio ao trabalho
- Atribuição de erros imaginários
- Ignorar a presença de funcionário na frente de
outros - Pedir urgência sem necessidade
- Etc.
73
86/88
952 Assédio Moral no Trabalho
Unid. 1
Tópico 5
Cada pessoa reage de forma diferente perante as
situações de assédio moral, em especial homens e
mulheres. Em uma pesquisa realizada sobre o
assunto, 870 pessoas, sendo homens e mulheres
vítimas de opressão no ambiente profissional,
revelam como reagem perante essa situação. (vide
quadro pág. 78)
78
87/88
962 Assédio Moral no Trabalho
Unid. 1
Tópico 5
O assédio moral tem sérias consequências,
acarretando em perdas não apenas para o
trabalhador, mas também para a organização e seus
empregadores. Podem-se dividir essas perdas em
custos tangíveis (que podem ser percebidos
diretamente) e perdas intangíveis (não são
percebidas diretamente).
79
88/88
97Parabéns!!! Terminamos a Unidade.
98PRÓXIMA AULA
Psicologia Organizacional
2º Encontro da Disciplina1ª Avaliação da
Disciplina (Redação com consulta)