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Energia de Biomassa

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Energia de Biomassa COMPOSI O QU MICA DA MADEIRA Capacidade de Gera o de Calor Diogo Henrique Ribeiro Silva Denis Willians Vargas Emerson – PowerPoint PPT presentation

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Title: Energia de Biomassa


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Energia de Biomassa
  • COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA MADEIRA
  • Capacidade de Geração de Calor
  • Diogo Henrique Ribeiro Silva
  • Denis Willians Vargas Emerson
  • Emir Jolly
  • Jeferson Luis Becker
  • Verci André Marin
  • Prof Dr. Dimas Agostinho da Silva

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INTRODUÇÃO
  • A madeira é o único material natural que pode se
    regenerar indefinidamente e ter uma variabilidade
    de utilização
  • Da floresta à produção de energia, a madeira
    apresenta solução para cada um dos setores de
    atividade que é empregada

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OBJETIVOS
  • Descrever a composição química da madeira
  • Determinar as características de geração de
    calor

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COMPOSIÇÃO QUÍMICA ELEMENTAR
  • Elementos Porcentagem
  • Carbono (C)
    49 50
  • Hidrogênio (H)
    6
  • Oxigênio (O)
    44 45
  • Nitrogênio (N)
    0,1 1
  • Análise da composição química elementar da
    madeira de diversas espécies, coníferas e
    folhosas.

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COMPOSIÇÃO QUÍMICA ELEMENTAR
  • Material Inorgânico (ppm) Pinus
    Carvalho
  • Cálcio (Ca)
    1141 1976
  • Potássio (K)
    116 1128

  • Magnésio (Mg)
    326 294
  • Sódio (Na)
    230 216
  • Fósforo (P)
    40 75
  • Manganes (Mn)
    121 59
  • Ferro (Fe)
    72 70
  • Alumínio (Al)
    __ 32
  • Cobre (Cu)
    __ 2
  • Zinco (Zn)
    __ 62


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COMPOSIÇÃO QUÍMICA
  • Substâncias Macromoleculares
  • Do ponto de vista da análise dos componentes da
    madeira, uma distinção precisa ser feita entre os
    principais componentes da parede celular
  • Celulose
  • Polioses
  • Lignina

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COMPOSIÇÃO QUÍMICA
  • Composição Média de Madeiras de Coníferas e
    Folhosas
  • CONSTINTUINTES CONÍFERAS FOLHOSAS
  • Celulose 42 2
    45 2
  • Polioses 27 3
    30 2
  • Lignina 28 2
    20 4
  • Extrativos 5 3
    3 2

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COMPOSIÇÃO QUÍMICA
  • CELULOSE
  • Componente majoritário, perfazendo
    aproximadamente a metade das madeiras tanto de
    coníferas, como de folhosas
  • Pode ser brevemente caracterizada como um
    polímero linear
  • de alto peso molecular, constituído
    exclusivamente de
  • ß-D-glucose.
  • Devido a suas propriedades químicas e físicas,
    bem como à
  • sua estrutura supra molecular, preenche sua
    função como o
  • principal componente da parede celular dos
    vegetais.

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COMPOSIÇÃO QUÍMICA
  • POLIOSES
  • Cinco açucares neutros, as hexoses glucoses,
    manose e
  • galactose e as pentoses xilose e arabinose,
    são os principais
  • constituintes das polioses. Algumas polioses
    contém
  • adicionalmente ácidos urônicos.
  • Cadeias moleculares
  • curtas
  • Ramificações em
  • alguns casos
  • As folhosas
  • contém maior teor
  • de polioses
  • que as coníferas e a
  • composição
  • é diferenciada.

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COMPOSIÇÃO QUÍMICA
  • Lignina
  • As moléculas de lignina são formadas
    completamente diferente dos polissacarídeos, pois
    são constituídas por um sistema aromático
    composto de unidades de fenil-propano
    apresentando estrutura amorfa.

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COMPOSIÇÃO QUÍMICA
  • Lignina Conteúdo em diferentes vegetais


() Coníferas 2
4-34 Samambaias 15-30 Folhosas de
zona Temperada
16-24 Folhosas de zona Tropical
20-26 Gramíneas 17-23
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COMPOSIÇÃO ELEMENTAR DA LIGNINA
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COMPOSIÇÃO QUÍMICA
  • Materiais Acidentais
  • Estes materiais são responsáveis muitas vezes por
    certas
  • propriedades da madeira como cheiro, gosto, cor
    e durabilidade
  • natural.
  • Embora estes componentes contribuem somente com
    uma
  • pequena porcentagem da massa da madeira (3 a
    10), podem
  • apresentar uma grande influência no poder
    calorífico
  • especialmente quando a madeira possui elevados
    teores de
  • resina.

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MADEIRA FONTE DE ENERGIA
  • A madeira como combustível possui a vantagem de
    ser
  • renovável, ter baixo teor de cinzas, e
    praticamente sem enxofre.

COMBUSTÍVEL PC (kcal/kg)
CARVÃO VEGETAL 7100
LIGNITO 4000
MADEIRA 3500
MADEIRA SECA 4700
ÓLEO COMBUSTÍVEL 9800
PARAFINA 10400
Fonte DEMEC, 2007
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MADEIRA FONTE DE ENERGIA
  • Processos Combustíveis Eficiência
  • Secundários Térmica()
  • Combustão __ 60-75
  • Gaseificação Gás Quente 80 (20T.U)
  • Carvoejamento Carvão Vegetal 62 (35 T.U)
  • Síntese de Metanol Metanol 35
  • Hidrólise Ácida Etanol 21 (1ton 196L)

Fonte (Silva, 2001)
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MADEIRA FONTE DE ENERGIA
  • Segundo a FAO 2007, os combustíveis da Madeira
    consistem de quarto principais commodities
  • Lenha,
  • Carvão,
  • Resíduos industriais,
  • Licor negro e outros.
  • Enquanto a lenha e o carvão são produtos
    florestais tradicionais derivados diretamente da
    floresta, os resíduos da industria de
    processamento da madeira e produtos reciclados de
    madeira se originam na sociedade, o licor negro é
    subproduto da indústria de celulose e papel.

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EQUIVALÊNCIAS ENTRE COMBUSTÍVEIS
Fonte ITEBE, 2007
18
EQUIVALÊNCIAS ENTRE COMBUSTÍVEIS
  • Valores médios equivalentes para 1 metro cúbico
    aparente de cavacos de madeira
  • 330 kg de cavacos
  • 0,5 m3 de madeira
  • 2/3 m3 estéreos
  • 220 kg briquetes
  • 500 kg casca
  • 88 m3 gás natural
  • 78 kg propano
  • 100 l óleo combustível
  • 1000 kWh

Fonte ITEBE, 2007
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VALORES ENERGÉTICOS MÉDIOS
  • Briquetes de madeira
  • PCI 4,4 à 4,6 kWh/kgTeor de umidade 5 à 10
    Densidade 700 à 750 kg/m3
  • Cavacos de madeira
  • PCI 3,3 à 3,9 kWh/kgTeor de umidade 20 à 30
    Densidade 200 à 300 kg/m3
  • Cascas
  • PCI 1,6 à 2,8 kWh/kgTeor de umidade 40 à 60
    Densidade 250 à 500 kg/m3

Fonte ITEBE, 2007
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CONCLUSÕES
  • A grande maioria dos combustíveis, excetuando os
    nucleares, depende do efeito térmico resultante
    da combustão do carbono e hidrogênio que eles
    contêm
  • Embora sejam oriundos da mesma fonte orgânica, os
    vários combustíveis diferem em poder calorífico e
    em suas propriedades físicas e principalmente
    químicas, o que, de certa forma, dá uma
    flexibilidade de escolha
  • A madeira é um componente essencial no
    atendimento da demanda energética
  • A madeira apresenta vantagem por ser renovável e
    possuir baixo teor de material inorgânico e
    enxofre
  • Apresenta desvantagem de possuir poder calorífico
    menor comparado a outros materiais energéticos,
    porém esta desvantagem pode ser revertida quando
    a madeira é convertida em uma fonte de energia
    secundária.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  • BRITO, J. O. O uso energético da madeira. Estud.
    av. vol.21 no.59 São Paulo Jan./Apr. 2007.
  • DEMEC. Combustíveis Sólidos Madeira.
    Departamento de Eng. Mecânica. UFMG.
    http//www.demec.ufmg.br/disciplinas/ema003/solido
    s/madeira/madeira.htm. Capturado em 06 de junho
    de 2007.
  • GUARDABASSI, P. M. Sustentabilidade da Biomassa
    como Fonte de Energia Perspectivas para Países em
    Desenvolvimento. (Dissertação Programa
    Interunidades de Pós-Graduação em Energia, USP) ,
    São Paulo, 2006.
  • KLOCK, U. et all. Química da madeira. Munual
    didático, 3ª. Ed. FUPEF.Curitiba, 2005.
  • SILVA, D. A. Avaliação da Eficiência Energética
    em uma Industria de Painéis de Compensado, (Tese
    de Doutorado, UFPR), Curitiba, 2001.
  • ITEBE, http//www.bioenergieinternational.com/

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REFERÊNCIAS
  • ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,
    Normas Técnicas. Rio de Janeiro, 1998.
  • ABTCP - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA TÉCNICA DE CELULOSE
    E PAPEL, Pasta Celulósica e Papel. São Paulo.
    1998.
  • ABTCP, Curso de refino da pasta celulósica.
    Guaíba. Associação Brasileira Técnica de Celulose
    e Papel. 68p. 1999.
  • ANDRADE, A S. Qualidade da madeira, celulose e
    papel em Pinus taeda L. influência da idade e
    classe de produtividade. Curitiba 2006. 101p.
    Dissertação. (Mestrado em Engenharia Florestal)
    Curso de Engenharia Florestal. Universidade
    Federal do Paraná.
  • BIERMANN, C.J., Handbook of Pulping and
    Papermaking. San Diego. Academic Press. ed.2,
    754p. 1996.
  • BRACELPA, Estatísticas do Setor Disponível
    http//www.bracelpa.org.br/, Capturado em
    08/2006.
  • CASEY, J.P. Pulpa y papel, química e tecnología
    química. México. Editorial Limusa S.A. ed.1, v.3,
    659p. 1991.
  • DUEÑAS, R.S. Obtención de pulpas y propiedades de
    las fibras para papel. Guadalajara Universidad
    de Guadalajara, 1997. 293p.
  • KLOCK, U., ANZALDO, J.H, ANDRADE, A S. DE, MARIN,
    A V. POLPA E PAPEL. Manual Didático. Fupef.
    Curitiba. 2006.

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AGRADECIMENTOS
  • Alan Sulato de Andrade Doutorando Engenharia
    Florestal
  • Abel Cardoso Buarque da Costa (IC Voluntário)
  • Thyago Augusto Scarpin (Voluntário)
  • Christian, Patrícia, Rodrigo (calouro), Luciana.
  • Laboratório de Polpa e Papel
  • Departamento de Engenharia e Tecnologia Florestal
  • Setor de Ciências Agrárias
  • UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
  • CNPq
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