Title: Hepatoesplenoplenomegalia no lactente Hospital Regional da Asa Sul Bras
1Hepatoesplenoplenomegalia no lactente Hospital
Regional da Asa SulBrasília, dezembro de 2006
- Nícolas Thiago Nunes Cayres de Souza
- Interno da Escola Superior de Ciências da Saúde
- Drª Elisa de Carvalho
- Orientadora
2Caso Clinico (Admissão UTIP-HBDF, em 05/11/06)
- 1. Identificação A.L.P.C, 5 meses, feminina,
branca, DN. 25/05/06, natural e procedente de
Riacho Fundo PI, peso 2390 g. Mãe A.P.C, 25
anos, do lar.
3Caso Clinico (Admissão UTIP-HBDF, em 05/11/06)
- 2. M.I.
- Mãe orientada a procurar serviço de saúde
especializado por clínico geral e enfermeira do
Posto de Saúde do Município de origem - (nota Mãe era informante ruim, não apresentava
compreensão adequada a respeito do estado da
filha)
4Caso Clinico (Admissão UTIP-HBDF, em 05/11/06)
- 3. HDA
- Mãe relata que com 1 mês de vida a cça
iniciou quadro de palidez, taquidispnéia e
aumento do volume abdominal, com massa abdominal
palpável (não soube delimitar topografia) e
interrupção de ganho ponderal. Procurou o serviço
médico local, relatando a realização de exames de
sangue (sic) e medicação sintomática. Evoluiu no
período subseqüente com aumento progressivo do
abdome e febre diária persistente (não aferida),
que cedia apenas à meia vida do antitérmico.
5Caso Clinico (Admissão UTIP-HBDF, em 05/11/06)
3. HDA Com a piora progressiva do quadro
clínico da cça, esta já com 5 meses de vida, a
mãe procurou novamente o serviço médico local,
orientada a procurar serviço especializado (sic).
Deu entrada no Hospital Regional do Paranoá em
04/11/06 com quadro febril (38º C), desnutrição,
palidez importante, sangramento nasal, máscara
equimótica, desidratação e desconforto
respiratório (segundo consta em prontuário).
Transferida em 05/11/06 para a UTIP do HBDF por
sepse anemia.
6Caso Clinico (Admissão UTIP-HBDF, em 05/11/06)
- 4. REVISÃO DE SISTEMAS (na ocasião)
- Mãe refere ritmo intestinal regular
- Nega vômitos
- Nega diarréia,
- Nega outras queixas GI
- Refere diurese adequada
- Nega sangramentos
- Nega outras alterações sistêmicas.
7Caso Clinico (Admissão UTIP-HBDF, em 05/11/06)
5. ANTECEDENTES GESTACIONAIS/PARTO/NEONATAIS
Mãe G1P0A0, não realizou pré-natal. Fez uso de
sulfato ferroso na gravidez. Gestação sem
intercorrências aparentes. Nascida de PN, aos 7
meses (segundo cálculos da mãe), em CS na cidade
de origem, com assistência médica. Apgar 5 6.
Demorou para chorar. Peso 2200 g. Não foi
hospitalizada.
8Caso Clinico (Admissão UTIP-HBDF, em 05/11/06)
- 6. VACINAÇÃO
- Em dia com calendário vacinal, conforme checado
no Cartão da Criança. - 7. ANTECEDENTES ALIMENTARES
- Aleitamento materno exclusivo até 1 mês de vida
(mãe refere que cça não aceitava SM) - Introdução de leite de vaca pasteurizado diluído
11 com 1 mês de vida - Aos 3 meses de vida passou a receber NAN I, 01
medida p/ 50 ml 3X/dia NAN I Arrozina 3X/dia
chá.
9Caso Clinico (Admissão UTIP-HBDF, em 05/11/06)
- 8. ANTECEDENTES FAMILIARES
- Mãe, do lar, refere ter anemia (sic) e fazer uso
de suplemento a base de ferro continuamente, nega
outras patologias - Pai, lavrador, aparentemente saudável
- Sem antecedentes de consangüinidade familiar
- Mãe nega patologias prevalentes na família.
10Caso Clinico (Admissão UTIP-HBDF, em 05/11/06)
9. EXAME FÍSICO Ectoscopia mau estado geral,
desnutrida, mucosas descoradas (/4),
hidratada, taquidispneica leve, acianótica,
anictérica, palidez cutânea importante com pele
mosqueada e com equimoses (máscara equimótica),
ativa e reativa.
11Caso Clinico (Admissão UTIP-HBDF, em 05/11/06)
- 9. EXAME FÍSICO
- Sinais vitais
- PC 38 cm
- Fontanela anterior abaulada e tensa.
- FC 124 bpm - FR 31 irpm - PAM
95 mmHg - SatO2 99
12Caso Clinico (Admissão UTIP-HBDF, em 05/11/06)
- 9. EXAME FÍSICO
- ACV. RCR, 2T, BNF, sopro sistólico (/6), sem
desdobramentos. - AR. MVF () em ambos os hemi-tóraces, sem RA,
sem TSC. - Abdome globoso, distendido, indolor à palpação
superficial, fígado palpável a 7 cm de RCD e baço
palpável a 6 cm de RCE, arcos costais com
nodulações e deformidades palpáveis. RHA ().
13Caso Clinico (Admissão UTIP-HBDF, em 05/11/06)
- 9. EXAME FÍSICO
- Genitália feminina, típica.
- Extremidades aquecidas, perfusão 2, sem edema e
sem deformidades.
14(No Transcript)
15(No Transcript)
16(No Transcript)
17Caso Clinico
- EVOLUÇÃO NA UTIP
- Dissecção de veia jugular externa direita em
05/11/06 - Cça recebeu de hemácias plasma plaquetas
(sangramento importante no local de dissecção
venosa). Já vinha com relato de outras 2
transfusões de hemácias no hospital de origem - Evoluiu com melhora do desconforto respiratório,
melhora da febre e edemas
18Caso Clinico
- EVOLUÇÃO NA UTIP
- Apresentou hemocultura negativa (resultado
verbal) - medicações cefepime (D6), raniti-dina,
kanakion, leucovorin, protovit - NPT por 2 dias
19Caso Clinico
- EVOLUÇÃO NA UTIP
- Alta da UTIP em 09/11/06 em boas condições,
hemodinamicamente estável, em ar ambiente, dieta
enteral (Alfaerrè em progressão lenta de volume),
em tto para provável PN (RX de tórax de entrada
sugestivo). Encaminhada para enfermaria aos
cuidados da gastropediatria para investigação
diagnóstica - Totalizou 8 dias de cefepime, 150 mg EV, 8/8h.
2005/11 06/11 13/11 19/11 21/11 22/11 24/11 27/11
Leu 24,2 16,1 29,8 38,7 16,7 19,4 10 17
Hm 2,23 3,06 1,7 2,29 2,91 2,7 2,45 2,23
Hg 6,4 9,2 5,5 7,5 9,2 8,4 7,4 7,1
Htc 20,1 27 16,7 23,5 28,4 26,3 23,7 21,7
VCM 90,3 88,3 98,5 102,9 97,5 97,3 93,8 97,3
HCM 28,6 29,9 32,1 33 31,6 31,2 30,2 31,8
CHCM 31,7 33,8 32,7 32 32,4 32 32,1 32,7
Plaqts 16 37 24 25 23 19 21 19
Linf () 46,5 51,9 44,3 58,2 60,5 60,9 60,8 56,2
linf 11,3 8,3 17,6 22,5 14 11,8 6,0 9,6
seg 40 54 19 - 05 - - -
bast 11 01 13 - 13 - - -
linf 41 42 48 - 64 - - -
mono 04 01 04 - 04 - - -
eos 04 - 04 - 07 - - -
basof - - 01 - 02 - - -
L. A. - - 00 - 00 - - -
met - - 03 - 02 - - -
miel - - 08 (1) - 03(2) - - -
(1) - 35 de eritroblastos / (2) - 38 de
eritroblastos.( Policromasia moderada, hipocromia
moderada, anisocoria moderada, ponteado basófilo
moderado)
2105/11 06/11 13/11 22/11
Glicose 138 - 89 -
Uréia 14 9 27 26
Creatinina 0,4 0,4 0,3 0,2
Ca 0,91 - 9,6 8,4
TGO 36 32 52 39
TGP 9 6 6 8
Na 132 133 - -
K 3,1 4,3 - -
BD 0,27 - 0,6 -
BT 1,03 - 1,92 2,2
P - - - 1,9
Mg - - -
LDH - - - 1715
Prot totais - 5,8 6,6 -
Albumina - 3,1 3,9 -
PCR - - 0,8 -
VHS(mm) - - 40 (3) -
(3) - Método de Westergren
22Caso Clinico
- 10/11- Coagulograma
- T. Protrombina
- PTT
-
- PTTA
-
- Fibrinogênio 88,4 mg/100 ml
23Caso Clinico
- EXAMES DE IMAGEM
- 13/11 Radiografia de esqueleto
- Aumento difuso da densidade óssea, sobretudo
em MMSS e MMII, correspondendo a displasia
condensante óssea. - 24/11 US Transfontanela
- Exame nos padrões de normalidade.
24Resumo clínico
- Hepatoesplenomegalia (congênita?)
- Anemia,
- Plaquetopenia
- Quadro infeccioso.
25Diagnóstico diferencial de hepatoesplenomegalia
no lactente
- Infecções congênitas? TORCHS
- Erros inatos de metabolismo
- Osteopetrose.
26Infecções Congênitas
- Toxoplasmose
- Rubéola
- Citomegalovirose
- Herpes Vírus Simples
- Sífilis.
27Infecções Congênitas
- a) TOXOPLASMOSE
- FORMAS CLÍNICAS
- Manifestações clínicas ? variam de acordo com o
tipo de manifestação e a época de aparecimento. - Duas formas
- Infecção generalizada ? hepatoesplenomegalia,
icterícia , linfadenopatia, petéquias - SNC/lesões de oculares ? meses ou anos após o
nascimento
28Infecções Congênitas
- a) TOXOPLASMOSE
- DOENÇA NEONATAL
- Sinais e sintomas presentes ao nascimento.
- Usualmente severa.
- FORMA SUB-CLÍNICA
- Diagnóstico feito baseado em primo-infecção
materna (MÃE NÃO REFERE HISTÓRIA) ou
persistência de títulos no lactente (???) - RN assintomáticos ou oligossintomáticos.
- Prematuridade (em 50) ou RCIU ? sinais
clínicos. - Alterações liquóricas (hiperproteinorraquia e
linfocitose), calcificações, anemia, icterícia,
hepatoesplenomegalia e coriorretinite. - DOENÇA OCORRENDO NOS PRIMEIROS MESES DE VIDA
- RN assintomático ao nascer.
- Sintomas se manifestam semanas ou meses após o
nascimento. - Manifestações isoladas de coriorretinite (???)
e/ou calcificações intracranianas com início aos
2 meses de vida (RN a termo) e 3 meses (RN
prematuro).
29Freqüência () das principais alterações na forma
generalizada da toxoplasmose congênita
Microcefalia 0
Diarréia 25
Catarata 0
Eosinofilia 18
Sangramento anormal 18
Hipotermia 20
Glaucoma 0
Atrofia óptica 0
Microftalmia 0
Rash 25
Pneumonite 41
Coriorretinite 66
Alteração LCR 84
Anemia 77
Convulsões 18
Calcificações intracranianas 4
Icterícia 80
Hidrocefalia 0
Febre 77
Esplenomegalia 90
Linfadenopatia 68
Hepatomegalia 77
Vômitos 48
30Infecções Congênitas
- b) RUBÉOLA
- Manifestações transitórias do RN ? RCIU , púrpura
trombocitopênica neonatal, anemia hemolítica,
hepatite, colestase, rarefação metafisária, que
regridem espontaneamente em 2/3 dos casos - Manifestações permanentes ? Surdez (80 a 90),
doença cardíaca congênita (persistência do canal
arterial - 30 estenose de artéria pulmonar),
microftalmia, catarata ( 6 a 45), glaucoma,
retinopatia pigmentar (sal e pimenta), retardo
mental e psicomotor, microcefalia - Manifestações tardias ? Diabetes mellitus,
panencefalite progressiva, hipo e
hipertireoidismo.
POUCO PROVÁVEL!!!!
31Infecções Congênitas
- c) CITOMEGALOVIROSE
- - 90 de crianças assintomáticas
- - 10 dos RN são sintomáticos e metade desses
tem a doença generalizada - prematuridade, crescimento intra-uterino
restrito - hepatoesplenomegalia (sinal mais comum podendo
ser a esplenomegalia o único sinal) - anemia, icterícia (pode ser intermitente) por
aumento da bilirrubina indireta ou bilirrubina
direta (colestática)
32Infecções Congênitas
- c) CITOMEGALOVIROSE
- petéquias ,plaquetopenia
- pneumonite intersticial (somente na aquisição
perinatal) - manifestações neurológicas microcefalia,
calcificações intracranianas, crises convulsivas - coriorretinite (semelhante à da toxoplasmose),
estrabismo, atrofia ótica, microftalmia e
catarata (manifestação rara) e deficiência de
acuidade visual e auditiva.
NÃO FORAM REALIZADAS SOROLOGIAS!!!
33Infecções Congênitas
- d) HERPES VÍRUS SIMPLES
- Órgãos mais freqüentemente afetados
- Fígado
- supra-renais
- Rins
- Pulmão
- tubo digestivo
- coração.
34Infecções Congênitas
- d) HERPES VÍRUS SIMPLES
- SNC ? acometimento comum
- exantema vesicular ? patognomônico (ausente em 20
a 30 dos casos) - manifestações iniciais inespecíficas ? após a 1ª
semana de vida ? anorexia, vômitos, letargia e
febre.
35Infecções Congênitas
- d) HERPES VÍRUS SIMPLES
- QC pode se inciar com acontecimento sistêmico
importante - icterícia, petéquias
- hepatoesplenomegalia (comum)
- convulsão, irritabilidade
- diátese hemorrágica (sangramento
gastrointestinal, hemoptise, hematúria) - CIVD.
NÃO FORAM REALIZADAS SOROLOGIAS!!!
36Infecções Congênitas
- e) SÍFILIS
- SÍFILIS CONGÊNITA PRECOCE ? Sinais e sintomas
surgem até os dois anos de vida - SÍFILIS CONGÊNITA TARDIA ? Sinais e sintomas
surgem após os dois anos de vida
37Infecções Congênitas
- e) SÍFILIS
- SÍFILIS CONGÊNITA PRECOCE
- baixo peso
- Prematuridade
- lesões ósseas (osteocondrite, osteíte e
periostite) ? 47 a 95 - hepato-esplenomegalia ? 33 a 91
- acometimento do SNC ? 40 a 60
- lesões cutâneo-mucosas ? 15 a 60
- lesões de mucosa nasal ? 4 a 50
- lesões pulmonares ? 7 a 22
- lesões renais ? 3 a 17
-NÃO FORAM REALIZADAS SOROLOGIAS!!! - CRIANÇA
NASCEU SOB CUIDADOS MÉDICOS, APESAR DE INFERIRMOS
QUE SE TENHA REALIZADO VDRL, NÃO HÁ QUALQUER
REGISTRO PROVANDO TAL FATO!!!
38Erros Inatos do Metabolismo
- São doenças geneticamente determinadas
- Maioria ? autossômica recessiva
- correspondem a cerca de 10 de todas as doenças
genéticas - Individualmente raros
- Cerca de 500 distúrbios conhecidos ? incidência ?
1/1.000 nascidos vivos - Ocorrem devido a um defeito enzimático específico
que determina um bloqueio de uma via metabólica .
39Erros Inatos do Metabolismo
40Erros Inatos do Metabolismo
41Osteopetrose
- 1) DEFINIÇÃO
- grupo de doenças hereditárias raras
- disfunção nos osteoclastos ? ? da densidade óssea
de forma difusa - Distúbio do sistema esquelético caracterizado
pelo aumento generalizado da densidade óssea - doença marmórea / osteosclerosis fragilis
generalisata ? fraturas como pedaço de giz
(Robbins-1994) ? doença paradoxal - várias formas de manifestação em qualquer idade
42Osteopetrose
- 1) DEFINIÇÃO
- não há predomínio por raça
- sexo masculino ? mais acometido
- 20 dos casos ? casamentos consangüíneos.
- etiopatogenia ? não é bem definida
- Alguns estudos ? disfunção imunológica resultante
de uma disfunção tímica que resulta na
anormalidade osteoclástica (?)
43Osteopetrose
- 2) FISIOPATOLOGIA
- Defeito básico na diferenciação das células
precursoras em osteoclastos - Osso contém nº ? de osteoclastos estruturalmente
anômalos - Maior nº de células bizarras e excepcionalmente
grandes.
44Osteopetrose
- 3) VARIANTES DA DOENÇA
- Inúmeros espectros ? desde morte na primeira
infância até compatíveis com sobrevida (até vida
adulta) - 2 grupos hereditários clássicos
- congênita (maligna) ?transmitida por padrão
autossômico recessivo - tardia (benigna) ? autossômica dominante,
acomete adultos
45Osteopetrose
Forma autossômica dominante (osteopetrose tardia
ou doença de Albers-Schöenberg)
- infância, adolescência ou adulto jovem
- Benigna
- Leve desproporção craniofacial, anemia branda,
pode ter acometimento de nervos, fraturas e
subsequentes deformidades com coxa vara são
comuns - Geralmente descoberto como achado num estudo
radiográfico
46Osteopetrose
- Osteopetrose Maligna
- Incidência lt 1200.000 nascimentos
- Primeiros meses de vida
- Autossômica recessiva
- Pode ser fatal (hemorragia ou infecção) nos
primeiros anos de vida se não tratada - incapacidade dos osteoclastos para reabsorver o
osso imaturo
47Osteopetrose
- Osteopetrose Maligna
- Grande densidade óssea obliteração progressiva
da cavidade medular - formação anormal da cavidade da medula óssea ?
falência de medula óssea
48Osteopetrose
- Osteopetrose Maligna
- Falência de medula óssea
- neutrófilos ? resposta quimiotática ? e baixa
capacidade de fagocitose bacteriana ? infecções - Anemia e neutropenia ? morte precoce pro
infecções - Atividade compensatória do SRE ?
hepatoesplenomegalia com predomínio de formas
jovens
49Osteopetrose
- Osteopetrose Maligna
- Falha da reabsorção osteoclástica
- Persistência da esponjosa primária ? núcleos de
cartilagem calcificada no interior do osso. - Remodelação anormal do osso primário(trabecular)
para osso lamelar ? osso quebradiço com tendência
para fraturas APESAR do AUMENTO de sua densidade.
50Osteopetrose
- Osteopetrose Maligna
- Falha da reabsorção osteoclástica
- Cavidades na matriz óssea e aberturas foraminais
? preenchidas por massas não reabsorvidas de
tecido ósseo denso - Remodelação óssea deficiente ? estreitamento dos
forames ? compressão de nervos (óptico,
oculomotor e faciais)
51Osteopetrose
FALÊNCIA DE MEDULA ÓSSEA
FRATURAS
DEFICIÊNCIA VISUAL
52Osteopetrose
- Alteração do crescimento
- hipocalcemia maligna
- anemia (hemólise excessiva) com trombocitopenia
- Hepatoesplenomegalia
- Linfoadenopatia
- sangramento anormal
- fraturas múltiplas
- infecções (defeito do macrófago)
53Osteopetrose
- PADRÃO RADIOGRÁFICO
- aumento generalizado da densidade óssea, sem
distinção entre a medular e o córtex - Platôs vertebrais ? Vértebras em sanduíche
- aparência de bone in bone principalmente nos
corpos vertebrais - condensação irregular nas metáfises ? placas
paralelas de osso denso nas extremidades de
ossos longos - base do crânio densa e densidade aumentada nas
margens orbitais - Linhas transversas metafisárias, alterando bandas
densas e radioluscentes são freqüentes.
54(No Transcript)
55(No Transcript)
56(No Transcript)
57(No Transcript)
58Osteopetrose
- TRATAMENTO
- Diminuir ou cessar a hiperostose progressiva
- corrigir a anemia e trombocitopenia
- tratar as infecções.
- Fosfato celulose oral prednisolona dieta pobre
em cálcio (ou alta dose de 1,25-dihidroxivitamina
D3 dieta) ? corticóide ? grau de anemia
mielocítica e esplenomegalia por ? da atividade
da medula óssea vermelha.
59Osteopetrose
- TRATAMENTO
- INF-? humano recombinante
- Transplante de medula óssea ? HLA compatível
- descompressão cirúrgica dos nervos acometidos
- Transfusão
- esplenectomia ? quando do insucesso da terapia
com prednisolona - correção das fraturas.
60Obrigado!!!