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Parte II- Microeconomia, oferta, procura e mercado de produtos Baseado na Obra: Samuelson, P. e Nordhaus, W. (2005). Microeconomia. Lisboa: McGraw-Hill – PowerPoint PPT presentation

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Title: Apresenta


1
MICROECONOMIA
Parte II- Microeconomia, oferta, procura e
mercado de produtos
Baseado na Obra Samuelson, P. e Nordhaus, W.
(2005). Microeconomia. Lisboa McGraw-Hill
1
2
Capítulo 4
4. Aplicações da Oferta e da Procura
4.1. Elasticidade da procura 4.2. Procura
elástica e procura rígida 4.3. Elasticidade e
receita 4.4. Elasticidade da oferta 4.5.
Aplicações
Bibliografia Samuelson Nordhaus, Economia
cap. 5 e 6
3
(No Transcript)
4
A. Elasticidade preço da procura e da oferta
4.1. Elasticidade da procura
Elasticidade preço da procura
4.2. Procura elástica e procura rígida
A procura de bens essenciais como a
alimentação, reage pouco a variações de preço
Tem uma procura rígida
Os produtos de luxo são, em geral, muito
sensíveis ao preço Têm uma procura elástica
5
4.2. Procura elástica e procura rígida
Quando a uma variação de 1 no preço corresponde
a uma variação superior a 1 na quantidade
procurada então temos uma procura elástica em
relação ao preço.
6
4.2. Procura elástica e procura rígida
Quando a uma variação de 1 no preço corresponde
a uma variação inferior a 1 na quantidade
procurada então temos uma procura rígida em
relação ao preço.
7
4.2. Procura elástica e procura rígida
Procura elástica
Procura com elasticidade unitária
Procura rígida
250
DP
DP
0,5
625
0,75
3,5
DP
3
DQ
DQ
DQ
2
5
1000
2
1500
12,5
eD
eD
eD
2,5
1,0
0,47
8
Elastic Demand Shows Large Quantity Response to
Price Change
Chapter 4 Figure 4-1
9
(No Transcript)
10
Chapter 4 Table 4-2
11
Chapter 4 Table 4-3
12
4.2. Procura perfeitamente elástica e procura
perfeitamente rígida
Procura perfeitamente elástica
Procura perfeitamente rígida
eS infinito
eS 0
13
Perfectly Elastic and Inelastic Demands
Chapter 4 Figure 4-3
14
Elasticidades
Elasticidade-preço da procura
Inclinação acentuada As compras variam
pouco com o aumento dos preços. (Insensível aos
preços) (Inelástica)
Preço do Sal ()
Qtd adquirida de sal
Inclinação pequena As compras variam muito com
o aumento dos preços. (Sensível aos
preços) (Elástica)
Preço do CDs ()
14
Qtd adquirida de CDs
15
Elasticidades
Casos Extremos
Elasticidade-preço da procura
Preço do Bem ()
Inclinação Infinita As compras não variam com o
aumento dos preços. Perfeitamente
Inelástica (Ex. Bens Essenciais)
Epd 0
Inclinação zero As compras variam muito com o
aumento dos preços. Sensível aos
preços. Perfeitamente Elástica (Ex. Mercados
perfeitamente compe- titivos.
Qtd adquirida do Bem
Preço do Bem ()
Epd 00
Qtd adquirida do Bem
15
16
Elasticidades
Conceito
É a alteração percentual em uma variável, dada
uma variação percentual em outra, ceteris
paribus.
Sinónimo de sensibilidade , resposta, reacção de
uma variável, em face de mudanças em outras
variáveis.
16
17
Elasticidades
Exemplos na Microeconomia
Elasticidade-preço da procura Variação
percentual na quantidade procurada, dada a
variação percentual no preço do bem, ceteris
paribus.
Elasticidade-renda da procura Variação
percentual na quantidade procurada, dada uma
variação percentual na renda, ceteris paribus.
17
18
Elasticidades
Exemplos na Microeconomia (cont.)
Elasticidade-preço cruzada da procura
Variação percentual na quantidade procura, dada a
variação percentual no preço de outro bem,
ceteris paribus.
Elasticidade-preço da oferta Variação
percentual na quantidade oferecida, dada uma
variação percentual no preço do bem, ceteris
paribus.
18
19
Elasticidades
Elasticidade-preço da procura
Variação percentual na quantidade procurada, dada
uma variação percentual no preço do bem, ceteris
paribus.
Mede a sensibilidade, a resposta dos
consumidores, quando ocorre uma variação no preço
de um bem ou serviço.
q1 q0
qd
qd
q0
p
qd
qd

Epd
x



p1 p0
p
p
qd
preço
p0
p
19
20
Elasticidades
Elasticidade-preço da procura
p
qd
Epd
x
p
qd
Lei Geral da Procura
gt0
lt0
A Elasticidade-preço da procura é sempre
negativa. Seu valor é expresso em módulo (
Epd
1,5 que
equivale a Epd -1,5 ).
20
21
Elasticidades
Elasticidade-preço da procura
Exemplo Calcule a Elastici- dade-preço da
procura em um ponto específico.
Preço do Bem ()
30 20 16 8 0
D
P0 preço inicial 20,00
p0
P1 preço final 16,00
p1
Q0 quantidade procurada, ao preço p0
30
Q1 quantidade procurada, ao preço p1
39
0 15 30 39 50
Quantidade procurada
21
22
Elasticidades
Elasticidade-preço da procura
p
p1 p0
16 - 20
- 0,2 20

Solução


p0
p
20
Variação Percentual ()
q
q1 q0
39 - 30
0,3 30



q0
q
30
30
Epd
Epd 1,5
-1,5 ou

-20
Para uma queda de 20 no preço,a quantidade
procurada aumenta em 1,5 vezes os 20, ou seja,
30.
22
23
Elasticidades
Elasticidade-preço da procura
Classificação
Procura Elástica, inelástica e de
elasticidade unitária.
Procura Elástica
Epd gt 1 - Ex Epd 1,5
Significa que, dada uma variação percentual, por
exemplo, de 10 no preço, a quantidade procurada
varia, em sentido contrário, em 15, ou seja, 50
a mais, ceteris paribus. Isso revela que a
quantidade é bastante sensível à variação de seu
preço.
23
24
Elasticidade preço Considerações relativas ao
cálculo da elasticidade
  • Retirar sinais negativos
  • Retiram-se os sinais negativos tratando todas as
    variações percentuais como positivas. Isto faz
    com que as elasticidades sejam sempre positivas
    ainda que os preços e as quantidades evoluam em
    sentido contrário devido à inclinação negativa da
    procura.
  • Insensível às unidades
  • A definição de elasticidade usa a variação
    percentual do preço e quantidade pelo que
    alterações nas unidades de medida não alteram o
    valor da elasticidade.
  • Valores médios como referência
  • O valor usado como denominador na da variação
    percentual é o valor médio do intervalo de
    variação.

25
Elasticidades
Elasticidade-preço da procura
Epd lt 1 - Ex Epd 0,4
Procura Inelástica
Neste caso, os consumidores são pouco sensíveis
a variações de preço uma variação de, por
exemplo, 10 no preço leva a uma variação na
procura des- se bem de apenas 4 (sem sentido
contrário).
25
26
Elasticidades
Elasticidade-preço da procura
Procura de elasticidade unitária
Epd 1 ou Epd - 1
Se o preço aumenta em 10, a quantidade cai
também em 10, ceteris paribus.
26
27
Elasticidades
Elasticidade-preço da procura
Exemplo
Seja as elasticidades-preço da procura dos bens
A e B EpdA -2 e EpdB -0,8. Neste caso, e
supondo que o com- sumo dos dois bens é
independente, o bem A apresenta uma procura
mais elástica que o bem B, pois um aumento de 10
no preço de ambos levaria a uma queda de 20
na quantidade procurada do bem A, e de apenas 8
na do bem B, ceteris paribus. Os consumidores são
mais sensíveis, reagem mais a variações de preços
no bem A do que no bem B.
27
28
Elasticidades
Elasticidade-preço da procura
Factores que afectam
Disponibilidade de bens substitutos Essencialidade
do bem Importância relativa do bem no orçamento
do consumidor Horizonte de tempo
28
29
Elasticidades
Elasticidade-preço da procura
Disponibilidade de bens substitutos
Quanto mais substitutos
Mais elástica a procura
Pois dado um aumento de preços, o consumidor tem
mais opções para fugir do consumo desse
produto, provocando uma queda em sua procura mais
que proporcional à variação do preço.
Assim, quanto mais específico o mercado, maior
a elasticidade. Ex Elasticidade do Guaraná gt
Refrigerante.
29
30
Elasticidades
Elasticidade-preço da procura
Essencialidade do bem
Quanto mais essencial
Mais inelástica a procura
Esse tipo de bem não traz muitas opções para o
consumidor fugir do aumento de preços.
Ex Sal, açúcar.
30
31
Elasticidades
Importância relativa do bem no orçamento do
consumidor
Elasticidade-preço da procura
Quanto maior o peso no orçamento
Mais elástica a procura
A importância relativa, ou peso do bem no
orçamento, é dada pela proporção de quanto o
consumidor gasta no bem, em relação a sua despesa
total.
O consumidor é muito afectado, por alterações nos
preços, quanto mais gasta com o produto, dentro
de sua cesta de consumo. Ex. Elasticidade da
Carne gt Fósforo.
31
32
Elasticidades
Elasticidade-preço da procura
Horizonte de tempo
Quanto maior o horizonte de tempo
Mais elástica a procura
Dependendo do horizonte de tempo de análise, um
intervalo de tempo maior permite que os
consumidores de determinada mercadoria descubram
mais formas de substitui-la, quando seu preço
aumenta.
32
33
Elasticidades
Elasticidade-preço da procura
Interpretação geométrica
A elasticidade-preço da procura varia, ao longo
de uma mesma curva de procura. Quanto maior o
preço do bem, maior a elas- ticidade.
33
34
Slope and Elasticity Are Not the Same Thing
Chapter 4 Figure 4-4
35
4.3. Elasticidade e Receita
O conhecimento da elasticidade de um produto
ajuda a prever o impacto de variações de preço
nas receitas totais dos produtores
Quando a procura é rígida em relação ao preço,
uma redução do preço reduz a receita total.
R PxQ
R1 5x10 50
R2 2x15 30
36
4.3. Elasticidade e Receita
Quando a procura é elástica em relação ao preço,
uma redução do preço aumenta a receita total.
R PxQ
R1 750x1 750
R2 500x3 1500
37
Price Elasticity of Demand Falls into Three
Categories
Chapter 4 Figure 4-2
38
Elasticidade preço Procura elástica, de
elasticidade unitária e rígida
39
A Simple Rule for Calculating the Demand
Elasticity
Chapter 4 Figure 4-5
40
4.3. Elasticidade e Receita
Ex1. Uma grande colheita de um produto agrícola
essencial, por exemplo, o trigo, representa
menores ou maiores receitas para os agricultores?
Ex2. Uma redução do preço das tarifas das
chamadas telefónicas de longa distancia levaria
ou não a um aumento da receita?
Ex3. Uma redução do preço do tabaco levaria ou
não a um aumento da receita das tabaqueiras?
Ex4. Uma redução do preço dos tarifas dos taxis
levaria ou não a um aumento das receitas dos
taxistas? Ver pág.93
41
4.4. Elasticidade da Oferta
DQ/Q
eS
Elasticidade preço da oferta

DP/P
Quais os factores que determinam a elasticidade
da oferta?
O limite até onde pode ser expandida a produção
Se os factores de produção podem ser facilmente
obtidos então a produção pode ser aumentada em
grande escala por um aumento de preço de mercado
eSgt1
Se a capacidade de produção é fortemente
limitada, a oferta é rígida
eSlt1
42
4.4. Elasticidade da oferta
Oferta elástica
Oferta com elasticidade unitária
Oferta rígida
eS
eS
1
eS
2,5
0,47
43
4.4. Elasticidade da oferta
Oferta perfeitamente elástica
Oferta perfeitamente rígida
eS infinito
eS
0
44
Supply Elasticity Depends upon Producer Response
to Price
Chapter 4 Figure 4-6
45
4.5. Aplicações
1ª Problema do declínio da agricultura
Os progressos da tecnologia agrícola traduzem-se
num aumento acentuado da oferta.
D
S
A procura também aumenta mas de uma forma muito
menos acentuada.
P2
Os preços dos alimentos num mercado sem
restrições tendem a reduzir, reduzindo as
receitas dos agricultores
Q2
Em resposta à queda dos rendimentos, os
agricultores pressionam o Governo para obter
auxílio económico.
  • Subsídios
  • Restrição da produção

46
Elasticidade preço Elasticidade e receita
Figura 4-2
  • Quando a procura é rígida em relação ao preço,
    uma redução do preço reduz a receita total
  • Quando a procura é elástica em relação ao preço,
    uma redução do preço aumenta a receita total
  • No caso fronteira de procura com elasticidade
    unitária, uma redução do preço não tem qualquer
    efeito na receita total

47
Elasticidade preço Paradoxo da receita
extraordinária - Problema
Imagine um ano favorável para a agricultura. Um
Inverno frio matou os infestantes a Primavera
chegou cedo para a plantação não houve geadas
devastadoras a chuva veio na altura certa e um
Outono soalheiro permitiu que uma colheita
recorde chegasse ao mercado. No fim do ano a
família Silva reúne-se alegremente para calcular
o seu rendimento anual. Mas a surpresa foi
enorme para os Silva
O bom tempo e a colheita recorde tinham reduzido
o seu rendimento e o dos outros agricultores !!!
48
Elasticidade preço Paradoxo da receita
extraordinária - Solução
A procura de produtos alimentares básicos como o
trigo e o milho tende a ser rígida. Deste modo,
o consumo varia muito pouco com o preço, pelo que
os agricultores, no seu todo, têm uma receita
total menor quando a colheita é boa do que quando
a colheita é má. O aumento da oferta resultante
da colheita abundante tende a diminuir (muito) o
preço, mas o menor preço não faz aumentar muito a
quantidade procurada (devido à rigidez da
procura).
49
Agricultural Distress Results from Expanding
Supply and Price-Inelastic Demand
Chapter 4 Figure 4-8
50
Elasticidades
Relação entre a Receita Total do vendedor (ou
dispêndio total do consumidor) e
Elasticidade-preço da procura
Receita Total RT preço unitário x quantidade
comprada do bem
RT p . q
O que pode acontecer com a receita total (RT),
quando varia o preço de um bem ?
50
51
Elasticidades
Relação entre a Receita Total do vendedor (ou
dispêndio total do consumidor) e
Elasticidade-preço da procura
Resposta Vai depender da elasticidade-preço da
procura
qd gt
preço
a) Se Epd for elástica

RT segue o sentido da quantidade (prepondera a
variação da quantidade sobre a variação do preço).
- se p aumentar, qd cairá, e a RT diminuirá.
- se p cair, qd aumentará, e a RT aumentará.
51
52
Elasticidades
Relação entre a Receita Total do vendedor (ou
dispêndio total do consumidor) e
Elasticidade-preço da procura
qd lt

preço
b) Se Epd for inelástica
RT segue o sentido do preço (prepondera a
variação do preço sobre a variação da quantidade).
- se p aumentar, qd cairá, e a RT aumentará.
- se p cair, qd aumentará, e a RT cairá.
52
53
Elasticidades
Relação entre a Receita Total do vendedor (ou
dispêndio total do consumidor) e
Elasticidade-preço da procura
qd

preço
c) Se Epd for unitária
Tanto faz p aumentar ou cair, que a receita total
(RT) permanece constante.
53
54
Elasticidades
Relação entre a Receita Total do vendedor (ou
dispêndio total do consumidor) e
Elasticidade-preço da procura
Conclusão
procura inelástica
Até onde Epd -1
É vantajoso aumentar o preço (ou diminuir a
produção)
Pois, embora a quantidade caia, O aumento de
preço mais que compensa a queda na quantidade, e
a RT aumenta.
Ex. Produtos agrícolas. (principalmente os
essenciais). Se, o aumento do preço for muito
elevado pode acabar caindo no ramo elástico da
procura e assim, gerando a queda na receita
total
).
54
55
Elasticidades
Elasticidade-renda da procura
Variação percentual na quantidade procurada, dada
uma variação percentual na renda do
consumidor, ceteris paribus.
q
R
ERd
x
q
R
ERd gt 1 gt Bem superior (ou bem de luxo) dada
uma variação da renda, o
consumo varia mais que proporcionalmente.
ERd gt 0 gt Bem normal o consumo aumenta quando
a renda aumenta.
55
56
Elasticidades
Elasticidade-preço cruzada da procura
Variação percentual na quantidade procurada, dada
a variação percentual no preço de outro bem,
ceteris paribus.
pB
qA
Epd AB
x
qA
pB
Epd AB gt 0 gt A e B são substitutos (o aumento
do preço de y aumenta o consumo
de x, ceteris paribus).
Epd AB lt 0 gt A e B são complementares (o
aumento do preço de y diminui o
consumo de x, ceteris paribus).
56
57
Elasticidades
Elasticidade-renda da procura
q
R
ERd
x
q
R
ERd lt 0 gt Bem inferior a procura cai quando a
renda aumenta.
ERd 0 gt Bem de consumo saciado variações na
renda não alteram o consumo do bem.
57
58
Elasticidades
Elasticidade-renda da procura
Obs. Normalmente, a elasticidade-renda da
procura de produtos manufacturados é superior à
elasticidade-renda de produtos básicos, como
alimentos.
Mais elevada a renda
Maior consumo de manufacturados (ex. carro,
eletrónicos), relativamente aos alimentos.
58
59
Elasticidades
Elasticidade-preço da oferta
Variação percentual na quantidade oferecida, dada
uma variação percentual no preço do bem, ceteris
paribus.
qo
p
Epo
x
qo
p
Epo gt 1 gt Bem de oferta elástica.
Epo lt 1 gt Bem de oferta inelástica.
Epo 1 gt elasticidade-preço de oferta
unitária.
59
60
Elasticidades
Elasticidade-preço da oferta
Epo gt 1 gt Bem de oferta elástica.
Epo lt 1 gt Bem de oferta inelástica.
Epo 1 gt elasticidade-preço de oferta
unitária.
Obs. Corrente estruturalista da inflação A
oferta de produtos agrícolas seria inelástica a
estímulos de preços, em virtude da baixa
produtividade da agri- cultura, provocada pela
estrutura agrária. Não responderia ao aumento
da procura de alimentos, aumentando assim os
custos de produção e com- seqüente repasse aos
preços dos produtos.
60
61
4.5. Aplicações
1ª Problema do declínio da agricultura
O que acontece quando o Governo restringe a
produção?
Os preços tendem a subir até novo ponto de
equilíbrio.
S
Quem paga estas medidas para auxiliar a
agricultura?
P2
Os consumidores
Quem paga a medida de dar subsídios aos
agricultores?
Q2
Todos os contribuintes
62
Crop-Restriction Program Raise both Price and
Farm Income
Chapter 4 Figure 4-9
63
Prices of Basic Farm Products Have Declined
Sharply
Chapter 4 Figure 4-7
64
4.5. Aplicações
2ª Impacto de um imposto sobre a oferta e a
procura
Suponha as seguintes funções oferta e procura
para a gasolina
Imagine que é introduzido um imposto de 0,2 /l e
suponha que a procura é rígida, eDlt1.
S
Quem paga este imposto?
0,65
0,2
Os consumidores
Os produtores
Quem paga a maior percentagem deste imposto?
7
Os consumidores
65
Gasoline Tax Falls on Both Consumer and Producer
Chapter 4 Figure 4-10
66
4.5. Aplicações
4ª A Controvérsia do salário mínimo
Suponha as seguintes funções oferta e procura
para o emprego
Imagine que é fixado um ordenado mínimo Wmin
muito acima do Wm de equilíbrio estabelecido pelo
mercado.
Wmin
Vai haver desemprego.
Se a procura de emprego é rígida, um aumento do
salário mínimo aumentará o rendimento dos
trabalhadores de baixo salário.
Lm
67
Effects of a Minimum Wage
Chapter 4 Figure 4-12
68
The Minimum Wage and Teenage Unemployment,
1947-2002
Chapter 4 Figure 4-11
69
4.5. Aplicações
3ª Preços fixados por lei
Suponha as seguintes funções oferta e procura
para a gasolina
Imagine que é fixado um preço máximo de 0,5 /l e
suponha que a procura é rígida, eDlt1.
D
Vai haver escassez. A procura é obrigada a
deslocar-se.
Podem surgir mercados paralelos (não legais).
8
5
70
Price Controls Produce Shortages
Chapter 4 Figure 4-13
71
Capítulo 5
Procura e comportamento do consumidor
Baseado na Obra Samuelson, P. e Nordhaus, W.
(2005). Microeconomia. Lisboa McGraw-Hill
71
72
Procura e comportamento do consumidorConteúdo
  1. Introdução
  2. Escolha e teoria da utilidade
  3. Excedente do consumidor
  4. Tópicos para discussão

73
Escolha e teoria da utilidade Utilidade do
consumidor
Utilidade do consumidor
A utilidade refere-se à forma como os
consumidores fazem a hierarquia dos diferentes
bens e serviços (em função da satisfação que
proporcionam). A utilidade é uma construção
económica que permite compreender como os
consumidores racionais repartem os seus recursos
limitados entre os bens que lhes proporcionam
satisfação. A teoria da procura considera que os
consumidores maximizam a sua utilidade, o que
significa que escolhem o conjunto de bens que
mais lhes agrada.
74
5. Procura e comportamento do consumidor
5.1. Noção de utilidade
O que se entende por utilidade?
Satisfação
Prazer subjectivo ou proveito que uma pessoa
obtém do consumo de um bem ou serviço.
Serve para explicar como os consumidores
racionais dividem os seus recursos limitados
entre os bens finais que lhes proporcionam
satisfação.
Como se aplica a noção de utilidade à teoria da
procura?
Pela lei da utilidade marginal decrescente
Á medida que uma pessoa consome cada vez mais de
um bem, a utilidade adicional (ou marginal)
diminui.
75
Escolha e teoria da utilidade Utilidade marginal
Utilidade marginal
Utilidade marginal corresponde à utilidade
adicional que se consegue com o consumo de uma
quantidade adicional de um bem.
Lei da utilidade decrescente
Segundo a lei da utilidade decrescente, à medida
que a quantidade consumida de um bem aumenta a
utilidade marginal desse bem tende a diminuir
76
Escolha e teoria da utilidade Princípio da
igualdade da utilidade marginal
Igualdade da utilidade marginal
A condição fundamental para a maximização da
utilidade é a igualdade das utilidades marginais
por unidade monetária. Um consumidor com um
rendimento fixo e perante os preços de mercado
atingirá a utilidade máxima quando a utilidade
marginal da última unidade monetária despendida
em cada bem for exactamente igual à utilidade
marginal da última unidade monetária despendida
em qualquer outro bem.
77
Escolha e teoria da utilidade Utilidade e
utilidade marginal decrescente
78
Análise da Procura Mercado
Utilidade Total e Utilidade Marginal
Ut
Umg
Quantidade que o consumidor deseja consumir.
q
Utilidade total
Utilidade marginal
Qtd. consumida
Qtd. consumida
78
79
Escolha e teoria da utilidade Utilidade e
utilidade marginal decrescente
80
Escolha e teoria da utilidade Substitutos e
complementos
  • Dois bens dizem-se substitutos / sucedâneos se o
    aumento do preço de um leva ao aumento da procura
    do outro (exemplo vaca e frango)
  • Dois bens dizem-se complementares se o aumento do
    preço de um leva à diminuição da procura do outro
    (exemplo automóveis e gasolina)
  • Dois bens dizem-se independentes se a variação do
    preço de um não afectar a procura do outro
    (exemplo petróleo e arroz)

81
Análise da Procura do Mercado
Fundamentos da Teoria da Procura
Baseia-se na teoria do Valor Utilidade.
Dada uma Renda
Ao Procurar um bem ou serviço
Consumidor
Dados os preços de mercado
Maximizando a utilidade (satisfação) que atribui
ao bem ou serviço.
81
82
Análise da Procura do Mercado
Utilidade Total e Utilidade Marginal
Satisfação adicional (na margem) obtida pelo
consumo de mais uma unidade do bem
Aumenta quanto maior a quantidade consumida do bem
É decrescente porque o consumidor vai
saturando-se desse bem, quanto mais o consome.
82
83
Análise da Procura do Mercado
Ex Utilidade Marginal
Paradoxo da Água e do Diamante
Por que a água, sendo mais necessária, é tão
barata, e o diamante supérfluo, tem preço tão
elevado ?
Grande Utilidade Total Baixa Utilidade
Marginal (encontrada em abundância)
Água
Grande Utilidade Marginal (escasso)
Diamante
83
84
Análise da Procura do Mercado
Variáveis que afectam a Procura
Riqueza (e sua distribuição) Renda (e sua
distribuição) Preço do bem Preço dos outros
bens Factores climáticos e sazonais Publicidade Há
bitos, gostos, preferências dos
consumidores Expectativas sobre o
futuro Facilidades de crédito (disponibilidade,
tx. juros, prazos)
84
85
Obs. Para estudar o efeito de cada uma das
variáveis, deve-se recorrer à hipótese
ceteris paribus
Análise da Procura do Mercado
Variáveis que afectam a procura
qdi f( pi , ps , pc , R, G)
Função Geral da Procura
qdi quantidade procurada do bem i pi
preço do bem i ps preço dos bens substitutos
ou concorrentes pc preço dos bens
complementares R renda do consumidor G
gostos, hábitos e preferências do consumidor
85
86
Análise da Procura do Mercado
Relação entre a quantidade procurada e o preço do
próprio bem
Função Convencional
qdi f( pi )
Supondo ps , pc , R e G constantes
Lei Geral da Procura
qdi
lt 0
Tudo o mais constante (ceteris paribus), a
quantidade procurada de um bem ou serviço varia
na relação inversa de seu preço.
pi
Por que ?
86
87
Análise da Procura do Mercado
Relação entre a quantidade procurada e o preço do
próprio bem
Efeito preço total
O bem fica mais barato relativamente
aos concorrentes, fazendo com que a
qtd. procurada aumente.
Efeito substituição
Com a queda do preço, o poder aquisitivo
do consumidor aumenta, e a qtd. procurada do bem
deve aumentar.
Efeito rendimento
87
88
Análise da Procura de Mercado
Ex. Gráfico
- Curva da Procura Função Linear
Representa o efeito do preço de um bem sobre a
quantidade do bem que os consumidores estão
dispostos a comprar e não a compra
efetiva (ceteris paribus). Como o preço e a
quantidade procurada têm relação nega- tiva, a
curva de procura se inclina para baixo.
88
89
5.1. Noção de utilidade
Qual a razão por que a curva da procura é
decrescente à luz da noção de utilidade?
O acréscimo do preço de um bem reduz o consumo
óptimo do consumidor desse bem a utilidade
marginal por unidade monetária dispendida nesse
bem diminui o que levaria à redução do seu
consumo até que a relação utilidade marginal por
unidade monetária seja igual à dos outros bens.
Isto mostra a razão por que a procura tem uma
inclinação negativa.
Se o preço de um bem descer, esse bem passa a
proporcionar uma maior utilidade marginal por
unidade monetária, o que levaria ao aumento do
consumo desse bem retirando dinheiro de outros
bens até que a lei da utilidade marginal
decrescente fizesse descer a sua utilidade
marginal por unidade monetária dispendida até à
igualdade com os outros bens.
90
5.1. Noção de utilidade
Qual a condição para que qualquer consumidor
obtenha a máxima satisfação com o seu cabaz de
bens de consumo?
Um consumidor com um rendimento fixo e perante
determinados preços de mercado dos bens a
consumir, atingirá a máxima satisfação ou
utilidade, quando a utilidade marginal da última
unidade monetária dispendida num bem é
exactamente igual à utilidade marginal da última
unidade monetária dispendida em qualquer outro
bem.
Condição de equilíbrio Quando a utilidade
marginal por unidade monetária dispendida é igual
para todos os bens.
91
Elasticidade rendimento
DQ/Q
eR
Elasticidade rendimento

DR/R
Curvas de Indiferença ou curvas de Pareto
Ex. Uma curva de indiferença do consumidor
Obter mais de um bem compensa a redução de um
outro. Entre várias combinações de dois bens
podem-se preferir umas às outras ou ficar
indiferente. O consumidor gosta indiferentemente
da situação A B ou C.
92
Market Demand Derived from Individual Demands
Chapter 5 Figure 5-2
93
Demand Curve Shifts with Changes in Income or in
Other Goods Prices
Chapter 5 Figure 5-3
94
Curvas de Indiferença ou curvas de Pareto
Ex. Uma família de curvas de indiferença do
consumidor
As curvas U1, U2, U3 e U4 representam curvas de
indiferença. Qual das curvas de indiferença é a
preferida pelo consumidor?
O rendimento restringe a despesa do consumidor
Recta orçamental do consumidor
O equilíbrio do consumidor é atingido no ponto em
que a recta orçamental é tangente à curva de
indiferença mais elevada.
95
Demand for Addictive Substances by Hard-Core Users
Chapter 5 Figure 5-4
96
Demand for Addictive Substances by Casual Users
Chapter 5 Figure 5-5
97
5.2. Excedente do consumidor
A diferença entre a utilidade total de um bem e o
seu valor de mercado é designado por excedente do
consumidor. O excedente ocorre quando recebemos
mais do que pagamos em resultado da lei da
utilidade marginal decrescente.
Ex Se o preço de mercado for 0,3 por unidade
P() 0,80 0,60 0,40 0,20
Excedente do consumidor
Procura Preço unitário
1 maçã 0,80
2 maçãs 0,60
4 maçãs 0,40
8 maçãs 0,20
0 2 4 6 8
Q(Unidades)
98
Because of Diminishing Marginal Utility,
Consumers Satisfaction Exceeds What Is Paid
Chapter 5 Figure 5-6
99
Excedente do consumidorA satisfação do
consumidor é superior à quantia paga
100
Total Consumer Surplus Is the Area under the
Demand Curve and above the Price Line
Chapter 5 Figure 5-7
101
Chapter 5 Table 5-1
102
Chapter 5 Table 5-2
103
Chapter 5 Table 5-3
104
Indifference Curves for a Pair of Goods
Appendix 5A Figure 5A-1
105
A Family of Indifference Curves
Appendix 5A Figure 5A-2
106
Income Constrains Consumer Spending
Appendix 5A Figure 5A-3
107
Consumers Most Preferred and Feasible
Consumption Bundle Is Attained at B
Appendix 5A Figure 5A-4
108
Effect of Income Change on Equilibrium
Appendix 5A Figure 5A-5
109
Effect of Price Change on Equilibrium
Appendix 5A Figure 5A-6
110
5.3. Excedente do produtor
A diferença entre as receitas e os custos do
produtor é designado por excedente do produtor. O
excedente ocorre quando o produtor recebe mais do
que o que paga pelos factores de produção em
resultado da lei dos rendimentos marginais
decrescentes
Ex Se o preço de mercado for 0,3 por unidade
Excedente do produtor
Excedente Económico é o excesso de utilidade, ou
satisfação, sobre os custos de produção.
111
Ex Mercado de Energia Eléctrica
O Mercado de Energia eléctrica da região K
recebeu as seguintes ofertas e pedidos de consumo
para o período entre as 900 e 1000 da manhã de
11 de Junho.
Empresa/Oferta Q(Mwh) P(/Mwh)
A A A 200 50 50 12 15 20
B B 150 50 16 17
C C 100 50 13 18
Consumidor/procura Q(Mwh) P(/Mwh)
1 1 50 100 13 23
2 2 50 150 11 22
3 3 50 200 10 25
  1. Esboçar as curvas da oferta e da procura e
    determinar o preço e a quantidade de equilíbrio.
  2. Qual a energia produzida por cada produtor e qual
    a energia consumida por cada comprador. Quais as
    receitas e custos de cada um.
  3. Calcule o excedente dos consumidores e dos
    produtores.

112
Ex Mercado de Energia Eléctrica
Esboço da curva da oferta
A
Empresa/Oferta Q(Mwh) P(/Mwh)
A A A 200 50 50 12 15 20
B B 150 50 16 17
C C 100 50 13 18
C
B
B
A
C
A
113
Ex Mercado de Energia Eléctrica
Esboço da curva da Procura
3
Consumidor/procura Q(Mwh) P(/Mwh)
1 1 50 100 13 23
2 2 50 150 11 22
3 3 50 200 10 25
1
2
1
2
3
114
Ex Mercado de Energia Eléctrica
Ponto de equilíbrio P16/MWh Q450 MWh
115
Ex Mercado de Energia Eléctrica
Empresa Produção (MWh) Receita ()
A B C 250 100 100 4000 1600 1600
Total 450 7200
Cliente Consumo (MWh) Custo ()
1 2 3 100 150 200 1600 2400 3200
Total 450 7200
116
Ex Mercado de Energia Eléctrica
Excedente dos Consumidores
3400
1150
Excedente Económico
4550
Excedente dos Produtores
117
Sistema de avaliação da disciplina de
Microeconomia
Formação grupos
Exercicio de aplicação 10 27 Novembro
TAG
Miniteste 11 Dezembro 30
Avaliação continua (8 valores)
Questões discussão
Parte III
9 Out
Parte I
Parte II
Parte III
Parte IV
Parte IV

Registo do conceito Estudado 31-Outubro
Ensaio 8 Janeiro 20
Parte I
Parte II
Legenda Avaliação curricular
Legenda Avaliação contínua
118
(No Transcript)
119
Relação entre a quantidade procurada e preços de
outros bens e serviços
Bem substituto o consumo de um bem substitui o
consumo ou concorrente do outro.
qdi f( ps )
Supondo pi , pc , R e G constantes
qdi
Dois bens para os quais, tudo o mais man- tido
constante (ceteris paribus), um aumento no preço
de um deles aumenta a procura pelo outro. Ex.
Manteiga e margarina.
gt 0
ps
119
120
Análise da Procura de Mercado
Relação entre a quantidade procurada e preços de
outros bens e serviços
Bem substituto ou concorrente
Ex. 1- Carne de vaca, frango e
peixe. 2- Cerveja Sagres e
Super B. 3- Coca-cola e
Guaraná.
120
121
Análise da Procura de Mercado
Relação entre a quantidade procurada e preços de
outros bens e serviços
Bens complementares são bens consumidos em
conjunto.
qdi f( pc )
Supondo pi , ps , R e G constantes
Bens para os quais o aumento no preço de um dos
bens leva a uma redução na procura pelo outro
bem. Ex. Computador e software.
qdi
lt 0
pc
121
122
Análise da Procura de Mercado
Relação entre a quantidade procurada e preços de
outros bens e serviços
Bens complementares
Ex. 1- Camisa social e gravata
2- Pneu e câmara. 3- Pão e
manteiga. 4- Sapato e meia. 5-
Litro de gasoli- na e automóvel.
122
123
Análise da procura de Mercado
Relação entre a procura de um bem e renda do
consumidor (R)
qdi f( R )
Supondo pi , ps , pc e G constantes
Em relação à renda dos consumidores, há três
situações distintas
Bem Normal tudo o mais constante, um aumento
na renda provoca um aumento na quantidade
procurada do bem.
qdi
gt 0
R
123
124
Análise da procura de Mercado
Relação entre a procura de um bem e renda do
consumidor (R)
Bem Inferior tudo o mais constante, um aumento
na renda provoca uma diminuição na quantidade
procurada do bem. Ex. transportes públicos,
carne de segunda.
qdi
lt 0
R
Bem de consumo saciado se aumentar a renda do
consumidor, não aumentará a procura do bem. Caso
da procura de alimentos básicos, como o açucar,
sal, arroz.
qdi
0
R
124
125
Análise da procura de Mercado
Relação entre a procura de um bem e renda do
consumidor (R)
Essa classificação depende da classe de renda dos
Consumidores.
Para consumidores de baixa renda não existem
muitos bens inferiores. Com a renda mais elevada,
maior nº de produtos passa a ser classificado
como bem inferior.
125
126
Análise da procura de Mercado
Relação entre a procura de um bem e renda do
consumidor (R)
BEM NORMAL
126
127
Análise da procura de Mercado
Relação entre a procura de um bem e renda do
consumidor (R)
BEM INFERIOR
127
128
Análise da procura de Mercado
Relação entre a procura de um bem e renda do
consumidor (R)
BEM SACIADO
(Supondo um aumento na renda do consumidor)
128
129
Análise da procura de Mercado
Relação entre a procura de um bem e hábitos dos
consumidores (G)
qdi f(G )
Supondo pi , ps , pc e R constantes
Hábitos, preferências ou gostos (G) podem ser
alterados, manipuladospor propaganda e
campanhas promocionais, incentivando ou
reduzindo o consumo de bens.
129
130
Análise da procura de Mercado
Relação entre a procura de um bem e hábitos dos
consumidores (G)
Campanha do tipo beba mais leite
Campanha do tipo o fumo é prejudicial à saúde
Desloca p/ direita
Desloca p/ esquerda
130
131
Análise da procura de Mercado
Resumo
Principais variáveis determinantes da função de
procura, bem como as relações entre essas
variáveis e a procura do consumidor, podem ser
assim resumidas
qdi f( pi , ps , pc , R, G)
Função Geral da procura
qdi
qdi
qdi
qdi
qdi
lt 0
gt 0
lt 0
gt lt 0
e
pi
ps
pc
R
G
131
132
Análise da procura de Mercado
Curva de procura de Mercado de um Bem ou Serviço
A procura de Mercado é igual ao somatório das
procuras individuais.
n
Dmercado dconsumidores individuais
i 0
i 1,2,...,n consumidores.
A cada preço, a procura de mercado é a soma
das procuras dos consumidores individuais.
132
133
Análise da procura de Mercado
Curva de procura de Mercado de um Bem ou Serviço
133
134
Análise da procura de Mercado
Curva de procura de Mercado de um Bem ou Serviço
134
135
Análise da procura de Mercado
Observações adicionais sobre a procura
Variações na procura e variações na quantidade
procurada
Variações na procura Dizem respeito ao
deslocamento da curva da procura, em virtude de
alterações em ps , pc , R, G (ou seja, mudança na
condição ceteris paribus).
Variações na quantidade procurada refere-se ao
movi- mento ao longo da própria curva de procura,
em virtude da variação do preço do próprio bem
pi , mantendo as demais variáveis constantes
(ceteris paribus).
135
136
Análise da procura de Mercado
Variações na Quantidade procurada
Movimento ao longo da curva de procura
Preço do próprio bem
Variações na procura
Renda Preços de bens relacionados Gostos Expectati
vas Número de compradores
Desloca a curva de procura Desloca a curva de
procura Desloca a curva de procura Desloca a
curva de procura Desloca a curva de procura
136
137
Análise da procura de Mercado
Variação na quantidade procurada
procura
Movimento ao longo da curva
Deslocamento da curva
137
138
Análise da procura de Mercado
Paradoxo (Bem) de Giffen
É uma exceção à Lei Geral da procura, em que a
curva é positivamente inclinada (relação direta)
entre a quantidade procurada e o preço do bem.
Preço da Batata ()
Qtd procurada de Batata
138
139
Análise da procura de Mercado
Paradoxo (Bem) de Giffen
Comunidade Inglesa muito pobre. Ocorreu uma
queda no preço da Batata. Como a população
gastava a maior parte da renda com esse produto,
o seu poder aquisitivo aumentou e como estavam
saturados de batata, passaram a gas- tar com
outros produtos.
O preço da Batata caiu, bem como a qtd.
procurada (curva positivamente inclinada).
Bem de Giffen (nome do economista) é um tipo de
bem inferior, embora nem todo bem de Giffen seja
um bem de Giffen.
139
140
Análise da procura de Mercado
Formato da Curva de procura
Calculada estatisticamente e empiricamente (Curso
de Econometria).
Funções Tipo linear, potência, hiperbólica, etc.
Exemplos
qdi 3 0,5.pi 0,2.ps 0,1.pc 0,9.R
Coeficientes em relação a qdi
lt0 gt0 lt0 gt0
A variável Gosto não é observável empiricamente.
140
141
Análise da procura de Mercado
Exercícios sobre a procura de mercado
1- Dados
qdx 3 0,5.px 0,2.py 5.R
Pede-se 1- O Bem y é complementar ou substituto
a x ? Por que ? 2- O bem x é
normal ou inferior? Por que? 3-
Supondo ( px 1 , py 2 , R 100 ) qual a qtd.
procurada de x ?
141
142
Análise da procura de Mercado
Exercícios sobre a procura de mercado
1- Dados
qdx 500 1,5.px 0,2.py 5.R
Pede-se 1- O bem x é normal ou inferior? Por
que? 2- O bem y é complementar
ou substituto a x ? Por que ? 3-
O bem x seria um bem de Giffen ? Por que ?
4- Supondo ( px 1 , py 2 , R 40 )
qual a qtd. procurada de x ?
5- Se a renda aumentar 50,
ceteris paribus, qual a qtd.
procurada de x ?
142
143
Fundamentos de Microeconomia
Ceteris Paribus
Expressão latina traduzida como outras
coisas sendo iguais , é usada para lembrar que
todas as variáveis, que não aquela que está sendo
estudada, são mantidas constantes.
- tudo o mais constante.
143
144
Fundamentos de Microeconomia
Ceteris Paribus
Analisar um mercado isoladamente
Supor todos os demais mercados constantes
- O mercado em estudo não afeta e não é afetado
pelos demais.
- Verifica o efeito de variáveis isoladas,
independente- mente dos efeitos de outras
variáveis.
Ex.
Preço sobre a procura de determinado bem
Independente
Outras variáveis renda do consumidor, gostos,
preferências, etc.
144
145
Análise da Oferta de Mercado
Oferta é a quantidade de determinado bem ou
serviço que os produtores desejam vender, em
função dos preços, em um determinado
período. Considera-se que os produtores são
racionais, já que estão produzindo com o lucro
máximo, dentro da restrição de custos de produção.
145
146
Análise da Oferta de Mercado
Variáveis que afetam a Oferta de um bem ou serviço
qoi f( pi , pfp , pn , T, M)
qoi quantidade ofertada do bem i pi preço
do bem i Pfp preço dos fatores e insumos de
produção m (matéria- prima, mão-de-obra,
etc.) pn preço de outros n bens, substitutos na
produção T tecnologia M objetivos e metas de
empresário
146
147
Análise da Oferta de Mercado
Função Geral da Oferta
Tudo o mais constante (ceteris paribus), se o
preço do bem aumenta, estimula as empresas a
produzirem mais. Para pro- duzir mais, os custos
serão maiores, e o preço do bem deve ser
aumentado.
qoi
gt 0
pi
Como os empresários reagem, quando se altera o
preço do bem ou serviço, ceteris paribus.
Aumentando a qtd. ofertada
147
148
Análise da Oferta de Mercado
Função Geral da Oferta
148
149
Análise da Oferta de Mercado
Relação entre a oferta de um bem e preço do
factor (Insumo) de produção (Pfp)
qoi f(Pfp )
Supondo pi , pn , T, M constantes
Preço do Factor de produção (Pfp). Se o preço do
factor mão-de-obra aumenta, diminui a
oferta do bem, ceteris paribus, (haverá
um deslocamento). O mesmo vale para os
demais factores de produção, como terra,
matérias- primas, etc.
qoi
lt 0
Pfp
149
150
Análise da Oferta de Mercado
Deslocamentos da curva
a) Aumento do preço do fator de produção, ceteris
paribus, há uma redução na oferta do bem.
b) Redução do preço do fator de produção, ceteris
paribus, há um aumento na oferta do bem.
150
151
Análise da Oferta de Mercado
Relação entre a oferta de um bem e preço de
outros bens, substitutos na produção (Pn)
qoi f(Pn )
Supondo pi , pfp , T, M constantes
Preço de outro bem substituto na produção (Pn).
Ex. Se o preço do bem substituto aumenta, e
dado o preço do bem (ceteris paribus), os
produtores diminuirão a pro- dução do bem, para
produzir mais do bem substituto.
qoi
lt 0
Pn
151
152
Análise da Oferta de Mercado
Deslocamentos da curva
a) Aumento do preço do bem substituto, ceteris
paribus, há uma redução na oferta do bem.
b) Redução do preço do bem substituto, ceteris
paribus, há um aumento na oferta do bem.
152
153
Análise da Oferta de Mercado
Relação entre a oferta de um bem e tecnologia
(T)
qoi f(T)
Supondo pi , pfp , pn , M constantes
Tecnologia (T). Um aumento na tecnologia, ceteris
paribus, aumenta a oferta do bem.
qoi
gt 0
T
153
154
Análise da Oferta de Mercado
Deslocamentos da curva
a) Aumento da tecnologia, ceteris paribus, há um
aumento na oferta do bem.
b) Redução da tecnologia, ceteris paribus, há
uma redução na oferta do bem.
154
155
Análise da Oferta de Mercado
Relação entre a oferta de um bem e os objetivos
e metas do empresário (M)
Supondo pi , pfp , pn , T constantes
qoi f(M)
Objectivos e Metas dos empresários. Poderá haver
interesse do empresário de aumentar ou reduzir a
produção.
qoi
gt lt 0
M
155
156
Análise da Oferta de Mercado
Curva de Oferta de Mercado de um Bem ou Serviço
A Oferta de Mercado é igual ao somatório das
ofertas das firmas individuais, que produzem um
dado bem ou serviço.
n
Omercado qfirmas individuais
j 0
j 1,2,...,n firmas.
A cada preço, a oferta de mercado é a soma
das ofertas das firmas individuais.
156
157
Análise da Oferta de Mercado
Curva de Oferta de Mercado de um Bem ou Serviço
80 60 40 20 0
157
158
Análise da Oferta de Mercado
Curva de Oferta de Mercado de um Bem ou Serviço
158
159
Análise da Oferta de Mercado
Observações sobre a oferta de um Bem ou Serviço
Variação da oferta e Variação da quantidade
oferecida
Variação da Oferta Deslocamento da curva de
oferta, em virtude de alterações em pfp , pn , T,
M (ou seja, mudança na condição ceteris paribus).
Variações na quantidade ofertada refere-se ao
movimento ao longo da própria curva de oferta, em
virtude da variação do preço do próprio bem pi ,
mantendo-se as demais variáveis constantes
(ceteris paribus).
159
160
Análise da Oferta de Mercado
Variações na quantidade ofertada
Movimento ao longo da curva de oferta
Preço
Variações na oferta
Desloca a curva de oferta Desloca a curva de
oferta Desloca a curva de oferta Desloca a curva
de oferta Desloca a curva de oferta
Preços dos Insumos Preços dos Bens
Subst. Tecnologia Objectivo do empresário Número
de Vendedores
160
161
O Equilíbrio de Mercado
O Equilíbrio de Mercado (Oferta e procura) de um
Bem ou Serviço
O preço em uma economia de mercado é determinado
tanto pela oferta como pela procura. O equilíbrio
se encontra onde as curvas de oferta e de
procura se cruzam. Ao preço de equilí- brio, a
quantidade oferecida é igual a quantidade
procurada (quantidade de equilíbrio).
161
162
O Equilíbrio de Mercado
O Equilíbrio de Mercado (Oferta e procura) de um
Bem ou Serviço
Lei da Oferta e da procura
O preço de qualquer bem se ajusta de forma a
equilibrar a oferta e a procura desse bem
(Mecanismo de Preço).
procura
Não há excesso de oferta, nem excesso de
procura (qte que os consumidores querem comprar
qte que os produtores desejam vender).
162
163
O Equilíbrio de Mercado
O Excesso de Oferta
Situação em que a quantidade oferecida (Ex. 15
unidades) é maior que a quantidade procurada
(Ex. 5 unidades).
Excesso do Bem
Fornecedores reduzem preços
Mercado atinge o Equilíbrio
163
164
O Equilíbrio de Mercado
O Excesso de procura
Situação em que a quantidade procurada (Ex. 15
unidades) é maior que a quantidade oferecida
(Ex. 5 unidades).
Escassez do Bem
Fornecedores aumentam preços
Mercado atinge o Equilíbrio
164
165
O Equilíbrio de Mercado
O Excesso de Oferta / procura / O Equilíbrio
Equilíbrio
Excesso de procura
165
166
O Equilíbrio de Mercado
Como um aumento na procura afecta o Equilíbrio.
ExAs pessoas passam a cultivar o hábito de
leitura (ceteris paribus).
1- O hábito aumenta a procura A oferta
permanece inalterada, pois este determinante não
afecta direta- mente as livrarias. 2 - A curva de
procura desloca-se para a direita. 3 - O preço e
a qtd são aumentados (novo ponto de equilíbrio).
166
167
O Equilíbrio de Mercado
Como um redução na Oferta afecta o Equilíbrio.
Ex Um terramoto destrói várias editoras.
1- O terremoto afeta a curva de oferta. A
curva de procura perma- nece inalterada, pois o
terramoto não muda directamente a
quantidade procurada pelos compradores. 2- A
curva de oferta se desloca para a esquerda (a
qualquer preço a qtd ofertada é menor). 3- O
preço aumenta e a qtd diminui (novo ponto de
equilíbrio).
167
168
O Equilíbrio de Mercado
Uma Mudança simultânea na Oferta e na procura
ExAs pessoas passam a cultivar o hábito de
leitura e ao mesmo tempo, um terremoto destruindo
várias editoras.
1- Ambas as curvas se deslocam. 2- A curva de
procura se desloca para direita e a de Oferta
para a esquerda. 3- Há dois resultados possíveis
dependendo da extensão dos deslo- camentos das
curvas. (a) A qtd o preço aumentam.
168
169
O Equilíbrio de Mercado
Uma Mudança simultânea na Oferta e na procura
ExAs pessoas passam a cultivar o hábito de
leitura e ao mesmo tempo, um terramoto destruindo
várias editoras.
1- Ambas as curvas se deslocam. 2- A curva de
procura se desloca para direita e a de Oferta
para a esquerda. 3- Há dois resultados possíveis
dependendo da extensão dos deslo- camentos das
curvas. (b) A qtd diminui e o preço aumenta.
169
170
Tópicos para discussão
  • Explique o que sucede à receita total quando
    quantidade procurada aumenta no caso da procura
    ter uma elasticidade unitária
  • Classifique a relação entre cada par de bens
    (substitutos, complementares, independentes)
  • Peru e molho Petróleo e carvão Electricidade e
    gás (difícil) Universidade e livros Sapatos e
    atacadores Sal e café
  • Admita que a procura para a travessia de uma
    ponte toma a forma Q 1 000 000 - 50 000 P, em
    que Q é o número de travessias da ponte e P é o
    valor monetário da portagem.
  • Calcule o excedente do consumidor no caso da
    portagem ser 1 e para o caso de ser 20.
  • Calcule o valor da portagem que permite ao dono
    da ponte atingir o ponto crítico sabendo que a
    ponte custa 1 800 000. Qual o excedente do
    consumidor neste caso?

171
O Equilíbrio de Mercado
Exercícios sobre Equilíbrio de Mercado
1 Dados D 22 3p (função procura) S 10
1p (função oferta)
a) Determinar o preço de equilíbrio e a
respectiva quantidade.
b) Se o preço for 4,00, existe excesso de
oferta ou de procura ? Qual é a magnitude
desse excesso ?
171
172
O Equilíbrio de Mercado
Exercícios sobre Equilíbrio de Mercado
2 Dados
qdx 2 0,2.px 0,03.R
qox 2 0,1.px
e supondo a renda R 100 pede-se
  1. Preço e quantidade de equilíbrio do bem x.

b) Supondo um aumento de 20 da renda, determinar
o novo preço e a quantidade de equilíbrio do
bem x.
172
173
O Equilíbrio de Mercado
Exercícios sobre Equilíbrio de Mercado
3 Num dado mercado, a oferta e a procura de um
produto são dadas, respectivamente, pelas
seguintes equações
Qo 48 10.P Qd 300 8.P
Onde Qo, Qd e P são respectivamente, quantidade
ofertada, quantidade procurada e o preço do
produto. Qual será a quantidade transacionada
nesse mercado, quando ele estiver em
equilíbrio ?
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